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Conquiste seu lugar ao sol www.proconcursope.com.br Pró-Concurso de Pernambuco INFORMÁTICA - APOSTILA- Prof. Alexei Silva Informática 2 Prof. Alexei Silva Todos os direitos reservados ®. 1ª Edição Pró-Concurso de Pernambuco H A R D W A R E É a parte física do computador, por exemplo, o teclado, mouse, monitor, disco rígido, etc. Definição de Informática É a ciência que estuda a coleta das informações (dados) de forma organizada, tratadas e comunicadas, ou seja, busca meios para aumentar a rapidez e eficiência na proteção dos dados. O computador É uma máquina (equipamento eletrônico) que realiza o processamento dos dados digitais em um menor espaço de tempo com a maior segurança possível. Princípios da Computação Moderna Na segunda guerra mundial, o exército americano teve a necessidade de criar um computador para calcular as trajetórias dos mísseis, daí surgia o primeiro computador digital do mundo o ENIAC. Embora o exército americano tenha iniciado a sua construção, o computador só foi concluído após 1946, ou seja, depois do término da guerra. ENIAC – 1º Computador digital do mundo O ENIAC utilizou 17.480 válvulas a vácuo e tinha 3,3 metros de altura, 1 metro de largura, 33,3 metros de comprimento e pesava 30 toneladas. As gerações do computador Os computadores atuais evoluíram, com o passar do tempo, de forma gradual e com várias etapas tecnológicas, como por exemplo, na tabela que segue: Geração Anos Circuitos Primeira Década de 50 Válvula a vácuo Segunda Início dos anos 60 Transistor Terceira Meados dos anos 60 até meados dos anos 70 Circuitos integrados Quarta Meados dos anos 70 até hoje Micropro- cessador Tabela demonstrativa da evolução dos computadores Assim, atualmente, existem vários tipos de computadores no mercado empresarial, assim como, na área residencial, como veremos a seguir. Tipos de computadores Existem vários tipos de computadores no mercado atual, de diversos tamanhos. Alguns utilizados para uso pessoal e outros para uso coorporativo. Veremos alguns deles a seguir. Ø Computador Pessoal - PC – Computador Desktop. É uma ferramenta poderosa para o uso pessoal ou para a área coorporativa e o mesmo é utilizado para calcular, desenhar, digitar textos, etc. Computador Desktop - PC Ø Notebook - Laptop Com a evolução da tecnologia, foi criado o Notebook, pois os empresários e as pessoas em geral tiveram a necessidade de utilizar um computador portátil capaz deve ser movimentado de um lado para o outro com maior rapidez e agilidade, satisfazendo também as Informática 3 Prof. Alexei Silva Todos os direitos reservados ®. 1ª Edição Pró-Concurso de Pernambuco necessidades do seu trabalho e/ou estudo da mesma forma que um PC. Com isso, nasceu o Notebook. Notebook - Computador Portátil O Laptop foi a primeira geração do Notebook, que é a denominação atual, o mesmo pesava em torno de 12 Kg e o monitor vinha separado do restante do computador, era necessário “montá-lo” sobre uma mesa. Atualmente, é conhecido como Notebook e pesa em torno de 1,4 Kg e não é “montável”. Ø Handheld – Computador de Mão Considerado atualmente como minicomputador, é utilizado como uma “super-agenda”, e também para calcular, anotar e até enviar os dados através da Internet para os fornecedores, fabricantes e/ou empresas em geral. Handheld – Computador de Mão É muito utilizado por empresas de bebidas e alimentos em suas vendas, pois os clientes podem solicitar os produtos de forma on- line, utilizando a Internet, o que torna a transação comercial bem mais rápida. Ø Mainframe São computadores de grande porte utilizados pelas corporações para centralizar as informações dos seus clientes e/ou produtos. Imagem do Mainframe Os bancos, por exemplo, utilizam este tipo de computador para verificar o saque, o depósito, a transferência de dinheiro entre contas e outras operações de seus clientes. Assim, o mesmo administra de melhor forma possível as rotinas eletrônicas dos bancos. Ø Workstation (Estação de Trabalho) São computadores produzidos para a área comercial e são utilizados em rede para facilitar a troca de informações dentro da empresa, havendo um compartilhamento entre os dados dos mesmos. Estação de trabalho (Workstation) Ø Supercomputador São computadores ultra-rápidos desenvolvidos para uma quantidade muito grande de processamento de dados científicos, pois o mesmo é capaz de efetuar 3 trilhões de instruções de programa por segundo. É equipado com 2,5 terabytes de memória. Informática 4 Prof. Alexei Silva Todos os direitos reservados ®. 1ª Edição Pró-Concurso de Pernambuco Supercomputador Representação digital X analógica Existem dois tipos de computadores no mercado: o digital e o analógico. Os computadores digitais representam os seus dados através de dígitos, ou seja, com dois valores distintos e invariáveis o 0 (Zero) e o 1 (Um), que estudaremos a seguir. Exemplo da variação digital Os computadores analógicos utilizam dados de forma variável como, por exemplo, o mercúrio e o termômetro para medir uma tarefa em andamento. São muito utilizados em laboratórios científicos e comercias, ou seja, bombas de gasolina computadorizadas. Temos como outro exemplo o som da natureza, que é distribuída pelo ar de forma variável e dissipável ao longo do percurso até o seu destino. Exemplo da variação analógica Linguagem do Computador- (Digital) O tipo de linguagem dos computadores é conhecido como linguagem de máquina ou sistema binário que permite a execução de tarefas que são solicitadas ao computador pelo homem. São conhecidos por dois números o 0 (Zero) de desligado e o 1 (Um) de ligado sendo a menor unidade de informação do computador. Veja a figura abaixo. Exemplo dos dígitos binários Os números (0 e 1) são dígitos binários conhecidos como BIT que é representado pela letra b minúscula. É a menor unidade de medida do computador. A junção de 8 bits é igual a 1 Byte = 1 Caractere (letras, símbolos, número, marcas de pontuação e espaços em branco entre as palavras e/ou letras) que é representado pela letra B (maiúscula). Conjunto de 8 bits = 1 Byte Mas por quê? 1 Byte só pode ter 8 bits? Por conseqüência de termos 256 variações de números cujo cálculo matemático é 28 (dois elevado a oitava potência) , chegando ao resultado de 256 variações. Este é o “alfabeto” do computador. O primeiro número desta variação é 0 (Zero) e o último é 255 (Duzentos e Cinqüenta e cinco), tendo um total de 256 variações. Informática 5 Prof. Alexei Silva Todos os direitos reservados ®. 1ª Edição Pró-Concurso de Pernambuco Graças à tabela ASCII, utilizada para computadores do tipo PC, com a EBCDIC (lê-se, e-bê-cê-dic) da IBM, utilizada nos computados Macintosh, ambas trabalham, atualmente, com 8 bits, mas diferem a posição dos caracteres por não serem tabelas padronizadas. Sistema de Capacidade de armazenamento Como já vimos, cada caractere ocupa 1 Byte. Para trabalharmos com grandes quantidades de caracteres, temos a mensuração desses valores através de um “sistema de medidas” do computador. Veja a tabela abaixo. Medida Usual Quantidade (bytes) Kilobyte (KB) 210 = 1.024 Megabyte (MB) 220 = 1.048.576 Gigabyte (GB) 230 = 1.073.741.824 Terabyte (TB) 240 = 1.099.511.627.776 Petabyte (PB) 250 = 1.125.899.906.843.624 Hexabyte (HB) 260 = 1.152.921.504.607.870.976 Zetabyte (ZB) 270 = 1.180.591.620.718.458.879.424 Yottabyte (YB) 280 = 1.208.925.819.615.701.892.530.1976 Fonte: “Hardware: curso completo”. Torres, Gabriel. Estudos de Sistemas Iremos estudaros tipos de sistemas utilizados pelos computadores, pois não existe apenas, o sistema binário. Vejamos abaixo quais os existentes: ü Sistema Binário (base 2): trabalha com 2 dígitos ( 0 e 1 ); ü Sistema Octal (base 8): trabalha com 8 dígitos ( 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7 ) ü Sistema Decimal (base10): trabalha com 10 dígitos ( 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9); ü Sistema Hexadecimal (Base 16): trabalha com 16 dígitos ( 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, A, B, C, D, E, F). Decimal Binário Octal Hexadecimal 0 0 0 0 1 1 1 1 2 10 2 2 3 11 3 3 4 100 4 4 5 101 5 5 6 110 6 6 7 111 7 7 8 1000 10 8 9 1001 11 9 10 1010 12 A 11 1011 13 B 12 1100 14 C 13 1101 15 D 14 1110 16 E 15 1111 17 F Fonte: “Informática para Concursos”. Octávio, Luiz. Este assunto é normalmente solicitado pela ESAF, portanto, iremos demonstrar os cálculos para a conversão dos sistemas. ü Binário para Decimal OO nnúúmmeerroo bbii nnáá rriioo 11111100 00 == 00 xx 22 00 == 00 xx 11 == 00 11 == 11 xx 22 11 == 11 xx 22 == 22 11 == 11 xx 22 22 == 11 xx 44 == 44 11 == 11 xx 22 33 == 11 xx 88 == 88 TToottaa ll == 1144 == 11111100BB == 1144DD Para calcularmos é necessário seguirmos os seguintes passos: 1º Passo: Calcular a partir da direita para a esquerda; Exemplo: 1110 2º Passo: Elevar o 1º número da base 2 a potência Zero, o 2º número da base a 1ª potência, o 3º número da base a 2ª potência, o 4º número da base a 3ª potência; Exemplo: 23222120 Informática 6 Prof. Alexei Silva Todos os direitos reservados ®. 