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Portifólio Afro 3

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Guarabira
2015
ALCIELI DE FÁTIMA MONTEIRO LIMA DE OLIVEIRA
SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
SERVIÇO SOCIAL
DESAFIOS DA SOCIEDADE BRASILEIRA:A QUESTÃO DO
PRECONCEITO COM OS AFRODESCENDENTES, 
Guarabira
2015
ENQUANTO DESAFIOS DA SOCIEDADE BRASILEIRA HOJE E O
ENFRENTAMENTO DAS VIOLÊNCIAS E VIOLAÇÕES PRESENTES: A QUESTÃO
DO PRECONCEITO COM OS AFRODESCENDENTES.
Trabalho elaborado pela aluna citada acima como
atividade de avaliação parcial nos componentes
curriculares Sociologia, Filosofia, Ciência Política, FHTM
do Serviço Social I no curso Serviço Social, turma
2015.2.
ALCIELI DE FÁTIMA MONTEIRO LIMA DE OLIVEIRA
Sumário
RESUMO.......................................................................................................................4
1 INTRODUÇÃO...........................................................................................................5
2 DESENVOLVIMENTO...............................................................................................5
3 CONCLUSÃO...........................................................................................................10
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS............................................................................11
RESUMO
O objetivo deste trabalho consiste em um estudo aprofundado sobre
o preconceito racial no Brasil. Compreendendo como este problema tem atingido a
população de afrodescendentes, que sofrem com o preconceito, ainda que o maior
número da população seja de pessoas negras. Relacionar as conquistas dos
afrodescendentes na sociedade. Conhecer as práticas de políticas públicas e como
efetivamente estas políticas tem inserido a população afrodescendente nos serviços
públicos oferecidos pelo Estado. Enfatizar a necessidade de se pensar em políticas
que sejam voltadas à promoção da igualdade racial reconhecendo a importância de
urgentes ações afirmativas e de caráter amplo pela busca de uma efetiva igualdade
racial no Brasil. 
1 INTRODUÇÃO
Apesar da população brasileira em sua maioria ser constituída por
pessoas negras, contudo, o preconceito é evidente, ainda que se queira ocultá-lo.
Ao longo dos anos os afrodescendentes têm lutado para serem reconhecidos como
pessoas capazes de desempenhar qualquer função hoje ocupada apenas por
pessoas de pele branca. Nestes últimos vinte anos, até tem havido um tímido
despertamento da sociedade e do próprio afrodescendente para a importância e a
necessidade de que hajam políticas públicas que atendam às pessoas negras. 
O preconceito contra os afrodescendentes traz marcas profundas de
um passado deixado pelo período da escravidão. Desde então tentam mascarar o
preconceito e criar uma imagem de que somos vistos e tratados de uma mesma
forma. Sabemos que esta é uma luta em que suas vitórias serão percebidas
paulatinamente. Muitas conquistas já são percebidas, porém ainda existe a
necessidade de criação e implantação de políticas mais efetivas que garantam o
ingresso dos afrodescendentes nos serviços oferecidos pelo Estado. Há uma
carência de uma política efetiva que trate de uma forma contundente sobre o
preconceito e a desigualdade social dos negros na sociedade brasileira.
2 DESENVOLVIMENTO
De um modo geral a exclusão social é caracterizada por afastar o
indivíduo do meio em que ele vive. Os fatores políticos econômicos, sociais,
religiosos, podem estar relacionados a esta exclusão. Apesar de o Brasil ter na sua
população a maioria de pessoas negras e afrodescendentes, o preconceito é algo
evidente e frequente. O que nos leva a pensar o porquê de tal preconceito. Esta
prática é uma forma de exclusão social muito comum. 
Ao longo da história, o negro sempre foi discriminado, isto é o que
nos mostram os antecedentes históricos mundiais. Estes antecedentes históricos
mundiais nos provam que os negros sofriam discriminação em todos os aspectos.
Não tinham direito à escola e quando seus filhos nasciam não tinham direitos sobre
eles, já que quando nasciam eram considerados propriedades dos seus senhores.
Este fato aconteceu até a assinatura da Lei do ventre Livre.
É tido como fato evidente que o preconceito existe e que o Brasil
não aceita a realidade de que a maioria da sua população é de negros e de
afrodescendentes. É claro que a cor da pele não torna alguém mais ou menos
competente, mas ainda no mercado de trabalho e na sociedade as pessoas de pele
negra são menos aceitas do que as de pele branca mesmo o Brasil sendo um País
negro por natureza.
O primeiro passo para que a sociedade se torne menos
preconceituosa seria passar a ver os negros não como inferiores aos brancos, mas
serem tratados como pessoas comuns e normais.
