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PROGRAMAS DE NECESSIDADES
Programa de necessidades é:
Reunião das necessidades sociais e funcionais de uma família ou dos moradores de uma casa. Serve de base para o desenvolvimento do projeto
Espaço arquitetônico definido de acordo com o conjunto de atividades sociais e funcionais (cultura) nele exercido e com o papel que representa para a sociedade.(...) Classificação, em termos genéricos (quantitativo) ou minuciosa (qualitativo), do conjunto de necessidades funcionais correspondentes à utilização do espaço interno e à sua divisão em ambientes, recintos ou compartimentos, requerida para que um edifício tenha um determinado uso.
O programa de necessidades consiste em observar quais são as expectativas dos futuros moradores, ou investidores em relação ao novo projeto. Isto acontece em uma conversa com o profissional, onde os proprietários demonstram seus desejos e necessidades: 3 ou 4 dormitórios, suíte com banheira? Sala com pé direito duplo, ou mesmo a pequena foto guardada a muito tempo daquela revista onde está a piscina dos seus sonhos! Enfim, este programa de necessidades é a base fundamental para um bom projeto. A elaboração de um programa de necessidades, confeccionado de forma minuciosa e detalhada, e devidamente contextualizada, é um importante instrumento de superação para a angústia estabelecida pela “folha em branco”. É importante ter a clareza necessária e suficiente do perfil do cliente e do programa de necessidades para traduzir as informações em projeto. Por isso, deve-se ter em mente, que ele vai além de uma listagem dos itens a fazerem parte do ambiente, mas o perfil do cliente vai ditar a forma que esses itens deverão ser dispostos, a quantidade e a escolha deles, etc.
Em arquitetura, um programa de necessidades é o conjunto sistematizado de necessidades para um determinado uso de uma construção.
É usado nas fases iniciais do projeto a fim de nortear as decisões a serem tomadas. É um dos principais determinantes do projeto, juntamente do partido, do sítio e das restrições legais. Sua utilização foi largamente difundida pelos arquitetos modernos, partidários de uma produção arquitetônica baseada na eficácia total da edificação.
O programa de necessidades é a expressão das metas do cliente e das necessidades dos futuros usuários da obra. Este documento descreve as funções que serão abrigadas, os pré-dimensionamentos, padrões de qualidade desejados, recursos disponíveis e prazos desejados. 
O Programa de Necessidades é estabelecido a partir da listagem do que se pretende fazer ou do que será necessário prever para o projeto a ser elaborado, indo, no entanto, muito além de medidas-padrão ou de uma razão determinada pela área do espaço físico destinado a cada indivíduo. Incorporado ao Programa estão, também, as variáveis sociais, culturais, econômicas e artísticas do momento histórico. Portanto, ao Programa de Necessidades, além do caráter quantitativo, pode-se atribuir o caráter qualitativo, na medida em que a interpretação dos dados fornecidos para a sua elaboração surge a partir de referenciais distintos que integram as atividades e as intenções que farão parte do projeto.
PERFIL DO CLIENTE
Mais do que preocupação estética ou modismo, o que deve mover é a busca de um lugar especial, que atenda às necessidades e onde se sinta bem. O que de fato é importante não se esconde em objetos, móveis ou espaços, mas na combinação destes elementos que refletem o que somos e estimulam nossas emoções, sentidos e memórias. Esta é a grande arte do Design de Interiores. Pense:
a) Quais são os hábitos da família? Se responder que eles adoram fazer churrasco nos finais de semana, provavelmente seu foco no layout privilegiará as áreas externas e os móveis de jardim. Se responder que adoram ver filmes juntos, vai precisar ficar de olho em sofás confortáveis e bons equipamentos eletroeletrônicos.
b) Gosta de receber? Se sim, a casa terá uma distribuição que propicia a conversa e talvez compense investir em apetrechos de cozinha. Já se a resposta for não, os modelos de sofá e a forma como arranjá-los será diferente.
c) Uma sala para eles é tão importante a ponto de quererem derrubar as paredes de um quarto para que fique maior? (Então as paredes virão a baixo, claro, isso se a estrutura da sua casa permitir) 
d) Gostam de ambientes coloridos ou se sentem melhor em lugares mais
clean? A resposta definirá a cartela de cores.
e) Gosta de cozinhar? Quem gosta precisa de grandes bancadas e bons equipamentos. Quem mal entra na cozinha, não precisa de tanto espaço e nem de eletrodomésticos de última geração.
f) Em que ambientes da casa passam a maior parte do tempo? Com a resposta, você é capaz de definir por onde começar primeiro.
 
