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Tatuagens e seus significados

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Índice 
Introdução	2
As tatuagens e seus significados no grupo étnico Makonde	3
Origem dos Makonde	3
O povo Makonde	3
Os Makonde e a sua relação com o corpo	4
Identidade	4
A decoração do corpo	5
Definição de tatuagem	5
Definição de tatuagem	5
As escarificações e as tatuagens	7
Conclusão	10
Bibliografia	11
Introdução 
Os Makonde (Maconde) são um grupo étnico bantu que vive no nordeste de Moçambique e no sudeste da Tanzânia, principalmente no planalto de Mueda, tendo uma pequena presença no Quénia.
O nome deste povo é o de uma vasta meseta cortada pelo vale do rio Rovuma, que faz fronteira entre Moçambique e a Tanzânia. São cerca de 500 mil, dos quais 325 mil vivem na Tanzania e 175 mil em Moçambique. 
Este trabalho tem como tema As Tatuagens e seus Significados no Grupo Étnico Makonde, e o mesmo tem como objectivo principal conhecer e compreender as razões da existência de certos rituais com particular enfoque para a escarificação do corpo, as tatuagens e outras características identitárias distintas deste grupo étnico de Moçambique.
Foi possível realizar este trabalho a partir do método bibliográfico que consiste na consulta de vários materiais e após esta consulta realizou-se este presente trabalho. E de salientar que este trabalho tomou como material base a Tese de Dissertação para obtenção de grau de Doutor em Antropologia Social da autoria de António Henrique Rodrigues Roseiro. 
As tatuagens e seus significados no grupo étnico Makonde 
Origem dos Makonde
Existem duas teorias básicas sobre a origem dos Bantu, dos quais descende o grupo étnico posteriormente designado Makonde. A primeira teoria, de Joseph Greenberg, indicava que um grupo/linguístico do Sueste da Nigéria era o mais próximo das restantes línguas Bantu. Este autor supunha que uma dessas línguas se teria espalhado para Sul e Leste, ao longo de centenas de anos. Outra teoria é a de Malcolm Guthrie, que analisou várias línguas Bantu e concluiu que as mais estereotípicas, eram as da Zâmbia e Sul da actual República Democrática do Congo, propondo, como teoria alternativa, dever ser esta região a originária dos Bantu. Esta teoria é apoiada por fontes Norte-Africanas e do Médio Oriente que, porém, não falam da existência de Bantu a Norte de Moçambique, antes do ano 1000 (GUTHRIE, 1948).
Hoje em dia, é priorizada uma síntese daquelas duas teorias: assim os Bantu teriam tido origem na região dos rios Benue-Cross, no Sueste da Nigéria e, terão emigrado, primeiro, para a região actualmente designada Zâmbia.
O povo Makonde
Os Makonde, como já foi mencionado, são um povo de África oriental, descendentes dos originários povos Bantu, que se fixaram numa zona a sul do Lago Niassa. A hipótese desta origem é reforçada pela análise das semelhanças culturais com o povo Chewa, que ainda hoje habita uma vasta zona a sul e sudoeste do lago Niassa (ROSEIRO, 2013).
Os Makonde teriam assim pertencido, em tempos remotos, a uma grande federação Marave, que teria iniciado a sua migração para nordeste, ao longo do vale do rio Lugenda em tempos bastante longínquos.
De acordo com Jorge Dias, sabe-se muito pouco acerca da origem do povo “Makonde” devido, provavelmente à ausência de organização tribal, pois não há propriamente uma consciência colectiva e um destino histórico comum. No mesmo sentido vai a teoria de Yussuf Adam, que não encontra uma substância catalisadora da consciência colectiva e entende este povo como uma miscelânea de perseguidos, escravos e outros aglutinados, por conquistas de prisioneiros, das batalhas sem conta que se tiveram de travar (DIAS, 1964; ADAM, 2006).
As teorias mais credíveis e consistentes dizem que os “Makonde” vieram do sul do Lago Niassa e caminharam ao longo do rio Lugenda até se fixarem nas vizinhanças da confluência daquele rio com o Rovuma, nas imediações do Negomano. Essa tradição vem certamente de épocas muito recuadas. Mesmo que não houvesse dados históricos confirmativos bastava o facto de os Makonde possuírem uma cultura homogénea que, em grande parte, representa uma forma perfeita de adaptação ao ambiente natural, para se ter de admitir uma longa permanência nos planaltos, o que cimentou e fechou essa cultura (ROSEIRO, 2013).
