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4 LISTA DE FIGURAS Figura 1 – “Processo Metódico”......................................................................4 Figura 2 - “Exemplo de Matriz de Referência de um navio gaseiro LGP”...5 Figura 3 – “Exemplo de Matriz de Qualidade de um navio gaseiro LGP”...6 Figura 4 – “Exemplo de Matriz Influência de um navio gaseiro LGP” .........6 Figura 5 – “Exemplo de Arranjo Geral feito no Autocad”..............................8 Figura 6 – “Vista da Praça de Máquinas”........................................................9 Figura 7 – “Hélice de passo do sistema de propulsão”...............................10 Figura 8 – “Alguns Critérios de Avaliação”..................................................11 Figura 9 – “Exemplo 1 de Fluxograma”.........................................................12 Figura 10 – “Exemplo 2 de Fluxograma”.......................................................13 Figura 11 – “Projeto básico de uma Jaqueta”..............................................15 Figura 12 – “Projeto Detalhado 1”.................................................................16 Figura 13 – “Item do projeto detalhado 1”....................................................16 5 LISTA DE TABELAS Tabela 1 – “Lista de material de um módulo turbo gerador”......................15 6 INTRODUÇÃO O projeto da construção de um navio é baseado numa linha de necessidades as quais devem ser avaliadas a fim de melhor desenvolver tal trabalho. Para se construir uma embarcação é necessário: Sua organização em etapas, um contrato com definições da estrutura e dos desenhos de projetos básico e detalhado. Esta parte da construção naval requer conhecimentos em Desenho Técnico e em alguns Cálculos Estruturais. 7 1. ETAPAS 1.1 Análises das Sínteses A primeira etapa é identificar qual produto o cliente deseja, isso é visto através do contrato, pois a partir disso pode-se começar a desenvolver estratégias para definir os principais pontos do projeto chamados de sínteses. Após a definição das sínteses, as mesmas são levadas para análise, que segue algum critério imposto a elas a fim de verificar se atendem ou não à essas restrições. Depois disso, elas são levadas para a avaliação, caso a mesma seja negativa é necessário revisar esta síntese que foi negativada para modificá-la até que seja aprovada. Caso a avaliação de uma síntese seja positiva passa-se direto para a próxima que tem para analisar. Ao fim desse processo de análise de sínteses, que perdura quase todo o projeto, ocorre a avaliação global, que analisa principalmente o seguintes fatores: Estabilidade e equilíbrio, Seakeeping (análise de comportamento no mar), Stationkeeping (análise de comportamento parado), manobrabilidade, Viabilidade econômica e Estrutural. Figura 1 – “Processo Metódico” 8 1.2 Geometrias do Projeto Nesta etapa são definidas as dimensões do navio escolhido, dando importância às relações de sua forma e desempenho. Para facilitar esse trabalho é feita uma Matriz de Referência, que tem o intuito de mostrar como os fatores físicos inferem um nos outros, e o que os influenciam na embarcação. Essa Matriz é feita em forma de tabela. Figura 2 - “Exemplo de Matriz de Referência de um navio gaseiro LGP” Depois de feita a pesquisa, sobre a Matriz de Referência, é elaborada uma Matriz de Qualidade, que se relaciona com a de Referência. A Matriz de Qualidade tem o objetivo de integrar fatores físicos aos fatores qualitativos, que são denominados de elementos de análise. Eles são de suma importância, pois formam as principais características da embarcação. Figura 3 – “Exemplo de Matriz de Qualidade de um navio gaseiro LGP” 9 A Matriz que resulta na relação dos pesos dos fatores físicos com os fatores qualitativos chama-se de Matriz Influência. Figura 4 – “Exemplo de Matriz Influência de um navio gaseiro LGP” 10 1.3 Arranjo Geral de Embarcações Segundo a NBR 7586 O arranjo geral deve conter: a) A vista do perfil longitudinal com a representação da compartimentagem, equipamentos e acessórios importantes pela sua função ou dimensões. Devem estar indicadas ainda as perpendiculares de vante e de ré, a seção de meio- navio, a linha de base com o espaçamento e representação gráfica das cavernas, a linha de referência de calados e a linha d’água de projeto; b) A vista dos conveses, tetos de casarias, plataformas e duplo fundo com a representação da compartimentagem e das máquinas, equipamentos e acessórios importantes pelas suas funções ou dimensões. Deve estar indicada ainda a linha de centro com a representação gráfica das cavernas; c) O corte transversal com a representação abaixo do convés principal da seção mais significativa da embarcação e a superestrutura. Devem estar indicadas ainda a linha de base, a linha de centro, a linha de referência de calados e a linha d’água de projeto; d) Legenda com as seguintes características: - Comprimento total, em m; - Comprimento entre perpendiculares, em m; - Boca moldada, em m; - Pontal moldado, em m; - Calado moldado de projeto, em m; - Características principais da(s) máquina(s) propulsora(s) (tipo, fabricante, potência e rpm); - Velocidade mais característica da embarcação, em nós; - Número de tripulantes. 