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ATPS contabilidade intermediaria anhanguera

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1
ADMINISTRAÇÃO
3º Semestre
Danilo Aurélio Proença Ortiz de Camargo RA: 4300066523
Marcelo de Aquino Rodrigues RA: 3815669894
Américo Pedro A. L. Silva RA: 6750370392
Atividade Prática Supervisionada
CONTABILIDADE INTERMEDIÁRIA
PROFESSORA EAD: gisele zanardI
TUTORA: CRISTINA MARTINS LEÃo
Sorocaba
2013�
Sumário
4Introdução	�
5ETAPA 1	�
5Passo 2 - Balancete de verificação da Cia. Beta.	�
5Passo 3: Lucro antes do IR e da CSL:	�
6Passo 4 - Calcular o total do Ativo Circulante em 31/12/2010.	�
6ETAPA 2	�
6Passo 2 -Regime de Caixa e Regime de Competência.	�
8Passo 3 – Contabilização .	�
9ETAPA 3	�
9Passo 1- Ler o capítulo 11 do livro texto da disciplina, indicado no final deste documento.	�
9Após a leitura, responda a seguinte questão:	�
10Passo 2- Fazer o cálculo e contabilização da exaustão, amortização e depreciação acumuladas no final de 2010 (com base no que foi lido no Passo 1)	�
11Passo 4- Utilizar os dados do Quadro 1 a seguir e desenvolver a contabilização no Livro-Razão	�
13ETAPA 4	�
13Passo 1 - Adicionais de Insalubridade e de Periculosidade	�
132. Adicional de insalubridade	�
142. Adicional de periculosidade	�
15Passo 2	�
15Horas Extras	�
16Adicional Noturno	�
18Vale Transporte	�
20Salário-família	�
21Previdência Social	�
23Imposto de Renda	�
24Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS)	�
25Contribuição Confederativa	�
25Contribuição Sindical	�
25Faltas	�
28Pensão Alimentícia	�
30Passo 3 Elaboração Folha de pagamento	�
31Passo 4- A Fraude Contábil do Banco Panamericano	�
33Conclusão	�
34Referências bibliográficas	��
�
Introdução
Neste trabalho aplicaremos nosso aprendizado conceitual para formação de balancetes de verificação, apuraremos o resultado do exercício, veremos alguns conceitos e aplicaremos através de simulações fictícias. Utilizaremos de leis constantes na CLT e na Legislação, além de algumas definições para formarmos folha de pagamento e analisaremos casos de fraudes e suas falhas no âmbito da contabilidade e seu código de ética.
ETAPA 1
Passo 2 - Balancete de verificação da Cia. Beta.
	COMPANHIA BETA
	Balancete de Verificação apurado em 31 de dezembro de 2010
	 
	CONTAS
	VALOR
	NATUREZA
	DÉBITO
	CRÉDITO
	1.1
	Disponível 
	30.000
	Devedora
	30.000
	 
	1.2.1
	Duplicatas a Receber (Curto Prazo) 
	180.000
	Devedora
	180.000
	 
	1.2.2
	Duplicatas Descontadas (Curto Prazo) 
	57.000
	Credora
	 
	57.000
	1.2.3
	Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa 
	33.000
	Credora
	 
	33.000
	1.4.1
	Equipamentos 
	270.000
	Devedora
	270.000
	 
	1.4.2
	Móveis e Utensílios 
	285.000
	Devedora
	285.000
	 
	1.4.3
	Veículos 
	45.000
	Devedora
	45.000
	 
	2.1.1
	Fornecedores (Curto Prazo) 
	90.000
	Credora
	 
	90.000
	2.1.2
	Duplicatas a Pagar (Curto Prazo) 
	54.000
	Credora
	 
	54.000
	2.1.3
	Dividendos a Pagar (Curto Prazo) 
	6.000
	Credora
	 
	6.000
	2.2.1
	Empréstimos (Longo Prazo) 
	45.000
	Credora
	 
	45.000
	2.3.1
	Capital Social 
	294.000
	Credora
	 
	294.000
	2.3.2
	Reserva de Lucros 
	60.000
	Credora
	 
	60.000
	3.1.1
	Receita de Serviços 
	477.000
	Credora
	 
	477.000
	3.1.2
	Despesas com Vendas 
	27.000
	Devedora
	27.000
	 
	3.1.3
	Despesas de Depreciação 
	37.500
	Devedora
	37.500
	 
	3.1.4
	Despesas com Salários 
	189.000
	Devedora
	189.000
	 
	3.1.5
	Despesas com Impostos 
	52.500
	Devedora
	52.500
	 
	 
	Totais
	2.232.000
	 
	1.116.000
	1.116.000
Passo 3: Lucro antes do IR e da CSL:
	RECEITA OPERACIONAL BRUTA
	477.000
	Vendas de Produtos
	0
	Vendas de Mercadorias
	0
	Prestação de Serviços 
	477.000
	
	
	(-) DEDUÇÕES DA RECEITA BRUTA 
	(-) 52.500
	Devoluções de Vendas 
	
	Abatimentos 
	
	Impostos e Contribuições Incidentes sobre Vendas
	(-) 52.500
	
	
	= RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA
	424.500
	
	
	(-) CUSTOS DAS VENDAS
	0
	Custo dos Produtos Vendidos 
	0
	Custo das Mercadorias
	0
	Custo dos Serviços Prestados
	0
	
	
	= RESULTADO OPERACIONAL BRUTO
	424.500
	
	
	(-) DESPESAS OPERACIONAIS 
	(-) 253.500
	Despesas Com Vendas 
	(-) 27.000
	Despesas Administrativas
	(-) 189.000
	Despesas com Depreciação
	(-) 37.500
	
