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Exercício de fixação do II estágio financeiro

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA – UNIPÊ
CURSO: DIREITO
DISCIPLINA: DIREITO FINANCEIRO
PROFº WILLEMBERG HARLEY
EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO
1 – Quais os principais conteúdos do PPA?
São as diretrizes, objetivos e metas do Governo para as despesas de capital, despesas correntes derivadas das despesas de capital e programas de duração continuada.
2 – Quais instrumentos de planejamento o PPA deverá orientar?
O PPA servirá de guia para a elaboração da LDO, da LOA e dos demais planos e programas nacionais, regionais e setoriais.
3 – Qual a implicação para o gestor público que iniciar um investimento que ultrapasse mais de um exercício financeiro e que não esteja previsto no PPA?
De acordo com os artigos 85, VI; e 167, § 1º, da CF/1988, que estabelecem que nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser iniciado sem prévia inclusão no Plano Plurianual, ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de responsabilidade.
 A vedação do artigo 167, § 1º refere-se ao princípio do planejamento-programação: se ultrapassar um exercício financeiro, então o valor é significativo, tem que ser planejado, e, além do contido na CF/1988, a LRF em seu art. 1º, não mais admite a irresponsabilidade do gestor público embasada na falta de planejamento.
4 – Quais conteúdos deverão compor a LDO?
A LDO deve conter as prioridades e metas, as quais devem ser compatíveis com as metas do PPA.
5 – Quais exigências a LRF faz em relação à elaboração da LDO?
São as que estão dispostas no art 4º da lei 101/00:
Dispor sobre equilíbrio entre receitas e despesas. 
Dispor sobre critérios e formas de limitação de empenho (limitar os gastos, para haver um equilíbrio de receitas e despesas); 
Normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos resultados dos programas financiados com recursos dos orçamentos; 
Demais condições e exigências para transferências de recursos a entidades públicas e privadas;
Estabelecer metas fiscais em um Anexo específico (AMF) em que serão estabelecidas metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes. 
Estabelecer o montante e a forma de utilização da Reserva de Contingência
6 – Quais orçamentos compõem a LOA?
o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, e estatais chamadas de dependentes(deficitárias).
o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto;
o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público.
7 – O que diz o § 7º do art. 165 da CF/88?
Diz que Os orçamentos previstos no § 5 o , I e II, deste artigo(a saber: I – o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo poder público; e II – o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto;), compatibilizados com o plano plurianual, terão entre suas funções a de reduzir desigualdades inter-regionais, segundo critério populacional.
8 - O que diz o § 6º do art. 165 da CF/88?
Diz que O projeto de lei orçamentária será acompanhado de demonstrativo regionali-zado do efeito, sobre as receitas e despesas, decorrente de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia.
9 – Comente o que diz o §1º do art. 167 da CF/88.
Que Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser iniciado sem prévia inclusão no plano plurianual, ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de responsabilidade.
10 – Quais os prazos de envio e devolução dos Projetos de PPA, LDO e LOA?
	Plano Plurianual
	Até 4 meses antes do encerramento do primeiro exercício financeiro do mandato do chefe do PE – 31 de agosto.
	Até o término da sessão legislativa – 22 de dezembro (EC nº 50/06).
	Lei de Diretrizes Orçamentárias
	Até 8 meses e ½ ates do encerramento do exercício financeiro – 15 de abril.
	Até o término do primeiro período legislativo – 17 de julho (EC nº 50/06).
	Lei Orçamentária Anual
	Até 4 meses antes do encerramento do exercício financeiro – 31 de agosto.
	Até o término da sessão legislativa – 22 de dezembro (EC nº 50/06).
11 – As leis orçamentárias podem ser rejeitadas? Explique.
Com relação à devolução dos projetos ao Poder Executivo para sanção ou veto, a CF/88 estabelece os respectivos prazos nos incisos I, II e III do § 2º, do art. 35, do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias e também, conforme o art. 166 § 2º, possibilita a rejeição do projeto de lei orçamentária anual. Já com relação ao projeto de lei das diretrizes orçamentárias o tratamento é diferenciado, a CF/88 o protegeu, não admite rejeição ao seu projeto e disciplina no § 2º do art. 57 que: “A sessão legislativa não será interrompida sem a aprovação do projeto de lei de diretrizes orçamentárias”.
