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Manuakl de Exame Físico - Reumatologia

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MANUAL DE EXAME FÍSICO EM 
REUMATOLOGIA - 2013
EXAME FÍSICO DO OMBRO 1 
MANUAL DE EXAME FÍSICO 2013 
EXAME FÍSICO DO OMBRO 
ANATOMIA 
Vista Anterior 
 
Vista Posterior 
 
Músculo supra - espinhoso. Origem: fossa supra 
espinhal; inserção tubérculo maior do úmero. Ação: 
elevação do ombro no plano da escápula. 
 
Músculo sub-escapular. Origem: fossa sub-escapular; inserção: 
tubérculo menor do úmero. Ação: rotação interna. 
 
Músculo infra-espinhoso. Origem: fossa infra-espinhal; 
inserção: tubérculo maior do úmero. Ação: rotação 
externa 
 
Músculo redondo menor. Origem: borda lateral da escápula; 
inserção tubérculo maior do úmero. Ação: auxilia o infra - 
espinhoso na rotação externa do úmero 
 
Tubérculo
maior
Tubérculo
menor
Sulco 
intertubercular
Acrômio
Clavícula
Processo coracóide
Fossa 
Sub-
escapular
Tubérculo maior
Acrômio
Espinha da 
Escápula
Cabeça do úmero
Fossa infra-
espinhal
Fossa supra -
espinhal
Clavícula
Vista Anterior
Supra 
espinhoso
Vista Posterior
Tríceps (porção longa)
Redondo 
maior
Vista Anterior
Supra 
espinhoso
Sub 
escapular
Redondo 
maior
Supra 
espinhoso
Infra 
espinhoso
Tríceps
Redondo 
menor
Vista Posterior
Tríceps
Redondo 
maior
Redondo 
menor
Vista Posterior
Supra 
espinhoso
EXAME FÍSICO DO OMBRO 2 
MANUAL DE EXAME FÍSICO 2013 
Cabeça longa do bíceps. Origem: tubérculo supra-glenoidal da escápula; inserção: tuberosidade radial. Ação na articulação 
do ombro: flexão do ombro; estabilização da cabeça do úmero durante a contração do deltóide. O cabo longo do bíceps não 
faz parte do manguito rotador. 
 
 
 
INSPEÇÃO ESTÁTICA 
simetria, alterações do relevo muscular que possam revelar atrofia ou ruptura 
hipotrofia muscular generalizada por desuso, mais 
evidente a direita 
 
rotura da cabeça longa do bíceps 
 
 
Bíceps -
cabeça 
curta
Bíceps - cabeça longa
Sulco inter-tubercular
Tubérculo menor
Tubérculo maior
Tubérculo supra glenoidal
Processo 
coracóide Escápula – face costal
Braquial
Epicôndilo lateral
Inserção do bíceps 
braquial na 
tuberosidade do rádio
Inserção do braquial na 
tuberosidade da ulna
Aponeurose do 
bíceps braquial
Bíceps braquial
Epicôndilo medial
Visão Anterior
EXAME FÍSICO DO OMBRO 3 
MANUAL DE EXAME FÍSICO 2013 
INSPEÇÃO DINÂMICA 
 
 
Abdução: no plano coronal, de 0 a 
90°. 
 
 
adução - oposta a abdução, 
movimento realizado em direção a 
linha mediana do corpo. Quando o 
braço está em flexão de 30°, de 0 a 
75°, passando anteriormente ao 
tórax 
 
 
elevação – realizada no plano da 
escápula que está angulada 
anteriormente a 45° em relação ao 
plano coronal ; de 0 a 180°. 
 
 
flexão – realizada anteriormente ao 
plano coronal, paralela ao plano 
sagital, de 0 a 180° 
 
EXAME FÍSICO DO OMBRO 4 
MANUAL DE EXAME FÍSICO 2013 
 
 
extensão – realizada no plano 
sagital, posteriormente ao plano 
coronal, de 0 a 60° 
 
 
 
rotação interna - permite opor o 
dorso da mão às costas – comparar 
os dois lados 
 
 
rotação externa – com o cotovelo em 
90° de flexão vai de 0 a 75°, 
podendo atingir 90° dependendo da 
elasticidade ligamentar do paciente. 
 
Provas funcionais mão/nádega oposta 
mão/costas 
mão/ombro oposto 
mão/nuca 
 
 
 
 
 
 
EXAME FÍSICO DO OMBRO 5 
MANUAL DE EXAME FÍSICO 2013 
Palpação 
articulação esterno-clavicular 
clavícula 
articulação acrômio clavicular 
tubérculo maior (inserção do supra, infra-espinhoso e redondo menor) 
tubérculo menor (inserção do sub-escapular) 
cabo longo do bíceps 
 
Quando houver necessidade de realizar as manobras especiais, pensem sempre na 
anatomia da estrutura pesquisada. Conhecendo-se a origem e inserção de cada músculo, é 
possível deduzir qual a sua ação, basta imaginar que movimento resulta da contração (ou 
encurtamento) das fibras musculares. Entendendo -se a ação de cada músculo, é possível 
deduzir qual a manobra para testá-lo, uma vez que o objetivo destas manobras é submeter o 
músculo à tensão máxima. Para isto, basta pedir que o paciente faça o movimento pelo qual o 
músculo é responsável, contra resistência oferecida pelo examinador. Uma vez que ocorra 
qualquer tipo de lesão, a tensão máxima de suas fibras reproduzirá dor. Além disto, se houver 
ruptura total do músculo, o paciente terá dificuldade para realizar a manobra, traduzida por 
diminuição de força ou mesmo incapacidade de realizar o movimento. 
 