	
	(-) DESPESAS FINANCEIRAS LÍQUIDAS
	0
	Despesas Financeiras
	0
	(-) Receitas Financeiras
	0
	Variações Monetárias e Cambiais Passivas
	0
	(-) Variações Monetárias e Cambiais Ativas
	0
	
	
	= RESULTADO OPERACIONAL ANTES DO IR E DA CSL
	171.000
Passo 4 - Calcular o total do Ativo Circulante em 31/12/2010.
	APURAÇÃO DO ATIVO CIRCULANTE EM 31/12/2010
	 
	CONTAS
	VALOR
	1.1
	Disponível 
	30.000
	1.2.1
	Duplicatas a Receber (Curto Prazo) 
	180.000
	1.2.2
	Duplicatas Descontadas (Curto Prazo) 
	-57.000
	1.2.3
	Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa 
	-33.000
	
	
	
	
	Total do Ativo Circulante
	120.000
ETAPA 2
Passo 2 -Regime de Caixa e Regime de Competência.
A diferença entre o Regime o Caixa e o Regime de Competência é que o primeiro considera as operações da entidade realizadas quando ocorre a efetiva movimentação financeira (entrada/saída de dinheiro) e o segundo considera efetivadas as operações no exato momento em que ocorre o fato, independentemente do recebimento ou pagamento de valores. 
Regime de Competência
O Regime de Competência é a forma de se registrar todos os eventos contábeis que se tem respeito ao patrimônio, evidenciando o resultado da empresa. O regime de competência deve ser na pratica, estendido a qualquer alteração patrimonial, independente de sua natureza e origem, sob este método os efeitos financeiros das transações e eventos são reconhecidos nos períodos nos quais ocorrem, informando sobre transações passadas e outros eventos, que são de grande relevância aos seus usuários na pratica da tomada de decisão.
Este método permite que as transações sejam registradas nos livros contábeis e sejam apresentadas nas demonstrações financeiras do período no qual os bens (ou serviços) foram entregues ou executados (ou recebidos).
As demonstrações financeiras preparadas sob o método de competência permitem uma visão mais ampla aos  usuários, informando  não somente a respeito das  transações  passadas, mas  também  das  obrigações    a serem pagas no futuro e dos recursos que representam dinheiro a ser  recebido no futuro.
Portanto, garantem que as informações sobre transações passadas e outros eventos,  auxiliem os  usuários  na tomada de decisões econômicas.
Regime de Caixa
No Regime de Caixa os recebimentos e os pagamentos são reconhecidos unicamente quando se recebe ou se paga mediante o dinheiro ou equivalente, diretamente relacionado com as entradas e saídas do caixa, e com seus respectivos saldos diários, lembrando que a sobra de dinheiro em caixa não é sinônimo de obtenção de lucro.
O regime de caixa somente é admissível em entidades sem fins lucrativos, em que os conceitos de receita de despesa se identificam, algumas vezes, com os de recebimento e pagamento. Método este frequentemente usado para a preparação de demonstrações financeiras de entidades publica. Isto é devido ao fato de que o objetivo principal da contabilidade governamental é identificar os propósitos e fins para os quais se tenham recebido e utilizados os recursos, e para manter o controle orçamentário da citada atividade.
Alguns aspectos da legislação fiscal permitem a utilização do regime de caixa, para fins tributários. Porem, de modo algum, o regime de competência pode ser substituído pelo regime de caixa em uma entidade empresarial, pois estaria violando os princípios contábeis.
Exemplos de eventos os quais mostram que a sobra do dinheiro do caixa não é sinônimo de lucro.
Venda a vista de itens comprados a prazo.
Entrada de dinheiro originada em outras fontesque não a venda.
Recebimentos em datas inferiores aos pagamentos (quando o prazo para pagamento da compra é superior ao do recebimento das vendas).
Passo 3 - Ajudar o contador da empresa Beta a contabilizar a operação adiante apresentada, de acordo com o Regime de Competência, e resolver as questões a seguir.
“A Companhia Beta contratou, em 01/08/2010, um seguro contra incêndio para sua fábrica, com prazo de cobertura de três anos e vigência imediata. O prêmio foi de R$ 27.000,00, pago em três parcelas iguais mensais, sem juros, sendo a última paga em 01/11/ 2010.”
Com base nas informações apresentadas:
Responder: de acordo com o Regime de Competência, a Companhia Beta deverá ter lançado em sua escrituração contábil, como despesa de seguro, no exercício findo em 31/12/2010, o total de R$ 3.750,00. Justificar a resposta. 
O total de R$ 3.750,00, lançado como despesas com seguros em 2010, seguindo-se o Regime de Competência, foi apurado da seguinte maneira:
R$ 27.000,00 (prêmio de seguro) = R$ 750,00 (por mês)
 36 (meses de vigência) 
R$ 750,00 (por mês) x 5 (meses de agosto a dezembro de 2010) = R$ 3.750,00
2- Elaborar os lançamentos das seguintes operações:
 a) Pelo registro do seguro (em 01/08/2010):
	Conta
	Débito
	Crédito
	Seguros a vencer
	27.000,00
	
	Seguros a pagar
	
	27.000,00
 b) Pagamento da primeira parcela (01/09/2010):
	Conta
	Débito
	Crédito
	Seguros a pagar
	 9.000,00
	
	Bancos 
	
	9.000,00
 c) Apropriação como despesa da primeira parcela (31/08/2010):
	Conta
	Débito
	Crédito
	Despesas com seguros
	750,00
	