Ainda em relação às origens do povo Makonde, existem diversos relatos que inicialmente parecem opor-se entre si, como por exemplo, quando uns falam da existência de grandes líderes tribais, em completa contradição com outros, que afirmam não ter havido verdadeiros “chefes” na acepção da palavra. O que a história recente confirma, pela ausência de referências substantivas a um padrão de chefia absoluta ou ida como tal.
Tais afirmações dificultam as certezas de etnia, homogeneidade e hierarquia de chefias tribais, no conceito tradicional de outros povos Bantus, que criaram reinos, reis e sucessores dinásticos. Mas, quando se conversa com algum velho Makonde acerca da origem do seu povo, a sua visão não é global, mas antes uma visão mais restrita que por certo está baseada na tradição da sua família ou povoação. A diferenciação linguística que hoje existe entre os Makonde da Tanzânia e de Moçambique, e ainda entre estes e os seus vizinhos Matambwé, prova que houve um longo processo de individualização que só foi possível com o decorrer de algumas gerações.
Os Makonde e a sua relação com o corpo
Identidade 
Os dentes afilados e as tatuagens definem o Makonde, em oposição aos não Makonde, sobretudo em relação às populações Macua espalhadas nas regiões. Estas marcas conferiam aos Makonde a diferença e davam-lhes também a imagem de aguerridos, fortes, e pouco dispostos a brincadeiras, que não convinha, de forma alguma, hostilizar. 
Do ponto de vista social, os Makonde há muito que partiram para a corrida do futuro e não tarda que do seu passado restem apenas registos dos estudiosos, histórias ou rituais simulados, tradições perdidas ou reinventadas, durante as festas tradicionais mais ou menos folclóricas, que servem para o encontro de famílias e vizinhos e são momentos que os distanciam da realidade do presente, encarados quase sempre como actividade lúdica e social.
A decoração do corpo 
Definição de tatuagem 
O corpo é um mistério para o próprio homem e este, aspirando à eternidade, inventa a alma para além do corpo e, como não a pode decorar por etérea, grava os seus símbolos da entidade física biológica, em que se revê. O corpo, em particular para os povos de culturas africanas, representa a possibilidade em si da permanência dos seus ancestrais. No corpo, a história dos seus antepassados permanece viva (ROSEIRO, 2013).
Definição de tatuagem 
Tatuagem - prática de marcar a pele com pinturas, desenhos e/ou legendas, utilizando agulha para inserir os pigmentos. Também pode ser concebida como sendo desenho feito sob a epiderme por meio de agulhas e corantes apropriados. 
As tatuagens são as suas insígnias e que determinam o seu lugar na sociedade, a sua posição terra. A configuração esquemática das tatuagens varia, em geral, segundo o sexo e a parte do corpo onde incide. A escarificação, é feita por meio, do “silambelo dinembo” uma espécie de faca afiada, empregando-se na sua elaboração substâncias cáusticas e matérias corantes, à mistura com cinza, que serve, simultaneamente, para obter altos e baixos-relevos, dar cor e desinfectar. O fogo é o agente geral que facilita e purifica a operação (ROSEIRO, 2013). 
As tatuagens podem ser feitas em fases sucessivas, nomeadamente quando constituem revelação de identidade dos graus da escala social. Os desenhos representando figuras geométricas de rectângulos, losangos ou quadrados, curvas, rectas, círculos, cruzes, espinhas de peixe, etc. Quando comparados com escarificações de outras etnias permitem concluir, sem a menor dúvida que as figurações naturalistas esquematizadas e estilizadas das tatuagens são exclusivas do povo Makonde.
O Lagarto o Crocodilo e o Leopardo figuram entre os animais estilizados. Motivos mágicos como o do sardão combinam-se, em valores decorativos, com os traçados geométricos jámencionados. Durante a nossa investigação apenas encontramos um homem tatuado com desenhos que representavam lagartos. A par de ornamentos de fantasia há símbolos de fertilidade ou de procriação. Palmeiras estilizadas ganham aspecto de valor artístico em numerosas tatuagens. Por indisponibilidade, não foi possível fotografar mais homens idosos, sendo nossa preocupação fixar mais os rostos femininos ornamentados com tatuagens.
De acordo com Eduardo Oliveira “A história dos ancestrais africanos permanece inscrita nos corpos”. “… Porque é através dele que se tem acesso à ancestralidade…. 