Exemplo de perfil de cliente e programa de necessidades.
 
Perfil do Cliente:
Família composta por 05 pessoas, sendo um casal e 03 filhos. Quanto ao casal, ele é um empresário da área industrial que costuma levar trabalho para casa; ela trabalha na área educacional. O casal tem como hobby colecionar livros, revistas, fotografias e gostam de cozinhar. Quanto aos filhos, um jovem de 25 anos estudante de publicidade e propaganda ,tem como hobby a internet e música; duas adolescentes de 17 e 15 anos, que gostam de colecionar fotografias. A família costuma receber amigos e familiares com frequência e os filhos os amigos para assistir um bom vídeo ou ouvir música. Com base, nesse perfil, o trabalho se desenvolveu da seguinte forma:
Programa de Necessidades:
Bancada para estudos e realização de trabalhos. Nichos de tamanhos diferentes para acomodar adequadamente 60 livros de diversos tamanhos e 55 revistas, reservando um espaço para o aumento da coleção. Espaço para expor fotografias da família e para guardar álbuns antigos, além de Cd´s que contenham fotos digitais. Espaço descontraído para ver fotos. Climatização adequada. 
 
DICAS DE DISTRIBUIÇÃO
Determinar a distribuição de móveis e objetos em espaços é uma das primeiras etapas de um projeto de interiores. As medidas do ambiente é que guiarão o planejamento e adequação do mobiliário e uma das formas mais práticas de "visualizar" as possibilidades de layout (distribuição) de um espaço é a simulação. Ao escolher os móveis solicite as medidas ao vendedor ou usando uma trena, meça a largura, altura e profundidade das peças. Anote estas informações e outros detalhes relevantes como cor e nome dos móveis. Antes de começar a fazer, e munidos do perfil do cliente com o programa de necessidades, procura-se ter em mente de forma clara o estilo a ser utilizado no projeto, que deve ser resultado do perfil do cliente e do estilo próprio de cada um, com o programa de necessidades deverá ter estabelecido o que vai fazer parte de cada ambiente, pesquisa-se nos livros as dimensões básicas do mobiliário e das circulações, e começa-se fazer os croquis em cima da planta. Isso permite que se possa fazer mudanças, e provar as diversas maneiras de resolver o ambiente. Uma coisa que se tem que ter clara, é que não existe uma forma única de resolução do layout.
Ponto de partida: Tendo em mãos o levantamento (medidas) dos ambientes, o primeiro passo é localizar as tomadas e os demais pontos de luz, pois eles indicam o lugar de vários itens, como mesas laterais e bancadas para eletrodomésticos (ainda que há a possibilidade da mudança desses itens, dependendo do estado de acabamento do ambiente - locais que não são ou ainda não estão revestidas as paredes com cerâmicas ou pedras (mármore, granito, etc. – e também da disponibilidade financeira do cliente). Atente para a função do cômodo. O espaço de pouco uso deve priorizar o bom fluxo. O de curta permanência não precisa de tanto rigor.
Respeito aos limites: Liste tudo o pretende ter no ambiente e avalie se o espaço físico comporta aquela quantidade de peças. Não esqueça que pessoas circularão por ali e sem áreas livres não há conforto. Vale lembrar: se o cômodo foi projetado para seis pessoas, nem tente adequá-lo para 12 – as paredes não são elásticas.
Projeto da distribuição: Meça-seda cabeça aos pés. É nossas dimensões que devem determinar todas as medidas da casa, do tamanho dos móveis às passagens. Não esqueça que os trajetos mais usados precisam ficar livres. 
Uma boa dica pra começar é desenhar numa cartolina os móveis na escala usada, recorte os desenhos e brincar com a distribuição na planta, esse método é muito utilizado pelos designers de interiores para provar as variadas possibilidades de distribuição. Para não ficar confuso, use uma mesma cor para sofás e poltronas, outra cor para os tapetes, e assim por diante. Experimente as várias possibilidades de layout mudando os móveis de lugar.

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