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Prisão Civil no Brasil

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PRISÃO CIVIL NO BRASIL: 
BREVES PONDERAÇÕES SOBRE O ASSUNTO
Afonso Gomes Maia�
 Gizelly Bicalho Abreu �
Tauã Lima Verdan Rangel�
Resumo: A prisão civil falando de modo geral, é a prisão de alguém por não pagar determinado débito. Esta prisão de certa forma é “abolida” nos ordenamentos jurídicos atuais em todo o mundo, aderindo somente em casos por descumprimento de pagamento de pensão alimentícia e em alguns casos por depositário infiel. A Constituição Brasileira proíbe expressamente a coerção física no âmbito civil, tendo a prisão civil como exceção e não regra, não possuindo de forma alguma caráter criminal. O instituto da prisão civil tem suma importância em nosso ordenamento jurídico, é assunto de diversas legislações, seus fundamentos são motivos de estudo em todo o mundo. O Brasil é signatário do Pacto de San José da Costa Rica, o qual trouxe mudanças significativas na legislação interna de nosso país. Atualmente, em virtude da assinatura da referida Convenção, no Brasil só se admite a prisão civil por descumprimento de obrigação alimentar que se dá através de um processo de execução.
Palavras-chaves: Prisão Civil. Obrigação Alimentar. Pacto San José da Costa Rica. Direito Civil. Constituição.
Sumário: 1 Ponderações Introdutórias; 2 Evolução Histórica; 3 Natureza Jurídica da prisão Civil; 4 Do Procedimento da Decretação da Prisão Civil; 5 Prazo Limite para a Prisão do Devedor; 6 Do Local de Cumprimento da Prisão Civil; 7 O Pacto de San José da Costa Rica; 8 Do Cessamento da Prisão Oriunda da Prestação Alimentar; 9 Considerações Finais; 10 Referências Bibliográficas.
1 PONDERAÇÕES INTRODUTÓRIAS
Inicialmente, cabe ponderar que existem dois meios de coerção, o patrimonial e o pessoal, enquanto o primeiro obriga através de multa ou multa diária (chamado de astreinte, vindo do direito francês) e atingindo somente os bens, o segundo restringe a liberdade por tempo determinado constrangendo o indivíduo a cumprir a obrigação. O meio coercitivo pessoal se dá através prisão civil, que tem origem em dívida com valor monetário definido, e seu objetivo é satisfazer a s pretensões daquele que possui direito de receber o que lhe é devido por direito. Partindo desse ponto, temos a figura do credor que é aquele que obtém o crédito de forma lícita, o devedor que possui o débito com o credor e o Estado que tem a tutela jurisdicional e usará a força, se necessário para que seja liquidada a dívida. A partir do momento que o Estado é provocado, este tem o dever de tutelar os direitos do credor, fazendo o devedor quitar os débitos nas formas permitidas em Lei. 
Vale ressaltar que o compromisso assumido em Juízo faz com que o devedor tenha obrigações não somente com o credor, mas desta vez também com o Estado-Juiz. No caso dos alimentos, que geralmente envolve menor de idade, também se faz necessária à presença de outro interessado, o Ministério Público que irá além de observar vícios no processo, também interceder sobre os direitos do menor. Veja-se o artigo 82, inciso I, da Lei Nº. 5.869, de 11 de Janeiro de 1973�, que institui o Código de Processo Civil: “Artigo 82: Compete ao Ministério Público intervir: I – nas causas em que há interesse de incapazes”. Portanto, no Brasil, nos casos em que se há de falar em prisão civil, sempre se identificará quatro partes no processo, a do alimentado (quando menor representado por quem tem sua guarde legal), o do devedor, ou seja, o alimentante, a do Estado-Juiz e a do presentante do Ministério Público como preceitua o artigo 82 da Lei Nº. 5.869, de 11 de Janeiro de 1973�, que institui o Código de Processo Civil.