1ª Edição Pró-Concurso de Pernambuco 3º Passo: Multiplicarmos a partir do 1º número da direita pela respectiva base que é 2 (que se encontra elevado por uma potência), por conseqüência de ser um número binário. Ao final da multiplicação, somar todos os resultados da mesma. Exemplo: OO nnúúmmeerroo bbii nnáá rriioo 11111100 00 xx 22 00 == 00 xx 11 == 00 11 xx 22 11 == 11 xx 22 == 22 11 xx 22 22 == 11 xx 44 == 44 11 xx 22 33 == 11 xx 88 == 88 TToottaa ll == 1144 == 11111100BB == 1144DD ü Octal para Decimal OO nnúúmmeerroo OOccttaall 33114422 22 == 22 xx 88 00 == 22 xx 11 == 22 44 == 44 xx 88 11 == 44 xx 88 == 3322 11 == 11 xx 88 22 == 11 xx 6644 == 6644 33 == 33 xx 88 33 == 33 xx 551122 == 11553366 TToottaall == 11663344 == 33114422OO == 11663344DD É o mesmo raciocínio matemático do anterior para esta conversão de base. ü Hexadecimal para Decimal OO nnúúmmeerroo HHeexxaaddeecc iimmaall FF AACCAA AA == 1100 xx 1166 00 == 1100 xx 00 == 00 CC == 1122 xx 1166 11 == 1122 xx 1166 == 119922 AA == 1100 xx 1166 22 == 1100 xx 225566 == 22556600 FF == 1155 xx 1166 33 == 1155 xx 44009966 == 6611444400 TToottaall == 6644220022 == FFAACCAAHH == 6644220022DD 1º Passo: Calcular a partir da direita para a esquerda, sabendo-se que a letra A= 10 em decimal, C= 12 em decimal e F= 15 em decimal. Exemplo:F=15, A=10, C=12, A=10 ü Decimal para Binário OO nnúúmmeerroo DDeecc iimmaall 1100 10 2 2 2 2 1 1 50 0 Resultado: 1100DD == 11001100BB 1º Passo: Dividir a número decimal por 2, pois a conversão está sendo feita de decimal para binário, por isso, devemos dividir 10/2; 2º Passo: O resultado da 1ª divisão será dividido novamente até não poder ser mais dividido, ou seja, não podendo obter um resultado aproximado (decimal). 3º Passo: Para sabermos qual será o número binário é só pegarmos o último resultado com os restos no sentido de baixo para cima. ü Decimal para Octal OO nnúúmmeerroo DDeecc iimmaall 11663344 1634 8 8 8 31 25 2 204 4 Resultado: 11663344DD == 33114422OO ü Decimal para Hexadecimal OO nnúúmmeerroo DDeecc iimmaall 6644220022 64202 16 16 16 1510 12 250 10 4012 Resultado: 6644220022DD == FFAACCAAHH Funcionamento do Computador O computador executa quatro tipos de operações básicas, são elas: ü Entrada de dados; ü Processamento dos dados; ü Armazenamento dos dados; ü Saída dos dados. Na primeira etapa (entrada dos dados) por meio do teclado, que é o principal dispositivo de entrada, as informações serão enviadas a CPU – UCP (Unidade Central de Processamento), que está localizada dentro do processador. Informática 7 Prof. Alexei Silva Todos os direitos reservados ®. 1ª Edição Pró-Concurso de Pernambuco A CPU é “os neurônios” do “cérebro” do computador, que por sua vez, é responsável pelo raciocínio lógico e aritmético do computador. A CPU está subdividida em duas partes a UC (Unidade de Controle) e a ULA (Unidade Lógica Aritmética). Todas as informações são enviadas a UC para que a mesma controle os dados recebidos e as repasse ou não a ULA, por exemplo, se a informação adquirida pela UC for um cálculo, o mesmo, transmitirá a tarefa para a ULA, se não, permanecerá momentaneamente na UC, até ser processada. Com isso, a informação será processada pelo processador, o “cérebro” do computador, e esta ficará registrada nos registradores do processador, sendo enviada a uma memória principal (Volátil) denominada RAM. Assim, poderemos armazenar as informações de forma permanente em uma memória secundária, como por exemplo, no disco rígido, disquete, CD, DVD, etc. CLOCK PROCESSADOR Unidade Central de Processamento Unidade de Controle Unidade Lógica Aritmética Armazenamento Principal - RAM 1 Byte por Endereço de Memória Barramento de Dados Barramento de Endereço Barramento de Controle Dispositivo de Entrada Armazenamento Secundário Dispositivo de Saída Esquema do funcionamento do computador O Microprocessador É o “ser pensante” do computador, ou seja, fazendo uma analogia, seria o nosso cérebro. É nele onde toda a operação lógica (“raciocínio”) é feita durante o processamento dos dados em conjunto com a CPU, como já vimos. Existem várias marcas e modelos de processadores no mercado, e o mais citados em concursos públicos são os processadores da empresa INTEL de marca PENTIUM 4. Microprocessador (Visualização da parte Superior) Novo Microprocessador da INTEL, com plataforma “GRANTSDALE” Microprocessador (Visualização da parte Inferior) A INTEL lançou recentemente, Junho de 2004, os novos processadores da plataforma GRANTSDALE com as seguintes características (Veja na tabela abaixo): Processador Modelo Clock Pentium 4 520 2,8 Ghz Pentium 4 530 3,0 Ghz Pentium 4 540 3,2 Ghz Pentium 4 550 3,4 Ghz Pentium 4 560 3,6 Ghz Celeron 335 2,8 Ghz Tabela dos novos modelos da INTEL, lançados em Junho de 2004. Todos esses novos processadores foram baseados no núcleo Prescott, com 1MB de CACHE L2. Para computadores do tipo Workstation também existe um chipset indicado para o novo Pentium 4 Extreme Edition de 3,4 Ghz com 512 KB de CACHE L2 e 2 MB de CACHE L3. As Instruções É um conjunto fixo de operações que o processador executa. Cada processador tem conjuntos de instruções diferentes e é por isso que os programadores precisam desenvolver softwares para processadores específicos. Quando é lançado no mercado um novo processador, o mesmo é capaz de Informática 8 Prof. Alexei Silva Todos os direitos reservados ®. 1ª Edição Pró-Concurso de Pernambuco trabalhar com um número maior de instruções , ou seja, o processador está mais “avançado”. O Clock (Freqüência) do Processador Seria impossível para o microcomputador trabalhar de forma organizada se não fosse o clock. Não havendo um momento certo para cada informação ser processada e armazenada, haveria um grande congestionamento de informações nos barramentos,assunto que estudaremos posteriormente. O Clock faz o sincronismo entre todos os circuitos que constituem o computador, ou seja, faz com que todos os dispositivos (placa de vídeo, placa fax/modem, memória RAM, disco rígido, etc) trabalhem em harmonia, não havendo assim, o chamado conflito. E também, é capaz de dar velocidade ao “raciocínio” do computador, ou seja, ao processador e a CPU. Atualmente este sincronismo se dá em um cristal localizado na placa-mãe denominada CHIPSET. Imagem do CHIPSET O mesmo é responsável pela a “harmonia” dos barramentos e suas respectivas placas. Este sincronismo é dado em uma velocidade de 3,6 GHZ (Gigahertz), ou seja, 3 bilhões e 600 milhões de oscilações por segundo. Este é o mais rápido, por enquanto, como visto na tabela anterior. História dos Processadores da 6ª Geração - INTEL São os processadores que utilizam a arquitetura P6, para os quais surgiram vários nomes comerciais diferentes, são eles: Pentium Pro, Pentium II, Celeron, Xeon, Pentium III, entre outros. Para efeito de concurso público, devemos aprender algumas características dessa geração de processadores da Intel, pois a CESPE/UNB e a ESAF, respectivamente, já utilizaram em suas provas. Vejamos abaixo as suas características: ü Acesso a 64 GB de memória: o processador passa a utilizar até 64 GB de memória diretamente; ü Arquitetura CISC/RISC: o processador é compatível com todos os programas existentes no mercado; ü Arquitetura superescalar em tripla canalização: o processador é capaz de executar 3 (três) instruções simultaneamente; ü Execução fora de ordem: o processador não aguarda as instruções dos programas, e sim vai até as mesmas para uma maior performance de processamento, ou seja, ele trabalha a todo o momento; ü Execução especulativa: o processador “antevê” as instruções dos programas em 50%, ou seja, verifica se o programa está tentando ser executado e toma uma “atitude” diante da “intenção” das instruções que poderão vir ou não para o processador; ü Cache L2 integrado ao processador: antigamente, esta memória era externa ao processador, sendo assim, o mesmo era mais lento. Após a 6ª geração a Cache L2 encontra-se dentro do processador, aumentando assim o seu desempenho (veremos esta memória posteriormente); ü Multiprocessamento: agora é possível utilizarmos dois ou quatro processadores em uma única placa- mãe, daí teremos o processamento simétrico, ou seja, um “super- processamento”. Informática 9 Prof. Alexei Silva Todos os direitos reservados ®. 