	Seguros a vencer
	
	750,00
ETAPA 3
Passo 1- Ler o capítulo 11 do livro texto da disciplina, indicado no final deste documento.
Após a leitura, responda a seguinte questão:
• Existem contas retificadoras no Passivo? Quais?
As contas retificadoras ou redutoras do Passivo são:
Deságio a Amortizar
Juros a Vencer
As contas retificadoras ou redutoras do Patrimônio Líquido são:
Capital a Realizar;
Prejuízos Acumulados;
Ações em Tesouraria;
Dividendos Antecipados.
Passo 2- Fazer o cálculo e contabilização da exaustão, amortização e depreciação acumuladas no final de 2010 (com base no que foi lido no Passo 1), seguindo este roteiro: 
“A Mineração do Brasil iniciou suas atividades de exploração em janeiro de 2010. No fim
do ano, seu contador apresentou, conforme abaixo, os seguintes custos de mineração
(não incluem custos de depreciação, amortização ou exaustão):
Material __________________________________________________ R$ 122.500,00
Mão de obra ______________________________________________ R$ 1.190.000,00
Diversos __________________________________________________R$ 269.640,00
Os dados referentes ao Ativo usados na mineração de ouro são os seguintes:
• Custo de aquisição da mina (o valor residual da mina é estimado em R$ 210.000,00 e a capacidade estimada da jazida é de 5 mil toneladas) ......................... R$ 1.050.000,00.
• Equipamento (o valor residual é estimado em R$ 21.000,00; vida útil estimada: 6 anos) ............................................................................... R$ 168.000,00.
• Benfeitorias (sem valor residual; vida útil estimada: 15 anos) .................. R$ 92.400,00.
• Durante o ano de 2010, foram extraídas 400 toneladas (8%), das quais 300 toneladas foram vendidas.”
Cálculo e contabilização da exaustão:
	Custo de aquisição da mina
	1.050.000
	(+) Material
	122.500
	(+) Mão-de-obra
	1.190.000
	(+) Diversos
	269.640
	(=) Total investimento
	2.632.140
	(-) Valor residual previsto
	-210.000
	(=) Valor contábil
	2.422.140
	Capacidade estimada da jazida (em t)
	5.000
	Valor contábil da tonelada
	 484,43 
	Quantidade de minério extraída em 2010 (em t)
	400
	Valor da exaustão a contabilizar
	193.771
	
Cálculo e contabilização da Depreciação:
	
	
	
	Custo de Aquisição dos Equipamentos
	168.000
	(-) Valor residual previsto
	-21.000
	(=) Valor contábil
	147.000
	Vida útil estimada (em exercícios)
	6
	Valor da depreciação a contabilizar
	24.500
	
	Cálculo e contabilização da Amortização:
	
	
	
	Benfeitorias
	92.400
	Vida útil estimada (em exercícios)
	15
	Valor da amortização a contabilizar
	6.160
	
	
	Demonstrativo das Contas do Imobilizado
	
	Resultado
	Jazidas Minerais
	2.632.140
	
	(-) Exaustão Acumulada
	-193.771
	 2.438.369
	Equipamentos
	168.000
	
	(-) Depreciação Acumulada
	-21.000
	147.000
	Benfeitorias
	92.400
	
	(-) Amortização Acumulada
	-6.160
	86.240
Passo 4- Utilizar os dados do Quadro 1 a seguir e desenvolver a contabilização no Livro-Razão:
	Classe de Devedor
	A receber
	PCLD
	Líquido
	% de PCLD
	 Classe A 
	110.000
	550
	109.450
	 0,50 
	 Classe B 
	93.000
	930
	92.070
	 1,00 
	 Classe C 
	145.000
	4.350
	140.650
	 3,00 
	 Classe D 
	80.000
	8.000
	72.000
	 10,00 
	 
	428.000
	13.830
	414.170
	 
	Quadro 1 - Carteira de Clientes
	Fonte: A Autora
a) Os Clientes da Classe A pagaram R$ 109.450 dos R$ 110.000 que deviam.
b) Os Clientes da Classe B pagaram integralmente o valor devido, sem perda com a
PCLD.
c) Os Clientes da Classe C pagaram R$ 130.000; portanto, PCLD foi insuficiente.
d) O Cliente da Classe D entrou em processo de falência; portanto, não há expectativa
de recebimento do valor de R$ 80.000.
Lançamentos no Livro Razão:
	
	
	
	
	
	
	
	
	Data
	DESCRIÇÃO
	Débito
	Crédito
	Saldo
	03/09/12
	Saldo anterior
	 
	 
	428.000 
	06/09/12
	Vr. ref. recebto. clientes classe A
	 
	(109.450)
	318.550 
	10/09/12
	Vr. ref. recebto. clientes classe B
	 
	(93.000)
	225.550 
	14/09/12
	Vr. ref. recebto. clientes classe C
	 
	(130.000)
	95.550 
	
	
	
	
	
	
	
	
	Data
	DESCRIÇÃO
	Débito
	Crédito
	Saldo
	06/09/12
	Recebto. clientes classe A
	109.450 
	 
	109.450 
	10/09/12
	Vr. ref. recebto. clientes classe B
	93.000 
	 
	202.450 
	14/09/12
	Vr. ref. recebto. clientes classe C
	130.000 
	 
	332.450 
	
	
	
	
	
	
	
	
	Data
	DESCRIÇÃO
	Débito
	Crédito
	Saldo
	03/09/12
	Provisão para CLD - clientes classe A
	550 
	 