2 EVOLUÇÃO HISTÓRICA
O meio pelo qual se faz o devedor cumprir sua obrigação coercitivamente mudou bastante conforme o passar do tempo. Durante a Idade Antiga, no Egito, por exemplo, o devedor que não conseguia cumprir com suas obrigações se tornava escravo do credor, inclusive em alguns casos, se o devedor viesse a falecer inadimplente, seu cadáver era de propriedade do credor, o qual faria o que bem entendesse. Na Grécia Antiga, a liberdade do devedor era restringida até a quitação efetiva da dívida como afirma Bitencourt:
Deve-se acrescentar que a Grécia também conheceu a prisão como meio de reter os devedores até que pagassem as suas dívidas. Ficava assim o devedor à mercê do credor, como seu escravo, a fim de garantir seu crédito. Essa prática, inicialmente privada, foi posteriormente adotada como pública, mas ainda como medida coercitiva para forçar o devedor a pagar a sua dívida�.
Com efeito, durante a vigência do Direito Justiniano, reconheceu-se a obrigação de cunho alimentar entre ascendentes e descendentes em linha reta. Com efeito, aludido período compreendia, em sede de família legítima, os membros paternos e maternos, ao passo que “na família ilegítima entre pai e descendentes, que enseja assim a obrigação alimentar em linha colateral, passando a repercutir cessante discussão a cerca da obrigação entre cônjuges”�. Neste contexto tem-se uma obrigação moral, assentando-se a obrigação jurídica na esfera. Descoberto o manto da autoridade suprema (pátrio poder), se sobressai o parentesco natural. 
O Direito Justiniano, foi o nascedouro para o reconhecimento do direito a alimentos aos filhos espúrios, podendo a obrigação alimentar ser originária apenas do vinculo sanguíneo. Não se poderia deixar de falar do direito criado pela Igreja e nesse enfoque, o Direito Canônico alargou o conceito de obrigação alimentar. A legislação comparada regula a obrigação de prestar alimentos com extensão variada, segundo suas respectivas tradições e costumes. Sendo o direito canônico percussor para o reconhecimento dos filhos havidos fora do casamento, conforme magistério de Silva e Coninck�.
O devedor era considerado um criminoso, sendo, costumeiramente, reduzido à condição de escravo, passando, em razão disso, a sofrer violência e ser preso. Tratava-se, assim, de situação em que o devedor deveria pagar fisicamente por sua inadimplência, servindo como exemplo. Com a evolução histórica da prisão civil, foi afastando a ideia de punição pessoal, fazendo com que o patrimônio do devedor responda pela dívida. A Lei Nº 3.071, de 1º de Janeiro de 1916�, que institui o Código Civil dos Estados Unidos do Brasil, ‟adotou um principio genérico, no tocante à prestação de alimentos, reciprocamente, entre pais e filhos, não excluindo destes os naturais, e uma vez reconhecidos, tanto podem exigir alimentos, como podem ser compelidos a prestá-los”� .
No Brasil, até o ano de 1992, eram admitidas duas hipóteses de prisão civil, a do depositário infiel e a por descumprimento de obrigação alimentar, porém a primeira foi extinta depois da assinatura do Pacto de San José da Costa Rica (falaremos a seguir), permanecendo em vigor apenas a segunda hipótese. Na Constituição Federal de 1988 os filhos “bastardos” foram reconhecidos, surgindo assim à igualdade entre os filhos. Portanto, a “responsabilização é patrimonial e encontra como obstáculo o mínimo existencial indispensável a uma existência digna do devedor”�. De acordo com o princípio da Patrimonialidade, a execução não incide de maneira demasiada no patrimônio do devedor, e ao contrário, encontra barreiras bem delimitadas de incidência, conforme entendimento jurisprudencial pacificado:
Ementa: Execução por quantia certa - Execução - Penhora – Bem de família – Bens que guarnecem a residência do devedor - Impenhorabilidade - Exceção – Bens de adornos, luxo ou que se encontrem efetivamente em duplicidade. De acordo com o posicionamento majoritário da jurisprudência pátria, que mais se amolda aos ditames da Lei nº 8.009/90, que visa, também, o efetivo pagamento do credor, sem reduzir o devedor às condições ínfimas de sobrevivência (princípio da patrimonialidade conjugado com o princípio da menor onerosidade), tem-se que os bens móveis (tv e aparelho de tanquinho) que guarnecem a residência da família, desde que não estejam em duplicidade, devem ser considerados impenhoráveis.Recurso provido�. .
