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ERP - Desenvolvimento

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INTRODUÇÃO
1 ENTERPRISE RESOURCE PLANNING - ERP
O que é?
 	A sigla ERP (Enterprise Resource Planning) pode traduzida do inglês como “Planejamento de Recursos Empresariais”, embora não seja exatamente sua função dentro das empresas. As siglas mais utilizadas no Brasil e que melhor retratam sua utilização podem ser: SIG (Sistema Integrado de Gestão), SIGE (Sistema Integrado de Gestão Empresarial) ou ainda SGE (Sistema de Gestão Empresarial).
	Mas o que realmente significam estas expressões dentro do contexto empresarial? Muitos não sabem ao certo as diferenças entre softwares de gestão e os ERP’s. Os softwares de gestão são sistemas individuais que fazem o gerenciamento de determinada área de uma organização, como por exemplo, o setor de vendas. O conceito de ERP é bem mais amplo, atingindo todos os setores da empresa. ERP’s podem ser definidos como um conjunto integrado de softwares que proporcionam o gerenciamento e a visão completa das empresas, facilitando a integração de áreas que, mesmo sendo alvos de tratamentos distintos, podem trabalhar em conjunto, gerando uma maior sinergia à empresa, como finanças, recursos humanos, compras e vendas. Em termos gerais, trata-se de uma plataforma de software desenvolvida para integrar os diversos departamentos de uma empresa, possibilitando a automação e o armazenamento de todas as informações de negócios. Possibilita um fluxo de informações único, contínuo e consistente por toda a empresa, o que permite administrar os negócios em uma única base de dados. É um instrumento para a melhoria de processos e das informações online e em tempo real, permitindo aos gestores das empresas visualizarem as transações efetuadas, o impacto delas em cada área da empresa, desenhando um amplo cenário dos negócios. Os ERP’s antigamente, eram sistemas desenvolvidos por grandes empresas para grandes empresas. Com o tempo e a saturação do mercado em que atuavam, eles migraram para as pequenas e médias empresas, expandindo sua área de atuação. Com a globalização da informação, também pequenas empresas começaram a produzir estes sistemas de gestão.
Como surgiu?
Os ERP’s surgiram da necessidade de se controlar melhor as transações que ocorrem dentro das organizações de maneira uniforme e em tempo real. Suas origens são encontradas na Pós-Revolução Industrial, quando as informações se tornaram tão importantes quanto os processos. Nesta fase, houve uma maior requisição do controle das negociações, da produção, dos custos de materiais e outros. A invenção do computador e sua inserção nas empresas a partir da década de 1950, marca o início do relacionamento entre tecnologia e gestão empresarial. Porém, a tecnologia era restrita a poucos, estando diretamente ligada aos Mainframes, que eram computadores enormes e muito caros, que rodavam os primeiros controles de estoques da época. Essa automatização era lenta, embora fosse bem mais rápida que os processos manuais utilizados até então. 
Foi no início da década de 70, que surgiu o MRP (Material Requirement Planning ou planejamento das requisições de materiais) que pode ser considerado o antecessor do ERP. O MRP eram conjuntos de sistemas também chamados de ‘pacotes’ que conversavam entre si, possibilitando o planejamento do uso de insumos (o que, quanto, quando produzir e comprar para atender as necessidades) e a administração das diversas etapas dos processos produtivos.
A década de 80 foi marcada pelo surgimento das redes de computadores ligadas a servidores, que eram mais baratos e fáceis de usar do que os Mainframes, e também por uma “revolução” nas áreas de logística e de gerenciamento de produção. O MRP evoluiu para o MRP II (Manufacturing Resource Planning ou planejamento dos recursos de manufatura), que passou a controlar outras áreas das empresas, como maquinário e mão-de-obra. Nessa etapa o MRP II já poderia ser chamado de ERP devido à abrangência de controles e gerenciamento, embora tenha ganhado força apenas a partir de 1975, quando entrou no mercado a empresa alemã SAP ( Systems Applications and Products in Data Processing ou Sistemas, Aplicativos e Produtos para Processamento de Dados) lançando o sistema R/2.
Graças à evolução das redes de computadores e a disseminação da arquitetura cliente/servidor ocorrida no início da década de 90, as empresas adotaram microcomputadores com preços mais acessíveis e abandonaram os caríssimos Mainframes, reduzindo consideravelmente os custos. Porém, foi só final desta década que ocorreu a explosão de vendas de ERP’s, devido ao crescimento do mercado-alvo. Surgiram então diversos fornecedores de softwares brasileiros e da esfera internacional, que ganharam espaço vendendo seus sistemas às empresas que temiam o bug do milênio, que seria um problema que aconteceria nos computadores e demais aparelhos que possuíssem chip em decorrência da virada do ano de 1999 para 2000, provocando um colapso em todos os sistemas.