1ª Edição Pró-Concurso de Pernambuco OBS: Nos concursos, já foram solicitados às arquitetura s CISC/RISC e a memória CACHE L2. A r q u i t e t u r a h í b r i d a d o s M i c r o r o c e s s a d o r e s I N T E L ( C I S C / R I S C ) Primeiramente, iremos verificar o significado das siglas CISC e RISC e as suas funcionalidades, respectivamente. ü CISC (Complex Instruction Set Computing – Computação Utilizando um Conjunto Complexo de Instruções): esta tecnologia é pouco utilizada pelo processador por conseqüência da lentidão que irá ocasionar ao mesmo, acarretando uma demora de 1 a 4 micro-ops. Apenas 20% das instruções dos softwares são desenvolvidas de forma complexa, tendo assim uma ociosidade de 80% da capacidade do processador. A partir daí houve a necessidade de construir um microprocessador com um conjunto reduzido de instruções para atender a esta demanda de programas “simples”, o RISC. ü RISC (Reduced Instruction Set Computing – Computação Utilizando um Conjunto Reduzido de Instruções): quando uma instrução é dada ao processador, através de um programa utilizando o RISC, o mesmo executará aquela instrução, que foi solicitada pelo programa, de modo mais rápido e mais simples, pois a sua demora é de apenas 1 micro-op. Atualmente há uma grande utilização desta arquitetura por conseqüência dos programadores em geral desenvolverem softwares mais “simples”, ou seja, com instruções menos complexas para o processador. O Micro-op é a conversão do CISC para o RISC-equivalente , ou seja, é a “tradução” das instruções CISC para o RISC, pois é o único tipo de instrução que o núcleo do processador compreende. Atualmente, os processadores utilizam as duas arquiteturas, CISC/RISC, dentro do próprio processador, para haver uma maior compatibilidade com os programas e suas instruções no momento do processamento, sendo feito de uma forma mais “cômoda” e rápida. Esta união de arquiteturas surgiu a partir da 6ª geração dos microprocessadores da INTEL. Veja a figura exemplo abaixo. Núcleo RISC Decodificador CISC Figura exemplo do Risc/Cisc OBS 1: os seguintes softwares utilizam a tecnologia CISC: DOS, WINDOWS 3.x, WINDOWS 9.x e OS/2. OBS 2: os seguintes softwares utilizam a tecnologia RISC: WINDOWS NT, UNIX e Mac OS. M e m ó r i a s É o local para o armazenamento dos dados (informações) que é feito de forma temporária (no primeiro momento), podendo também ser (em um segundo momento), de forma permanente. T i p o s d e M e m ó r i a s Existem vários tipos de memórias para diversas finalidades no computador. Temos aquela que armazena só quando há energia elétrica, ou quando o processador solicita uma informação, e aquela em que guardamos um dado de forma definitiva para o uso posterior. Informática 10 Prof. Alexei Silva Todos os direitos reservados ®. 1ª Edição Pró-Concurso de Pernambuco São elas: M e m ó r i a R A M ( M e m ó r i a P r i n c i p a l – P r i m á r i a ) . É considerada uma memória aleatória, randômica e volátil, pois só funciona na presença de energia elétrica, ou seja, quando o computador estiver ligado. A memória RAM é encontrada acoplada à placa-mãe e pode ter a sua capacidade de armazenamento estendida para satisfazer a necessidade do usuário para um determinado tipo de trabalho. Essa memória tem influência direta na velocidade de processamento do computador, pois a CPU a todo o momento solicita, à mesma, informações para processá-las. A CPU tem acesso direto e instantâneo à memória principal. Pente de memória RAM F u n ç õ e s d a M e m ó r i a R A M ü Armazenar as entradas dos dados até que sejam solicitados pelo processador; ü Armazenar os dados de saída que são resultados do processamento; ü Armazenar o conjunto de instruções a ser executado, ou seja, o programa. C a p a c i d a d e d a M e m ó r i a P r i n c i p a l - R A M Atualmente, são encontradas no mercado capacidades de 128 MB, 256 MB e 512 MB. Estes valores variam de acordo com a necessidade da funcionalidade do computador como, por exemplo, um computador usado na área gráfica requer maior capacidade de armazenamento de dados, mas para o uso doméstico não é necessário um computador de grande porte. A memória RAM armazena 1 BYTE por endereço de memória, ou seja, 8 BITS por “quadradinhos”. Armazenamento Principal - RAM 1 Byte por Endereço de Memória Endereços de Memória RAM T i p o s d e M e m ó r i a R A M ü DRAM: memória dinâmica, que tem alto consumo de energia e de custo menor; ü SRAM: memória estática, que tem baixo consumo de energia e é extremamente rápida e de custo alto. É utilizada pela memória CACHE; ü VRAM: tipo de memória utilizada na placa de vídeo; T e c n o l o g i a s d e M e m ó r i a ü SIMM -72: é um módulo de memória de 32 bits com capacidades de 4MB, 8 MB, 16 MB e 32 MB. Foi utilizado no processador 486 e Pentium. ü DIMM - 184: é um módulo de memória de 64 bits com capacidades de 64 MB, 128 MB, 256 MB e 512 MB. É comum nos processadores Pentium IV, Pentium XP e modelos AMD. MEMÓRIA PRINCIPAL RAM E ROM MEMÓRIA AUXILIAR CACHE MEMÓRIA SECUNDÁRIA UNIDADESMEMÓRIA TERCIÁRIA UNIDADES DE BACKUP Informática 11 Prof. Alexei Silva Todos os direitos reservados ®. 1ª Edição Pró-Concurso de Pernambuco ü DDR SDRAM: é o módulo de memória mais utilizado, atualmente, possui o dobro de freqüência de clock em relação ao SDRAM. M e m ó r i a R O M – M e m ó r i a s o m e n t e L e i t u r a É considerada uma memória permanente, pois não podemos alterar os dados contidos nela, porque as informações são gravadas no momento de sua fabricação. Essa memória está localizada na placa-mãe. CHIP de Memória ROM A memória ROM possui as informações técnicas do fabricante para um “teste” dos componentes físicos da placa- mãe, teclado, etc. Esse processo é realizado na inicialização do computador para o funcionamento do mesmo. A memória ROM é não-volátil, tem um alto custo e é mais lenta que a RAM. P r o g r a m a s d a M e m ó r i a R O M ( F i r m w a r e s ) . Há basicamente três programas dentro da memória ROM que são conhecidos pela denominação firmware. ü BIOS (Sistema Básico de Entrada e Saída): “auxilia” o processador a trabalhar com os periféricos básicos do sistema, tais como a unidade de disquete e o vídeo. ü POST (Autoteste ao Ligar): há um teste de memória sempre que o micro é ligado. Você já deve ter reparado que, quando ligamos o computador, o mesmo visualiza a numeração da capacidade da memória RAM, disco rígido, etc. ü CMOS - SETUP (Atualização/Configuração): o CMOS atualiza a data e a hora do sistema operacional através de uma pilha acoplada à placa-mãe. O SETUP é um programa de configuração de hardware (para os componentes da placa-mãe) que, para utilizarmos, é necessário, normalmente, pressionar a tecla DEL do teclado. E t a p a s d o P O S T Quando ligamos o computador, ele realiza as seguintes etapas: Ø Identifica a configuração instalada; Ø Inicializa o CHIPSET da placa- mãe; Ø Inicializa o vídeo; Ø Testa a memória; Ø Testa o teclado; Ø Carrega o sistema operacional para a memória principal; Ø Entrega o controle do microprocessador ao sistema operacional. M e m ó r i a A u x i l i a r - C A C H E A partir dos processadores 386DX, houve uma grande necessidade de aumento de velocidade no processamento dos dados, surgindo assim a denominação cache de memória, ou seja, a utilização da memória estática dentro do processador. Essa memória é utilizada pela CPU para requisitar as últimas informações que o processador acessou na memória RAM, ou seja, se o usuário abrir pela 2ª vez (o mesmo arquivo, programa ou pasta), o processador irá buscar as informações na memória CACHE não precisando localizá- las na memória RAM, obtendo assim o aumento da velocidade do processamento. Esse tipo de memória possui uma capacidade de armazenamento temporário de 512 KB, mas é mais rápida que a memória RAM que tem uma maior capacidade 256 MB de armazenamento temporário. Informática 12 Prof. Alexei Silva Todos os direitos reservados ®. 1ª Edição Pró-Concurso de Pernambuco Quando o processador busca uma informação na CACHE e a mesma é localizada, dizemos que houve um acerto (hit) denominado CACHE HIT. Se o processador buscar uma informação na CACHE e a mesma não for localizada na memória, dizemos que houve um erro (miss) denominado CACHE MISS, pois o processador terá que trazer a informação da memória RAM. N í v e i s d e C a c h e ü CACHE L1 (Cache Interna): é localizada dentro do processador fazendo o desempenho do micro aumentar bastante. ü CACHE L2 (Cache Interna ou Externa): tem a mesma finalidade do cache L1 que é antecipar as informações que o processador solicita. Atualmente, os processadores possuem a cache L2 interna, enquanto que antigamente o cache L2 era externo, isto é, localizado na placa- mãe. ü CACHE L3 (Cache Externa): como os processadores atuais utilizam a Cache L1 e L2 internas ao processador, os mesmos utilizam a cache de memória localizada na placa-mãe como um Cache L3. M e m ó r i a S e c u n d á r i a É o meio de armazenamento permanente, cujos dados podem entrar e sair (serem gravados ou removidos), ou seja, periféricos de entrada e saída. São utilizados para guardar as informações para uso posterior. E s t r u t u r a d a s u n i d a d e s ( H . D , D i s q u e t e e C D ) Antes da utilização de um disco magnético ou óptico, o mesmo deve passar por um processo denominador formatação. Esse processo é necessário porque tipos de sistemas operacionais diferentes armazenam dados de forma diferente. A unidade é composta de trilhas e setores, onde serão armazenados os dados quando o usuário instalar um programa ou gravar um arquivo. Temos também, o cluster, que é um “pequeno pedaço” do arquivo gravado dentro de um setor. Imagem interna das unidades D i s c o r í g i d o - H . D É o mais importante meio de armazenamento de dados, pois o mesmo armazena o sistema operacional, aplicativos, utilitários e os arquivos em geral dos usuários. Disco rígido – H.D – Winchester O funcionamento do disco é feito através dos cabeçotes magnéticos de leitura/gravação, ou seja, o mesmo grava e lê na forma magnética . Possui uma velocidade de 7200 rpm (rotações por minuto), contendo também, duas ou mais lâminas verticalmente empilhadas com seus respectivos cabeçotes de leitura/gravação. Atualmente, podemos encontrar no mercado discos rígidos com capacidade de 150 GB. OBS: Quando a memória RAM está preenchida em sua totalidade por Informática 13 Prof. Alexei Silva Todos os direitos reservados ®. 