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UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL COMÉRCIO INTERNACIONAL UNIVERSIDADE E SOCIEDADE NATALIA SPINDOLA CAMELLO DESAFIOS SOCIAIS DO MUNDO DO TRABALHO GLOBALIZADO EXCLUSÃO SOCIAL Globalização econômica vincula-se à exclusão social a partir do momento em que a expansão massiva dos meios tecnológicos e de informação não atinge de forma democrática toda a população do planeta, favorecendo o acúmulo de riqueza para os mais ricos e dificultando, assim, a emancipação social dos mais pobres. MULHERES Não há nenhum país do mundo onde as mulheres ganhem mais ou igual aos homens. O percentual de diferença varia, mas a diferença existe em todos. As maiores desigualdades ocorrem entre os executivos. Mulheres e homens executivos apresentam diferenças bem maiores de salário do que os empregados que trabalham em níveis hierárquicos mais baixos. DESEMPREGO E POBREZA Não só no ramo industrial se vê o efeito da globalização no desemprego. O comércio também está bastante atingido. As grandes empresas multinacionais chegam e acabam com as empresas locais. A nova pobreza está assim intimamente associada às mudanças potenciadas pelo novo padrão de produção no quadro da globalização capitalista, atingindo também a classe trabalhadora ativa via mudanças no perfil do mercado de trabalho. EXPLORAÇÃO DO TRABALHO O sistema capitalista tem como característica a busca pelo acúmulo de riquezas, onde o empregador explora a mão de obra operária, pagando baixos salários e, através disso, consegue reduzir a despesa de produção e aumentar a margem de lucro. É o que Marx denominou de “mais valia”. NACIONALISMO O maior benefício utópico desse sistema globalizado aliado ao nacionalismo seria a capacidade de respeito entre povos diferentes. Conhecer novos pensamentos e filosofias sem impor modos de pensar aos outros.O que vemos na prática é uma distopia catastrófica. Ao invés de caminharmos para uma globalização do nacionalismo, caminhamos para a nacionalização do globo através de um só modo de pensar. COMPETITIVIDADE No mundo globalizado, a competitividade entre as empresas tornou-se questão de sobrevivência. Entretanto, como o poder dessas empresas é desigual, surgem relações desiguais entre elas e o mercado. Desse modo, a noção de livre mercado é relativa. A competitividade de mercado acarreta em defasagem cambial, juros mais elevados e carga tributária acumulativa incidente apenas sobre os produtos nacionais e não sobre estrangeiros. INSTABILIDADE DE PREÇOS Há impactos potencialmente graves da instabilidade cambial financeira sobre a atividade produtiva. A elevação dos juros não segura o investimento estrangeiro e ainda provoca um estrago adicional. As empresas, muito endividadas, começam a quebrar.
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