Manobras para avaliar impacto 
 
 
 
 
membro superior em 
extensão e rotação 
neutra é elevado passiva 
e rapidamente no plano 
da escápula pelo 
examinador, o que 
resulta na projeção do 
tubérculo maior contra a 
face antero-inferior do 
acrômio. 
EXAME FÍSICO DO OMBRO 6 
MANUAL DE EXAME FÍSICO 2013 
 
 
 
 
teste de Hawkins-
Kennedy: - o membro 
superior é colocado em 
90º de elevação, rotação 
neutra e com o cotovelo 
fletido a 90º e é 
passivamente submetido 
a rotação interna pelo 
examinador. Nesta 
posição, o tubérculo 
maior é projetado contra 
o ligamento coraco-
acromial, o tubérculo 
menor aproxima-se da 
ponta do processo 
coracóide reproduzindo 
o impacto coracóide. 
 
 
 
 
teste de Yokum - o 
paciente coloca a mão 
sobre o ombro oposto e 
procura fletir o braço, 
levantando o cotovelo, 
sem elevar o cíngulo 
escapular (A). Nesse 
movimento, o tubérculo 
maior desloca-se não 
apenas sob o ligamento 
coraco-acromial, mas 
também sob a articulação 
acrômio-clavicular, que, 
se for saliente devido a 
presença de osteofitos, 
desencadeará dor. 
 
Manobras para avaliar tendinopatia 
 
 
 
 
 
 
teste de Jobe - o 
membro superior é 
colocado em 
extensão rotação e 
interna e o paciente 
deve elevar o 
membro superior no 
plano da escápula 
contra resistência 
oferecida pelo 
examinador. Esta 
manobra testa o 
supra-espinhso e a 
rotação interna do 
úmero provoca 
estiramento máximo 
de suas fibras, 
aumentando a 
sensibilidade do 
tendão. 
EXAME FÍSICO DO OMBRO 7 
MANUAL DE EXAME FÍSICO 2013 
 
 
 
 
 
 
 
 
teste de Gerber: o 
paciente deve 
colocar o dorso da 
mão na altura de L5 
e procura 
ativamente afastá-
la das costas, 
rodando 
internamente o 
ombro. A dor ou 
incapacidade de 
fazer este 
movimento indica 
lesão do sub-
escapular. 
 
 
 
teste da prensa 
abdominal: o 
paciente coloca a 
mão no abdome, 
mantendo 
alinhamento do 
plano coronal. Ao 
forçar a mão contra 
o abdome, o 
cotovelo se 
deslocará 
posteriormente se o 
subescapular 
estiver lesado, pois 
não será possível 
realizar a rotação 
interna do ombro. 
 
 
 
 
teste do infra-
espinhoso: o membro 
superior posicionado 
ao lado do tórax e o 
cotovelo em 90º de 
flexão. O paciente 
deve realizar rotação 
externa contra 
resistência imposta 
pelo examinador. 
 
 
teste de Pate: 
membro superior em 
90º de abdução com 
o cotovelo em 90° de 
flexão e o paciente 
deve realizar rotação 
externa contra 
resistência. 
EXAME FÍSICO DO OMBRO 8 
MANUAL DE EXAME FÍSICO 2013 
 
 
 
 
teste "palm up" - o 
paciente deve 
realizar flexão do 
ombro com o 
membro superior 
em extensão e 
rotação externa 
contra a resistência 
oferecida pelo 
examinador. Dor no 
sulco 
intertubercular ou 
diminuição de força 
indicam alterações 
na cabeça longa do 
bíceps. 
 
Exame físico do cotovelo 9 
 
MANUAL DE EXAME FÍSICO 2013 
EXAME FÍSICO DO COTOVELO 
ANATOMIA 
Vista AnteriorVista Posterior 
 
Visão Lateral 
 
Visão Medial 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Exame físico do cotovelo 10 
 
MANUAL DE EXAME FÍSICO 2013 
ANATOMIA 
Vista anterior (ventral) 
 
Os músculos flexores do punho originam-se no 
epicôndilo medial. Portanto, a tensão excessiva 
sofrida por estes músculos se transmite ao 
epicôndilo medial, gerando dor neste local. 
Vista póstero-lateral 
 
Os músculos extensores do punho e dos dedos se 
inserem no epicôndilo lateral. Uma vez submetidos a 
tensão excessiva, causarão dor no epicôndilo lateral. 
Observe ainda o local de inserção do tendão tríceps 
no olécrano. tendinopatia deste músculo pode ser 
causa de dor no cotovelo, desencadeada ao exame 
físico pela palpação do olécrano. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Epicôndilo medial, cabeça 
comum dos flexores
Pronador redondo
Flexor radial do carpo 
Palmar longo 
Flexor ulnar do carpo 
Flexor superficial dos dedos 
Palmar longo 
Flexor superficial dos dedos, 
tendões de inserção 
Músculos do antebraço direito em vista anterior (ventral)
Epicôndilo lateral
Extensor radial 
longo do carpo
Extensor radial 
curto do carpo
Fáscia do antebraço
Extensor dos dedos
Extensor ulnar do carpo
Extensor do dedo mínimo
Extensor ulnar do carpo, tendão
Extensor dos dedos
Extensor radial 
longo e curto do 
carpo, tendões
Retináculo dos extensores
Olécrano
Músculos do antebraço em vista póstero - lateral
Tendão do tríceps
Exame físico do cotovelo 11 
 