Segundo Ana Costa, as marcas tribais podem ser divididas em três tipos distintos:
O primeiro seria como uma marca de identidade colectiva, ou seja, representa o sentimento de pertença a determinada classe;
O segundo tipo é visto como algo relativo à religiosidade, podendo significar tanto a adesão a determinada religião ou ao facto de ser herege, além de actuar como protecção dos maus espíritos;
E o terceiro indica que esses sinais podem simbolizar algum tipo de rito de passagem de um estado de vida a outro, ou seja, uma fronteira no ciclo de vida.
Portanto, as marcas na pele tem um poder simbólico para o indivíduo como pertença da tribo, uma vez que esses códigos incrustados na pele determinam semelhanças entre as pessoas marcadas e, por meio disso, o sentimento de pertença a essa mesma cultura, à mesma tribo á mesma ordem politica ou religiosa (COSTA, 2003).
A cultura de uma sociedade está impressa no corpo do sujeito na forma de vestimenta, comportamento e/ou marcas corporais. Por isso, este conjunto singular de expressão corporal, fora do seu contexto, expressa a cultura a que pertence, visto que é o corpo a primeira forma de visibilidade do homem. A relação entre o corpo e a cultura reflecte-se mutuamente, pois estes mudam juntamente com os interesses da sociedade a que pertencem. Assim, a construção social dos corpos dá-se pela imitação, uma vez que as características prestigiosas são transmitidas, de geração para geração, mediante uma imagem montada pela cultura, para ser copiada por todos os seus membros.
Dessa forma, a estética corporal é artificial, já que o corpo é moldado para se adaptar à visão moral de uma esfera sócio cultural em que está inserido. Este corpo padronizado esteticamente para atender um estatuto social é submetido a inúmeras práticas corporais, como: tatuagens, escarificação, circuncisão e deformações pelo uso do botuque ou outros objectos em qualquer parte do corpo (MAUSS, 1979).
As escarificações e as tatuagens
A escarificação assim como a tatuagem é um processo que altera de forma permanente a aparência da pele, a primeira pela cicatrização desejada em saliência queloidal e a segunda com a colocação do prateado ou azulado à custa normalmente de cinza. Assim, o corpo é o receptáculo e propagador do que se passa na alma e na mente do indivíduo que sofreu a escarificação. Na tatuagem recorre-se também ao uso de pigmentos vegetais para marcar a pele. Estas marcações podem ser feitas através de cortes incisivos, como através de instrumentos perfurantes. Na ferida da escarificação por meio de fricção com carvão vegetal na área intervencionada, ou inserindo o ácido de certos frutos na pele com um pequeno instrumento em forma de gancho. A ferida ao sofrer esta agressão, por reacção química, provoca inflamação que forma uma cicatriz. O processo tem que ser repetido até que a cicatriz fique proeminente e distinta, de acordo com o desejado. Depois de concluído o processo, resulta uma marca cicatricial, perceptível à vista e ao tacto.
Em África as escarificações não têm o mesmo significado nos povos que a praticam, mas concluímos que os Makonde usam a escarificação como uma marca distintiva da etnia a que pertencem e também como um ornamento de beleza. Assim a escarificação, insere-se inicialmente na necessidade que o sujeito tem de se diferenciar dos demais e ser reconhecido por alguma característica pessoal particular e intransferível e refere-se, ainda, ao desejo de se sentir inserido num grupo social e em contexto semelhantes (PIRES, 2005).
Sempre que se formulou a pergunta sobre a razão das escarificações ou tatuagens, as respostas eram sempre as mesmas: Que sempre se fizeram entre os Makonde, traduzindo, com entusiasmo, "um sentido estético tradicional”, não se recordando ninguém, que as fizesse por qualquer outro motivo. O mesmo foi confirmado pelo “pundi wa dinembo” Domingos Foca, natural de Cabo Delgado; Os homens Makonde exibiam tatuagens e escarificações, porque lhes davam uma forma distinta de se apresentarem na sociedade em que estavam integrados. Os desenhos na testa, têmporas e face, eram obtidos em operações sucessivas, realizadas após a cicatrização da anterior. 
Relativamente aos desenhos corporais, os próprios Makonde referem que devido ao uso de instrumentos de corte mais afiados, tem sido possível evoluir para padrões mais elaborados, do que os que se faziam antigamente. 
Também se sabe que as escarificações podem ser efectuadas ao longo da vida, em momentos considerados importantes ao ponto de deverem ser assinalados, como por exemplo, a passagem à puberdade, à fase adulta, ao casamento, aos feitos de caça ou guerreiros, o que uma vez mais confirma que o importante, são os sinais que registamos. Estes mostram de forma visível e informativa a sua passagem pelos acontecimentos marcantes da sua vida, quer a nível pessoal, quer a nível colectivo.