12 - Quais exigências a LRF faz em relação à elaboração da LOA?
São as que estão dispostas no art 5º da lei 101/00:
demonstrativo da compatibilidade da programação do orçamento com as metas da LDO previstas no respectivo anexo de Metas Fiscais;
demonstrativo previsto no art. 165, p. 6 / CF/88, acompanhado das medidas de compensação a renuncias de receitas e ao aumento de despesas obrigatórias de caráter continuado;
reserva de contingência cuja forma de utilização e montante, definido com base na receita corrente líquida, serão estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias, destinada ao atendimento de passivos contingentes e outros riscos e eventos fiscais imprevistos.
Todas as despesas relativas à dívida pública, mobiliária ou contratual e respectivas receitas.
13 – Cite as etapas do processo legislativo orçamentário.
Iniciativa, apreciação, emendas, Mensagem retificadora do executivo, aplicação do processo legislativo comum (sanção, promulgação, veto, informações das razões do veto, etc.)
14 – Quais são as exigências do art. 166 da CF/88 para a elaboração de emendas ao Projeto de LOA?
As emendas devem ser apresentadas à Comissão Mista Permanente de Deputados e Senadores. Essa Comissão emitirá um parecer sobre as emendas, que deverão ser apreciadas finalmente pelo plenário das duas casas do congresso (em conjunto). A comissão mista, nos termos, do art. 51 do Regimento comum, também ficará incumbida da redação final do projeto de lei.
15 – Conceitue Receita Pública na concepção da Lei e da Doutrina.
Para a doutrina, Receita Pública é somente aquilo que o Estado a) arrecada, b) guarda consigo sem que tenha a obrigação de transferir a outrem; e c) pode depois gastar nos termos da lei. Acrescentando, pois um aumento no patrimônio do Estado.
Para a lei, Receita Pública são as operações de crédito, termos por demais, abrangentes que engloba, por exemplo, empréstimos realizados pelo Estado, e que certamente, o mesmo deverá devolver com juros acrescidos, de modo que não houve efetivo aumento no patrimônio do Estado.
16 – Diferencie Receitas ordinárias de extraordinárias.
Receitas ordinárias: São as arrecadadas regularmente em cada período financeiro. Ex. Impostos.
Receitas Extraordinárias: Decorre de situações excepcionais, como calamidades, guerras, etc.
17 – Diferencie Receitas Orçamentárias de Extraorçamentárias.
Orçamentária( decorre da Lei Orçamentária. 
Extraorçamentária ( ingressos financeiros ou créditos de terceiros que não integram o orçamento público e que constituirão compromissos exigíveis doente, como simples depositário ou como agente passivo da obrigação, cujo pagamento não depende de autorização legislativa. Ex. consignações em folhas de pagamento.
18 – As Receitas Públicas podem ser classificadas quanto à coercitividade ou origem, isto é, podem ser originárias, derivadas e transferidas. Comente-as.
Originárias ( São obtidas com a exploração do próprio patrimônio da administração pública, por meio da alienação de bens ou serviços. Tem natureza dominial, pois são arrecadadas com a exploração de uma atividade econômica pelo próprio Estado. Decorrem, principalmente, das rendas do patrimônio imobiliário, das tarifas de ingressos comerciais, de serviços e até mesmo venda de produtos industrializados.
Exemplos: Bens vacantes (São aqueles de herança de imóvel, pelos quais, depois de feitas as diligências legais cabíveis, não aparecem os herdeiros), doações e preços públicos.
Derivadas (São provenientes do poder impositivo do Estado sobre um patrimônio alheio. Trata-se de recursos obtidos com os tributos, com as penalidades e com reparações de guerra. As receitas derivadas são auferidas com
Imposto: é um tributo não vinculado à atividade estatal.