MANUAL DE EXAME FÍSICO 2013 
INSPEÇÃO ESTATÍCA 
Alteração Significado 
Aumento de volume na 
região do olécrano 
Bursite 
 
tofo gotoso 
 
Nódulo Nódulo 
reumatóide 
 
Placas descamativas 
grosseiras 
Psoríase 
 
Exame físico do cotovelo 12 
 
MANUAL DE EXAME FÍSICO 2013 
Pápulas eritematosas ou 
violáceas na superficie 
extensora do cotovelo
1
 
Sinal de 
Gottron (sinal 
característico 
da 
dermatomiosite) 
 
 
 
 
INSPEÇÃO DINÂMICA 
Flexão e extensão 
 
Rotação – pronação e supinação 
 
 
 
 
1
 as pápulas de Gottron também podem ser observadas nas superfícies extensoras dos dedos e dos 
joelhos. 
Exame físico do cotovelo 13 
 
MANUAL DE EXAME FÍSICO 2013 
Palpação 
Temperatura 
Ponto de inserção do tríceps 
Epicôndilo lateral 
Epicôndilo medial 
Recesso lateral entre a cabeça do rádio, olécrano e epicondilo lateral ( se estiver preenchido: sinovite) 
Nervo ulnar 
 
 
 
Manobras Especiais 
 
Estresse em valgo: avalia o ligamento colateral 
medial. Com o cotovelo discretamente fletido a 15º 
com o úmero em rotação externa. Em seguida 
empurre o braço medialmente e o cotovelo 
lateralmente. 
Exame físico do cotovelo 14 
 
MANUAL DE EXAME FÍSICO 2013 
 
 
Estresse em varo: avalia o ligamento colateral lateral. 
Com o cotovelo em flexão de 15º e o úmero em 
rotação interna, empurre o braço em sentido lateral e 
o antebraço em sentido medial. 
 
 
Teste da epicondilite medial: o cotovelo é fletido, o 
antebraço mantido em supinação e o punho em 
extensão. Em seguida, o cotovelo será estendido 
vagarosamente. Este movimento aumenta a tensão 
nos flexores do punho e provocará dor no epicôndilo 
medial na presença de epicondilite medial. 
 
 
teste de Cozen: avalia epicôndilite lateral. O 
examinador segura o cotovelo do paciente com uma 
mão, com o polegar posicionado sobre o epicôndilo 
lateral e o paciente é instruído a cerrar a mão e 
estender o punho contra a resistência oferecida pelo 
examinador. 
 
 
teste de Mill - o cotovelo é posicionado em flexão de 
90º com o antebraço em pronação, paralelo ao chão. 
O examinador segura o cotovelo do paciente com 
uma mão, enquanto que com a outra mão, flete o 
punho do paciente, que deve resistir ao movimento. 
O teste será positivo para epicondilite lateral se esta 
manobra reproduzir dor no epicondilo lateral ou no 
trajeto dos extensores do punho. Observe que, 
quando o punho é submetido a flexão forçada, as 
fibras dos extensores do punho são submetidas ao 
estiramento máximo. 
 
Exame físico da mão e punho 15 
 
MANUAL DE EXAME FÍSICO 2013 
EXAME FÍSICO DA MÃO E PUNHO 
A mão e o cartão de visita de muitas doenças na Reumatologia. Assim, já na anamnese existem dados que 
auxiliam no diagnóstico, como podemos ver na tabela abaixo. 
doença simetria punhos IFP IFD rigidez matinal manifestações extra-
articulares 
artrite 
reumatóide 
sempre 
presente 
sim sim não sim, prolongada quando presentes: nódulos 
reumatóides, esclerite ou 
episclerite, doença 
intersticial pulmonar, 
vasculite 
lúpus 
eritematoso 
eistêmico e 
outras 
colagenoses 
sempre 
presente 
sim sim não sim eritema em asa de 
borboleta, lesões discóides, 
fotossensibilidade, raynaud 
artrite 
psoriásica 
Em geral sim 
(nas mãos). 
sim sim sim sim unhas em dedal, placas 
eritemato-descamativas 
grosseiras 
osteoartrite Sim ou não não sim sim sim, curta 
duração 
 
não 
gota em geral não sim sim sim sim tofos gotosos 
tenossinovite 
tendinite de 
de Quervain 
não sim, no 1º 
compartimento 
não não não não 
síndrome do 
túnel do 
carpo 
depende não não não não parestesia em trajeto do 
nervo mediano 
 
ANATOMIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
Exame físico da mão e punho 16 
 
MANUAL DE EXAME FÍSICO 2013 
INSPEÇÃO 
 
 
Avaliar unhas (ex. pitting ungueal=psoriase, baqueteamento 
digital, hemorragias em estilha), alterações cutâneas 
(raynaud), mal formações (ex.sindactilia) 
Cisto sinovial 
 
