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Aulas_3_6_Propriedades_Fluidos.ppt * * * PROPRIEDADES DOS FLUIDOS Definição : PVT ( pressão - volume - temperatura ) é o estudo do comportamento de fase e das propriedades físicas dos hidrocarbonetos, sob diferentes condições de pressão e temperatura Programa do curso: 1. Fluidos de reservatório 2. Comportamento de fase e propriedades dos fluidos de reservatório 3. Amostragem 4. Análise laboratorial Eng. Reservatórios I - Aulas 3 a 6 * * * Definições 1. Petróleo: misturas complexas de origem natural, formadas em sua maior parte por hidrocarbonetos, encontráveis nos estados sólido, líquido ou gasoso, a depender das condições de pressão e temperatura a que estão sujeitas 2.Óleo cru - petróleo produzido no estado líquido 3.Gás natural - petróleo produzido no estado gasoso 4.Óleo vivo - óleo com gás em solução 5. Óleo morto - óleo nas condições de superfície, que perdeu o gás em solução 6. Comportamento de fase - estado físico de dado hidrocarboneto como função da pressão e temperatura Eng. Reservatórios I - Aulas 3 a 6 * * * Composição do Petróleo Composição dos óleos crus Elemento % Peso Carbono 84-87 Hidrogênio 11-14 Enxofre 0.06-8 Nitrogênio 0.02-1.7 Oxigênio 0.08-1.8 Metais até 0.14 Gás: 80 a 90% em volume Metano e Etano Séries: grupos ou tipos de hidrocarbonetos, definidos a partir do arranjo dos átomos de carbono e do número de ligações químicas entre eles Há 18 séries, 3 delas predominantes Eng. Reservatórios I - Aulas 3 a 6 * * * Principais Séries Série dos alcanos ou parafinas: compostos com cadeia reta ou ramificada de fórmula geral CnH2n+2 Metano CH4 n-Propano CH3CH2CH3 Propriedades: são hcs saturados, apresentando estabilidade química Eng. Reservatórios I - Aulas 3 a 6 * * * Propriedades dos Alcanos - Influência da Isomeria Eng. Reservatórios I - Aulas 3 a 6 Nome Peso Molecular Ponto de Fusão (oF, 1atm) Pressão Crítica (Psia) Temp. Crítica (oF) N-pentano 72.151 96.92 488.6 385.7 Iso-pentano 72.151 82.12 490.4 369.03 Neo-pentano 72.151 49.10 464.0 321.08 * * * Principais Séries Série dos naftenos ou cicloparafinas: compostos com cadeia cíclica, saturados de fórmula geral CnH2n Ciclopentano C5H10 Ciclohexano C6H12 Propriedades: são hcs saturados, apresentando também muita estabilidade química Eng. Reservatórios I - Aulas 3 a 6 * * * Principais Séries Série dos aromáticos: compostos com cadeia cíclica, não-saturados, derivados do benzeno (C6H6 ) Benzeno Tolueno ou metil-benzeno Eng. Reservatórios I - Aulas 3 a 6 * * * Aromáticos (Continuação) etilbenzeno 1,2-dimetilbenzeno Propriedades: são hcs líquidos ou sólidos sob condições de superfície Eng. Reservatórios I - Aulas 3 a 6 * * * Outras Séries Olefinas (Alquenos ou Cicloalquenos) cadeia reta, não-saturados Acetilenos : apresentam ligações triplas. As ligacões duplas e triplas conferem a essses hcs uma instabilidade que os torna raros Asfaltenos: apresentam moléculas grandes, com a presença de hetero-átomos (S, N, O), o que as torna polares ou com sítios polarizados Eng. Reservatórios I - Aulas 3 a 6 * * * Tipos de Óleos: Diagrama Ternário Eng. Reservatórios I - Aulas 3 a 6 * * * Comportamento de fase: Diagrama de Fase de Substância Pura: Água Eng. Reservatórios I - Aulas 3 a 6 * * * Definições 1. Ponto Triplo - ponto de coexistência das 3 fases 2. Fase - porção de um sistema cujas propriedades variam continuamente, separada de outras fases por fronteiras bem definidas 3. Ponto Crítico - estado de P e T em que as propriedades intensivas das fases líquida e vapor tornam-se idênticas 4. Propriedades intensivas (extensivas) - são as que independem (dependem) da quantidade de material considerada 5. Pressão e Temperatura Críticas - P e T definidoras do Ponto Crítico Eng. Reservatórios I - Aulas 3 a 6 * * * Diagrama de Fase de Substância Pura: Etano Eng. Reservatórios I - Aulas 3 a 6 * * * Percorrendo o Diagrama PV Eng. Reservatórios I - Aulas 3 a 6 * * * Visão 3D dos Diagramas de Fase Eng. Reservatórios I - Aulas 3 a 6 * * * Diagrama PT de Sistema Binário Eng. Reservatórios I - Aulas 3 a 6 * * * Diagrama PT de Sistema Binário 10% Etano - 90% N-Heptano Eng. Reservatórios I - Aulas 3 a 6 * * * Diagrama PT de Vários Sistemas Binários Eng. Reservatórios I - Aulas 3 a 6 * * * Diagrama PT de Sistema Multicomponente