Taxa: é um tributo vinculado;
Contribuições de Melhoria: é um tributo decorrente da valorização imobiliária provocada por obra pública;
Empréstimos compulsórios: é um tributo vinculado a uma finalidade específica, caracterizando-se pela restituição, após algum tempo, do valor pago;
Contribuições Sociais: são tributos que surgem com fatos geradores quaisquer, vinculados a finalidades sociais.
Sanções: refere-se a multas e penalidades pecuniárias. (multa não é tributo)
Reparação de Guerra: valores devidos por outros países em decorrência de guerra.
Transferidas ( São arrecadadas por outra entidade política, diversa da que vai utilizá-las. Originam-se da transferência das receitas tributárias. No caso do Brasil, na forma dos arts. 157 a 159 da Constituição.
19 – Cite um exemplo para cada uma das seguintes receitas: i) patrimonial; ii) transferências correntes; iii) outras receitas correntes; e iv) alienação de bens.
Patrimonial: alugueis, arrendamentos, foros, laudêmios, juros de aplicação financeira, dividendos, etc.
Transferências correntes: FPE e FPM recebidos pelos estados e municípios.
Outras receitas correntes: indenizações pagas a Estados e Municípios pela exploração de recursos minerais, etc. art. 20, parágrafo 1, CF/88
Alienação de um prédio público, privatizações, etc.
20 – Como a doutrina classifica as receitas de contribuições sociais e os empréstimos compulsórios. Explique.
Como natureza tributária.
21 – Diferencie imposto de taxa.
O imposto tem carácter unilateral, você paga e não recebe nada em troca.
As taxas têm carácter bilateral, pagam-se mas recebemos algo em troca. Por exemplo a Taxa de saneamento básico, ao pagar esta taxa está a receber em troca um serviço prestado pelo Estado, a recolha de lixo.
22 – Diferencie preço de taxa.
Todas as diferenças entre taxas e preço decorrem do fato de que taxa é tributo e preço não é tributo, daí não poderem ser considerados sinônimos. Os preços públicos podem ser exigidos por pessoas jurídicas de direito privado, inclusive as não integrantes da Administração pública, como as concessionárias de serviços públicos, e por pessoas jurídicas de direito público. As taxas não. 
23 – Quais são os estágios da Receita Pública?
Previsão, lançamento, arrecadação e recolhimento.
24 – Conceitue Dívida Ativa.
São créditos a receber pelos Municípios referentes aos tributos ou multas não pagos pelos contribuintes no prazo fixado pela lei ou por decisão final de processo regular. Os créditos são de várias naturezas, tais como os impostos, as taxas, contribuições de melhorias e multas.
25 – Diferencie Dívida Ativa Tributária da Não Tributária.
Dívida Ativa Tributaria: é o crédito da fazenda pública, proveniente da obrigação legal relativa a tributos e respectivos adicionais, atualizações monetária, encargos e multas tributárias.
Dívida Ativa Não-Tributária: é constituída pelas multas de qualquer origem ou natureza, exceto as tributárias, empréstimos compulsórios, foros, laudêmios, aluguéis ou taxas de ocupação, custas processuais, preços de serviços prestados por estabelecimentos públicos, indenizações, reposições, restituições, alcances dos responsáveis definitivamente julgados, bem como os créditos decorrentes de obrigações em moeda estrangeira, de sub-rogação de hipoteca, fiança, aval ou outra garantia, de contratos em geral ou de outras obrigações legais.
26 – Cite quatro exemplos de impostos repartíveis para outros entes federativos.
Ipva, icms, etc.
27 – Cite um exemplo de transferência direta e outro para transferência indireta.
Td- IPVA 50% FICA COM O MUNICIPIO E 50 % FICA COM O ESTADO.
T. ind – IRRF e IPI desses impostos, uma porcentagem é destinada a compor o FPM
28 – Conceitue isenção, remissão e anistia.
Isenção ( este instituto impede que o tributo surja. É uma outra lei que enquanto tiver eficácia anula aquela que determina a cobrança do tributo.
Remissão ( perdão legal do débito tributário.
Anistia ( perdão da falta cometida pelo infrator de deveres tributários e da penalidade a ele imposta por ter infringido mandamento legal.

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