	550 
	03/09/12
	Provisão para CLD - clientes classe B
	930 
	 
	1.480 
	03/09/12
	Provisão para CLD - clientes classe C
	4.350 
	 
	5.830 
	03/09/12
	Provisão para CLD - clientes classe D
	8.000 
	 
	13.830 
	14/09/12
	Reversão da Prov. p/ CLD - Classe B
	 
	(930)
	12.900 
	14/09/12
	Complem. Prov. p/ CLD - Classe C
	10.650 
	 
	23.550 
	14/09/12
	Complem. Prov. p/ CLD - Classe D
	72.000 
	 
	95.550 
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Data
	DESCRIÇÃO
	Débito
	Crédito
	Saldo
	03/09/12
	Provisão para CLD - clientes classe A
	 
	(550)
	(550)
	03/09/12
	Provisão para CLD - clientes classe B
	 
	(930)
	(1.480)
	03/09/12
	Provisão para CLD - clientes classe C
	 
	(4.350)
	(5.830)
	03/09/12
	Provisão para CLD - clientes classe D
	 
	(8.000)
	(13.830)
	14/09/12
	Reversão da Prov. p/ CLD - Classe B
	930 
	 
	(12.900)
	14/09/12
	Complem. Prov. p/ CLD - Classe C
	 
	(10.650)
	(23.550)
	14/09/12
	Complem. Prov. p/ CLD - Classe D
	 
	(72.000)
	(95.550)
ETAPA 4
Passo 1 - Adicionais de Insalubridade e de Periculosidade
A Constituição Federal assegura aos trabalhadores urbanos e rurais, dentre outros, o adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou perigosas, na forma da lei (art. 7º, XXIII).
2. Adicional de insalubridade
A legislação trabalhista – CLT – ordena que serão "consideradas atividades ou operações insalubres aquelas que, por sua natureza, condições ou métodos de trabalho, exponham os empregados a agentes nocivos à saúde, acima dos limites de tolerânciafixados em razão da natureza e da intensidade do agente e do tempo de exposição aos seus efeitos."
Incumbe à Norma Regulamentadora - NR-15 - regular as atividades e operações insalubres. 
A atividade em condições insalubres proporciona ao obreiro o adicional de insalubridade, que incide sobre o salário base do empregado ou previsão mais benéfica em Convenção Coletiva de Trabalho.
O percentual equivale a:
a) 40% para insalubridade de grau máximo;
b) 20% para insalubridade de grau médio
c) e 10% para insalubridade de grau mínimo.
2. Adicional de periculosidade
São consideradas atividades perigosas aquelas que, por sua natureza ou métodos de trabalho, impliquem o contato permanente com inflamáveis ou explosivos em condições de risco acentuado. Há regulamentação aprovada pelo Ministério do Trabalho a esse respeito.
Os trabalhadores que desenvolvem essas atividades ou operações fazem jus ao pagamento do adicional de periculosidade, no valor de 30% (não há consenso quanto aos cálculos).
Exemplo claro de trabalho periculoso são os empregados que operam em bomba de gasolina, conhecidos como frentistas. Há um nítido perigo, pela própria natureza do trabalho. Vejamos outras peculiaridades.
Eletricitários
Segundo entendimento sumulado pelo Tribunal Superior do Trabalho os eletricitários tem direito ao adicional de periculosidade de forma integral, tendo em vista o trabalho exercido em condições perigosas (Lei nº 7.369/1985).
Radiação ionizante ou substância radioativa
A exposição do empregado à radiação ionizante ou à substância radioativa enseja a percepção do adicional de periculosidade.
Cabistas, instaladores e reparadores de linhas e aparelhos em empresa de telefonia
O Tribunal Superior do Trabalho também sumulou entendimento de que se deve estender o direito ao adicional de periculosidade aos cabistas, instaladores e reparadores de linhas e aparelhos em empresa de telefonia.
 A esses trabalhadores a legislação trabalhista assegura o pagamento de adicional no valor de 30% (trinta por cento) sobre o salário.
. 
Passo 2 
Horas Extras
A legislação trabalhista vigente estabelece que a duração normal do trabalho, salvo os casos especiais, é de 8 (oito) horas diárias e 44 (quarenta e quatro) semanais, no máximo.
Todavia, poderá a jornada diária de trabalho dos empregados maiores ser acrescida de horas suplementares, em número não excedentes a duas, no máximo, para efeito de serviço extraordinário, mediante acordo individual, acordo coletivo, convenção coletiva ou sentença normativa. Excepcionalmente, ocorrendo necessidade imperiosa, poderá ser prorrogada além do limite legalmente permitido.
Remuneração do Serviço Extraordinário
A remuneração do serviço extraordinário, desde a promulgação da Constituição Federal/1988, que deverá constar, obrigatoriamente, do acordo, convenção ou sentença normativa, será, no mínimo, 50% (cinquenta por cento) superior à da hora normal.
Trabalho da Mulher
Tendo a Constituição Federal disposto que todos são iguais perante a lei e que não deve haver distinção de qualquer natureza, e que homens e mulheres são iguais em direito e obrigações, aplica-se à mulher maior de idade, no que diz respeito ao serviço extraordinário, o mesmo tratamento dispensado ao homem. 
Trabalho do Menor
A prestação de serviço extraordinário pelo empregado menor somente é permitida em caso excepcional, por motivo de força maior e desde que o trabalho do menor seja imprescindível ao funcionamento do estabelecimento.
Necessidade Imperiosa
Ocorrendo necessidade imperiosa, por motivo de força maior, realização ou conclusão de serviços inadiáveis cuja inexecução possa acarretar prejuízo manifesto, a duração do trabalho poderá exceder ao limite legal ou convencionado, independentemente de acordo ou contrato coletivo, devendo, contudo, ser comunicado à Delegacia Regional do Trabalho no prazo de 10 (dez) dias no caso de empregados maiores e 48 (quarenta e oito) horas no caso de empregados menores.
Serviço Externo
Os empregados que prestam serviços externos incompatíveis com a fixação de horário, com registro de tal condição na CTPS e na ficha ou livro de registro de empregados, não têm direito a horas extras.
Cargo de Confiança - Gerente
Os gerentes, assim considerados os exercentes de cargos de gestão, aos quais se equiparam os diretores e chefes de departamentos ou filial, não fazem jus à remuneração pelo serviço extraordinário, pois não lhes aplicam as normas relativas à duração normal do trabalho.
Adicional Noturno
A Constituição Federal, no seu artigo 7º, inciso IX, estabelece que são direitos dos trabalhadores, além de outros, remuneração do trabalho noturno superior à do diurno.
 
