Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
22/10/2015 BDQ Prova http://simulado.estacio.br/bdq_prova_resultado_preview.asp 1/4 Avaliação: CEL0032_AV1_201407151241 » HISTÓRIA DOS POVOS INDÍGENAS E AFRODESCENDENTES Tipo de Avaliação: AV1 Aluno: 201407151241 MICHAEL LEONARDO BOTELHO DOS SANTOS Professor: RICARDO LUIZ MOSNA FERREIRA DA SILVA Turma: 9014/MK Nota da Prova: 4,0 de 8,0 Nota do Trab.: 0 Nota de Partic.: 0,5 Data: 10/10/2015 15:08:35 (F) 1a Questão (Ref.: 40121) Pontos: 0,5 / 0,5 A carta de Pero Vaz de Caminha é um dos documentos que nos permite notar elementos da sociedade ameríndia que predominava no litoral brasileiro. Na observação do marinheiro português aqueles grupos eram politicamente: Vistos como selvagens, a documentação não deixa margem para compreensão de um espaço político Desorganizados, com uma autonomia dos membros do grupo, sem em momento algum se identificar um com o outro. Atrasados, não apresentavam liderança e possuíam uma importante igualdade concentrada nos guerreiros. Pero Vaz fala em lideranças, chefes, que se "vestiam" de forma diferente e eram ouvidos pelos demais para tomada de determinadas ações. Guerreiros com seus clãs e terras, fazendo um claro paralelo com a organização feudal presente no mundo português. Gabarito Comentado. 2a Questão (Ref.: 40722) Pontos: 0,5 / 0,5 A alteridade é um conceito fundamental para evitarmos preconceitos na sociedade contemporânea. Para o historiador atual, a alteridade significa a/o: "alteração" ou a mudança na identidade social própria de algum povo. Em história, toda alteração social é central para o estudo da transformação nas relações sociais e quebra de preconceitos. natureza ou condição do que é outro, do que é distinto a um povo. Como oposto à identidade, este conceito é fundamental, pois auxilia o historiador a compreender e respeitar a diversidade cultural dos povos. Conjunto de tradiçõe sócio culturais também conhecido com Folklore, ou práticas de resistência de populações dominadas. processo de se identificar o outro povo, percebendo nele a nossa cultura e civilização através de comparações. Este processo comparativo, classificatório e evolutivo é o trabalho do historiador atual. percepção cultural do que os outros povos possuem de nós. Este estudo da alteridade/identidade é feito pelos historiadores que são isentos de preconceitos e transitam entre diversas culturas do passado. Gabarito Comentado. 3a Questão (Ref.: 187594) Pontos: 0,0 / 0,5 "Na primeira carta disse a V. Rev. a grande perseguição que padecem os índios, pela cobiça dos portugueses em os cativarem. Nada há de dizer de novo, senão que ainda continua a mesma cobiça e perseguição, a qual cresceu ainda mais. No ano de 1649 partiram os moradores de São Paulo para o sertão, em demanda de uma 22/10/2015 BDQ Prova http://simulado.estacio.br/bdq_prova_resultado_preview.asp 2/4 nação de índios distantes daquela capitania muitas léguas pela terra adentro, com a intenção de os arrancarem de suas terras e os trazerem às de São Paulo, e aí se servirem deles como costumam." (Pe. Antônio Vieira, CARTA AO PADRE PROVINCIAL, 1653, Maranhão.) Este documento do Padre Antônio Vieira revela: que o ponto fundamental dos confrontos entre os padres jesuítas e os colonos referiase à escravização dos indígenas e, em especial, à forma de atuar dos bandeirantes, que os padres jesuítas, em oposição à ação dos colonos paulistas, contavam com o apoio do governo português na luta contra a escravização indígena. que tanto o padre Vieira como os demais jesuítas eram contrários à escravidão dos indígenas e dos africanos, posição que provocou conflitos constantes com o governo português; um episódio isolado da ação do padre Vieira na luta contra a escravização indígena no Estado do Maranhão, o qual se utilizava da ação dos bandeirantes para caçar os nativos; um dos momentos cruciais da crise entre o governo português e a Companhia de Jesus, que culminou com a expulsão dos jesuítas do território brasileiro; Gabarito Comentado. 4a Questão (Ref.: 187584) Pontos: 0,0 / 0,5 Em 1570, o Estado português, juntamente com a Igreja católica, elaborou a primeira legislação indigenista, proibia a escravização dos índios e oficializava a catequese. Comprovase que a partir de então, a relação entre colonos e jesuítas, já conturbada, piorou, para minimizar o conflito entre os dois grupos a coroa portuguesa criou: uma espécie de divisão igualitária de nativos entre missionários e colonos; uma lei que punia com rigor a todos os colonos que praticassem a escravidão indígena; a seleção de comunidades indígenas que podiam ser escravizados. um sistema de aprceria entre colonos e religiosos na exploração da mão de obra indígena dois decretos que permitiam a escravidão indígena somente em caso de guerra justa ou resgate; Gabarito Comentado. 