Contratura de Dupuytren 
 
Esclerodermia 
OSTEOARTRITE: nódulos de Heberden (IFD) e 
Bouchard (IFP) 
Tofos de Gota 
 
ARTRITE REUMATOIDE: mão em ventania, sinovite 
em 3
a
 IFP (setas) caracterizando dedo em fuso (A), 
alargamento de punhso com abaulamento (B e C), 
deformidade em botoneira (D) e pescoço de cisne (E) 
 
 
 
 
 
 
 
A B C
D E
Exame físico da mão e punho 17 
 
MANUAL DE EXAME FÍSICO 2013 
PALPAÇÃO 
 
Palpação latero-lateral e antero-posterior em busca de artrites, dores e deformidades. 
 
MOBILIZAÇÃO 
 
 
DERMATOMOS 
 
 
 
Exame físico da mão e punho 18 
 
MANUAL DE EXAME FÍSICO 2013 
MANOBRAS ESPECIAIS 
TESTE DE FINKELSTEIN 
 
TENOSINOVITE DE DE QUERVAIN: paciente 
punho cerrado + polegar por baixo  desvio ulnar do 
punho  dor aguda na área de projeção . 
 
1 TETSTE DE TINEL 2. TESTE DE PHALEN 
SÍNDROME DO TÚNELDO CARPO: Sinal De Tinel: 
percurte sobre a projeção do ligamento carpal volar, 
se tiver dor ou parestesias confirma a síndrome do 
túnel do carpo. 
 Teste De Phalen: com a flexão máxima do punho e 
a manutenção do mesmo nesta posição por no 
mínimo um minuto, se reproduzir parestesia confirma 
a síndrome do túnel do carpo. 
 DEDO EM GATILHO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 2 
Exame físico da mão e punho 19 
 
MANUAL DE EXAME FÍSICO 2013 
ACHADOS DE EXAME FÍSICO NAS PRINCIPAIS DOENÇAS DA REUMATOLOGIA 
Doença Inspeção/palpação 
Osteoartrose nodal Aumento de volume de consistência endurecida nas 
articulações interfalangeanas distais (nódulos de 
Heberden) e nas proximais (nódulos de Bouchard) 
(figura 8A) 
Artrite reumatóide, lúpus eritematoso sistêmico, 
dermatomiosite ou polimiosite, doença mista do tecido 
conjuntivo, forma artrite reumatóide “like” da artrite 
psoriásica 
Alargamento de punhos, aumento de volume de 
consistência borrachosa em punhos,metacarpofalangeanas, interfalangeanas proximais 
polpando interfalangeanas distais, simétrico (figura 8B) 
Artrite psoriásica Dedos em salsicha (figura 8C) 
Artrite psoriásica Aumento de volume em articulações interfalageanas 
distais, de consistência borrachosa, geralmente 
associado a dedo em dedal ou distrofia ungueal (figura 
8D) 
Doença mista do tecido conjuntivo “Puffy hands”(figura 8E) 
Fenômeno de Raynaud primário, esclerose sistêmica, 
doença mista do tecido conjuntivo, lúpus eritematoso 
sistêmico 
Mãos cianóticas, posteriormente pálidas com ou sem 
hiperemia reativa associada (figura 8F) 
Esclerose Sistêmica Cicatrizes estelares (figura 8G) 
Dermatomiosite Pápulas eritemato-violáceas nas superfícies extensoras 
das interfalangeanas proximais e 
metacarpofalangeanas (pápulas de Gottron) (figura 8H) 
Dermatomiosite Mãos de mecânico (descamação grosseira nas mãos) 
(figura 8I) 
Gota Tofos gotosos (depósitos de ácido úrico no tecido 
celular subcutâneo) (figura 8J) 
Distrofia simpático-reflexa Edema difuso de toda a mão, associada mudança de 
temperatura em relação ao lado sadio (figura 8L) 
Fascite palmar paraneoplásica Eritema e edema palmar doloroso das mãos, associado 
ao espessamento da fascia palmar (figura 8M) 
Contratura de Dupuytren Espessamento da fáscia palmar causando contratura 
em flexão. Pode estar associado a diabetes e alcoolismo 
(figura 8N) 
Cisto sinovial ou gangliônico Herniação da membrana sinovial que envolve os 
tendões, não está associado a nenhuma doença (figura 
8O) 
Dedo em gatilho Tenossinovite dos flexores dos dedos levando a 
formação de nodulação que impede a extensão do 
quirodáctilo acometido (figura 8P e 9). Palpa-se uma 
nodulação no local e no momento em que ocorre a 
extensão, sente-se um estalo. 
 