Horário Noturno
Considera-se noturno, nas atividades urbanas, o trabalho realizado entre as 22:00 horas de um dia às 5:00 horas do dia seguinte.
Nas atividades rurais, é considerado noturno o trabalho executado na lavoura entre 21:00 horas de um dia às 5:00 horas do dia seguinte, e na pecuária, entre 20:00 horas às 4:00 horas do dia seguinte.
 
Hora Noturna
A hora normal tem a duração de 60 (sessenta) minutos e a hora noturna, por disposição legal, nas atividades urbanas, é computada como sendo de 52 (cinquenta e dois) minutos e 30 (trinta) segundos. Ou seja, cada hora noturna sofre a redução de 7 minutos e 30 segundos ou ainda 12,5% sobre o valor da hora diurna.
 
Intervalo
No trabalho noturno também deve haver o intervalo para repouso ou alimentação, sendo:
jornada de trabalho de até 4 horas: sem intervalo;
jornada de trabalho superior a 4 horas e não excedente a 6 horas: intervalo de 15 minutos;
jornada de trabalho excedente a 6 horas: intervalo de no mínimo 1 (uma) hora e no máximo 2 (duas) horas.
A hora noturna, nas atividades urbanas, deve ser paga com um acréscimo de no mínimo 20% (vinte por cento) sobre o valor da hora diurna, exceto condições mais benéficas previstas em acordo, convenção coletiva ou sentença normativa.
 
Banco de Horas
O empregador poderá celebrar acordo de compensação de horas por meio de contrato coletivo de trabalho, a ser cumprido em período diurno ou noturno, ou ainda em ambos, cujo excesso de horas de trabalho de um dia seja compensado pela correspondente diminuição em outro dia, de maneira a não ultrapassar o limite de 10 horas diárias.
 
Integração ao Salário
O adicional noturno, bem como as horas extras noturnas, pagos com habitualidade, integram o salário para todos os efeitos legais, conforme Enunciado I da Súmula TST nº 60:
 
Formalização do Pagamento
 O pagamento do adicional noturno é discriminado formalmente na folha de pagamento e no recibo de pagamento de salários, servindo, assim, de comprovação de pagamento do direito.
Vale Transporte
O Vale-Transporte constitui benefício que o empregador antecipará ao trabalhador para utilização efetiva em despesas de deslocamento residência-trabalho e vice-versa.
 
Entende-se como deslocamento a soma dos segmentos componentes da viagem do beneficiário, por um ou mais meios de transporte, entre sua residência e o local de trabalho.
 
Não existe determinação legal de distância mínima para que seja obrigatório o fornecimento do Vale-Transporte, então, o empregado utilizando-se de transporte coletivo por mínima que seja a distância, o empregador é obrigado a fornecê-los. 
 
Utilização
O Vale-Transporte é utilizável em todas as formas de transporte coletivo público urbano ou, ainda, intermunicipal e interestadual com características semelhantes ao urbano, operado diretamente pelo poder público ou mediante delegação, em linhas regulares e com tarifas fixadas pela autoridade competente.
 
Excluem-se das formas de transporte mencionadas os serviços seletivos e os especiais. 
 
Beneficiários
São beneficiários do Vale-Transporte os trabalhadores em geral e os servidores públicos federais, estaduais e municipais.Empregador - Desobrigação
O empregador que proporcionar, por meios próprios ou contratados, em veículos adequados ao transporte coletivo, o deslocamento, residência-trabalho e vice-versa, de seus trabalhadores, está desobrigado do Vale-Transporte. 
 
Não Cobertura de Todo Trajeto 
O empregador que fornece ao beneficiário transporte próprio ou fretado que não cubra integralmente todo o trajeto deverá fornecer Vale-Transporte para os segmentos da viagem que não foram abrangidos pelo transporte fornecido. 
 
Requisitos para o Exercício do Direito de Receber 
 
O empregado para passar a receber o Vale-Transporte deverá informar ao empregador, por escrito:
seu endereço residencial;
os serviços e meios de transporte mais adequados ao seu deslocamento residência-trabalho e vice-versa.
número de vezes utilizados no dia para o deslocamento residência/trabalho/residência.
Custeio
O Vale-Transporte será custeado:
 pelo beneficiário, na parcela equivalente a 6% (seis por cento) de seu salário básico ou vencimento, excluídos quaisquer adicionais ou vantagens;
pelo empregador, no que exceder à parcela referida no item anterior.
 