Foram dados alguns avanços nos indicadores socioeconômicos da
população negra. Estes avanços mostram o impacto positivo das políticas
universais. Mesmo com estes avanços, se faz necessário uma busca maior e mais
urgentes de ações afirmativas e de caráter amplo pela busca de uma efetiva
igualdade racial no Brasil. 
O maior desafio social e econômico é criar uma maneira em que se
aproximem as realidades de brancos e negros no Brasil. Algumas políticas públicas,
nas últimas duas décadas, adotadas por diversos níveis de governo, tem dado
acesso a serviços e direitos. Esse acesso tem impulsionado a construção da base
de igualdade. Os indicadores socioeconômicos mostram que neste período homens
e mulheres negras viram sua renda, expectativa de vida e acesso à educação
avançarem mais do que as da população branca.
Apesar destes avanços, ainda não podemos vislumbrar o fim do
abismo racial existente no Brasil. É preciso, segundo os dados, apostar em política
afirmativa de forma consciente. 
Ainda que perdure as discussões sobre a constitucionalidade das
ações afirmativas, sobretudo nas cotas para o ingresso nas universidades e no
serviço público, muitos avaliam que a agenda está consolidada. A criação da
Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SPPIR), em nível federal,
a aprovação do Estatuto Racial e os bons resultados de algumas ações indicam um
rumo favorável para as políticas públicas nos últimos anos.
Não se pode dizer que os argumentos que são favoráveis às ações
afirmativas venham da avaliação acerca do impacto específico das iniciativas já em
curso no País. Ainda torna-se difícil a identificação das mudanças na vida dos
negros, por serem as políticas pontuais e descentralizadas.
Os dados da criação de cotas nas universidades públicas, é talvez, a
exceção em relação a números específicos que mostrem o avanço dos negros nas
conquistas dos seus direitos. Neste caso, é possível saber, a partir dos editais e do
Censo do Ensino Superior do Ministério da Educação, o número de alunos
afrodescendentes beneficiados pelas medidas.
Nos anos de 2002 e 2009, segundo dados reunidos no artigo
Juventude Negra e Educação Superior, de autoria de Adailton da Silva, Josenilton
da Silva e Waldemir Rosa, no livro IPEA Juventude e Políticas Sociais no Brasil,
pouco mais de 98 mil jovens negros entraram no ensino superior por meio de cotas
ou bônus sobre a nota obtida nos processos seletivos.
Apesar dos números do Censo do Ensino Superior do Ministério da
Educação, apontarem que 26,3% das Instituições Públicas de Ensino Superior (IES)
aderiram ao sistema de ingresso diferenciado, o número de vagas disponibilizados
pelo sistema de cota era de apenas 10,5% no ano de 2008.
As cotas ainda são restritas e criadas por iniciativa das instituições.
Não há nenhum tipo de integração ou normaque sustente a reserva de vagas como
política pública. Ainda assim, somadas a ações de caráter geral de acesso ao ensino
superior, a exemplo do Programa Universidade para Todos (ProUni), estão mudando
o perfil do universitário brasileiro.
Existe um debate sobre os efeitos do preconceito e da discriminação
do País no que tange entre o peso das políticas universais e as ações afirmativas.
Um dos argumentos contrários é que, com base no quesito da questão racial a
exclusão social no Brasil não é determinada pela cor da pele, mas pela pobreza.
Programas voltados para o combate à pobreza e redução das
desigualdades não tem recorte específico, deveriam acabar com as diferenças entre
negros e não-negros. Contudo, as estatísticas apontam que são os
afrodescendentes o grupo mais favorecido com os avanços econômicos e sociais
recentes no País. Tais estatísticas reforçam os argumentos a favor das ações
afirmativas.
Os dados levantados pelo Ipea para o Boletim Políticas Sociais nº
19 Políticas Sociais: acompanhamento a análise, mostram que os
rendimentos médios reais da população negra recebidos de todas as fontes,
cresceram 56% entre 1992 e 2009, ante um aumento de 39% entre os
trabalhadores brancos. No entanto, a diferença entre uns e outros continua
significativa: na década de 1990, o rendimento dos negros equivalia a 50% do
dos brancos; há dois anos, esta proporção passou a 57%. (CHARÃO, 2015)
O efeito redistributivo das políticas sociais, o salário mínimo e os
benefícios previdenciários é a principal explicação para esta aproximação, já que a
maioria dos negros trabalhadores estão ligados a setores ondes os vencimentos
estão vinculados ao salário mínimo.
