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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO.........................................................................................................3
2 DESENVOLMIMENTO.............................................................................................4
3 CONCLUSÃO.....�......................................................................................................6
REFERÊNCIAS...........................................................................................................7 �
INTRODUÇÃO
O período de 1960 a 1980 foi uma época em que o Brasil passava por um momento que veio a marcar a história de nosso país. Vinte anos de mudanças avassaladoras envolvendo questões sociais, políticas e econômicas fizeram com que a sociedade brasileira fosse alvo de uma particularidade única, vez que trata-se do momento firmado pelas atrocidades da ditadura militar e a partir de então de uma ruptura que faria com que as pessoas não mais se conformassem com o que estava acontecendo no país e viesse aos poucos conquistando os ideais de liberdade, igualdade e fraternidade que ora fora apregoado na Revolução Francesa.
Sendo o serviço social uma profissão que também tem sua história, há de se considerar que este tempo foi o mais importante para a ascensão, pois os olhares estavam mais voltados para a busca da igualdade social e da democracia.
Há de se considerar inicialmente que apresentar reflexões sobre o desenvolvimento histórico do Brasil entre os anos citados dando engajamento aos desdobramentos das políticas sociais é poder contar com a evolução do aprimoramento do serviço social e a incorporação de novos elementos na profissão. Esta é a seara desta pesquisa acadêmica que terá como arcabouço teórico a concepção que irá apresentar as características das políticas sociais brasileiras no período supra citado colocando as posturas do serviço social frente às políticas sociais naquele período. 
Será colocada ainda a referência quanto ao comportamento dos profissionais de Serviço Social neste tempo, de maneira a ressaltar o as considerações do conteúdo apresentado na psicologia social.
Ante a estes objetivos há de se fazer neste momento alguns questionamentos, como seguem: como o serviço social enquanto profissão mostrou a sua evolução e sua contribuição à população brasileira nas décadas de 1960 a 1980? Como houve a ruptura das políticas sociais em meio a uma sociedade que era perseguida por uma classe dominante e ditadora?
As linhas a seguir irão responder de forma breve como se deu o desdobramento neste período tão importante para a história do Brasil e para o Serviço Social paralelamente.
CONCEPÇÃO HISTÓRICA DAS POLÍTICAS SOCIAIS BRASILEIRA NO PERÍODO DE 1960 A 1980 E O SERVIÇO SOCIAL
Em meados da década de 1960 a 1980 o contexto político brasileiro espalhava um período de grandes alterações sociais. Nos mais distintos campos da vida nacional brotavam movimentos sociais de magnitude abrangente. Das uniões camponesas, no espaço rural do nordeste, até o abalo pelas reformas de base no centro-sul, as exigências populares do período lançavam estável mobilização no interior da sociedade, dotando demonstração significativa às bandeiras de lutas sociais das classes trabalhadoras. Observou-se que o contexto político populista podia oferecer rebates apenas parciais às agitações de reivindicação do povo. 
Politicamente, a emergência de �novos e mais intensos movimentos sociais tornara o problema político e social como parte obrigatória do debate em torno da transição para a democracia. O resgate social passou a consistir, a partir de então, em bandeira política legitimadora da instauração de uma nova ordem democrática. Apesar disso, interessa-nos aqui apenas destacar as condições sob as quais tem de transcorrer a negociação política para afirmação e reconhecimento dos direitos sociais na esfera institucional. Em relação ao desenvolvimento das políticas sociais é importante colocar o que defende online:
�Durante a década de 70, o modelo de desenvolvimento estabelecido pelo regime apresentou os primeiros sinais de instabilidade e grande declínio. A partir do modelo de gestão empreendido pelo governo autoritário, ressurgiram diante do novo cenário econômico percebido no final da década de 1970, conhecido como fim do “milagre econômico brasileiro”, os movimentos sociais de reivindicação por justiça social, após décadas de domínio autoritário, excludente e concentrador. Durante esse período conturbado foram implantas as políticas do recém criado INCRA, autarquia responsável pela reforma agrária na ditadura militar, com planos de doar terras para famílias pobres em locais que segundo eles estavam em pleno desenvolvimento.
Partindo de uma ideia democrata, a fase final das lutas sociais que derivam na instituição de novos direitos tem de proceder-se de forma natural por meio de uma intensa transação política nas conjecturas decisórias do poder. Ao negociar política por direitos sociais os grupos envolvidos vêm a apresentar diferenças de identidade� e propostas, que são oriundas da disparidade de condições sólidas de vida que conhecem da desigualdade social que diferencia a inexistência dos direitos e dos diferentes efeitos da crise social sobre as frações envolvidas nessa negociata.
