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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ SULACAP NOME MATRÍCULA TURMA DATA LANÇAMENTO HORIZONTAL Prof. Me. Thiago da S. T. Alvarenga Título: EXPERIMENTO III – LANÇAMENTO HORIZONTAL DE PROJÉTEIS Relatório apresentado ao Componente Curricular de Física Experimental I do Curso de Engenharia Civil como parte do processo avaliativo. Introdução: Montar o esquema Lançamento sem rotação FAT = 0 EmecA = EmecB OBS.: Emec = Ec + Ep EmecA = EmecB Como em A a v= 0, sem rotação e sem rotação, logo E p = E g , e temos EmecA = E em B temos altura, logo temos EgB, e temos velocidade, logo temos ECTB Visto isto, temos: EmecA = EmecB = EgB + ECTB fórmula sem rotação Lançamento com rotação FAT ≠ 0 EmecA = EmecB = EgB + ECTB + ECRB Fóruma A : OBS.: x (t ) = r . ɵ (t), onde r . ɵ (t) é constante Logo v = r . w I = Substituindo na fórmula A temos: Simplificando temos: = fórmula com rotação Alcance com rotação = Ar Ar = . Tq , logo: Ar = . Ar = Ar = Ar = Ar = Alcance sem rotação = As As = . Tq As = . As = As = As = As = IMPORTANTE: Tempo de queda (MRU) no eixo “x” S = Sx0 + V0 . t S - Sx0 = VBx0 . tq ∆Sx = VBx0 . tq (MRUV) no eixo “y” S = S0 + V0.t + S - S0 = V0.t + Como ∆s = h0, temos : S - S0 = V0.t + h 0 = VBy0 . tq + , tendo VBy0 = 0 Logo, h 0 = tq2 Objetivo: Estudar o lançamento horizontal de projéteis Coletar dados referentes ao lançamento horizontal de projéteis através do experimento realizado; Medir o alcance da esfera com os métodos (com e sem energia de rotação da esfera); Comparar o movimento de lançamento nos dois casos estudados e identificar qual melhor explica os resultados experimentais. Esquema de montagem e Procedimento experimental. Primeiramente acoplou-se a haste ao tripé e, em seguida fixou-se na haste o Conjunto de mecânica arete II (plataforma e rampa de madeira com canaleta, onde serão efetuados os lançamentos), de modo que sistema ficasse idêntico ao esboço abaixo. Após a montagem das partes, fixou-se uma folha de papel ofício na bancada com fita adesiva, de forma que ficassem próximas ao tripé. Para realizar a marcação do ponto de impacto da esfera sobre a mesa, usou-se o papel carbono sobre o papel ofício. Depois disso, engatou-se a extremidade do fio de prumo na rosca existente na extremidade da plataforma da rampa, esperou-se o fio se estabilizar e marcou-se no papel o ponto abaixo dele, que corresponde ao x0. A medição da altura (h), em que a esfera foi lançada, foi dada pela soma da altura (h’), que corresponde a distância entre linha da base e a mesa, com a altura (h”), que corresponde as marcações na rampa. Com o auxilio da régua, mediu-se as alturas h’ e h0, onde a ultima é a altura entre o nível de saída da rampa e a mesa. Então anotou-se os valores como mostrado na tabelas 1 Colocando-se a folha de papel carbono sobre uma folha de papel ofício, de modo que estas não se movimentem ao decorrer do experimento, e de tal modo que o fio de prumo fique próximo ao lado menor. Utilizando-se do prumo, marca-se no papel a posição inicial, que fica verticalmente abaixo do parafuso suporte, na saída da rampa, depois de marcado a posição inicial, se solta a três vezes a esfera do ponto existente na escala da rampa. Ela irá correr livremente pela canaleta e fará um voo até colidir com o papel carbono, devendo pingar somente uma vez sobre o papel. Depois de feito os três lançamentos, analisa-se as colisões da bola com o papel, e faz-se um círculo em torno destas, que englobem todos os