Eng. Reservatórios I - Aulas 3 a 6 * * * Definições 1. Curva de Ponto de Orvalho (Dew Point Curve) - LG dos pontos de P e T nos quais a primeira gota de líquido se forma, na passagem da região de gás para a região de 2 fases 2. Curva de Ponto de Bolha (Bubble Point Curve) - LG dos pontos de P e T nos quais a primeira bolha de gás se forma, na passagem da região de líquido para a região de 2 fases 3. Região de 2 fases: região do diagrama PT onde há coexistência das fases líquida e vapor 4. Crincondenterma -(Ponto M)- ponto de máxima temperatura no qual as 2 fases coexistem em equilíbrio 5 Crincondenbária - (Ponto N)- ponto de máxima pressão no qual as 2 fases coexistem em equilíbrio Eng. Reservatórios I - Aulas 3 a 6 * * * Definições (2) 6. Linha isovolumétrica - LG, interno à região de 2 fases, em que o volume de líquido em relação ao volume total (expresso em %) é uma constante NOTA: ao reduzir-se a pressão do fluido, ao longo da reta JL, a % de líquido diminui gradativamente 7. Região Retrógrada (região sombreada) - Região em que a condensação ocorre no sentido inverso do convencional, ou seja… Condensação Retrógrada: seguindo a linha ABD , entre os pontos B e D baixa-se a pressão e quantidade % de líquido aumenta! Condensação Retrógrada: seguindo a linha HGA, entre os pontos H e G aumenta-se a temperatura e quantidade % líquido aumenta! Vaporização Retrógrada: seguir DBA e AGH Eng. Reservatórios I - Aulas 3 a 6 * * * Diagrama PT com Condensação Retrógrada Eng. Reservatórios I - Aulas 3 a 6 * * * Gás Retrógrado ou Gás Condensado Eng. Reservatórios I - Aulas 3 a 6 * * * Diagrama PT de Gás Úmido Condensação retrógrada isotérmica não ocorre no reservatório durante a depleção de pressão Menos componentes pesados que no gás condensado T>M Nas condições de separação a quantidade de líquido é menor que no gás condensado Eng. Reservatórios I - Aulas 3 a 6 * * * Diagrama PT de Gás Seco Menos componentes pesados que no gás úmido; Composição: metano, etano, pequena quantidade de C3+ T>M Não há formação de líquido, seja durante a depleção de pressão no reservatório, seja nas condições de separação Eng. Reservatórios I - Aulas 3 a 6 * * * Diagrama PT de Óleo de Baixo Encolhimento Tc<M Linhas isovolumétricas “comprimidas” (próximas) à linha de ponto de orvalho Quantidades razoáveis de óleo são obtidas em condições de separação Eng. Reservatórios I - Aulas 3 a 6 * * * Diagrama PT de Óleo de Alto Encolhimento Mais hidrocarbonetos leves que o óleo de alto encolhimento Linhas isovolumétricas menos “comprimidas” (próximas) à linha de ponto de orvalho que o óleo de baixo encolhimento Menores quantidades de líquido são obtidas em condições de separação que no óleo de baixo encolhimento Eng. Reservatórios I - Aulas 3 a 6 * * * Conceitos de Óleo Saturado e Subsaturado A’: óleo subsaturado - situa-se acima da pressão de bolha ( ou de saturação), na temperatura de reservatório A: óleo saturado - situa-se na pressão de bolha (ou de saturação), na temperatura de reservatório Eng. Reservatórios I - Aulas 3 a 6 * * * Propriedades Físicas Grau API É uma medida de de densidade de um óleo cru, dada por OAPI =(141.5/ Densidade do óleo) -131.5 (medida a 600F, patm) nota: C=(F-32)*(5/9) Ex: um óleo de densidade 1 g/cm3 (igual à da água), teria um grau API de 10 (extremamente pesado) Ex: um óleo de densidade 0.8 g/cm3 teria um grau API de 45.4 (muito leve, um condensado) Eng. Reservatórios I - Aulas 3 a 6 * * * Propriedades Físicas Densidade Específica de Um Gás Densidade do gás a P, T ambiente / Densidade do Ar à mesma P,T a densidade específica de uma gás real situa-se na faixa de 0.6 a 1.1, a depender do teor de frações mais pesadas presentes naquele gás Gás real: PV=nZRT onde Z é o fator de compressibilidade de um gás ou mistura de gases (atm, l, moles, K=C+273, 0.082) PV = (m/M) ZRT d= m/V = PM/ZRT dar=(P*29)/(Zar*RT) Densidade específica=(d/dar)=(M*Zar)/ (29*Z) Densidade específica ~M/29 (pois para P, T ambientes Z~1) Eng. Reservatórios I - Aulas 3 a 6 * * * Fator de Compressibilidade do Metano Eng. Reservatórios I - Aulas 3 a 6 * * * Fator de Compressibilidade de Gases Naturais Eng. Reservatórios I - Aulas 3 a 6 * * * Propriedades Físicas Fator volume de formação do gás Bg Bg = volume de gás, RC / volume de gás, SC (m3/m3SC) ou: Bg = Vr/Vsc Bg = Vr/Vsc = [nZRT/P] / [n ZscRTsc/Psc] Bg = ZTPsc/ZscTscP Zsc~1.0 Psc =1.0 atm e Tsc = 600F = 15.556 C = 288.556 K nessa relação usar sempre K=273+C Eng. Reservatórios I - Aulas 3 a 6 * * * Propriedades Físicas Viscosidade de Gases Naturais Eng. Reservatórios I - Aulas 3 a 6 * * * Propriedades Físicas de Sistemas Bifásicos Eng. Reservatórios I - Aulas 3 a 6 * * * Propriedades Físicas de Sistemas Bifásicos Fator volume de formação do óleo Bo Bo = Volume de óleo, RC / Volume de óleo STO Bo = Vor / Vst (m3/m3std) Eng. Reservatórios I - Aulas 3 a 6 * * * Propriedades Físicas de Sistemas Bifásicos Razão de Solubilidade Rs RS = Volume de gás dissolvido no óleo, SC / Volume de óleo STO Rs = Vgr / Vor (m3std/m3std) Eng. Reservatórios I - Aulas 3 a 6 * * * Condições de Fluxo Durante a Amostragem A pressão de fluxo encontra-se acima da pressão de saturação: não há liberação de gás defronte dos canhoneados A pressão de fluxo encontra-se abaixo da pressão de saturação: há liberação de gás defronte dos canhoneados Eng. Reservatórios I - Aulas 3 a 6 * * * Princípios de Amostragem Objetivo da amostragem:obter uma amostra do fluido original de reservatório. É, portanto, aconselhável amostrar no ínicio da vida produtiva do campo Amostras bifásicas NÃO são representativas do fluido de reservatórios, devido às diferentes mobilidades do gás e do óleo. Pode haver variação das propriedades do óleo em profundidade e em área, pelo que não se deve ficar restrito a uma só amostra O poço deve ser colocado em produção por tempo suficiente para limpar a formação (produzir lama, filtrado etc) O poço deve ser condicionado, isto é, a vazão deve ser reduzida de modo a aumentar Pf gradativamente, removendo fluido alterado (com gás livre) da proximidade do poço e produzindo óleo (monofásico) até estabilizar a vazão e a razão gás-óleo na superfície. O procedimento deve, tipicamente, durar 24 horas Nota: RGO=Vg, SC/ Vo, STO (m3sc/m3std) Eng. Reservatórios I - Aulas 3 a 6 * * * Princípios de Amostragem Neste momento, pode-se utilizar amostragem de fundo amostragem de superfície A amostragem de fundo, em princípio, é a mais confiável Amostragem de superfície Q e RGO, assim como a pressão e a temperatura de fundo, devem ser medidas com exatidão para que os fluidos possam ser adequadamente recombinados se há golfadas de gás a recombinação não é indicada Deve-se evitar testar zonas produtoras de água Poços surgentes são mais indicados para amostrar. Em poços bombeados é mais difícil Ler: API Recommended Practice for Sampling Petroleum Reservoir Fluids (API RP 44) Eng. Reservatórios I - Aulas 3 a 6 * * * Amostrador de Fundo Eng. Reservatórios I - Aulas 3 a 6 * * * Esquema de Amostragem em Superfície Eng. Reservatórios I - Aulas 3 a 6 * * * Análise Laboratorial O grau de encolhimento (isto é, o valor de Bo) depende não só da temperatura e da composição do fluido, mas também da maneira como ocorre o processo de separação Separação Flash é a separação em que o fluido é radical e subitamente despressurizado e imediatamente duas fases se formam. Esse processo aproxima-se mais do que ocorre num separador de superfície. Liberação Diferencial é o processo no qual uma queda de presão gradual é aplicada ao fluido. A cada decréscimo de pressão o gás liberado é continuamente removido. Acredita-se que este processo reproduza melhor o que ocorre no reservatório, onde o gás separa-se do óleo em fluxo por sua maior mobilidade ou por efeito gravitacional Para a maior parte dos óleos, a liberação diferencial resulta em menor encolhimento (menor Bo) Eng. Reservatórios I - Aulas 3 a 6 * * * Liberações Flash e Diferencial Eng. Reservatórios I - Aulas 3 a 6 * * * Viscosidade de Óleos Há dois processos de medição: viscosímetro de bola (rolling-ball viscosimeter) ou (mais modernamente) viscosímetro capilar Viscosímetro de Bola: numa garrafa cheia de óleo, uma bola percorre o fluido. Mede-se eletronicamente o tempo que a bola leva em seu percurso. O aparelho é calibrado com óleos de viscosidade conhecida. Viscosímetro Capilar: mede-se a queda de pressão num tubo capilar quando o óleo é bombeado através do tubo Em ambos os métodos, a temperatura de reservatório deve ser respeitada. Eng. Reservatórios I - Aulas 3 a 6
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