Diferente do que acontecia na antiguidade, onde a execução recaia sobre o devedor, modernamente a execução recai sobre o patrimônio daquele que deixou de cumprir com a obrigação.
3 NATUREZA JURÍDICA DA PRISÃO CIVIL 
A prisão do devedor de alimentos não tem natureza jurídica de punição, mas sim de coerção, visa coagir o devedor do seu inadimplemento com a obrigação de prestar os alimentos ao alimentado. Conforme doutrina majoritária: O doutrinador Pontes de Miranda entende que a prisão civil não foi concedida “como medida penal, nem como ato de execução pessoal e sim como meio de coerção”�. Noutra vertente, o Supremo Tribunal Federal, no julgamento do HC 59.170-1/RJ (DJU 26.3.82), pelo voto do Ministro Clóvis Ramalhete, entendeu que a prisão civil por dívida alimentar “não tem a finalidade coativa da execução”, sendo “repressão punitiva.”�.
O cumprimento da prisão não deixar o devedor isento das prestações vencidas. Conforme o que determina o art. 733, § 2º da Lei Nº 5.869, de 11 de janeiro de 1973, que institui o Código de Processo Civil�, “O cumprimento da pena não exime o devedor do pagamento das prestações vencidas e vincendas.” 
Deste modo, mesmo o devedor cumprindo a medida coercitiva de prisão estabelecida pelo Juiz, o alimentante deverá cumprir com a obrigação da pensão alimentícia em fase o alimentado, se assim não o fizer e vencendo mais três meses o alimentado pode novamente executar o alimentante.
4 DO PROCEDIMENTO PARA A DECRETAÇÃO DA PRISÃO ALIMENTÍCIA 
Conforme entendimento pacificado pela doutrina pela jurisprudência, parentes podem entre si pedir alimentos, verificado sempre o binômio necessidade e possibilidade, ou seja, a real necessidade de quem está pedindo e a possibilidade sem prejudicar seu mínimo existencial de quem oferta. Assinala a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988:
Artigo 227. É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão�.
Dita, ainda, a Lei Nº 10.406, de 10 de Janeiro de 2002�, que institui o Código Civil, em seu artigo 1.694, consagra que “Podem os parentes, os cônjuges ou companheiros pedir uns aos outros os alimentos de que necessitem para viver de modo compatível com a sua condição social, inclusive para atender às necessidades de sua educação”. Prestar alimentos não é simplesmente o fato de o alimentante comprar comida e dar ao alimentado. Álvaro Villaça Azevedo conceitua alimentos da seguinte forma:
Prestações feitas para que quem os receba possa subsistir, isto é, manter sua existência, realizar o direito à vida, tanto a física (sustentação do corpo), como a intelectual e moral (cultivo e educação do espírito, do ser racional)�.
Do exposto, pode-se aduzir que alimentos são prestações que compreendem em todo necessário para mantença daquele que não possui condições de provê-los, seja vestuário, escolar, lazer e alimentos propriamente ditos, é por esta razão que os alimentos são definidos em dinheiro e não cestas básicas por exemplo. Passada as questões familiares, adentrando ao assunto principal, a prisão civil alimentar se dá pelo não cumprimento da obrigação alimentar, a qual não tem natureza jurídica de punição, mas sim de coerção e visa coagir o devedor do seu inadimplemento com a obrigação de prestar os alimentos ao alimentado. Nesta visão leciona Gagliano:
Nessa ordem de idéias, entendo que a prisão civil decorrente de inadimplemento voluntário e inescusável de obrigação alimentar, face à importância do interesse em tela (subsistência do alimentando), é medida das mais salutares, senão necessária, por se considerar que boa parte dos réus só cumpre a sua obrigação quando ameaçados pela ordem de prisão�.