5a Questão (Ref.: 641710) Pontos: 1,0 / 1,0 Sobre as características da sociedade escravista colonial da América portuguesa estão corretas as afirmações abaixo, À EXCEÇÃO de uma. Indiquea. Em algumas regiões da América portuguesa, os senhores permitiram que alguns de seus escravos pudessem realizar uma lavoura de subsistência dentro dos latifúndios agroexportadores, o que os historiadores denominam de ¿brecha camponesa¿. O início do processo de colonização na América portuguesa foi marcado pela utilização dos índios denominados ¿negros da terra¿ como mãodeobra. Nas cidades coloniais da América portuguesa, escravos e escravas trabalharam vendendo mercadorias como doces, legumes e frutas, sendo conhecidos como ¿escravos de ganho¿. A partir do século XVI, com a introdução da mãodeobra escrava africana, a escravidão indígena acabou por completo em todas as regiões da América portuguesa. Na América portuguesa, ocorreu o predomínio da utilização da mãodeobra escrava africana seja em áreas ligadas à agroexportação, como o nordeste açucareiro a partir do final do século XVI, seja na região mineradora a partir do século XVIII. 6a Questão (Ref.: 246461) Pontos: 0,0 / 1,0 Ao longo do século XVI, o escravo negro foi introduzido no sistema colonial português, o que teve como resultado: 22/10/2015 BDQ Prova http://simulado.estacio.br/bdq_prova_resultado_preview.asp 3/4 a cristianização em massa dos negros recém ingressos na América Portuguesa, o que aumentou consideravelmente a qualidade de vida dessas pessoas. a progressiva substituição da escravidão do índio pela escravidão do negro, o que não resultou na eliminação completa da escravidão indígena, que continuou a existir durante todo o período colonial. a progressiva substituição da escravidão do índio pela escravidão do negro, o que fez com que a cultura indígena passa a ser respeitada em todos os território da América Portuguesa. a extinção imediata da escravização do índio. o fracasso da escravidão negra, o que provocou a retomada da escravidão indígena. 7a Questão (Ref.: 130345) Pontos: 0,0 / 1,0 Os membros de uma mesma irmandade criavam laços de amizade, parentesco e, sobretudo, solidariedade: muitas vezes, o padrinho de um recémnascido era escolhido dentro da irmandade que os pais da criança faziam parte. Estas característica permitiam: O aparecimento dos primeiro movimentos de branqueamento, uma vez que as irmandades promoviam os casamentos de negros e brancos como base de sua política. O aparecimento de revoltas negras no Brasil, com uma grande confederação negra O entendimento de que a Igreja Católica havia mudado de lado e agora lutava pelo fim da escravidão O crescimento de associações e movimentos que lutavam contra a escravidão O crescimento de irmandades brancas, criadas para concorrer com as Igrejas dos negros e querendo manter sua hegemonia. Gabarito Comentado. 8a Questão (Ref.: 130344) Pontos: 0,0 / 1,0 Muitos senhores e a própria IgrejaCatólica viam com bons olhos a formação das irmandades negras, pois: acreditavam que essa era mais uma forma de controlar a população escrava e liberta, já que esses homens negros passariam a compartilhar a mesma religião que seus proprietários ou exsenhores acreditavam que essa era mais uma forma de controlar a população liberta, já que esses homens negros passariam a ser o maior temor da sociedade tentando construir um país negro na América do sul, como a feita no Haiti. acreditavam que essa era mais uma forma de controlar a população branca, já que esses homens não aceitavam a libertação de grupos de escravos e os agrediam na rua, e agora passariam a compartilhar a mesma religião dos negros e vêlos como irmãos. acreditavam que essa era mais uma forma de controlar a população escrava, já que essas associações pregavam a aceitação da condição de escravos como parte de um plano de Deus. acreditavam que essa era mais uma forma de controlar a população escrava e liberta, já que esses homens negros, continuariam sobre as ordem de um homem branco, senhor absoluto da irmandade, que era o padre. 9a Questão (Ref.: 95669) Pontos: 1,0 / 1,0 Os africanos eram trazidos ao Brasil e tentavam manter alguns traços de sua cultura, ainda que misturados aos elementos da cultura hegemônica europeia. Esse processo é denominado: resistência adaptativa assimilacionismo contaminatio hibridismo degeneracionismo Gabarito Comentado. 22/10/2015 BDQ Prova http://simulado.estacio.br/bdq_prova_resultado_preview.asp 4/4 10a Questão (Ref.: 130352) Pontos: 1,0 / 1,0 Sobre as fugas da escravidão podemos identificar tipos específicos como: Fugas que tinham por objetivo a reivindicação escrava por melhores condições. Fugas para tentar retornar a África, com barcos e que todas fracassaram. Fugas de índios para as cidades e denunciarem a escravidão ilegal. Fugas para as Igrejas, considerados territórios sagrados e quem lá estivesse não podia ser resgatado. Fugas de negros para as florestas, passando a viver em comunidades indígenas. Período de não visualização da prova: desde 01/10/2015 até 21/10/2015.
Compartilhar