1ª Edição Pró-Concurso de Pernambuco informações, será criada a memória virtual no disco rígido e a mesma terá um percentual de capacidade de armazenamento de dados definido pelo sistema operacional ou pelo o usuário. D i s q u e t e 3 ½ Considerado disco flexível com gravação magnética com tamanho físico de 3 ½ polegadas e capacidade de armazenamento de dados de 1,38 MB (valor real), é muito utilizado para gravar pequenos arquivos para transporte dos mesmos de um computador para outro. Disco flexível 3 ½ Capacidade Nominal 1,44 MB Capacidade Real 1,38 MB O valor de armazenamento nominal é de 1,44 MB, pois existe um sistema de arquivos denominado FAT (Tabela de Alocação de Arquivos) , com capacidade de 0,06 MB, fazendo com que o valor real do disquete seja de 1, 38 MB. O tamanho da FAT varia de acordo com a unidade, ou seja, este valor (0,06 MB), é apenas para o disquete. OBS: O CESPE/UNB considera, apenas, o valor real do disquete em suas questões, ou seja, 1,38 MB. D i s c o J A Z São discos de 3 ½ com capacidade de armazenamento de dados de 1 e 2 GB. D i s c o D i t t o São discos de 3 ½ com capacidade de armazenamento de dados que variam entre 230 MB e 10 GB. S u p e r D i s c o São discos de 3 ½ com capacidade de armazenamento de 120 MB. D i s c o Z I P São utilizados para criar backup por conseqüência da capacidade de armazenamento de 750 MB. Como o disco rígido pode falhar (surgir defeitos físicos), é necessário utilizarmos outro tipo de armazenamento de dados com maior capacidade que o disquete. Discos Zip de 750 MB com a unidade de leitura/gravação Para o disco armazenar as informações, é necessário a unidade de leitura/gravação do disco, que atualmente, pode vir incorporado ao gabinete do computador ou removível como na figura acima (mais utilizado). D i s c o C o m p a c t o - C D É utilizado para armazenar as informações do disco rígido, gravar músicas, fotos, e arquivos em geral. Possui capacidade de armazenamento de dados de 650 MB ou 700 MB. Disco Compacto de 700 MB Esse tipo de armazenamento de dados é feito na forma óptica , ou seja, através de luz, noque difere do disquete, que é magnético. A taxa de transferência de dados na gravação de um CD é de 150 KB/s (no CD de 650 MB) ou 171 KB/s (no CD de 700 MB). Esta taxa é representada por um “X” na unidade de CD como, por exemplo, um drive de 2X terá taxa de transferência de 300 KB. Informática 14 Prof. Alexei Silva Todos os direitos reservados ®. 1ª Edição Pró-Concurso de Pernambuco M o d e l o s de C D ü CD-DA: é o CD de áudio que compramos nas lojas para escutarmos em um aparelho de som; ü CD-ROM: é o CD de dados utilizados no computador; ü CD-R (CD Gravável): é o CD virgem que compramos para gravarmos no computador. Essa gravação pode ser feita 1 vez, ou seja, utilizarmos toda a capacidade do CD ou por partes, conhecida como multissessão. Uma vez gravada uma determinada área do CD, o mesmo não poderá ser regravado. ü CD-RW (CD Regravável): esse modelo é possível gravar e regravar, ou seja, possui uma semelhança com o disquete no que se refere à “colocação” de dados e a sua remoção, mas não quanto ao método de gravação, porque é realizado de forma óptica (o CD). Atualmente é possível regravarmos até 10.000 vezes. D i s c o d i g i t a l V e r s á t i l - D V D É a mídia óptica mais recente que possui a mesma dimensão física de um CD (semelhante), tendo capacidade de armazenamento extremamente elevada. Veja a tabela abaixo. Padrão Capacidade Vídeo (Min) DVD – 5 4,7 GB 133 DVD – 9 8,5 GB 240 DVD – 10 9,4 GB 266 DVD – 18 17 GB 480 Fonte: “Hardware: curso completo”. Torres, Gabriel. O DVD foi criado para várias aplicações: áudio, vídeo e dados. E atualmente é utilizado para a gravação de dados, além de vídeo, pois antigamente era mais utilizado para vídeo. M o d e l o s d e D V D ü DVD–R: permite gravar, mas não regravar. ü DVD–RW: permite gravar e regravar, possui capacidade de 4,7 GB e pode ser lido por praticamente todas as unidades de DVD. É o mais utilizado. ü DVD+RW: permite gravar e regravar,, possui capacidade de 2,8 GB, podendo ser lido por unidades Sony e Philips. ü DVD-RAM: permite gravar e regravar, possui capacidade de 2,6 GB, utiliza tecnologia optmagnética e só pode ser lido por unidades DVD-RAM. M e m ó r i a T e r c i á r i a São as unidades secundárias, que armazenam os dados na forma de backup, ou seja, copiam os dados do disco rígido para serem guardados em outra unidade como, por exemplo, CD-ROM, DVD, FITA MAGNÉTICA (este último é mais utilizado para esta finalidade). F i t a s M a g n é t i c a s Essas fitas são mais utilizadas para servidores, ou seja, para computadores que “centralizam” as informações de uma rede. Vejamos alguns tipos abaixo: ü QIC (Quarter Inch Cartidge): foi lançado pela empresa 3M em 1972 como um sistema de armazenamento de dados para a área de telecomunicações, que foi adotado pelos primeiros usuários de PC. Fisicamente aparenta uma fita cassete de áudio, sendo que as informações são gravadas de forma organizada (linearmente). A sua capacidade varia de 40 MB até 1,8 GB. Fita QIC de 1,8 GB da 3M ü DAT (Digital Áudio Tape): é descendente do vídeo cassete, o sistema DAT foi criado com um formato de gravação de áudio com qualidade de CD. A sua capacidade inicial era de 2 GB. Atualmente, existem modelos de até 70 GB. Informática 15 Prof. Alexei Silva Todos os direitos reservados ®. 1ª Edição Pró-Concurso de Pernambuco Fita DAT de 70 GB V í d e o T o u c h S c r e e n Esses monitores possuem uma tela sensível ao toque (incorporado ao mesmo) para executarem tarefas, a partir do toque do dedo. Esse dispositivo é considerado de entrada e saída. Touch Screen – Dispositivo de Entrada e Saída DISPOSTIVOS DE ENTRADA T e c l a d o - K e y b o r d É o principal dispositivo responsável pela entrada dos dados, cuja função é levar os dados para a CPU para serem processados. Teclado – dispositivo de entrada Existem atualmente dois Layouts (tipos) de teclados utilizados pelos concursos. O ABNT e o ABNT2. O ABNT é o teclado mais antigo, foi um dos primeiros teclados, tinha o nome de DVORAK e era muito utilizado em bancos e no comércio em geral. O DVORAK era fisicamente menor que o teclado atual. O teclado que não possui a tecla Ç, é o teclado de layout ABNT. O ABNT2 é a nova tecnologia de teclado, que por sua vez apresenta a tecla Ç, e é utilizado para o idioma português do Brasil. M o u s e ( D i s p o s i t i v o d e E n t r a d a ) É um dispositivo mecânico de entrada, equipado com um ou mais botões. Mouse Mecânico As funções padrões do mouse são: ü 1 clique com o botão esquerdo = selecionar; ü Duplo clique com o botão esquerdo = executa; ü 1 clique botão direito = atalho. Atualmente, existem no mercado, vários tipos de mouses com tamanho, design e conexões diferentes. Temos o mouse mecânico, óptico (não existe abaixo do mesmo a “bolinha”, e sim uma luz), e por infravermelho (sem fio). T r a c k B a l l ( D i s p o s i t i v o d e E n t r a d a ) É como um mouse de cabeça para baixo que possui uma esfera na sua parte superior. A sua função é a mesma do mouse: mover o cursor na tela. Trackball – Dispositivo de Entrada Informática 16 Prof. Alexei Silva Todos os direitos reservados ®. 1ª Edição Pró-Concurso de Pernambuco T o u c h p a d ( D i s p o s i t i v o d e E n t r a d a ) É muito utilizado, atualmente, nos Notebooks e fica em frente ao teclado. Podemos movimentar o dedo indicador sobre a base para mover o cursor na tela. Touchpad – Dispositivo de Entrada T r a c k p o i n t ( D i s p o s i t i v o d e E n t r a d a ) Antigamente, era muito utilizado nos Notebooks um botão localizado no centro do teclado, que tinha a função de um mouse. Trackpoint – Dispositivo de Entrada T e l a s e n s í v e l a o t o q u e ( D i s p o s i t i v o d e E n t r a d a ) Neste caso o monitor não é sensível ao toque, pois para torná-lo sensível, é necessária a utilização de uma tela sensível sobre o monitor. Assim, esta tela é considerada apenas, como dispositivo de entrada de dados C a ne t a Ó p t i c a ( D i s p o s i t i v o d e E n t r a d a ) A caneta óptica utiliza uma célula fotoelétrica (que é sensível à luz) para executar um comando direto na tela. Quem utiliza este recurso é o handheld. Handheld com a caneta óptica J o y s t i c k s ( D i s p o s i t i v o d e E n t r a d a ) É um dispositivo de entrada muito utilizado por fanáticos em jogos, para controlar robôs e até para simuladores de vôos. Joystick – Dispositivo de Entrada S c a n n e r ( D i s p o s i t i v o d e E n t r a d a ) É um dispositivo de entrada de dados que captura/digitaliza a imagem por meio óptico. A resolução do Scanner é igual ao da impressora, ou seja, DPI, que estudaremos mais adiante. Existe o Scanner de mão (Hand Scanner) e o de Mesa (Flatbed Scanner), e são esses os mais solicitados em concursos públicos. Scanner de Mão – Hand Scanner Informática 17 Prof. Alexei Silva Todos os direitos reservados ®. 