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A grande Revolução Inglesa (1640-1780)

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A grande Revolução Inglesa (1640-1780)
José Jobson de Andrade Arruda
Evidências quantitativas [comércio exterior]
1780 = processo de crescimento superior a 10%, que se manteria por mais de um século;
1783: elevação dos índices de comércio exterior;
1730-1760: duplicação do valor das exportações britânicas;
1785-1800: Nova duplicação
“os anos 1780 assistiram à mudança brusca na taxa de crescimento de diferentes setores, tais como investimentos em transporte, expansão do sistema bancário, bem como à emergência de inovações cruciais na tecelagem do algodão, na metalurgia do ferro e na produção de energia a vapor” (30)
Revolução Industrial
Conceito de Revolução 
Vozes dissonantes
Continuidade:
John Usher Nef: início do processo no século XVI: aceleração da produção de carvão: Primeira Revolução Industrial em 1540-1640;
Crescimento de um setor autônomo: carvão
Protoindustrialização devido ao aquecimento do mercado rural, da intensificação de manufaturas no campo, etc
Foco em setores isolados e incapazes de determinar a ruptura ocorrida na Inglaterra no final do XVIII
Interpretações sobre a Revolução Industrial
Liberalismo econômico: final do século XIX: resultado do liberalismo, da “substituição das regulamentações típicas do sistema corporativo de produção pela competição, sem a qual nenhum progresso poderia ser atingido” (32);
Duas correntes que se repete no tempo:
Crescimento demográfico;
Mercado internacional
Crescimento populacional
aumento populacional decorrente de:
 melhoras na agricultura, 
mobilidade social; 
alterações no padrão de consumo
Aumento dos salários em relação aos preços;
Inflação de lucros e maiores investimentos. 
Revolução Industrial consequências de fenômenos ocorridos na agricultura
Comércio Internacional
Expansão do mercado e acumulação de capitais;
Expansão do comércio e do crédito;
Aumento da demanda de mercadorias britânicas no mercado externo e interno;
Necessidade da maquinaria para atender a demanda;
Império colonial na América, Índia e África;
Origem do capital, ritmo de acumulação, taxa de (re)investimento, estrutura técnica de produção
Estado atual do debate [1982]: “o papel desempenhado pelo impacto do mercado mundial na estrutura técnica da indústria inglesa” (38). 
A busca da integração
“resultado explosiva da conjugação de uma série enorme de ingredientes, combinados numa certa dosagem” (38);
A conjugação de uma grande quantidade de elementos garante generalidade, mas não explica as condições concretas da Revolução Industrial na Inglaterra em 1780;
“os historiadores identificaram uma difusa cadeia de fatores, mas foram incapazes de determinar a importância relativa dessas forças, ou precisar como elas operaram conjuntamente num processo de mudanças econômicas” (40). 
A busca da integração
Claude Fohlen: 
fatores endógenos [internos] 
Técnica e tecnologia, invenção e inovação, acumulação de capital e investimentos, papel dos empresários
fatores exógenos [externo]
Revolução na agricultura, crescimento da população, educação, ação do Estado
Salamone: é dinâmica da estrutura socioeconômica no seu conjunto que é capaz de ordenar os fatores efetivamente relevantes;
A busca da integração
Hartwell: crescimento econômico desequilibrado e equilibrado
Desequilíbrio em um setor ativa os outros setores
Flinn: não é possível entender a Revolução industrial sob o ponto de vista estritamente econômico, do crescimento econômico
“movimento muito mais profundo do que a mera aceleração na taxa de crescimento”;
Inícios de estudos sobre os aspectos culturais e sociais da Revolução Industrial, sobretudo o estudo das rebeliões operárias
Questões pendentes
Revolução burguesa e Estado
Elemento que permitiu a abertura do mercado mundial, ao mesmo tempo aumentando a demanda dos produtos ingleses e permitindo a superação técnica da manufatura
Revolução Industrial tem sua origem nas transformações sociais que ocorreram no século XVII
Revolução Inglesa de 1640;
Destruição do Estado Absolutista [de caráter feudal];
Luta de classes entre monarquistas [Igreja e proprietários feudais e parlamentaristas [comerciantes, industriais, agricultores capitalistas e massas urbanas]
New Model Army;
Radicais ingleses [puritanismo], levellers, diggers, ranters. 
Revolução Inglesa abriu espaço ao capitalismo;
Papel do Estado:
Exportação de tecidos a partir de 1689;
Proibição da importação de algodão leve;
Proibição da produção industrial nas colônias;
Proteção à indústria de lã;
Avanço do processo de cercamento das terras;
Banco da Inglaterra;
Guerras comerciais

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