Quantidade e Tipo de Vale-transporte – Obrigação do Empregador
A concessão do benefício obriga o empregador a adquirir Vale-Transporte em montante necessário aos deslocamentos do trabalhador no percurso residência-trabalho e vice-versa, no serviço de transporte que melhor se adequar.
Salário-família
Benefício pago aos segurados empregados, exceto os domésticos, e aos trabalhadores avulsos com salário mensal de até R$ 915,05, para auxiliar no sustento dos filhos de até 14 anos de idade ou inválidos de qualquer idade. (Observação: São equiparados aos filhos os enteados e os tutelados, estes desde que não possuam bens suficientes para o próprio sustento, devendo a dependência econômica de ambos ser comprovada). 
Para a concessão do salário-família, a Previdência Social não exige tempo mínimo de contribuição.
Valor do Benefício
De acordo com a Portaria Interministerial MPS/MF nº 15, de 10 de janeiro de 2013 valor do salário-família será de R$ 33,16, por filho de até 14 anos incompletos ou inválido, para quem ganhar até R$ 646,55. 
Para o trabalhador que receber de R$ 646,55 até R$ 971,78, o valor do salário-família por filho de até 14 anos de idade ou inválido de qualquer idade será de R$ 23,36.
Quem tem direito ao benefício
o empregado e o trabalhador avulso que estejam em atividade;
o empregado e o trabalhador avulso aposentados por invalidez, por idade ou em gozo de auxílio doença;
o trabalhador rural (empregado rural ou trabalhador avulso) que tenha se aposentado por idade aos 60 anos, se homem, ou 55 anos, se mulher;
os demais aposentados, desde que empregados ou trabalhadores avulsos, quando completarem 65 anos (homem) ou 60 anos (mulher).
Os desempregados não têm direito ao benefício.
Quando o pai e a mãe são segurados empregados ou trabalhadores avulsos, ambos têm direito ao salário-família.
Importante:
O benefício será encerrado quando o(a) filho(a) completar 14 anos, em caso de falecimento do filho, por ocasião de desemprego do segurado e, no caso do filho inválido, quando da cessação da incapacidade.
Previdência Social
A Previdência Social é o seguro social para a pessoa que contribui. É uma instituição pública que tem como objetivo reconhecer e conceder direitos aos seus segurados. A renda transferida pela Previdência Social é utilizada para substituir a renda do trabalhador contribuinte, quando ele perde a capacidade de trabalho, seja pela doença, invalidez, idade avançada, morte e desemprego involuntário, ou mesmo a maternidade e a reclusão.
Sua missão é garantir proteção ao trabalhador e sua família, por meio de sistema público de política previdenciária solidária, inclusiva e sustentável, com o objetivo de promover o bem-estar social e tem como visão ser reconhecida como patrimônio do trabalhador e sua família, pela sustentabilidade dos regimes previdenciários e pela excelência na gestão, cobertura e atendimento.
A Previdência Social é o seguro social para a pessoa que contribui. É uma instituição pública que tem como objetivo reconhecer e conceder direitos aos seus segurados. A renda transferida pela Previdência Social é utilizada para substituir a renda do trabalhador contribuinte, quando ele perde a capacidade de trabalho, seja pela doença, invalidez, idade avançada, morte e desemprego involuntário, ou mesmo a maternidade e a reclusão.
Sua missão é garantir proteção ao trabalhador e sua família, por meio de sistema público de política previdenciária solidária, inclusiva e sustentável, com o objetivo de promover o bem-estar social e tem como visão ser reconhecida como patrimônio do trabalhador e sua família, pela sustentabilidade dos regimes previdenciários e pela excelência na gestão, cobertura e atendimento.
Além do trabalhador com vínculo empregatício junto à iniciativa privada ou ao estado, poderão inscrever-se como contribuintes os seguintes trabalhadores:
Contribuinte Individual;
Contribuinte Facultativo;
Empregado Doméstico;
Segurado especial
Todos os segurados estarão obrigados a recolher contribuições mensais determinadas por lei e estarão sujeitos à seguintes tabelas de contribuição:
Segurados empregados, inclusive domésticos e trabalhadores avulsos
	
	
TABELA VIGENTE
Tabela de contribuição dos segurados empregado, empregado doméstico e trabalhador avulso, para pagamento de remuneração 
a partir de 1º de Janeiro de 2012
	Salário-de-contribuição (R$)
	Alíquota para fins de recolhimento 
ao INSS (%)
	até 1.174,86
	8,00
	de 1.174,87 até 1.958,10
	9,00
	de 1.958,11 até 3.916,20
	11,00
	Portaria  nº 02, de 06 de janeiro de 2012
2. Contribuinte individual e facultativo
	
	TABELA VIGENTE
Tabela de contribuição dos segurados contribuintes individual e facultativo 
	Salário-de-contribuição (R$)
	Alíquota para fins de recolhimento 
ao INSS (%)
	622,00
	5,00*
	622,00
	11,00**
	622,00 até 3.916,20
	20,00
	* Alíquota exclusiva do microempreendedor individual e do segurada (o) facultativo que se dedique exclusivamente ao trabalho doméstico no âmbito de sua residência.
	Lei nº 12.470, de 31 de agosto de 2011 – DOU de 1/09/2011
	** Plano Simplificado
	Lei Complementar 123, de 14/12/2006
	