1ª Edição Pró-Concurso de Pernambuco Scanner de Mesa – Flatbed Scanner O C R – R e c o n h e c i m e n t o Ó t i c o d e C a r a c t e r e s É um software (programa) do scanner, que permite resgatar o texto da imagem, transferindo-o para um processador de textos. DISPOSITIVOS DE SAÍDA M o n i t o r ( V í d e o ) É o principal dispositivo de saída de dados, pois o mesmo apresenta os resultados dos processos do computador. Atualmente, temos monitores no tamanho de 14”, 15”, 17” e 21” (polegadas). A função do monitor é interpretar os impulsos binários convertendo-os em sinais gráficos. Os monitores possuem três cores primárias,são elas: RGB (Vermelho, Verde e Azul), também conhecidos, como TRÍADES. Cada ponto da tela consegue representar somente uma cor a cada instante Outra característica importante dos monitores é o DOT PITCH. Que é a distância entre dois pontos da mesma cor. Quanto menor esta distância melhor a imagem. Distância entre os pontos OBS: O Dot Pitch é medido em milímetros. Para uma imagem com qualidade, o mínimo recomendado é o uso de monitores com Dot Pitch igual ou menor que 0,28 mm A resolução dos monitores é feita através dos PIXELS, que é formada pela varredura do canhão sobre as linhas com pontos na horizontal e vertical do vídeo. Caso a resolução seja de 800x600, por exemplo, significa que a tela possui 800 linhas na vertical e 600 linhas na horizontal, ou seja é um monitor SVGA. T i p o s d e R e s o l u ç õ e s ( M o n i t o r) Veremos abaixo algumas resoluções destacadas nos concursos públicos: CGA (Color Graphic Adapter): considerado de baixa resolução são monitores que representam até 200.000 pixels. VGA – 640 X 480 (Vídeo Graphic Adapter): considerado de média resolução são monitores que representam entre 200.000 e 400.000 pixels. SVGA (Super VGA) – 800 X 600: considerado de alta resolução são monitores que representam entre 400.000 e 800.000 pixels. XGA – 1024 X 768 (Extended Graphics Array): considerado de altíssima resolução são monitores que representam acima de 800.000 pixels. Informática 18 Prof. Alexei Silva Todos os direitos reservados ®. 1ª Edição Pró-Concurso de Pernambuco T i p o s d e M o n i t o r e s CRT (Cathode Ray Tube) significa que é um monitor de raios catódicos. São os mais utilizados por conseqüência do valor que é baixo. Monitor CRT M o n i t o r e s E n t r e l a ç a d o s e N ã o -e n t r e l a ç a d o s O Entrelaçamento ou não- entrelaçamento, é a forma de geração dos pixels no monitor, no sentido vertical e horizontal, no que difere na qualidade e velocidade da visualização gráfica das imagens no monitor. É encontrado, apenas, nos monitores do tipo CRT. Um monitor entrelaçado demora para “recarregar” a imagem na tela, pois o canhão de raios catódicos (responsável pela “criação” dos pixels na tela), tem que percorrer a tela de vídeo 2 vezes, ou seja, 2 passagens para 1 imagem. 1ª Passagem 2ª Passagem Monitor Entrelaçado Monitor Não-Entrelaçado O monitor não-entrelaçado atualiza as informações no vídeo de uma só vez, ou seja, em uma única passagem do canhão de raios catódicos. O LCD (Liquid Crystal Display): significa que é um monitor de cristais líquidos. Está começando a ser adquirido pelos usuários domésticos, pois ainda possui um valor elevado no comércio. Monitor LCD - TFT TFT (Thin Film Transistor): matriz activa é uma tecnologia melhorada dos monitores LCD's, sobre a primeira tecnologia chamada de matriz passiva, estes já obsoletos I m p r e s s o ra s São dispositivos exclusivos de saída de dados, existindo vários tipos de impressoras que podem variar de velocidade e qualidade de impressão Todas as impressoras possuem 4 cores primárias, são elas: CMYK (Ciano, Magenta, Amarelo e Preto). Estas cores independem da impressora ser monocromática ou colorida. Informática 19 Prof. Alexei Silva Todos os direitos reservados ®. 1ª Edição Pró-Concurso de Pernambuco A qualidade da impressão é definida em DPI (Pontos por Polegada), pois as mesmas, passam a informação do computador para o papel em polegadas. Esta é a resolução da impressão, ou seja, quanto maior for o DPI, melhor será a qualidade da impressão. I m p r e s s o r a M a t r i c i a l É uma impressora de impacto por conseqüência, de a agulha de impressão, tocar na fita de impressão, e, como resultado desta ação, a fita será pressionada sobre o papel. É muito utilizada para imprimir NOTA FISCAL, pois o impacto da cabeça de impressão sobre a fita faz com que o carbono da nota tenha a sua função alcançada. Impressora Matricial – Epson LX-300+ Esse modelo de impressora (Epson LX-300+), é o mais utilizado atualmente. A finalidade da mesma é imprimir trabalhos burocráticos que não exijam imagens, ou seja, não seja necessário imprimir fotografias e trabalhos gráficos em geral. Essa impressora é monocromática ou colorida, dependendo da finalidade da impressão. I m p r e s s o r a J a t o d e T i n t a Essa impressora é formada por um cabeçote de impressão que possui um cartucho de tinta. Com o aquecimento ou vibração, a tinta evapora ocasionando minúsculas gotículas de tinta sobre o papel. A sua impressão, geralmente, é colorida, mas caso o usuário necessite de uma impressão monocromática, é só alterar as propriedades da impressora. Impressora Jato de Tinta Atualmente, existe no mercado, impressora com: 1 cartucho, 2 cartuchos (Preto e Colorido) ou 4 cartuchos (Ciano, Magenta, Amarelo e Preto). I m p r e s s o r a L a s e r Esta trabalha com toner, que é um pó químico, cujo tambor atraí e mantém preso o toner. Quando uma página passa pelo tambor, a mesma “retira” o toner, fixando-o no papel. Depois a página recebe calor para fundir o toner ao papel. Existem impressoras laser monocromática ou colorida. Elas são de alta precisão e mais rápidas na impressão. Impressora Laser I m p r e s s o r a C e r a Normalmente é utilizada para capas de revistas ou propagandas que exijam alta resolução gráfica. São lentas na impressão e o custo da manutenção é muito alto. Elas trabalham com uma fita saturada de cera em cores diferente, e na passagem da página a fita é aquecida. Informática 20 Prof. Alexei Silva Todos os direitos reservados ®. 1ª Edição Pró-Concurso de Pernambuco Impressora Jato de Cera I m p r e s s o r a T é r m i c a O processo de impressão é através de pinos, que são aquecidos entrando em contato com um papel especial. Quando ocorre este contato, o papel é descolorido, gerando, assim, o caractere. É parecido com o processo do fax. T r a ç a d o r G r á f i c o ( P l o t t e r ) Atualmente, o processo de impressão é através de cartuchos de tinta, mas existem também os traçadores que trabalham com canetas. É utilizado na área de engenharia e arquitetura como, por exemplo, podem projetar desenhos de circuito integrado, plantas de edifícios, arquitetura e desenhos gráficos. Traçador Gráfico – Plotter Existem modelos atuais que trabalham com cera dura e imprimem tecido, vinil e papel acetinado. P l a c a d e S o m Recebem os dados já “traduzidos” da placa de som, emitindo, assim, o som stéreo. P l a c a d e v í d e o O processador define como será a imagem e envia os dados para a placa de vídeo, que é a responsável pela geração das imagens no monitor. Quando as informações das imagens partem da CPU, a mesma irá para a memória de vídeo - DRAM (encontrada na placa de vídeo), e o controlador da placa envia os dados e os converte em sinais eletrônicos para o monitor. Existem as placas de vídeo padrão – PCI e as placas aceleradoras – AGP (que trabalham com elementos 3D). A memória de vídeo é a responsável pela qualidade da imagem, pois quanto maior for, melhor será a resolução. Existem algumas capacidades de memória de vídeo no mercado, tais como: 8 MB, 16 MB e 32 MB. Estes valores são para as placas de vídeo padrões – PCI. P l a c a v í d e o 3 D – A G P São utilizadas para jogos com definição 3D e também na área de computação gráfica e engenharia em geral, pois possuem melhor resolução e maior velocidade na criação dos objetos 3D. Atualmente, podemos encontrar as seguintes capacidades de memória de vídeo: 64 MB, 128 MB, 256 MB e 512 MB. Informática 21 Prof. Alexei Silva Todos os direitosreservados ®. 1ª Edição Pró-Concurso de Pernambuco Placa de vídeo – AGP M o d e m ( E n t r a d a e S a í d a ) É um modulador e demodulador dos sinais digitais para o analógico (Vice- versa). Quando estamos conectados a Internet, o mesmo transforma a linguagem de máquina em sinais analógicos, pois o sistema de telecomunicações, em geral, para a Internet, é analógico. Temos os modens Interno e externo para a conexão telefônica, sendo que o segundo modelo, encontra-se em desuso. A taxa nominal de transmissão de dados de um modem por conexão discada é de 56 Kbps - Kilobits (56.600 bits por segundo). A velocidade real do modem é 33,6 Kbps, pois o mesmo ainda não supera esta velocidade. Os modems utilizam, atualmente, a tecnologia V.92 que incorporou um pouco mais de velocidade de transmissão de dados em relação aos seus antecessores. Modem Interno 56 Kbps Modem Externo de 56 Kbps M o d e m A D S L Este modem é utilizado para a conexão banda larga (dedicada). Ele trabalha com uma linha telefônica digital assimétrica, tendo assim uma via de mão dupla, ou seja, utiliza dois canais diferentes: um para dados e outro para voz. Modem ADSL A taxa de transmissão de dados varia de 256 Kbps, 512 kbps e 1,54 Mbps. Depende da operadora contratada para a conexão. OBS:Este dispositivo necessita da placa de rede para fazer a conexão banda larga. P l a c a d e R e d e ( E n t r a d a e S a í d a ) São dispositivos utilizados para “vincular” os computadores entre si, ou seja, possibilitar a transferência de dados entre eles. É encontrado dentro do gabinete e possui uma taxa de transmissão de dados de 10/100 Mbps (no mínimo 10 Megabits até 100 Megabits). Placa de Rede 10/100 Mbps Nos concursos públicos são utilizados os seguintes sinônimos para este dispositivo: placa Ethernet, NIC, Interface de rede, placa de rede , Ethernet 10/100 Mbps e adaptador de rede . Informática 22 Prof. Alexei Silva Todos os direitos reservados ®. 