Exame físico da mão e punho 20 
 
MANUAL DE EXAME FÍSICO 2013 
 
Em A, mão típica de paciente com osteoartrite, com nódulos de Heberden (seta branca) nas articulações 
inter-falangeanas distais e nódulos de Bouchard (seta preta) nas articulações inter-falangeanas 
proximais. Metacarpofalangenas e punhos são poupadas. Em B, aumento de volume nas articulações 
metacarpo-falangeanas (seta preta). Este paciente tem artrite reumatóide, pois já apresenta dedo em 
pescoço de cisne (seta branca). Em C, aumento de volume difuso do 3º quirodáctilo, indicando 
tenossinovite ou dedo em salsicha, achado característico da artrite psoriásica e da artrite reativa. Em D, 
artrite das interfalangeanas distais (seta preta), manifestação de outro subtipo de artrite psoriásica. A 
onicodistrofia em geral acompanha a artrite das inter-falangeanas distais (seta branca). Em E edema 
difuso e simétrico das mãos caracterizado como “puffy hands”, manifestação específica da doença mista 
do tecido conjuntivo. Em F, fenômeno de Raynaud caracterizado pela fase de palidez (obrigatória) e 
cianose. Em G, cicatrizes estelares, indicativas de isquemia digital decorrente do fenômeno de Raynaud 
secundário a esclerose sistêmica. Em H, papúlas de Gotron, pápulas eritematosas descamativas nas 
superfícies extensoras das inter-falangeanas e das metacarpofalangeanas características da 
dermatomiosite. Em I, descamação grosseira característica das mãos de mecânico, manifestação da 
síndrome anti-sintetase, subtipo de dermato/polimiosite associada à pneumopatia intersticial. Em J, 
tofos gotosos em mãos. Em L, edema assimétrico atingindo a mão direita, associado a alterações de 
pilificação e temperatura, característico da distrofia simpático reflexo. Em M, aumento de volume e 
espessamento difuso da fáscia palmar, doloroso, indicativo de síndrome paraneoplásica. Em N, 
contratura de Dupruyten, caracterizada pelo espessamento da fáscia palmar. Em M, cisto sinovial ou 
ganglionico. Em G, dedo em gatilho causado pela tenossinovite dos flexores dos dedos. 
E
Doença mista do tecido conjuntivo Fenômeno de Raynaud
F
M
Fasceíte palmar paraneoplásica
P
Dedo em gatilho
A
osteoartrite
B
artrite reumatóide
C
artrite psoriásica
D
artrite psoriásica
G
Esclerose sistêmica
H
Dermatomiosite Dermatomiosite
I
J
Gota Distrofia simpático-reflexa
L
N
Contratura de Dupuytren Cisto sinovial
O
Exame físico da coluna 21 
 
MANUAL DE EXAME FÍSICO 2013 
EXAME FÍSICO DA COLUNA 
INSPEÇÃO ESTÁTICA 
deformidades 
 
 
Postura de isquiador (espondilite anquilosante de longa evolução) – retificação da coluna 
lombar com anteriorização da coluna dorsal e cervical, protrusão abdominal e leve flexão do 
quadril 
 
 
 
 
INSPEÇÃO DINÂMICA 
flexão 
extensão 
rotação 
lateralização 
 
 
 
 
 
Exame físico da coluna 22 
 
MANUAL DE EXAME FÍSICO 2013 
PALPAÇÃO 
apófises espinhosas 
Articulação sacro-ilíaca 
 
trapézio e musculatura paravertbral 
pontos gatilhos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Exame físico da coluna 23 
 
MANUAL DE EXAME FÍSICO 2013 
MEDIDAS ESPECIAIS 
Distância occipito-parede (seta cinza) ou tragus-parede (seta branca). O paciente deve manter 
os calcanhares e a região lombar encostados contra a parede e tentar encostar a região 
occiptal na parede. Alguns pacientes com espondilite anquilosante tem dor ou não conseguem 
encostar a região occipital na parede,devendo-se medir a distância entre o occipício e a 
parede ou entre o tragus e a parede (serve para mais para seguimento). 
 
Expansibilidade torácica (diminuída na espondilite anquilosante). Colocar a fita métrica na 
linha mamilar ou 5º espaço intercostal e medir o diâmetro do tórax em inspiração máxima e 
depois em expiração máxima; uma diferença menor de 5 cm é anormal 
 
Schober: fazer uma marca na altura de L5, que corresponde às cristas ilíacas póstero-
superiores, e outra 10 cm acima. Pedir para o paciente flexionar a coluna, tentando encostar a 
mão no chão. A mobilidade da coluna lombar estará preservada se a medida expandir 5 cm 
ou mais. 
 
 
 
 
Exame físico da coluna 24 
 
MANUAL DE EXAME FÍSICO 2013 
 
EXAME NEUROLÓGICO 
Sensibilidade 
 
Força muscular 
Reflexos superficiais (cutâneo-abdominal; cutâneo abdominal) 
Reflexos profundos 
Spurling (deve desencadear 
dor no trajeto radicular) 
 
Lasegue 
 
 
 
 
Exame físico da coluna 25 
 
MANUAL DE EXAME FÍSICO 2013 
 
EXAME NEUROLÓGICO 
Raiz nervosa Músculos Reflexo profundo 
C5 Flexores do cotovelo Biciptal 
C6 Extensores do punho Braquioradial 
C7 Extensores do cotovelo Triciptal 
C8 e T1 Interósseos Não há 
L4 Extensores da perna Patelar 
L5 Extensão do hálux Não há 
S1 Flexão plantar do pé Aquileu 
Exame físico do quadril 26 
 