A prisão civil por inadimplência alimentar é regida pelo artigo 733 da Lei Nº. 5.869, de 11 de Janeiro de 1973�, que institui o Código de Processo Civil, que se dá por meio de um processo de execução de um título judicial e tramita em autos autônomos (sentença que define o valor de alimentos ou decisão de alimentos provisórios). Com efeito, reza o dispositivo legal ora mencionado:
Artigo 733. Na execução de sentença ou de decisão, que fixa os alimentos provisionais, o juiz mandará citar o devedor para, em 3 (três) dias, efetuar o pagamento, provar que o fez ou justificar a impossibilidade de efetuá-lo.
§ 1o Se o devedor não pagar, nem se escusar, o juiz decretar-lhe-á a prisão pelo prazo de 1 (um) a 3 (três) meses.
§ 2o O cumprimento da pena não exime o devedor do pagamento das prestações vencidas e vincendas. 
 § 3o Paga a prestação alimentícia, o juiz suspenderá o cumprimento da ordem de prisão.
Observa-se que o artigo 733 do diploma legislativo supramencionado, também, assegura a possibilidade de execução da decisão de alimentos provisórios, ou seja, é possível a prisão do alimentante que ainda não tem sentença condenatória transitada em julgado. Com efeito, o dispositivo legal é silente acerca da decretação da prisão civil do devedor alimentos, sendo tal celeuma pacificada pelo verbete sumular Nº 309 do Superior Tribunal de Justiça: “O débito alimentar que autoriza a prisão civil do alimentante é o que compreende as três prestações anteriores ao ajuizamento da execução e as que se vencerem no curso do processo”�.
Portanto a execução que autoriza a prisão civil do alimentante somente dar-se-á pelos últimos três meses de inadimplência mais as parcelas que vencerem no decorrer do processo, que será iniciada por meio de uma ação de execução. O juiz deverá proferir um despacho que iniciará a ação, esse despacho, regra geral determinando que o executado seja citado. O devedor é citado para apresentar a defesa, mas sim para efetuar o pagamento no prazo de 3 (três) dias, provar o pagamento ou justificar a falta deste, sob pena de prisão. A prisão será decretada através de decisão interlocutória proferida pelo Magistrado, de acordo com o que reza o dispositivo legal, o artigo 733, § 1º da Lei Nº 5.869, de 11 de janeiro de 1973, que institui o Código de Processo Civil�: “Se o devedor não pagar, nem se escusar, o juiz decretar-lhe-á a prisão pelo prazo de um (1) a três (3) meses”. Acontecendo a prisão do ora executado, este só sairá da prisão se pagar todo o débito ou cumprir todo o tempo de reclusão determinado pelo Juiz de Direito. Lembrando que o cumprimento da prisão não exime o alimentante da dívida, porém esta será cobrada de outra maneira, pelo artigo 732 Lei Nº. 5.869, de 11 de Janeiro de 1973, que institui o Código de Processo Civil, que versa: “A execução de sentença, que condena ao pagamento de prestação alimentícia, far-se-á conforme o disposto no Capítulo IV deste Título”�.
Neste caso, como a inadimplência já passou de três meses, consequentemente não podendo ser mais regida pelo artigo 733, perdeu-se o caráter de urgência, vindo a ser mero ressarcimento, não se admitindo mais a prisão do alimentante, lembrando que a prisão é a exceção e não regra. Desta forma a execução regida pelo artigo 732 da Lei Nº. 5.869, de 11 de Janeiro de 1973�, que institui o Código de Processo Civil, será patrimonial, vindo a penhorar bens do executado e bloquear contas bancárias. Ao contrário do artigo 733, o artigo 732 não tramita em caderno processual autônomo; ao reverso, tramita no interior da ação originária que estabeleceu a verba alimentar.
Destaca-se que a execução movida por meio do rito estabelecido pelo artigo 732 da Lei Nº. 5.869, de 11 de Janeiro de 1973�, que institui o Código de Processo Civil, somente terá validade se ajuizada por prestações inadimplentes em até dois anos, acima disto, estará prescrita. Outra diferença significável nos ritos é que enquanto oartigo 733 dá o prazo de três dias para o executado pagar ou justificar o não pagamento, sob pena de prisão, o artigo 732 dá o prazo de quinze dias para o executado pagar, sob pena de 10% sob o valor da dívida conforme artigo 475-J da Lei Nº. 5.869, de 11 de Janeiro de 1973�, que institui o Código de Processo Civil.