1ª Edição Pró-Concurso de Pernambuco Existem também placas de rede que alcançam a velocidade de 1000 Mbps, é a placa denominada Gigabit Ethernet. Placa de Rede – Gigabit Ethernet P l a c a -M ã e ( M o t h e r b o a r d ) Neste dispositivo encontramos o processador, a memória, os barramentos, os circuitos de apoio e todos os demais componentes básicos do computador. Placa-mãe de um computador Pessoal - PC Atualmente, no mercado, existe placa-mãe On-board, Off-board e “Semi- On-board”. Na figura acima, temos uma placa- mãe, “Semi-On-board”. Nela existem alguns dispositivos como, por exemplo, a placa de vídeo, placa de rede e placa de som. Vêm alguns itens instalados de fábrica, ou seja, precisamos adquirir o modem posteriormente, por exemplo. Sua desvantagem é a necessidade de adquirir mais um componente. Em uma placa Off-Board, é necessário o usuário adquirir os dispositivos do computador, o que ocasionará o aumento do custo do equipamento, sua principal desvantagem. Mas a sua grande vantagem é a velocidade de transmissão dos dados, que é feita de forma mais rápida. Placa-mãe Off-Board A placa-mãe On-board possui vários dispositivos integrados à mesma como, por exemplo, o modem, placa de vídeo, placa de rede e placa de som. Vêm instalados de fábrica, e não precisamos adquiri-los posteriormente. Sua desvantagem é o comprometimento da velocidade da máquina em si, pois a transmissão dos dados é um pouco lenta. B a r r a m e n t o s Popularmente falando, o barramento é o caminho da comunicação do processador com os diversos componentes do microcomputador. D i v i s õ e s d o s B a r r a m e n t o s ü Barramento de Dados: é por onde passam as instruções dos dados; ü Barramento de endereços: é por onde passam as informações de endereço fornecidas pela CPU; ü Barramento de controle: é por onde passam as informações de leitura, escrita, reinicialização, entre outros. B a r r a m e n t o s I n t e r n o s É o conjunto de fios que interliga os componentes do computador a CPU. Informática 23 Prof. Alexei Silva Todos os direitos reservados ®. 1ª Edição Pró-Concurso de Pernambuco Existem vários tipos de barramentos internos, iremos estudar, alguns trabalhados em concursos. B a r r a m e n t o I D E É utilizado para H.D, Unidade de CD, Unidade CD-RW, Unidade de DVD e uma unidade de DVD-RW. São encontrados duas IDEs na placa-mãe de um PC. Temos duas IDE a zero e a 1. Vejamos a seguir. A IDE 0 , também conhecida como IDE Primária, é para o disco rígido, ou seja, a configuração correta da montagem do micro é esta. Mas podemos aplicar a mesma IDE uma unidade de CD, o que ocasionará uma lentidão no disco rígido, quando estivermos utilizando a unidade de CD, pois a velocidade de transmissão de dados de um disco rígido é de 133 MB/s e a unidade de CD é de apenas 7,5 MB/s (se a leitura for de 50X). Podemos adicionar dois discos rígidos ao barramento IDE 0. O primeiro é definido como Master (Mestre), e o segundo disco, como Slave (Escravo). IDEO -0 (primária) na cor azul A IDE-1, também conhecida como, IDE Secundária, è para as unidades de CD e DVD. IDEO -1 (Secundária) B a r r a m e n t o I S A Foi o primeiro barramento de expansão a aparecer. Era um barramento de dados de 16 bits e a sua freqüência de operação é de 8 MHz. Atualmente, não é desenvolvido pelos fabricantes de placa-mãe. Barramento ISA B a r r a m e n t o P C I Criado pela INTEL, este barramento simples “assassinou” o barramento ISA. É um barramento de dados de 32 bits e a sua freqüência de operação de 33 MHz. Atualmente, é o mais utilizado. Barramento PCI B a r r a m e n t o A G P Foi criado para as aplicações 3D, pois a PCI não possui recursos técnicos suficientes para comportar tais programas. É um barramento de dados de 264 MB/s e a sua freqüência de operação é de 66 MHz. Barramento AGP Informática 24 Prof. Alexei Silva Todos os direitos reservados ®. 1ª Edição Pró-Concurso de Pernambuco Existem 4 (quatro) faixas de transferência de dados, são elas: ü Modo 1x: 264 MB/s; ü Modo 2x: 528 MB/s; ü Modo 4x: 1 GB/s; ü Modo 8x: 2,1 GB/s. B a r r a m e n t o S C S I É utilizado em computadores de grande porte nas empresas. Portanto, um usuário doméstico “não” precisaria deste barramento. A sua funcionalidade é o aumento da velocidade de transmissão de dados como, por exemplo, um H.D instalado na IDE-0 é extremamente lento comparado a um H.D- SCSI. Controlador SCSI Para utilizarmos esta interface é necessário adquirirmos um controlador SCSI e instalarmos no barramento PCI. Podemos utilizar vários dispositivos conectados à Interface SCSI, são eles: ü Discos Rígidos SCSI; ü Unidades de CD-ROM SCSI; ü Gravadores SCSI; ü Unidades de DVD SCSI; ü Jaz Drive SCSI; ü Fitas DAT; ü Scanners de mesa SCSI. B a r r a m e n t o s I r D A É um barramento sem fios no qual a comunicação é feita através de luz infravermelha como, por exemplo, no controle remoto da TV. Podemos ter até 126 dispositivos IrDA, “dialogando” na mesma interface. A taxa de transmissão de dados é na ordem de até 4 Mbps na versão IrDA 1.1. B a r r a m e n t o s E x t e r n o s É o conjunto de cabos que interligam os diversos dispositivos do computador à CPU. São encontrados atrás do gabinete. P o r t a U S B É a nova tecnologia, pois o mesmo é capaz de conectar 127 dispositivos em um único periférico externo (barramento externo USB). Com o melhoramento do Plug and Play dos Sistemas Operacionais, a criação deste barramento tem uma grande vantagem. É a possibilidade de instalar um novo dispositivo automaticamente,sem que haja conflito ou queima do equipamento. A taxa de transferência atual é de 480 Mbps (60 MB/s), ou seja,. è a USB 2.0. P o r t a S e r i a l Na transferência de dados serial, o micro transmissor irá transferir o dado de 8 bits, mas transmitindo apenas 1 bit por vez para efetuar a transmissão de dados. É o processo mais lento de transmissão de dados dos barramentos externos existentes, ainda, no mercado.. Os dispositivos utilizados neste barramento são: mouse, modem e Webcam. Porta Serial – 9 Pinos (macho) A taxa de transferência de dados é de até 115 Kbps. Informática 25 Prof. Alexei Silva Todos os direitos reservados ®. 1ª Edição Pró-Concurso de Pernambuco P o r t a p a r a l e l a É mais rápida que a porta serial, pois a paralela envia 8 bits por vez e é utilizada para equipamentos que necessitem de um “grande” tráfego de dados. Mesmo tendo um maior desempenho de velocidade em relação ao serial, encontra-se, atualmente, “defasado”. Porta Paralela – 25 pinos (fêmea) É utilizado para a impressora, scanner e zip drive. P o r t a P S / 2 É encontrada nos computadores atuais, pois o mesmo, está inovando a antiga porta serial (são coloridos). Porta PS/2 É utilizado para acoplar o mouse e o teclado. I n t e r f a c e P C M C I A Utiliza cartão (PC CARD), que são modems, placas de rede ou cartão de memória, sendo acopladas em notebooks, handhelds e câmera digital. Placa Ethernet 10/100 (Cartão PCMCIA) Foi desenvolvido para satisfazer as necessidades dos equipamentos portáteis, cuja função é armazenar ou transmitir dados. Placa Fax/modem (Cartão PCMCIA). Informática 26 Prof. Alexei Silva Todos os direitos reservados ®. 1ª Edição Pró-Concurso de Pernambuco QUESTÕES DE CONCURSOS 1) (MPU – 2004) Analise as seguintes afirmações relativas a hardware e software. I. Um bad block é um defeito físico na superfície magnética de um HD, normalmente causado pelo choque de partículas de poeira ou desgaste da mídia. II. Um Cache miss ocorre quando o dado não está no cache e o processador precisa acessá-lo na memória RAM. III. A memória Cache L1 é a primeira camada de cachê do sistema. Nos processadores Pentium está localizada dentro do próprio processador, trabalha sempre na mesma freqüência deste e possui tempos de latência extremamente baixos. IV. A memória Cache L3 é a mais antiga das memórias cache, tendo surgido com os processadores 386 onde era localizada dentro do próprio processador. Atualmente, esta memória cache vem sendo substituída gradativamente pelas memórias Cache L1 e L2 que são significativamente mais rápidas. Indique a opção que contenha todas as afirmações verdadeiras. a) I e II b) II e III c) III e IV d) II e IV e) I e III 2) (MPU - 2004) Um Chipset é um conjunto de chips que forma o principal componente da placa-mãe. Ele contém, basicamente, a) os drivers e os drives dos periféricos de entrada/ saída do computador. b) um conjunto de dispositivos de armazenamento denominados pentes de memória ou memória RAM. c) os controladores de acesso à memória, os controladores do barramento IDE, AGP e ISA, e vários outros componentes essenciais. d) um conjunto de dispositivos de armazenamento denominados BIOS ou memória ROM. e) o HD, a memória RAM e os conectores para mouse e teclado. 3) (BB – 2003) Processador: Intel® Pentium® 4, Incluindo 512 kb de memória cache Sistema operacional: Microsoft® Windows® XP Memória: 128 MB DDR SDRAM Armazenamento: disco rígido de 30 GB Opções de drive: CD-ROM e CDRW/DVD Portas de E/S: oito portas USB 2.0 Modem: V.92 datafax, que suporta até 56 kbps Conectividade: rede integrada Intel Pro 10/100 Ethernet A partir dessas informações, julgue os itens que se seguem. A) As especificações apresentadas permitem concluir que o computador possui recursos de hardware adequados para ser conectado à Internet por meio tanto de uma rede ADSL, quanto de uma rede LAN (local área network ). B) Como o computador especificado utiliza um processador Intel® Pentium® 4, é possível que ele tenha velocidade de clock superior a 2 GHz. C) As oito portas USB possibilitam acesso em banda larga à Internet por meio de até oito provedores simultaneamente. Esse recurso é o que vem sendo utilizado atualmente para permitir taxas de download da ordem de 2 Mbps na Internet. 