MANUAL DE EXAME FÍSICO 2013 
EXAME FÍSICO DO QUADRIL 
 INSPEÇÃO 
TRENDELENBURG 
 
- Marcha: claudicação, assimetria 
- Bengala – altura apropriada e lado apropriado 
- Paciente em pé: simetria, teste de Trendelenburg (pedir para 
flexionar o joelho, queda da crista ilíaca indica fraqueza do 
glúteo médio contralateral). 
- Paciente deitado: 
 discrepância de membros inferiores (distância entre 
a crista ilíaca antero-superior e o maléolo medial ou 
entre o apendice xifóide e o maléolo media) 
 avaliar flexo de quadril (teste de Thomas – 
estabiliza-se a pelve e pede para o paciente 
abraçar o joelho. Se o teste for normal o joelho 
contralateral tocará a maca; a impossibilidade da 
região poplítea tocar a maca indica flexo de quaril) 
 
 
PALPAÇÃO 
 
 Trocanter maior: dor a palpação sobre o trocanter maior 
= bursite trocantérica. 
Dor a palpação posterior ao trocanter maior = tendinite de 
piriforme 
Dor a palpação superior ao trocanter maior = tendinite de 
 glúteo médio 
Tuberosidades isquiádicas: bursite isquiádicaDERMÁTOMOS. 
RAÍZES NERVOSAS PERIFÉRICAS 
 
 
Exame físico do quadril 27 
 
MANUAL DE EXAME FÍSICO 2013 
 
 
 
MOBILIZAÇÃO 
 
 
 Mobilidade (estabilizar a pelve) : adução, 
abdução, flexão, rotação interna e rotação 
externa 
 
 
 
 
 
MANOBRAS ESPECIAIS 
FABERE (flexão/abdução/rot ext) 
 
AVALIA QUADRIL E SACRO-ILIACAS: dor em 
região lateral pensar em causa na articulação de 
quadril, dor posterior, pensar em doença em 
articulção sacro-iliaca. 
FADIR (flexão/adução/rot int) 
 
. AVALIA ARTICULÇÃO DO QUADRIL E MM 
PIRIORME: 
Dor no quadril indica pinçamento de estruturas 
articulares; dor posterior pensar em síndrome 
piriforme. 
Exame físico do joelho 28 
 
MANUAL DE EXAME FÍSICO 2013 
EXAME FÍSICO DO JOELHO 
ANATOMIA 
ANATOMIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
INSPEÇÃO 
 
 
- Deformidades são causa d osteoartirte, lesões estruturais, 
lembrar da síndrome de hipermobilidade articular. 
 
 
Exame físico do joelho 29 
 
MANUAL DE EXAME FÍSICO 2013 
 
 
 
PALPAÇÃO 
 
 
Se tíbia em rotação interna, o menisco medial é 
palpável, mas se retrai a rot externa. 
 
 
Ligamento Colateral Medial - faz parte da cápsula 
articular e pode estar rompido em lesões com esforço 
valgo. Procurar dor na sua extensão. 
 
 
Tendão comum da pata de ganso: semitendinoso (é o 
mais posterior e inferior). O grácil (anterior e medial ao 
semitendinoso). O músculo sartório está abaixo do 
tendão do grácil. O semimembranoso (abaixo do grupo 
tendinoso, na face posterior da tíbia). Na inserção 
comum destes músculos, situa-se a bolsa do pes 
anserine. 
 
MOBILIZAÇÃO 
 
 
Extensão = até 10º Flexão = 130º 
Observar CREPITAÇÃO (sinal de osteoartrite) 
Checar dermátomos se necessário 
Exame físico do joelho 30 
 
MANUAL DE EXAME FÍSICO 2013 
 
 
REFLEXO PATELAR 
Testa L2, L3 e L4. 
 
 
 
 
Quando houver necessidade de realizar as manobras especiais, pensem sempre na anatomia da estrutura 
pesquisada, fica mais fácil entender como deve ser feita a manobra e qual sua indicação! 
MANOBRAS ESPECIAIS 
TESTE DE OBER OU DA RETRAÇÃO DA BANDA ILEOTIBIAL 
 
Pcte em DLE sobre lado não lesado, examinador 
estabiliza a pelve com uma das mãos e com a outra 
controla o membro a ser examinado. O quadril é 
inicialmente abduzido e estendido e em seguida faz-
se a adução. A retração é demonstrada se o quadril 
permanecer passivamente abduzido. 
TESTE DE ESTRESSE EM VALGO OU ABDUÇÃO(1) E DO 
ESTRESEE EM VARO OU ADUÇÃO (2) 
 
Avalia ligamentos colaterais: para o estresse em 
VALGO: segure o tornozelo com uma das mãos e 
coloque a outra mão em torno dos joelhos com a 
eminência tenar de encontro à cabeça da fíbula do 
paciente. Manter perna ângulo 30º. Em seguida 
empurre o joelho medialmente e o tornozelo 
lateralmente na tentativa de abrir a face medial do 
espaço inter-articular do joelho (esforço valgo). 
Mantenha o pé fixo sob a sua axila, e com a mão 
livre palpe a linha articular medial, se houver uma 
lacuna, o ligamento não está sustentando o joelho. 
Na extinção do esforço exercido perceberá a 
coalisão da tíbia com o fêmur ao se fecharem. A 
positividade em hiperextensão pode significar lesão 
do lig. cruzado posterior. Para o estresse em VARO: 
a mesma forma com a força em adução da perna. 
TESTE DE LACHMANN Avalia ligamento cruzado anterior: pcte em decúbito 
dorsal, joelho fletido 30º, o examinador segura com 
uma das mãos a região supracondilar do fêmur e, 
com a outra, a região superior da tíbia e provoca 
movimento antagônico com cada uma das mãos, 
1 2 
Exame físico do joelho 31 
 