Tabela 1 – Evolução do ERP
	Ano
	Tecnologia
	1950
	Pacotes de controle de estoques
	1970
	MRP (Material Requirement Planning ou planejamento das requisições de materiais)
	1980
	MRP II (Manufacturing Resource Planning ou planejamento dos recursos de manufatura
	1990
	ERP (Enterprise Resource Planning ou Planejamento de Recursos Empresariais)
Vantagens
Algumas das vantagens ao se adquirir um ERP são:
Eliminar o uso de interfaces manuais;
O uso de fichários, relatórios, planilhas deve ser substituído por operações que gerem respostas mais rápidas e precisas.
Reduzir custos;
A redução dos custos deve ser algo perceptível quando da implantação e perfeito funcionamento de um ERP. Não pode ser apenas uma ferramenta que automatize os processos, mas otimize os resultados quanto a aproveitamento de tempo, pessoal e materiais.
Otimizar o fluxo e a qualidade da informação dentro da organização (gerando aumento da eficiência), bem como o processo de tomada de decisão; 
O fluxo de informações deve ser otimizado como um todo proporcionando qualidade nas informações e elevando o grau de credibilidade nos resultados gerados. Isso influencia diretamente na tomada de decisão que produz acertos nesse processo e reduz os tempos de resposta ao mercado.
Reduzir os limites de tempo de resposta ao mercado;
A redundância de atividades é um elemento que deve ter um grau de incidência muito próximo de zero. Um estudo aprofundado dos processos é o fator que mais colabora para sua redução.
Reduzir as incertezas do lead-time.
Com o processo todo automatizado, as tarefas ou transações têm hora certa para começar e terminar, proporcionando maior conforto na hora de agendar horários para entregas de produtos ou serviços aos clientes.
Desvantagens
Existem também várias desvantagens ao se implantar um sistema ERP, a saber:
A utilização do ERP, por si só, não basta para tornar uma empresa verdadeiramente integrada;
A implantação dos sistemas integrados nas empresa não são suficientes para tornar uma empresa integrada, pois depende ainda da cooperação de todos os envolvidos, desde a alta gerência até os funcionários da produção.
Seu custo, ainda alto, muitas vezes não resulta no benefício esperado;
A implantação bem como o treinamento e demais despesas advindas do processo de implementação de um ERP, geralmente acaba superando os orçamentos empresariais e trazendo transtornos para a vida financeira da organização, que espera receber um retorno rápido do investimento e nem sempre é o que acontece. Todo o processo é baseado em uma reengenharia dos processos administrativos e produtivos. É uma mudança de filosofia, muito mais que uma simples adoção de sistema.
Forte dependência do fornecedor do pacote;
A empresa mantem-se dependente do fornecedor do sistema, uma vez que são necessárias atualizações e/ou correções, que só podem ser feitas pela software house.
A adoção de best practices aumenta o grau de imitação e de padronização entre as empresas de um mesmo setor ou segmento;
Os ERPs são sistemas genéricos que adotam sempre estratégias padrãopara as empresas de um mesmo segmento. Assim sendo, não há diferenciação entre as estratégias obtidas através de análises dos relatórios gerados pelos ERPs. Há diferença sim, entre as formas de se interpretar um mesmo relatório e elaborar estratégias de comercialização e/ou divulgação.
Os ERPs tornam os diversos módulos dependentes uns dos outros;
Cada departamento depende das informações do módulo anterior. Logo, todas as informações têm de ser constantemente atualizadas por todos os departamentos, uma vez que as informações são em tempo real (online), ocasionando maior trabalho;
O excesso de controle sobre as pessoas aumenta a resistência à mudança e pode gerar desmotivação por parte dos funcionários.
Como os setores são todos integrados, acaba gerando uma supervisão entre os próprios funcionários. Isso acaba ocasionando uma resistência às mudanças propostas e uma dificuldade de adaptação aos planos da organização.
Aplicações disponíveis no mercado
Principais empresas de ERP:
SAP
Origem: Alemanha
Tempo no Brasil: 14 anos
Funcionários no país: mais de 800
Quantidade de clientes: cerca de 1,9 mil
Mercados-alvo: saúde, governo, óleo & gás e varejo.
Preço da licença: não informado
Faturamento: 11,5 bilhões de euros (números globais de 2008) 
Oracle
Origem: Estados Unidos
Tempo no Brasil: 21 anos
Funcionários no país: não divulgado 
Quantidade de clientes: mais de 320 mil (no mundo)
Mercados-alvo: manufatura, varejo, construção civil, finanças, telecom, agronegócio, utilities, petroquímico
Preço da licença: não divulgado. 