11 Figura 5 – “Exemplo de Arranjo Geral feito no Autocad” 1.4 Etapa preliminar A etapa preliminar existe para, de um a maneira simplificada, saber se o navio inicialmente proposto atende a capacidade de carga. Além disso, uma vez satisfeita essa condição, essa etapa ajudará a encontrar a melhor posição para a região de carga visando obter equilíbrio e estabilidade. A estabilidade intacta deve ser feita para qualquer tipo de embarcação assumindo certa importância dependendo da sua forma. O objetivo é avaliar os diversos planos de flutuação que a embarcação assumirá com as condições de carregamento consideradas. A altura Metancêntrica e o braço de endireitamento são os dois parâmetros mais importantes na análise da estabilidade da embarcação. 12 1.4.1 Praça de Máquinas A melhor maneira de se dimensionar a praça de máquinas da embarcação é buscando determinar as posições das suas anteparas de ré e de vante. Em embarcações semelhantes, a antepara de ré da praça de máquinas coincide em ser a antepara de vante do pique tanque de ré. Esta prática de projeto se mostra bastante funcional, de forma que mantém a praça de máquinas protegida de abalroamentos por ré com posterior invasão de água, que poderia danificar equipamentos, além do que evita o desperdício de volume interno criando um cofferdam ou espaço vazio entre a praça de máquinas e o pique tanque de ré. Nesta região a ré da praça de máquinas, apenas na região central se tem um meio de acesso ao compartimento da maquina do leme. A antepara de vante, esta afirmação também baseada em embarcações semelhantes e na boa pratica de projeto, é normalmente posicionada levando- se em consideração o comprimento do motor. Desta maneira, a antepara de vante é posicionada a uma distância de em média 2,4 vezes o comprimento do motor da antepara de ré. Figura6 – “Vista da Praça de Máquinas” 13 1.4.2 Sistema de Propulsão Convencional O sistema de propulsão convencional é constituído por: motor; caixa reversora; linha de eixo; e hélice. Nesse tipo de arranjo os motores deveriam estar localizados a vante da seção mestra, como é na maioria dos semelhantes, no entanto, alguns novos projetos têm utilizado a propulsão Diesel-Elétrica, que será apresentada mais tarde. Por se tratarem de motores de dimensões significativamente grandes, o arranjo torna-se um pouco complicado. As linhas de eixo acabam se estendendo por quase todo o comprimento do navio, o que já sugere problemas quanto ao alinhamento e quanto a sua manutenção e outros. Figura 7 – “Hélice de passo do sistema de propulsão” 14 2. VIABILIDADE ECONÔMICA Tem o objetivo de avaliar o plano de investimento a ser utilizado, isso mostra a inviabilidade ou viabilidade do projeto. O estudo de mercado faz parte desta etapa, nele há a análise de custos de viagem (que varia), custo de capital e custos operacionais (fixo). Figura 8 – “Alguns Critérios de Avaliação” 15 3. FLUXOGRAMAS Um fluxograma é um diagrama que tem como finalidade representar processos ou fluxos de materiais e operações (diagramação lógica, ou de fluxo). Abaixo seguem exemplos de Fluxogramas elaborados para o projeto de construção de navios. Figura 9 – “Exemplo 1 de Fluxograma” 16 Figura 10 – “Exemplo 2 de Fluxograma” 17 4. DESENHO ESTRUTURAL 4.1 Projeto Básico Consiste em gerar desenhos com informações básicas, na qual são indicadas medidas de eixo a eixo estrutural, assim como lista de material que serve para se fazer orçamento do custo da estrutura projetada, além de auxiliar cotações/licitações para construção da obra em questão. Figura 11 – “Projeto básico de uma Jaqueta” Os desenhos estruturais normalmente possui uma lista de material para indicar com precisão os materiais a serem utilizados na confecção da estrutura em questão. Tabela 1 – “Lista de material de um módulo turbo gerador” 18 4.2 Projeto Detalhado O projeto detalhado consiste em gerar desenhos com informações necessárias para a fabricação da peça/estrutura projetada. Para tal se faz necessário o conhecimento de vários conceitos básicos de projeto. Figura 12 – “Projeto Detalhado 1” Figura 13 – “Item do projeto detalhado 1” 19 CONCLUSÃO O projeto possui vários processos, porém neste trabalho foram citados apenas os mais básicos e teóricos para a construção do navio. A parte de projeto coordena desde o início até o fim do trabalho, é de suma importância, pois é através dele que os funcionários se guiam para desenvolver essa embarcação. Seguir com precisão esses processos bem elaborados significa que há uma grande chance de concluir tal projeto com sucesso. 20 REFERÊNCIAS ABNT, Associação Brasileira de Normas Técnicas: NBR 2586, 2008. Disponível em: <NBR 07586 PB 983 - Arranjo geral de embarcacoes.pdf > Acesso em: 30 nov. 2013 UFRJ, Projeto de Navio 3: Navio Gaseiro LGP, 2012. Disponível em: <Projeto do Navio 3 - Márcio Soares Pinheiro & Rodrigo Augusto Barreira> Acesso em: 30 nov. 2013 RONY PETERSON, Apostila de Desenho Técnico I e II, 2008. Disponível em: <http://pt.scribd.com/doc/77785017/Apostila- Desenho-Tecnico-3%C2%BA-Ano-FAETEC> Acesso em: 30 nov.2013 INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO, IST: Arranjo Geral, 2009. Disponível em: <DCN-3_Arranjo-Geral.pdf > Acesso em: 30 nov. 13
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