	Tabela de contribuição dos segurados empregado, empregado doméstico e trabalhador avulso, para pagamento de remuneração 
a partir de 1º de julho de 2011
	Salário-de-contribuição (R$)
	Alíquota para fins de recolhimento 
ao INSS (%)
	até 1.107,52
	8,00
	de 1.107,53 até 1.845,87
	9,00
	de 1.845,88 até 3.691,74
	11,00
	Portaria  nº 407, de 14 de julho de 2011
Imposto de Renda
Imposto de Renda Pessoa Física – IRPF
Base Legal - Artigos 2º ao 145 do RIR/99 (Decreto nº 3.000/99)
Fato Gerador - Aquisição da disponibilidade econômica ou jurídica da renda, assim entendido o produto do capital, do trabalho ou da combinação de ambos, e de proventos de qualquer natureza, assim entendidos os acréscimos patrimoniais não compreendidos no conceito de renda (Art. 43 do CTN)
Base de Cálculo do IRPF: Diferença entre a soma dos Rendimentos Tributáveis recebidos e as Deduções permitidas pela legislação.
Rendimento Bruto
Produto do capital;
Produto do trabalho;
Produto da combinação do capital e do trabalho;
Os alimentos e pensões percebidos em dinheiro;
Os proventos de qualquer natureza, assim também entendidos os acréscimos patrimoniais não correspondentes aos rendimentos declarados.
Deduções da Receita Bruta
Contribuições previdenciárias
Pensão alimentícia
Dependentes
Tabela para a retenção do Imposto de Renda na Fonte
Lei 12.469/2011
	Base de Cálculo (R$)
	Alíquota (%)
	Parcela a Deduzir do IR (R$)
	Até 1.637,11
	-
	-
	De 1.637,12 até 2.453,50
	7,5
	122,78
	De 2.453,51 até 3.271,38
	15306,80
	De 3.271,39 até 4.087,65
	22,5
	552,15
	Acima de 4.087,65
	27,5
	756,53
Dedução por dependente: R$ 164,56 
Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS)
O Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) foi criado na década de 60 para proteger o trabalhador demitido sem justa causa. Sendo assim, no início de cada mês, os empregadores depositam, em contas abertas na CAIXA, em nome dos seus empregados e vinculadas ao contrato de trabalho, o valor correspondente a 8% do salário de cada funcionário.
Com o fundo, o trabalhador tem a chance de formar um patrimônio, bem como adquirir sua casa própria, com os recursos da conta vinculada. Além de favorecer os trabalhadores, o FGTS financia programas de habitação popular, saneamento básico e infraestrutura urbana, que beneficiam a sociedade, em geral, principalmente a de menor renda.
Características:
O empregador é o responsável pelo depósito mensal do FGTS
O depósito deverá ser efetuado até o dia 7 do mês subsequente ao mês trabalhado.
Deverão ser depositados 8% (oito por cento) do salário pago ao trabalhador. No caso de contrato de trabalho firmado nos termos da Lei n.º 11.180/05 (Contrato de Aprendizagem), o percentual é reduzido para 2%. O FGTS não é descontado do salário, é uma obrigação do empregador, exceto em caso de trabalhador doméstico. 
Contribuição Confederativa
A Contribuição Confederativa, cujo objetivo é o custeio do sistema confederativo, poderá ser fixada em assembléia geral do sindicato, conforme prevê o artigo 8º inciso IV da Constituição Federal, independentemente da contribuição sindical. 
Contribuição Sindical
A Contribuição Sindical dos empregados, devida e obrigatória, será descontada em folha de pagamento de uma só vez no mês de março de cada ano e corresponderá à remuneração de um dia de trabalho. O artigo 149 da Constituição Federal prevê a contribuição sindical, concomitantemente com os artigos 578 e 579 da CLT, os quais prevêem tal contribuição a todos que participem das categorias econômicas ou profissionais ou das profissões liberais.
Faltas
Faltas Justificadas
A legislação trabalhista admite determinadas situações em que o empregado poderá deixar de comparecer ao serviço, sem prejuízo do salário.
As dispensas legais são contadas em dias de trabalho, dias úteis para o empregado.
Quando a legislação menciona "consecutivos", este é no sentido de seqüência de dias de trabalho, não entrando na contagem: sábado que não é trabalhado, domingos e feriados.
Exemplo:
Falecimento do pai do empregado na quinta-feira à noite, este empregado não trabalha aos sábados, então poderá faltar, sem prejuízo do salário, a sexta-feira e a segunda-feira.
Faltas Admissíveis
O empregado poderá deixar de comparecer ao serviço sem prejuízo do salário:
- até 2 (dois) dias consecutivos, em caso de falecimento do cônjuge, ascendente, descendente, irmão ou pessoa que, declarada em sua Carteira de Trabalho e Previdência Social, viva sob sua dependência econômica;
- até 3 (três) dias consecutivos, em virtude de casamento;
- por 5 (cinco) dias, em caso de nascimento de filho, no decorrer da primeira semana;
- por um dia, em cada 12 (doze) meses de trabalho, em caso de doação voluntária de sangue devidamente comprovada;
- até 2 (dois) dias consecutivos ou não, para o fim de se alistar eleitor, nos termos da lei respectiva;
- no período de tempo em que tiver de cumprir as exigências do Serviço Militar referidas na letra "c" do art. 65 da Lei nº 4.375, de 17 de agosto de 1964 (Lei do Serviço Militar);
- quando for arrolado ou convocado para depor na Justiça;
- faltas ao trabalho justificadas a critério do empregador;
- período de licença-maternidade ou aborto não criminoso;
- paralisação do serviço nos dias que, por conveniência do empregador, não tenha havido trabalho;
- afastamento por motivo de doença ou acidente de trabalho (primeiros 15 dias);
- período de afastamento do serviço em razão de inquérito judicial para apuração de falta grave, julgado improcedente;
- durante a suspensão preventiva para responder a inquérito administrativo ou de prisão preventiva, quando for impronunciado ou absolvido;
- comparecimento como jurado no Tribunal do Júri;