4) (BB –2003) Julgue os itens a seguir, acerca de conceitos de hardware e de software associados a um computador PC compatível. A) O sistema operacional Windows, a partir de sua versão 98, incorporou a ferramenta denominada BIOS, um software que, dependendo da sua configuração, garante que o computador não seja ligado por usuários não-autorizados. Informática 27 Prof. Alexei Silva Todos os direitos reservados ®. 1ª Edição Pró-Concurso de Pernambuco B) O disco de vídeo digital (DVD) é um dispositivo de armazenamento de dados semelhante a um compact disc no que tange à leitura óptica, mas pode armazenar uma quantidade maior de dados que este último. C) O slot PCMCIA pode ser utilizado para abrigar hardware cujo principal objetivo é aumentar a velocidade de processamento do computador. 5) (TRT 24ª Região – 2003) Primeiramente, o processador procurará os dados que necessita lendo o conteúdo A) do cache L1, embutido no processador. B) do cache L2, embutido no processador. C) do cache L1, embutido na memória RAM. D) do cache L2, embutido na memória RAM. E) diretamente na memória RAM. 6) (TRT 24ª Região – 2003) A primeira camada de software de um microcomputador contém o A) Sistema Operacional. B) BOOT. C) CMOS. D) BIOS. E) Kernel. 7) (TRT 24ª Região – 2003) A próxima etapa, após a montagem dos componentes de hardware de um computador, deve ser A) formatação e particionamento do HD. B) configuração das opções básicas de CMOS Setup. C) instalação do sistema operacional. D) inicialização do sistema operacional. E) configuração plug and play do sistema operacional. 8) (TRT 24ª Região – 2003) As placas de rede normalmente utilizadas em notebooks e handhelds denominam-se A) ISA. B) PCI. C) PCMCIA. D) COMBO. E) AGP. 9) (TRE – RJ – 2001) Uma das finalidade s da memória principal do computador, popularmente conhecida como memória DRAM, SDRAM ou simplesmente RAM, é: A) armazenar temporariamente dados e programas para uso da CPU; B) armazenar definitivamente dados e programas para uso da CPU C) servir como dispositivo de entrada e saída de informações D) fornecer uma interface consistente para o usuário humano E) servir como uma unidade de backup para arquivos de programas e dados. 10) (TRE – RJ – 2001) Uma impressora deve ser conectada a um computador tipo PC através de uma interface: A) IDE B) PCI C) SCSI D) Paralela E) ISA 11) Realiza uma intermediação na comunicação entre Processador e Memória RAM, a fim de tornar mais rápidas as operações repetidas, estamos falando de: A) Disco rígido B) Memória Cache C) Antimemória D) Driver de Impressora 12) É um periférico de Entrada e saída que auxilia na comunicação com outros computadores através da linha telefônica, estamos falando de: A) Fax B) Modem C) Placa de Rede D) Placa de Som 13) (TTN – 97) A unidade de medida da resolução de uma impressora é dada em: A) CPS B) PPM C) BPM D) DPI Informática 28 Prof. Alexei Silva Todos os direitos reservados ®. 1ª Edição Pró-Concurso de Pernambuco 14) (PC – RJ – 2001) Qual unidade é usada para medir a velocidade de transmissão de dados digitais? A) Chip B) Vps C) Bps D) Byte 15) (TRE – RJ – 2001) Em um computador tipo PC, na mesma Interface IDE que um HD (Hard Disk ou disco rígido), pode estarconectado (a) também: A) uma unidade de disco flexível (disquete) B) uma impressora C) uma unidade de CD-ROM D) um mouse E) um scanner 16) (SEFAZ – AL – 2001) Com referencia a hardware, julgue os itens (V ou F): A) Um computador que utiliza o processador Pentium III de 750 Mhz tem uma capacidade de memória necessariamente maior que um computador que utiliza um processador Pentium III de 600 Mhz B) Discos Zip (zip disks) têm maior capacidade de armazenamento de dados que os disquetes de 3 ½” C) O scanner é um equipamento essencial para a conexão entre os computadores em uma rede local 17) (Banco do Brasil – 2001) Com o objetivo de adquirir um novo computador e com o auxílio de uma navegador, um usuário acessou um site de busca para selecionar sites especializados na venda e na compra de computadores via Internet, obtendo a seguinte proposta para a aquisição de seu novo computador: Hardware: Processador Intel Pentium 4 1,5 Ghz 128 Mb de memória RAM Monitor de 17” Floppy disk de 1,44 Mb de 3 ½” Winchester de 20 GB DVD 12x Placa de vídeo de 32 MB Placa de Fax/modem de 56 Kbps Interface de rede local 10/100 Acerca das especificações e da possibilidade de aquisição do computador da proposta acima, julgue os itens a seguir (V ou F): A) dada a capacidade de memória do winchester, é possível dispensar a aquisição de memória RAM, barateando o preço do computado e mantendo as mesmas características de desempenho da configuração original apresentada acima. B) A especificação “DVD 12x” diz respeito a uma tecnologia multimídia que vem sendo, gradativamente, substituída pela revolucionária tecnologia conhecida como CD-ROM. C) A especificação “Interface de rede local” refere-se à placa de rede utilizada para conectar o computador do usuário a uma LAN (Local área network). 18) (BANESE – 2002) Com relação a hardware de computadores pessoais, julgue os itens subseqüentes (V ou F). A) Os disquetes de 3 ½” possuem mecanismo para impedir a gravação e a exclusão de arquivos. B) A maioria dos mouses se conecta ao computador por meio da porta paralela do computador. C) Muitas impressoras do tipo jato de tinta utilizam cartuchos separados: um para a cor preta e outro para as demais cores. Informática 29 Prof. Alexei Silva Todos os direitos reservados ®. 1ª Edição Pró-Concurso de Pernambuco D) Os disquetes de 3 1/2” atuais são capazes de armazenar um número superior a um milhão de bytes E) Em geral, enquanto os scanners são conectados na parte traseira da caixa da CPU, os teclados de PCs conectam-se diretamente na parte traseira do vídeo. Informática 30 Prof. Alexei Silva Todos os direitos reservados ®. 1ª Edição Pró-Concurso de Pernambuco GABARITO 1) Nenhuma letra. Os itens I, II e III estão corretos, infelizmente esta questão não tem resposta. 2) Letra C. O responsável pela transmissão de dados dos barramentos é o CHIPSET, pois o mesmo controla todo o tráfego das informações dos dispositivos para a CPU. 3) Letra A está errada, pois não podemos ter uma conexão ADSL, se não temos um modem ADSL (Externo); Letra B está correta, porque normalmente, os processadores pentium IV vêm com um clock superior a 2 Ghz; Letra C está errada, porque não podemos conectar a Internet através de 8 provedores, simultaneamente. 4) Letra A está errada porque a BIOS é um firmware (programa fixo) pertencente ao CHIP-ROM; Letra B está correta; Letra C está errada, pois não podemos aumentar a velocidade do processador através de um PCMCIA, ou seja, utilizando um PC-CARD (modem ou placa de rede). 5) Letra A porque o processador procura, a princípio, os dados na cache de nível 1 – L1. 6) Letra C. 7) Letra B. 8) Letra C. 9) Letra A. 10) Letra D. 11) Letra B, pois é considerada a memória auxiliar do processador. 12) Letra B. 13) Letra D. 14) Letra C. 15) Letra C. 16) Letra A é falso, pois não podemos comparar computadores através de processadores, somente; Letra B é verdadeiro, pois os discos zip armazenam 750 MB e o disquete apenas 1,44 MB (valor nominal). Letra C é falso, pois o scanner é utilizado para a digitalização das imagens, e não para redes. 17) Letra A é falso, pois seria impossível ligar um computador sem a memória principal – RAM; Letra B é falso por conseqüência que está ocorrendo o contrário; Letra C é verdadeiro. 18) Letra A é verdadeiro; Letra B é falso, pois o mouse pode se conectar à porta serial, PS/2 ou USB; Letra C é verdadeiro; Letra D é verdadeiro; Letra E é falso; Informática 31 Prof. Alexei Silva Todos os direitos reservados ®. 