5 PRAZO LIMITE PARA PRISÃO DO DEVEDOR
 
No ordenamento jurídico brasileiro existem duas normas que versão sobre o prazo máximo da prisão por divida alimentar, sendo o artigo 19 da Lei 5.478/68� (Lei de Alimentos) dispõe que o prazo é de até 60 dias, já o artigo 733, § 1 da Lei Nº. 5.869, de 11 de Janeiro de 1973�, que institui o Código de Processo Civil, diz que o prazo é de 1 a 3 meses. Com base nestes artigos, surgiram as divergências doutrinárias.
Nelson Nery Júnior e Humberto Theodoro Júnior, defendem a tese no sentido de que “o prazo da prisão do devedor será de sessenta dias no caso de alimentos definitivos ou provisórios, ou de até 3 (três) meses, quando a hipótese for de alimentos provisionais.”�-�.Seguindo outra vertente o doutrinador Sérgio Pereira se posicionou da seguinte forma:
Sérgio pereira, considera que o prazo da prisão do devedor de alimentos deve ser o fixado na Lei de Alimentos, não podendo exceder sessenta dias. Essa orientação tem por base o princípio do menor sacrifício possível do devedor, previsto no art. 620 do Código de Processo Civil reza o mencionado artigo o seguinte: “Quando por vários meios o credor puder promover a execução , o juiz mandará que se faça pelo modo menos gravoso para o devedor”�
 
Neste sentido, o entendimento abaixo expõe com clareza a arbitrariedade quanto à determinação da prisão civil:
Não se atingindo consenso sobre a revogação do art. 19, da Lei 5.478/68 pelo art. 733, do CPC, na prática, fica ao livre convencimento do Magistrado adotar o fundamento para determinar a prisão. Pode inclusive decretá-la por apenas um mês ou qualquer período não superior a sessenta dias. Apesar dessa diferença de prazo para a prisão civil em enfoque, os dois são válidos, visto que o estipulado no Código de Processo Civil é aplicado aos alimentos provisionais, já em relação aos provisórios e definitivos, o prazo utilizado será o da Lei de Alimentos.�
 
Para o Juiz fixar o prazo da prisão civil, deve-se basear não somente nos artigos supracitados, mas sim no principio da dignidade da pessoa humana, onde o tempo de prisão deve ser o menor possível, sendo assim de sessenta dias, com base no o artigo 19 da Lei 5.478/68�, pois se o devedor ficar preso por muito tempo ele não terá condições para arcar com sua dívida alimentar vencida e as futuras prestações, já que a prisão não extingue a dívida.
6 LOCAL DE CUMPRIMENTO DA PRISÃO CIVIL 
	
Diferente do que acontece com o sistema caótico brasileiro, cuida salientar que os presos por divida alimentar não devem cumprir a medida coercitiva juntamente com os demais detentos de condenação penal, conforme expõe Maria Verônica Azevedo Braga:
Concordamos quanto á proibição de a prisão civil ser cumprida com os demais presos, porquanto deve-se evitar que o devedor de alimentos fique preso numa cela comum, com outros presos, já que não é este o interesse da lei, sob pena de se desvirtuar o caráter de tal prisão, tornando-se uma autêntica pena ao executado. Em face do que preceitua o artigo 81 da Lei n°7.210/84 (Lei de execução penal), o preso provisório ficará separado do condenado por sentença transita em julgado, o mesmo se dizendo da prisão temporária (Lei n° 7.960, de 21.12.89, art. 3°), de tal sorte, dada a circunstância do caso em apreço, de um devedor de alimentos, tem-se que esse deverá permanecer separado dos demais presos.�
O preso por inadimplemento de obrigação alimentar, deverá cumprir sua pena separadamente dos demais presos, sob pena de perder o caráter da prisão civil, sendo esta uma medida coercitiva e não punitiva.