Faturamento: não divulgado
QAD 
Origem: Estados Unidos
Tempo no Brasil: 13 anos (com escritório próprio)
Funcionários no país: 50 
Clientes locais: 60 com aproximadamente 120 fábricas 
Mercados-alvo: automotivo, eletrônico, industrial, alimentos, bens de consumo e saúde
Preço da licença: não divulgado
Faturamento: não divulgado 
Totvs
Origem: Brasil.
Tempo no mercado: 26 anos
Número de funcionários: 9 mil
Quantidade de clientes: 22,9 mil 
Mercados-alvo: Agroindústria, saúde, finanças, jurídico, construção civil, educação e logística
Preço da licença: sob consulta.
Faturamento R$ 844,854 milhões (em 2008)
StarSoft
Origem: São Paulo
Tempo no mercado: 20 anos
Número de funcionários: mais de 230
Quantidade de clientes: cerca de 600
Mercados-alvo: construção civil e moveleiro
Preço da licença: não divulgado
Faturamento: R$ 18 milhões (em 2008) 
Softdata Soluções
Origem: Santa Catarina
Tempo no mercado: 15 anos
Número de funcionários: 20
Quantidade de clientes: 40
Mercados-alvo: metalmecânico, máquinas e equipamentos e eletroeletrônico
Preço da licença: não divulgado
Faturamento: R$ 1,8 milhão (em 2007) 
Senior Sistemas
Origem: Santa Catarina
Tempo no mercado: 12 anos
Número de funcionários: 500
Quantidade de clientes: mais de 1000
Mercados-alvo: logística, calçadista, varejo, têxtil, saúde, agronegócios e educação. 
Preço da licença: não informado
Faturamento R$ 267 milhões (em 2008)
Alterdata Software 
Origem: Teresópolis - RJ 
Tempo no mercado: 20 anos 
Número de funcionários: 500 
Quantidade de clientes: mais de 10.000 
Mercados-alvo: metalurgia, plásticos, químico, farmacêutico, cosméticos, autopeças, eletroeletrônicos, distribuidoras, atacadistas, redes de franquia, etc.
Preço da licença: Não Divulgado 
Faturamento: R$ 31 milhões (em 2008)
ERP APLICADO À CONTABILIDADE
Contabilidade dentro do ERP e do processo de gestão
O processo de gestão caracteriza-se pelo ciclo de planejamento, execução e controle. O planejamento por sua vez, divide-se em estratégico e operacional.
Planejamento Estratégico
É onde se realizam as leituras do cenário interno e externo à empresa, confrontando pontos fortes e fracos, ameaças e oportunidades.
Planejamento Operacional
Define os planos, políticas e objetivos operacionais e tem como produto final o orçamento operacional.
	O papel da contabilidade e do sistema de informação contábil (SIC) dentro de um sistema integrado de gestão empresarial, é parametrizar corretamente todas as variáveis necessárias à tomada de decisões, objetivando o lucro da empresa, que é a essência de qualquer organização empresarial.
Sendo a ciência contábil a única responsável por avaliar economicamente a empresa e seus resultados, todas as suas ações devem alimentar o Sistema de Informação Contábil, que é essencialmente, um sistema de avaliação da gestão econômica.
É necessário então, que todas as informações que são alimentadas no ERP estejam de acordo com as necessidades contábeis. O SIC é um subsistema do ERP tão importante quanto os demais módulos, mas é o último a receber as informações. Tais informações serão utilizadas para a mensuração final de todo o processo operacional da empresa. A tabela abaixo mostra a convergência das informações para o Sistema de Informações Contábeis.
Figura1 – Fluxo geral da informações das principais áreas operacionais e o sistema de informação contábil.
Contabilidade
Finanças
Comercialização
Produção
Compras
Desenvolvimento de produtos
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
SAP Brasil. Disponível em: <http://www.sap.com/brazil/about-sap/index.epx>. Acesso em 10 de setembro de 2012.
Ferramentas livres para ERP. Disponível em: 
<http://www.nidus.org.br/portal/sitemgr/files/leandro-artigo.pdf>. Acesso em 12 de setembro de 2012.
Wikipedia. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Lead_time>. Acesso em 12/09/2012.
ERP News Gestão Empresarial. Disponível em: <http://www.erpnews.com.br/v2/vivvo_general/58.html> Acesso em 20/09/2012.
ERP e a Contabilidade. Disponível em: <http://www.atena.org.br/revista/ojs-2.2.3-06/index.php/CRCSC/article/viewFile/1014/949> Acesso em 25/09/2012.

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