O relatório do Laeser aponta que além dos fatores
macroeconômicos, os benefícios como o da Bolsa Família sobre a renda das
famílias negras é maior do que das famílias brancas. O programa representa 23,1%
da renda das famílias negras, 21,6% para os brancos.
Na área da educação houve uma grande redução na diferença entre
negros e brancos em relação a redução do analfabetismo e ao número de anos de
estudo formal. O mesmo se dá em relação a saúde.
 Ainda que as políticas públicas melhore as condições de vida da
população negra, se não houver uma política que trate da questão racial, não
ajudam a superar o preconceito e a discriminação.
Após a aprovação do Estatuto Racial, no ano passado, a instituição
do Sistema Nacional da Igualdade Social e a revisão em curso do Plano Nacional da
Igualdade Racial foram abertas as perspectivas para a ampliação das ações
afirmativas.
O conjunto de medidas especiais direcionadas para pessoas que
são vítimas de preconceito e exclusão social sofridas no passado ou atualmente é
chamado de ações afirmativas.
Estas ações afirmativas tem como objetivo eliminar as
desigualdades, buscando uma miscigenação de raças, religião, etnias, etc de forma
que nenhum desses fatores possa ser predominante.
As ações afirmativas são feitas através de meios que aumentam a
participação daqueles que estão sendo discriminados ao emprego, a educação
através de cotas, concessão de bolsa de estudos, etc.
Tais ações não são consideradas anti-discriminatórias, e sim, tem
como objetivo de favorecer as pessoas que são historicamente discriminada, sendo
assim denominadas de ações preventivas e reparadoras.
Existem muitas ações afirmativas.Dentre elas estão as Leis
10..639/03 e 11.685/08. Além delas, podem ser citadas a Lei de Cotas no Ensino
Superior, a Portaria Normativa Nº18, de 11 de Outubro de 2012 e o Decreto Nº
7.824, de 11 de Outubro de 2012.
3 CONCLUSÃO
O preconceito contra os negros e afrodescendentes é uma herança
do tempo da escravidão. Apesar de o Brasil possuir uma população em sua maioria
de pessoas negras, o preconceito ainda é algo evidente e frequente. Ainda observa-
se que a cor da pele é usada como parâmetro para a atestar a competência de
algumas profissões no mercado de trabalho. Isso ocorre em algumas vezes de uma
forma velada e quase imperceptível, mas em outras vezes são explícitas mesmo.
Grande tem sido a luta dos negros e dos afrodescendentes para serem vistos e
tratados com igualdade. Ao longo dos anos têm-se visto algumas ações por parte do
Estado a fim de minimizar os estragos causados pelo preconceito e a exclusão dos
negros da sociedade. Caminhamos com passos ainda lentos, porém algumas
medidas estão sendo tomadas para que haja uma mudança na estruturação de leis
que assistam e amparem os negros e os afrodescendentes.
É uma dívida de muitos anos a questão que o nosso país tem para
com aqueles que muito contribuíram para o nosso desenvolvimento e crescimento
social, cultural e econômico.
Avanços significativos tem sido observados ao longo destes últimos
vinte anos. As questões concernentes ao preconceito tem ocupado alguns debates.
 Uma das recentes conquistas foi o do sistema de cotas, adotado por
algumas instituições de ensino. Este sistema está dando a oportunidade para que
alguns negros e afrodescendentes ingressem no ensino superior. Porém, isto não é
o bastante. Se faz necessário que hajam ações específicas que possam de uma
maneira eficaz inserir os negros e afrodescendentes de uma forma legitima e digna
em todos os segmentos da nossa sociedade. 
Além dessas ações existentes, é de suma importância que se crie
mecanismos que possam reduzir ou até acabar com a desigualdade social no nosso
país.
Muitas conquistas já existem, mas há ainda muitos desafios a serem
ultrapassados até vermos uma sociedade igualitária, justa e livre das amarras do
preconceito que exclui, entristece e de uma forma muto hipócrita maquia uma nação
que é negra por natureza.
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CHARÃO, Cristina. O longo combate às desigualdades raciais.
<http://www.ipea.gov.br/igualdaderacial/ind.ex.php?
option=com_content&view=article&id=711>. Acesso em: 16 ago. 15
MOREIRA, Ansiele. Preconceito racial uma forma de exclusão racial.
<http://www.overmundo.com.br/overblog/preconceito-racial-uma-forma-de-exclusao-
social#-overblog-4708> Acesso em: 16 ago.15
EDUCAÇÃO PARA AS RELAÇÕES ÉTINICOS-RACIAIS. Disponível em:
<http://etnicoracial.mec.gov.br/acoes-afirmativas-cotas-prouni> Acesso em: 17 ago.
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