MANUAL DE EXAME FÍSICO 2013 
 
uma para frente e a outra para atrás, a fim de fazer 
o deslizamento de uma superfície articular sobre a 
outra. 
TESTE DA GAVETA 
 
Avalia ligamentos cruzados anterior e posterior: 
paciente em decúbito dorsal com os joelhos fletidos 
90º e os pés aplanados sobre a mesa. Coloque-se 
no bordo da mesa fixando os pés do paciente 
sentando sobre eles. Em seguida, envolva-lhe o 
joelho com ambas as mãos de forma que seus 
polegares superponham-se às linhas articulares 
medial e lateral e os outros dedos se apoiem na 
projeção da inserção dos tendões medial e lateral da 
coxa. Movimento anterior avaliar LCA, posterior 
avalia LCP. 
MANOBRA DA OPRESSÃO DE APPLEY 
 
AVALIA MENISCOS: paciente em decúbito ventral 
com uma das pernas fletidas a 90º. Apoie seu joelho 
sobre a face posterior da coxa do paciente, 
suavemente, para fixá-la, enquanto imobiliza o 
calcanhar com firmeza visando comprimir os 
meniscos laterais e medial entre a tíbia e o fêmur. 
Em seguida, rode a tíbia interna e externamente e 
continue mantendo uma firme compressão. Se a 
manobra provoca dor, provavelmente, haverá lesão 
do menisco. Peça ao paciente para localizar a dor 
com precisão. A dor na face medial (lesão do 
menisco medial); na face lateral (lesão do menisco 
lateral). 
 
 
AVALIAR ARTRITES MENORES: não há líquido 
suficiente para deslocar a patela. Mantenha a perna 
do paciente estendida e force a passagem do líquido 
contido no espaço suprapatelar e na face lateral 
para face medial do joelho. Quando o fluido estiver 
sendo forçado para a face medial, percuta 
suavemente a articulação sobre o fluido, o qual 
atravessará o joelho ocupando a face lateral da 
articulação. 
 
 Existem muitas outras manobras e muitos outros epônimos, a intenção no momento é saber ao menos uma 
manobra para examinar as principais estruturas do joelho. 
Exame físico do tornozelo e pé 32 
 
MANUAL DE EXAME FÍSICO 2013 
EXAME FÍSICO DO TORNOZELO E PÉ 
ANATOMIA 
Ligamentos – Visão lateral 
 
Ligamentos –Visão medial 
 
Exame físico do tornozelo e pé 33 
 
MANUAL DE EXAME FÍSICO 2013 
Visão Lateral 
 
 
Visão Medial 
 
 
 
 
Exame físico do tornozelo e pé 34 
 
MANUAL DE EXAME FÍSICO 2013 
 O exame físico inicia-se com uma abordagem geral buscando-se alterações em todos 
os segmentos corporais, especialmente a coluna vertebral e articulações do punho, mão, 
cotovelos e joelhos, o que pode indicar a presença de doenças reumatológicas como gota, 
espondilite anquilosante ou artrite reumatóide. Os membros inferiores devem ser considerados 
como um todo, objetivando-se notar defeitos, angulares (genu varum e genu valgum) e 
dismetria (discrepância de membros). 
INSPEÇÃO ESTATÍCA – paciente em pé 
coluna, quadril, joelhos 
Ângulo do 
retropé 
retropé calcâneo varo 
 
retropé calcâneo valgo 
 
 
Tendão de 
Aquiles 
Tendinite de aquileu 
 
 
 
Exame físico do tornozelo e pé 35 
 
MANUAL DE EXAME FÍSICO 2013 
 
 
INSPEÇÃO ESTATÍCA – paciente em pé 
Tornozelo Artrite 
Tipo de pisada 
 
Arco longitudinal medial 
 
 
Deformidades dos dedos 
dedo em martelo: hiper-
extensão da MTF e da 
IFP com flexão da IFP; 
dedo em garra: 
hiperflexão das 
interfalangeanas com ou 
sem hiperextensão das 
MTF; dedo em taco de 
golfe: hiperextensão da 
IFD. 
 
 
 
 
pronada supinadanormal
Exame físico do tornozelo e pé 36 
 
MANUAL DE EXAME FÍSICO 2013 
 
 
 
INSPEÇÃO DINÂMICA – Marcha 
Observar como o calcanhar toca o chão, as reações do médio e antepé quando o passo se 
desenvolve e a relação dos dedos com o solo. 
 