 Paralelo a isso surge o serviço social frente as políticas sociais brasileiras, de maneira a mudar relativamente o que viria apresentar este profissional na seara da cinjuntura política e econômica do país. As rupturas histtóricas contribuíram para que o serviço social viesse ter uma amplitude e para concordar com estas palavras Mioto e Nogueira (online) colocam:
No Brasil, o debate instaurado em torno da profissão, e sobre a relação visceral entre Serviço Social e política social, floresceu e aprofundou-se significativamente ao longo das duas últimas décadas do século 20 e consolida-se no início do século 21. Isso pode ser explicado pela alteração nos sistemas de proteção social brasileiros, após o retorno do país ao Estado de Direito, em 1985. Período de intensa mobilização de segmentos da sociedade civil, no sentido de ampliar e garantir direitos em setores de ponta, ou seja, o núcleo duro da política social – saúde, previdência e assistência –, e de forte investimento nos marcos profissionais, para expandir os saberes sobre a relação entre questão social e política social. Estabelece-se um amplo processo de produção de conhecimento em torno da política social, que tem se constituído em um pilar central na consolidação do Serviço Social como área de conhecimento no campo das ciências sociais. Este fato favoreceu tanto a inserção da profissão e de seus profissionais no embate político da sociedade brasileira como, também, a discussão sobre a intervenção profissional dos assistentes sociais no terreno da política social. (MIOTO E NOGUEIRA – online)
Os debates foram surgindo e o profissional do serviço social se adequando à realidade que era apresentada no país. Ocorre que toda mudança gera no início uma certa resistência e não seria diferente com o serviço social e suas mudanças. �O embate político da sociedade brasileira não estava preparada para esta intervenção profissional, de maneira que os movimentos sociais fizeram este profissional começar a ter o seu espaço. A partir das políticas de saúde, previdência e assistência, o papel do serviço social veio a contribuir para o crescimento da amplitude da sociedade brasileira que por sua vez rompeu com entraves do passado.
Outras mudanças ocorreram na seara da história do serviço social e este respeito (idem online) vem a colocar:
No plano profissional, não houve o tempo necessário para o reordenamento das práticas para uma perspectiva condizente com as possibilidades de sedimentação dos direitos sociais, oferecidas pelo novo momento. Uma das explicações possíveis para este fato foia forma de apropriação do novo currículo, construído com base na teoria crítica que, no plano ético, posiciona-se radicalmente ao lado da classe trabalhadora. Este currículo mínimo, aprovado pelo Ministério da Educação e Cultura para os Cursos de Serviço Social, em 1982 com prazo para implantação até 1985, é incorporado de forma bastante heterogênea pelas unidades de ensino, com ajustes que repõem as antigas práticas em um novo eixo argumentativo.
E em seguida arremata:
 Devido a este fato, o processo de formação provoca reduzidas alterações em termos de intervenção profissional, o que, aliado à expansão das unidades de ensino de Serviço Social, contribui para a manutenção de práticas reiterativas, embora com discurso teórico-metodológico aparentemente crítico e condizente com o novo paradigma de proteção social brasileiro. Ainda nesse campo, outra grande transformação relaciona-se às demandas que se apresentam ao assistente social. Essas se tornam complexas, multifacetadas, ampliadas qualitativa e quantitativamente. Surgem novos espaços sócio-ocupacionais e duas implicações no plano da intervenção. A primeira, é a exigência de se contextualizar e apreender o significado das novas requisições, constituindo-se, por conta de sua complexidade, em campos de conhecimento compartilhado com diversas áreas profissionais. O aprofundamento desta apreensão vai desvelando as especificidades das áreas profissionais envolvidas, produzindo um conhecimento que deve ser incorporado ao saber e ao fazer profissional. A segunda é a exigência de aparatos institucionais mais densos em termos de suporte físico e operacional para dar conta dos novos perfis de demanda, tendo em vista a sua diversificação e expansão.
Significativamente o serviço social veio criando novos espaços sócios-ocupacionais, e em paralelo a psicologia que de igual modo passou por questões da adaptação na sociedade brasileira, de maneira que as multifaces levantadas pelas autoras acima vieram contextualizar com as novas requisições e complexidades que surgiram paralela a estes avanços.
As especificidades do assistente social e da psicologia foram se engendrando num universo peculiar, de maneira a criar mecanismos institucionais mais fomentados em se tradando do suporte físico e operacional. A demanda que ora aparecera era suprida com a inserção destes novos aparatos.