7 O PACTO DE SAN JOSÉ DA COSTA RICA
O Pacto de San José da Costa Rica teve como objetivo garantir a todos os que vivem no território americano, sendo eles natos naturalizados e estrangeiros o direito à vida, à liberdade, à integridade física e à liberdade e direito ao duplo grau de jurisdição entre outros direitos:
O tratado, também chamado de Pacto de San José da Costa Rica, foi assinado em 22 de novembro de 1969, na cidade de San José, na Costa Rica, e ratificado pelo Brasil em setembro de 1992. A convenção internacional procura consolidar entre os países americanos um regime de liberdade pessoal e de justiça social, fundado no respeito aos direitos humanos essenciais, independentemente do país onde a pessoa resida ou tenha nascido.
O Pacto baseia-se na Declaração Universal dos Direitos Humanos, que compreende o ideal do ser humano livre, isento do temor e da miséria e sob condições que lhe permitam gozar dos seus direitos econômicos, sociais e culturais, bem como dos seus direitos civis e políticos.
O documento é composto por 81 artigos, incluindo as disposições transitórias, que estabelecem os direitos fundamentais da pessoa humana, como o direito à vida, à liberdade, à dignidade, à integridade pessoal e moral, à educação, entre outros. A convenção proíbe a escravidão e a servidão humana, trata das garantias judiciais, da liberdade de consciência e religião, de pensamento e expressão, bem como da liberdade de associação e da proteção à família�.
Pacto de São José foi aprovado pelo Brasil no ano de 1992, vedando a prisão civil do depositário infiel, somente permitindo a prisão por caso de dívida alimentar, diferente do que estava expresso na constituição federal de 1988, porém no ano de 2008 o Supremo Tribunal Federal decide que podem as normas do Pacto São José da Costa Rica sobreporem á Constituição federal nos casos quando aumentam os Direitos humanos, sendo assim extinta a prisão civil do depositário infiel no Brasil, conforme Danilo Melgaço e Ícaro Moreno:
A polêmica na questão da prisão civil tem origem na discussão sobre a hierarquia das normas, pois discute-se o valor de norma constitucional do Pacto de São José da Costa Rica ou de simples correspondência a uma norma ordinária. Esclarecendo, a nossa Carta Magna de 1988, em seu artigo 5°, inc. LXVII, expressa que “Não haverá prisão civil por dívida, salvo a do responsável pelo inadimplemento voluntário e inescusável de obrigação alimentícia e a do depositário infiel.” Enquanto isso, o Pacto de São José da Costa Rica, aprovado pelo Brasil em 1992, em seu art. 7, n. 7, vedou a prisão civil do depositário infiel, somente permitindo-a na hipótese de dívida alimentar. A dúvida então estava implantada. A aceitação do pacto de São José da Costa Rica no Brasil teria revogado tacitamente a prisão por dívida do depositário infiel ou a Convenção citada não teria o poder de se sobrepor a uma norma constitucional? Para alcançar uma solução para este conflito de normas era necessário determinar o valor hierárquico do tratado internacional que era o Pacto de São José. A Emenda Constitucional nº 45/2004, que acrescentou o § 3º ao art. 5º da CF, passou a prever expressamente que os tratados e convenções internacionais serão equivalentes às emendas constitucionais, somente se preenchidos dois requisitos: que tratem de matéria relativa a direitos humanos e que sejam aprovados pelo Congresso Nacional, em dois turnos, pelo quorum de três quintos dos votos dos respectivos membros. Obedecidos tais pressupostos, o tratado terá índole constitucional, podendo revogar norma constitucional anterior, desde que em benefício dos direitos humanos, e tornar-se imune a supressões ou reduções futuras, diante do que dispõe o art. 60, § 4º, IV, da CF, “as normas que tratam de direitos individuais não podem ser suprimidas, nem reduzidas nem mesmo por emenda constitucional, tornando-se cláusulas pétreas”. De acordo, portanto, com esta emenda, o Pacto de São José, como não passou por esse processo, tem apenas valor subalterno, de norma ordinária, mantendo assim a prisão do depositário infiel.Ocorre que a Convenção Americana de Direitos Humanos foi recepcionada em 1992, ou seja, data anterior à emenda 45, não