1ª Edição Pró-Concurso de Pernambuco S O F T W A R E É a parte lógica do computador (é tudo aquilo que o usuário não pode tocar) como, por exemplo, música, fotografia, arquivos e programas. Essas instruções (ordens) digitais que os programadores desenvolvem, são executadas pela CPU. Arquivos São todos os dados digitais salvos (gravados) com um nome e que recebem uma extensão por conseqüência do programa que o originou. Geralmente são gravados na memória secundária, por exemplo, disco rígido, disquete, CD, DVD, etc. Extensão É a terminação do nome de um arquivo após o ponto que identifica o tipo de arquivo. Vejamos alguns exemplos de extensões que os concursos solicitam: Ø DOC: Documento gerado pelo Word; Ø XLS: Pasta de trabalho do Excel; Ø EXE: Arquivo Executável (um programa); Ø TXT: Arquivo de texto simples gerado pelo Bloco de Notas; Ø PDF: Arquivo no formato PDF (protegido), que só pode ser lido (aberto) pelo programa Adobe Acrobat Reader; Ø HTM ou HTML: São páginas da Internet - Web; Ø ZIP: Arquivo compactado (havendo diminuição do tamanho dos arquivos em bytes) pelo programa WINZIP; Ø RAR: Arquivo compactado (havendo diminuição do tamanho dos arquivos em bytes) pelo programa WINRAR; Ø MDB: Arquivo de banco de dados gerado pelo programa Access; Ø RTF: Arquivo de texto que trabalha com formatação negrito, itálico e sublinhado, mas não permite figuras, bordas e tabelas. Esse arquivo está entre um txt e um doc; Ø DLL: Arquivo de biblioteca que “auxilia” um arquivo executável, pois alguns programas precisam de seus “assistentes” para funcionarem; Ø DBF: Arquivo de banco de dados gerado pelo Dbase e que atualmente o Excel é capaz de originá-lo; Ø JPEG ou JPG: Arquivos de imagens que geralmente são encontrados na Internet. Possuem boa resolução (visualização da imagem) no monitor, mas peca na impressão; Ø PPT: Arquivos de Slides gerados pelo PowerPoint. Ø GIF: Pequenos arquivos de animações da Internet, mas fraco na resolução. Ø SWF: Arquivos gerados pelo programa Flash. São utilizados como animação de pequenas figuras ou de páginas da internet. Ø SCR: Arquivos de proteção de tela do Windows. Atualmente estão sendo “distribuídos” através da Internet na forma de vírus de computador. Ø BMP: Arquivos gerados pelo programa Paint do Windows. São arquivos de imagens e/ou desenhos. Pastas São locais “virtuais” condicionados nas unidades para armazenar os arquivos para uma melhor organização dos dados no computador. Também é conhecido como diretório. Vejamos abaixo um exemplo de unidade, pasta e arquivo: Exemplo de unidade, pasta e arquivo O armário é a unidade C: (disco rígido), as gavetas são as pastas e o Informática 32 Prof. Alexei Silva Todos os direitos reservados ®. 1ª Edição Pró-Concurso de Pernambuco arquivo (a “folhinha”) que está sendo colocada na gaveta. OBS: A pasta não possui tamanho, ou seja, é 0 (ZERO) Byte. As unidades É a representaçãodas unidades através de letras do nosso alfabeto. São elas: Ø (C:)=> é o disco rígido representado pelo seguinte ícone abaixo (no Windows) Exemplo da unidade (C:) Ø (A:)=> é o disquete representado pela seguinte ícone abaixo (no Windows). Exemplo da unidade (A:) Ø (B:)=> é o disquete, mas só será representado pelo computador, caso o usuário instale ao mesmo uma segunda unidade de disquete. Ø (D:)=> é a unidade “camaleão”, ou seja, dependendo de qual drive tenhamos instalado no computador essa unidade poderá ser: um CD-ROM, DVD-ROM, CD-RW, DVD-RW ou uma parte do disco rígido (o disco estando particionado). Particionamento do Disco Rígido Define-se particionamento como a divisão de uma mesma unidade em várias partes iguais ou diferentes, gerando assim as divisões. Terão letras diferentes para cada “nova unidade”. Se particionarmos um disco rídido (C:) em duas partes, o mesmo passará a ser (C:) e (D:). Qual a finalidade de “partir” um disco rígido? É simples. Para instalar dois sistemas operacionais diferentes como, por exemplo, Linux e Windows. Ambas as unidades geradas pelo particionamento serão independentes (salvo se o disco rígido se danificar). Funcionamento dos Programas Quando solicitamos a execução de um programa (através do clique do mouse ou enter), o mesmo terá uma parte copiada do disco rígido (H.D) para a memória RAM. Com isso a CPU será ativada para o reconhecimento das instruções (“ordem do programa”) . Vejamos abaixo um esquema de funcionamento de um programa no sentido horário. B ar ra m en to Barramento Processador/CPU Memória RAM H.D Esquema do funcionamento dos programas No primeiro momento é copiada parte do programa para a memória RAM e após esta etapa, o processador traduzirá (colocará em funcionamento) as instruções (ordens) do software que está na memória principal. Sistemas de Arquivos (Tabelas) Vejamos abaixo um exemplo de uma tabela de alocação de arquivos denominada FAT para compreendermos melhor a sua funcionalidade dentro das unidades secundárias. Informática 33 Prof. Alexei Silva Todos os direitos reservados ®. 1ª Edição Pró-Concurso de Pernambuco Exemplo da FAT do disco rígido A FAT é uma tabela cuja finalidade é manter os registros vitais para mostrar onde um determinado arquivo foi armazenado. Essa tabela possui tamanho fixo como, por exemplo, FAT – 12 bits (utilizada pelo disquete), FAT – 16 bits (utilizada pelo DOS, Win 3.x e Win 9x) e finalmente a FAT – 32 bits (que pode ser utilizada pelo Win 95 e 98, e Win 2000). O número dos bits indica quantos são utilizados para armazenar as informações dos dados em cada posição da tabela. Existem várias desvantagens quando uma unidade é formatada com uma FAT, pois haverá desperdício de espaços, limites de 2 GB por partição e muita fragmentação dos dados. Para concursos públicos também é necessário o estudo de outra tabela denominada NTFS (Sistemas de arquivos NT), que possui grandes vantagens em relação à FAT. As principais vantagens de se formatar um disco com NTFS são: velocidade de acesso das informações na unidade; não há desperdício de espaços nas unidades; acessa diretamente discos de até 2 TB e não há problemas de fragmentação (as informações são mais organizados) e, principalmente, a segurança dos dados (que é um pouco maior em relação a FAT). Formas de Gravação de Arquivos nas Unidades Todo arquivo é gravado de forma fragmentada (desorganizada) nas trilhas e setores das seguintes unidades : disco rígido, disquete, CD, DVD e disco ZIP. Mas também temos a gravação desfragmentada (organizada) apenas nas unidades de fita como, por exemplo, na fita DAT. Vejamos um exemplo de uma gravação Fragmentada Fragmentação de um arquivo no H.D Os Softwares Com a evolução da informática, conforme as gerações de computadores ao passar dos anos, foi necessário criar programas para vários tipos de computadores e finalidades para os quais foram desenvolvidos. Com isso surgiram vários tipos de softwares. Ø Software Básico São os programas que ajudam o computador a funcionar corretamente são conhecidos como: Sistema Operacional, Linguagem de Programação e Tradutores (compiladores/ interpretadores). Sistema Operacional=> são os programas que gerenciam o hardware (parte física) e o software (parte lógica) do computador. Os mais conhecidos no mercado atual são: ü MS-DOS; ü Microsoft Windows; ü Linux; ü OS/2; ü UNIX. Linguagens de Programação=> é uma linguagem artificial criada pelo homem para dizer ao computador o que fazer. É um Informática 34 Prof. Alexei Silva Todos os direitos reservados ®. 1ª Edição Pró-Concurso de Pernambuco “idioma” que consiste em um vocabulário e um conjunto de regras denominado sintaxe. Vejamos algumas linguagens abaixo: ü Fortran; ü COBOL; ü Ada; ü Visual Basic; ü Pascal (primeira linguagem de programação); ü C e C++; ü Java (para aplicações Internet); ü Java Script (para aplicações Internet); ü ASP (para aplicações Internet); Tradutores=> são os interpretadores e os compiladores que traduzem as linguagens de programação para a linguagem de máquina (sistema binário) do computador. Os interpretadores=> são os programas (criados pelos programadores) que possuem uma linha de código por vez (“ordem”), ou seja, quando o processador lê para executar o programa, o mesmo o fará de forma lenta, por conseqüência de uma leitura linha por linha, que, por sua vez, não resultará em erros (bugs) na execução do programa. Os Compiladores=> são os programas (criados pelos programadores) que possuem várias linhas de códigos em blocos (“várias ordens”), ou seja, quando o processador lê para executar o programa, o mesmo o fará de forma rápida por conseqüência de uma leitura por blocos que, por sua vez, trará vários erros (bugs) na execução do programa. Ø Software Aplicativo São os programas desenvolvidos para trabalhos específicos como, por exemplo, o Microsoft Word para aplicações na área de processamento de textos ou AutoCAD para a área de arquitetura e engenharia. Vejamos alguns abaixo: ü Microsoft Excel (Planilha Eletrônica); ü Microsoft PowerPoint (Aprese ntação de Slides); ü CorelDraw (Desenhos Vetorias Gráficos, ou seja, desenhos geométricos fechados como, por exemplo, círculos); ü PageMaker (Editor Eletrônico de Revi stas e Jornais); ü Microsoft Access (Banco de Dados); ü Delphi (desenvolvedor de programas). Ø Software Utilitário São os programas que fazem a manutenção do computador e das unidades, a segurança do computador contra invasões e/ou vírus e até “aumentam” o desempenho da máquina. Esses programas são conhecidos como antivírus, desfragmentador de disco, scandisk, etc. Sistemas Operacionais • UNIX Criado pela empresa AT&T, no início dos anos 70, o UNIX é um sistema operacional pioneiro nas grandes corporações. Foi o primeiro sistema operacional multitarefa preemptiva projetado para trabalhar de forma eficiente em redes de computadores, centralizando a administração das mesmas e aumentando a segurança dos dados que nelas trafegam. O grande sucesso desse sistema está na computação cliente/servidor, ou seja, a parte do cliente são programas desktop que interagem com os usuários, e a parte servidora é o próprio sistema instalado em um computador centralizando para si todas as tarefas da rede (enviar os dados solicitados pelos usuários e transmiti-los pela rede). Informática 35 Prof. Alexei Silva Todos os direitos reservados ®. 1ª Edição Pró-Concurso de Pernambuco Sistema UNIX com Interface Gráfica O primeiro sistema UNIX era monocromático e não tínhamos a possibilidade de trabalhar em multitarefa. Mas atualmente existem várias versões do
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