 
Durante a mudança de passo, a primeira região a tocar o solo é a borda posterior e lateral com 
calcanhar; a seguir, todo o calcanhar se encontra apoiado e inicia-se a distribuiçãodo peso 
pelo mediopé, pela borda lateral. Em seguida toda a porção anterior da planta do pé se apóia 
no chão, de lateral para medial. Enquanto isto acontece os dedos são estendidos ao grau 
máximo, de forma que o peso do corpo concentra-se no médio-pé (50% na primeira 
metatarsofalangeana e o restante nas outras) até que o hálux se adere ao solo, ao mesmo 
tempo que o retropé se ergue do solo. Por último, o peso do corpo concentra-se nas cabeças 
do 1º metatarso e transmite-se para o hálux que sofre dorsiflexão elevando-se até o pé se 
desprender do solo, iniciando a fase de balanço. 
Eixo da marcha 
Claudicação 
 
 
 
 
 
 
 
Exame físico do tornozelo e pé 37 
 
MANUAL DE EXAME FÍSICO 2013 
INSPEÇÃO ESTÁTICA – paciente deitado 
Unhas Onicodistrofia 
Pele entre os dedos Tínea 
Calosidades (indicam apoio e atrito com calçados) 
 
Úlceras 
 
Artrite 
 
Dactilite 
 
Deformidades nos dedos (dedos em garra e hálux valgo) 
 
 
 A inspeção dinâmica da mobilidade articular pode ser avaliada simultaneamente com a 
palpação. 
PALPAÇÃO & MOBILIZAÇÃO 
Temperatura (quente – artrite; frio – insuf. arterial periférica) 
Pulsos pediosos e tibiais posteriores – avaliar também enchimento capilar 
 
Exame físico do tornozelo e pé 38 
 
MANUAL DE EXAME FÍSICO 2013 
Maléolo lateral (musc. 
fibulares, ligamentos talo-
fibulares e calcaneo-fibulares) 
 
 
Articulação tibio talar (avaliar 
flexão e extensão) 
O dedo indicador deve ser posicionado entre o tendão extensor longo do hálux e o 
extensor longo dos dedos. Em gerla existe uma depressão neste local. Se a interlinha 
articular estiver preenchida há artrite 
 
Maléolo medial (flexor longo 
do hálux, flexor longo dos 
dedos, tibial posterior, nervo 
tibial, artéria tibial posterior, 
ligamento deltóide) 
 
 
 
 
Exame físico do tornozelo e pé 39 
 
MANUAL DE EXAME FÍSICO 2013 
Maléolo medial (flexor longo 
do hálux, flexor longo dos 
dedos, tibial posterior, nervo 
tibial, artéria tibial posterior, 
ligamento deltóide) 
 
 
 
Tendão de Aquiles e sua 
inserção 
 
 
Fáscia plantar e sua inserção 
 
Articulação subtalar (avaliar 
inversão e eversão do 
o examinador deve usar uma das mãos para realizar a dorsiflexão do pée fixar a 
articulação do tornozelo. Os dedos polegar, indicador e médio da outra mão devem 
ser posicionados em cada lado da articulação subtalar. 
Exame físico do tornozelo e pé 40 
 
MANUAL DE EXAME FÍSICO 2013 
calcaneo) 
 
Articulações mediotársicas 
(avaliar inversão e eversão) 
O examinador fixa o tornozelo com uma das mãos. A outra mão deve ficar 
posiocionada no médiopé com o polegar de um lado e so dedos indicador e médio do 
outro lado do pé. 
 
Articulações mediotársicas 
(avaliar inversão e eversão) 
Articulações 
metatarsofalangeanas (avaliar 
flexão e extensão) 
 
 
Cabeças dos metatarsos 
Espaço entre as cabeças dos 
metatarsos ( permite 
identificar neuroma de 
Mórton, geralmente presente 
entre o 3] e 4º metatarsos 
 
 
Articulações interfalangeanas (avaliar flexão e extensão) 
 
Exame físico do tornozelo e pé 41 
 
MANUAL DE EXAME FÍSICO 2013 
 Existem inúmeras manobras especiais para avaliar o tornozelo. Serão abordadas 
aquelas que são mais frequentemente utilizadas no ambulatório de reumatologia. 
 
Manobras Especiais 
Tompson (Avalia a integridade do 
tendão de Aquiles) 
Quando negativa a compressão da panturrilha 
resulta em flexão plantar. Quando há ruptura do 
tendão de Aquiles não há movimento do pé. 
 
Kelikian-Ducroquet (Avalia flexibilidade 
da deformidade dos artelhos – 
deformidades reversíveis: órteses) 
 
Realizar pressão plantar sobre a cabeça dos 
metatarsos. Aplicada a pressão plantar, ocorre 
correção das deformidades do 2º e3º dedos 
(flexiveis) e mantém-se a deformidade do 4º 
 
Squeeze (Muito importante para o 
diagnóstico precoce da artrite 
reumatóide, pois indica artrite nas 
metatarso-falangeanas. Também 
indica neuroma de Mórton) 
 
 
Exame físico do tornozelo e pé 42 
 
MANUAL DE EXAME FÍSICO 2013 
Teste da Gaveta anterior (testa o 
ligamento talofibular anterior e a 
integridade da cápsula articular) 
O examinador apóia uma das amãos sobre a face 
anterior da tíbia logo acima do otrnozelo e com a 
outra mão aplica força no sentido de deslocar 
anteriormente o pé. 
 
Teste do estresse em varo (testa o 
ligamento fibulocalcâneo e cápsula 
lateral do tornozelo) 
O examinador aplica com uma das mãos força 
varizante mantendo a exrtremidade distal da perna 
fixa com a outra mão.

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