tendo, portanto, sido submetida a esse tipo de aprovação, sendo observado somente o que diz o § 2º do art. 5º, CF, que diz que: “os direitos e garantias expressos nesta Constituição não excluem outros decorrentes do regime e dos princípios por ela adotados, ou dos tratados internacionais em que a República Federativa do Brasil seja parte”. Por esta norma constitucional então, como a Convenção vem ampliar os direitos humanos e as normas constitucionais não excluem os tratados, extingue-se então a prisão do depositário infiel. O Plenário do Supremo Tribunal Federal, no HC 87585/TO, do qual é relator o Ministro Marco Aurélio, na data de 3.12.2008, decidiu que, com a introdução do Pacto de São José da Costa Rica, que restringe a prisão civil por dívida ao descumprimento inescusável de prestação alimentícia, em nosso ordenamento jurídico, restaram derrogadas as normas estritamente legais definidoras da custódia do depositário infiel, prevista na Magna Carta. Segundo consta do Informativo 531 do STF prevaleceu, no julgamento, a tese do status de supralegalidade da referida Convenção, inicialmente defendida pelo Ministro Gilmar Mendes no julgamento do RE 466343/SP. (HC 87585/TO, relator Ministro Marco Aurélio, 3.12.2008.). No RE 349703/RS e no RE 466343/SP a mesma orientação acima foi seguida. Logo entendeu-se que o valor do Pacto de São José é supralegal, podendo assim suas normas sobreporem as normas constitucionais quando aumentam direitos humanos, concluindo desse modo que fica extinta a prisão civil do depositário infiel, sendo permitida somente a prisão civil decorrente da inadimplência da obrigação alimentar. Diante de tal decisão, é notória a importância da Convenção Americana de Direitos Humanos e de tratados internacionais em geral no nosso ordenamento jurídico. É necessário notar também que os tratados e convenções internacionais posteriores à Emenda Constitucional nº 45/2004, deverão passar por aprovação qualificada e, se aprovada, assume o valor de norma constitucional. No caso do Pacto de São José, como ainda não havia a emenda, não possui valor constitucional, e sim valor supralegal, portanto totalmente efetivo se vier para ampliar direitos e garantias à população.� 
	Este foi o tratado internacional mais importante assinado pelo Brasil, e um dos mais importantes do mundo, sendo uma grande conquista do povo americano, que depois de muitas lutas contra dos governos ditatoriais, que desrespeitavam os direitos humanos, o tratado concretiza a democracia e os direitos inerentes aos seres humanos. 
8 DO CESSAMENTO DA PRISÃO ORIUNDA DA PRESTAÇÃO ALIMENTAR
Se o devedor dos alimentos estiver preso e alguém efetuar o pagamento da prestação, o Juiz deverá determinar que seja expedido imediatamente o alvará de soltura, sem prévia promoção do representante do órgão Ministerial, sendo que o objetivo da medida de coerção foi alcançada. 
9 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Quando se fala em prisão, a primeira imagem que vem a cabeça é associada a um crime, que em regra é o correto, porém como em toda regra existe sua exceção, pode-se observar no presente artigo que a prisão civil não é uma sanção penal, é simplesmente uma forma de coerção para o devedor cumprir com sua obrigação. Deste tema surge uma discussão muito interessante, uma breve análise pode constatar a inconstitucionalidade deste tipo de prisão, visto que o direito à liberdade é um direito natural, porém atualmente o Supremo Tribunal Federal entende que o direito de sobrevivência do alimentando (direito à vida) prevalece sobre o direito à liberdade do alimentante.
REFERÊNCIAS BIBLIOGÁFICAS
ASSIS, Araken de. Da execução de alimentos e prisão do devedor. 4. ed. São Paulo: revista dos Tribunais, 1998.
AZEVEDO, Álvaro Villaça. Prisão civil por dívida. 2. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais. 2000.
BITENCOURT, Cezar Roberto. Tratado de Direito Penal. São Paulo, Editora Saraiva, 2004.
BRAGA, Azevedo Verônica Maria. Prisão Civil do Devedor de Alimentos. Disponível em: <http://www.mpce.mp.br/esmp/biblioteca/monografias/proc.civil/prisao.civil.do.devedor.de.alimenos[2003].pdf>. Acesso em 10 mai. 2014.
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