É importante dizer neste momento que a Constituição Federal de 1988 colocou as obrigações do Estado no meio social e o tornou responsável por cobrir o acesso do povo tendo em vista uma proteção social, por meio do qual se faz com as políticas sociais. Mas apesar desta mudança na legislação a na promessa que ela faz de democracia considera-se que nessa época, os compromissos econômicos ostentados pelo governo não promoviam a fundação dessas obrigações ora apresentadas, pois as mesmas acabaram por apartar o Estado das políticas públicas. Esta ação fez que houvesse uma queda relevante e este ônus recaiu sobre o povo, quem menos tem a ver com esta questão e que na maioria das vezes “sobra”.
Prezar pela economicidade era a ação do Estado neste momento, pois, serviços foram levadas para o setor privado e quando se fala em privatização, há de se considerar ainda que houve a restrição de outros benefícios paralelamente. Assim, como fazer valer os direitos assegurados na Constituição? Esta tarefa, no entanto saiu da responsabilidade do Estado e tornou-se tarefa de cada cidadão. Viu-se que o trabalho da sociedade é feito quando a coletividade faz ser possível o cumprimento da legislação para que haja garantia da parcela de investimentos suficientes á real eficácia das políticas públicas em paralelo com os serviços sociais.
CONCLUSÃO
Neste trabalho foi possível entender como a sociedade brasileira veio a mudar de acordo com a sua conjuntura política e social tendo em vista a evolução do serviço social e da psicologia. O povo marcado pela ditadura não mais se conformara com o comportamento das autoridades da época e clamavam por uma mudança mais árdua e mais precisa.
Ao concluir esta pesquisa, nota-se que mesmo diante de vários empecilhos que muitas vezes pareciam inalcançáveis, o serviço social sempre esteve resistindo em prol do bem estar da gente brasileira, de maneira a promover soluções e auxiliando nas políticas públicas sociais. Através dos casos pesquisados podemos fazer um breve passeio ao passado do nosso país e seguir as lutas da sociedade da época, bem como as dificuldades de se obter uma sociedade justa e popular.
Este afazer acadêmico foi de extrema importância para nossa compreensão dos episódios das décadas de 60 e 80, pois nos consentiu aprender como era a conduta das pessoas e do comando da época da ditadura, além de pesquisarmos as políticas sociais da época e como elas simulavam para a população. Com o Brasil inteiramente controlado pelos militares, as políticas sociais sempre se ampliaram, mesmo que em marchas lentas, o que nos deixa a refletir que até o mais nuvioso regime sabe o que é bom para a sua povoação.
REFERÊNCIAS
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BEHRING, Elaine Rossetti; BOSCHETTI, Ivanete. Política social: fundamentos e história. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2007.
BOCK, Ana Mercês. Psicologias: uma introdução ao estudo das psicologias. São Paulo: Saraiva, 2013.
BULA, Leonia Capaverde. Relações sociais e questão social na trajetória histórica do serviço social brasileiro. Revista Virtual Textos & Contextos, n. 2, 2003 
 
IAMAMOTO, Marilda Villela e CARVALHO, Raul. Relações Sociais e Serviço Social no Brasil: esboço de uma interpretação histórica – metodológica – 19.ed. – São Paulo, Cortez; [Lima, Peru]: CELARS, 2007.
NETO, José Paulo. Ditadura e o serviço social: uma análise do serviço social no Brasil pós-64. São Paulo: Cortez, 2003. Disponível em: http://www.ebah.com.br/content/ABAAAgZwoAI/netto-jose-paulo-ditadura-servico-socialanalise-servico-social-no-brasil-pos-64. Acesso em: 11 abr. 2015. 
OSORIO, Luiz Carlos. Psicologia grupal: uma nova disciplina para o advento de uma era. Porto Alegre RS: Artmed, 2003. 
 
PEREIRA, Potyara Amazoneida. Utopias desenvolvimentistas e política social no Brasil”. Revista Serviço Social e Sociedade, São Paulo, n. 112, 2012. <http://www.scielo.br/pdf/sssoc/n112/07.pdf>. Acesso em: 10 abr. 2015.
(2014, 10). politicas sociais. TrabalhosFeitos.com. Retirado 10, 2014, de http://www.trabalhosfeitos.com/ensaios/Politicas-Sociais/61065418.html
Sistema de Ensino Presencial Conectado
SERVIÇO SOCIAL
SILVANA FERREIRA DOS SANTOS
CONCEPÇÃO HISTÓRICA DAS POLÍTICAS SOCIAIS BRASILEIRA NO PERÍODO DE 1960 A 1980 E O SERVIÇO SOCIAL
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2015
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Trabalho apresentado ao Curso Serviço Social da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para as disciplinas: Estatística e indicadores sociais, Economia política Psicologia social e Fundamentos hist. Teóricos do SSOC. II 
Prof’s: Clarice da Luz Kernkamp, Danilo Ferreira de Brito, Sergio de Góes Barboza e Ana Carolina de Paula Athayde.
Jequié
2015
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