pontos colididos com o papel, com a régua meça-se o desvio da medida do alcance ( raio da circunferência ) e também a distância entre a marca inicial (feita abaixo do prumo) e a marca correspondente ao centro do círculo traçado. A partir destas medidas é possível calcular o valor médio do alcance (alcance medido). Este procedimento foi efetuado por dez vezes, alterando a altura do arete, e assim obtendo os resultados da tabela 1. Materiais utilizados Régua; Tripé; Conjunto de mecânica arete II (plataforma e rampa de madeira com canaleta, onde serão efetuados os lançamentos); Esfera metálica (objeto de lançamento); Fio de prumo; Papel ofício; Papel Carbono. Dados experimentais (tabelas de dados adquiridos) i Am raio circulo h ₀ 1 0,165 0,005 0,15 2 0,18 0,025 0,17 3 0,183 0,025 0,19 4 0,195 0,001 0,21 5 0,2 0,075 0,23 6 0,215 0,006 0,25 7 0,216 0,009 0,27 8 0,217 0,009 0,29 9 0,232 0,009 0,31 10 0,245 0,035 0,33 i Am raio circulo As ∆₁ Ar ∆₂ h ₀ h ₀x0,1 1 0,165 0,005 0,244948974 48,45392381 0,20701967 25,4664653 0,15 0,015 2 0,18 0,025 0,260768096 44,87116456 0,22038927 22,4384811 0,17 0,017 3 0,183 0,025 0,275680975 50,64534155 0,23299295 27,3185514 0,19 0,019 4 0,195 0,001 0,289827535 48,62950509 0,24494897 25,6148586 0,21 0,021 5 0,2 0,075 0,303315018 51,65750888 0,25634798 28,1739889 0,23 0,023 6 0,215 0,006 0,316227766 47,08268187 0,26726124 24,3075544 0,25 0,025 7 0,216 0,009 0,328633535 52,14515486 0,27774603 28,586125 0,27 0,027 8 0,217 0,009 0,340587727 56,95286973 0,28784917 32,6493856 0,29 0,029 9 0,232 0,009 0,352136337 51,78290398 0,29760952 28,2799671 0,31 0,031 10 0,245 0,035 0,363318042 48,29307857 0,30705979 25,3305263 0,33 0,033 Média 50,05141329 26,8165904 Fórmulas usadas Ar = As = ∆1 = ∆2 = Conclusões: Obviamente, os dados obtidos através da execução do experimento não são tão exatos quanto esperaríamos que fossem com base nos cálculos, mas isso se justifica porque as condições de realização da experiência não são ideais, ou seja, na aplicação da teoria e execução dos cálculos nós desconsideramos completamente a resistência do ar, a força de atrito e outras influências que, na prática, não podem ser desconsideradas por afetarem os resultados obtidos. Além disso, há também a imprecisão do posicionamento da esfera na rampa durante as repetições dos lançamentos pelos alunos - é impossível posicionar a esfera exatamente na mesma altura da repetição anterior e liberá-la sem afetar de alguma forma o seu movimento. Apesar disso, pela proximidade entre os dados teóricos e práticos, podemos concluir, sem sombra de dúvidas e como esperado, que a teoria e a prática se confirmam. Podemos observar através dos cálculos feitos na tabela 2 e concluir que o melhor método para o calculo do alcance da esfera seria toda medição com rotação, visto que a média encontrada em ∆2 é menor que a encontrada em ∆1. Bibliografia: [1] Halliday, Resnick, Walker: Fundamentos de Física. Volumes 1 e 3, 7a edicão, Ed. LTC. Livro-texto de Física Básica. http://www.ebah.com.br/content/ABAAAfAbIAC/relatorio-4 ABREVIATURAS: FAT = força de atrito EmecA = energia mecânica (joule) Ec = energia cinética Ep = energia potencial = energia cinética de translação ( tem velocidade ) = energia cinética rotacional w = velocidade angular o ângulo varia) I = movomentode inércia Eg = energia gravitacional Eel. = energia elástica Si = posição inicial Sf = posição final r = raio ɵ = ângulo x = espaço percorrido Tq = tempo de queda
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