Assim, a função mais importante dos estigmas corporais é ajudar a construir uma identidade social para o indivíduo, bem como a cultura em que esse indivíduo se insere.
Os padrões e diversificação das linhas e formas, ajudam a criar uma linguagem visual através da qual, as pessoas podem comunicar, ler e fazerem-se entender e memorizam os padrões em uso na aldeia, cuja simbologia é passada de pais para filhos. 
Os Makonde acreditam incorporam os padrões das tatuagens e escarificações que esse tipo de comunicação visual, ajuda a criar ordem e forma na sociedade e acreditam também que a escarificação tem uma função mágica e sobrenatural.
Muitos artesãos Makonde nas suas obras de arte, como se pode observar em peças de diferentes épocas, factos ou ocorrências. Um exemplo disto pode ser a Máscara representativa de soldados europeus.
Os rituais da escarificação acontecem entre os nove e os catorze anos de idade. Os rapazes são sujeitos à escarificação esta tarefa é realizada normalmente por homens mais velhos e experientes. 
Na população nativa feminina, os desenhos caprichosos das tatuagens, incidem como já foi dito, nos seios, peito, baixo-ventre e coxas e pretendem realçar predicados femininos. Facto que só por excepção, é resultante de preocupações do embelezamento, pois a sua razão de ser baseia-se em valores muito mais complexos, se não mesmo transcendentais.
No caso das meninas, elas poderão ser feitas também por mulheres mais velhas desde que tenham os conhecimentos suficientes e reconhecidos. As provas a que as jovens são sujeitas e a coragem demonstrada durante o rito de passagem indicam que são capazes de suportar as responsabilidades e dificuldades que os esperam na vida adulta, o que na realidade na maior parte das vezes é apenas no sentido figurado.
Quanto às escarificações da mulher eram efectuadas no dorso, baixo-ventre e no interior das pernas com a finalidade de poder actuar como estímulo sexual, já que o homem quando acaricia com as mãos essas zonas vê sua sensibilidade táctil desencadear sensações agradáveis e estimulantes que lhe provocam e aumentam o desejo sexual.
Conclusão 
Após a realização deste trabalho conclui-se que: o termo etnia serve para designar as características culturais próprias de um grupo, como a língua e os costumes. Toda etnia se identifica como um grupo distinto, considerando-se diferente de outros grupos, e baseia sua identidade em uma religião e rituais específicos.
O grupo étnico pode ser entendido como um conjunto de indivíduos que apresentauma interacção entre todos os seus membros, além das características gerais da etnia. 
O trabalho subordinado ao tema As Tatuagens e seus Significados no Grupo Étnico Makonde fala com maior incidência sobre as tatuagens que são usadas como forma de identificação deste grupo étnico. E que as mesmas tatuagens e escarificações podem ser feitas por qualquer pessoa dentro do grupo étnico, isto é, não existem aqui praticas de exclusão para realização das mesmas. De salientar também que as tatuagens podem ser feitas a partir dos 13 anos de idade. 
Nas mulheres estas escarificações servem como um “estímulo sexual”, para o marido, as mesmas servem para aumentar o prazer sexual na hora do acto sexual. 
 
Bibliografia
 ADAM, Yussuf– Escapar aos dentes do crocodilo e cair na boca do leopardo. Trajectória de Moçambique Pós-Colonial (1975-1990). Maputo: Promédia, 2006. 
AFONSO, Ana Isabel– Practicing Anthropology in Portugal, Nacional Associociation for the Practice of Anthropology Bulletin, Vol. 25, 2006. 
COSTA, Ana. Tatuagens e marcas corporais: atualizações do sagrado. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2003. 
DIAS, Jorge & DIAS, Margot– Os Macondes de Moçambique, Vol II. – Cultura Material. Lisboa: Junta de Investigações do Ultramar, Centro de estudos de Antropologia Cultural, 1964.
GUTHRIE, Malcolm. The classification of the Bantu languages - the International African Institute. Oxford Univ. Press. 1948.
MAUSS Marcel. As técnicas corporais, Antropologia. São Paulo: Editora Ática, 1979. 
PIRES, Beatriz Helena Fonseca Ferreira. O corpo como suporte da Arte. São Paulo: Editora. SENAC, 2005. 
ROSEIRO, António Henrique Rodrigues. Símbolos E Práticas Culturais Dos Makonde Tese de Dissertação para obtenção de grau de Doutor em Antropologia Social e Cultural Orientação: Professor Doutor Carlos Diogo Moreira e Professor Doutor M. L. Rodrigues Areia. Coimbra 2013.

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