- nos dias em que foi convocado para serviço eleitoral; 
- nos dias em que foi dispensado devido à nomeação para compor as mesas receptoras ou juntas eleitorais nas eleições ou requisitado para auxiliar seus trabalhos (Lei nº 9.504/97);
- os dias de greve, desde que haja decisão da Justiça do Trabalho, dispondo que, durante a paralisação das atividades, ficam mantidos os direitos trabalhistas (Lei nº 7.783/89);
- os dias em que estiver comprovadamente realizando provas de exame vestibular para ingresso em estabelecimento de ensino superior;
- as horas em que o empregado faltar ao serviço para comparecimento necessário como parte na Justiça do Trabalho (Enunciado TST nº 155);
- período de freqüência em curso de aprendizagem;
- licença remunerada;
- atrasos decorrentes de acidentes de transportes, comprovados mediante atestado da empresa concessionária;
- a partir de 12.05.2006, por força da Lei 11.304/2006, pelo tempo que se fizer necessário, quando, na qualidade de representante de entidade sindical, estiver participando de reunião oficial de organismo internacional do qual o Brasil seja membro; e
- outras faltas dispostas em acordos ou convenções coletivas. 
Exceção: professor
Os professores, nas faltas por motivo de casamento e falecimento, têm direito:
- até 9 (nove) dias, por motivo de gala, ou de luto, em conseqüência de falecimento do cônjuge, pai, mãe ou filho.
Bases:
Arts. 473, 495 e 822 da CLT;
Art. 6º da Lei nº 605/49;
Art. 12 do Decreto nº 27.048/49;
Lei nº 4.737/65;
Art. 10, II, § 1º da Constituição Federal/88;
Art. 419, parágrafo único do CPC; e
Arts. 430 e 434 do CPP.
Faltas Não Justificadas – Reflexos Na Remuneração
As faltas não justificadas por lei não dão direito a salários e demais conseqüências legais, e podem resultar em falta leve ou grave, conforme as circunstâncias ou repetição; mas podem ter justificativa imperiosa que, se seriamente considerada, vedará a punição. É o caso de doença grave em pessoa da família, amigo íntimo, ou outra hipótese de força maior.
Desconto do Dia de Trabalho
A falta do trabalhador ao serviço enseja o desconto do dia respectivo em sua remuneração, salvo se a falta for considerada justificada.
Descanso Semanal Remunerado
O empregado perde a remuneração do dia de repouso quando não tiver cumprido integralmente a jornada de trabalho da semana, salvo se as faltas forem consideradas justificadas. Base: art. 6 da Lei 605/1949.
Entendemos que o desconto do DSR se estende ao empregado mensalista ou quinzenalista, porque a Lei 605/1949 não privilegia os mesmos, e a redação do § 2º do art. 7 da referida Lei considera que o mensalista e o quinzenalista são remunerados pelo DSR na própria remuneração mensal ou quinzenal. Daí, se deduz que o desconto do dia de falta abrangerá também o DSR da respectiva semana.
Feriado
Se na semana em que houve a falta injustificada, ocorrer feriado, este perderá o direito á remuneração do dia respectivo. Base: § 1º do art. 7 da Lei 605/1949.
Pensão Alimentícia
A pensão alimentícia é uma obrigação devida pelo alimentante ao alimentado e está prevista nas leis 5.478/68 e 8.971/94, as quais asseguram o direito à ação de alimentos à parte que, não tendo condições, necessitar da outra para sua subsistência.
Ao contrário do que se possa pensar a ação de alimentos pode ser proposta não só pela mulher (em seu favor ou em favor do menor sob sua guarda), mas também pelo homem ou qualquer outro dependente (neto, sobrinho, irmão) que vivia sob guarda judicial em ambiente familiar, vez que o dever de cuidado é recíproco entre as pessoas de uma unidade familiar.
A legislação não estabelece um percentual específicoa ser pago, pois o valor da pensão deve ser definido com base na necessidade de quem solicita e a possibilidade de quem deve pagar.
Ultrapassado a fase de conhecimento (onde se determina o valor ou percentual a ser pago), inicia-se a fase de execução da sentença ou do acordo, momento em que (conforme dispõe o art. 16 da Lei 5.478/68) será observado o disposto no art. 734 do CPC, in verbis:
"Art. 734 - Quando o devedor for funcionário público, militar, diretor ou gerente de empresa, bem como empregado sujeito à legislação do trabalho, o juiz mandará descontar em folha de pagamento a importância da prestação alimentícia. 
Parágrafo único. A comunicação será feita à autoridade, à empresa ou ao empregador por ofício, de que constarão os nomes do credor, do devedor, a importância da prestação e o tempo de sua duração."
Assim, o devedor poderá ter a pensão alimentícia descontada diretamente de seus haveres salariais conforme estabelecido em sentença, podendo ser sobre o salário básico (depois de abatidos os descontos legais), sobre o salário e adicionais (horas extras, férias, participação nos lucros e etc.), bem como sobre as verbas rescisórias e saldos fundiários.
Havendo valor de pensão em atraso o alimentando poderá cobrar o seu total de uma única vez ou, havendo acordo, parcelar os valores de acordo com a capacidade de quem é obrigado ao pagamento, já que este não pode ser compelido ao pagamento total e detrimento da própria subsistência.
Como se pode observar, no artigo acima transcrito, não há menção se o desconto em folha deva ser somente das parcelas vincendas, porquanto se pode entender que, havendo "fôlego" salarial, também se possa descontar um percentual extra de forma a suprir as parcelas em atraso.
Como não há previsão legal de percentual mínimo ou máximo a ser descontado, o entendimento jurisprudencial é no sentido de que, considerando o poder aquisitivo do alimentante, poderá se estabelecer percentuais diferentes para cada situação, podendo chegar até a 50% dependendo do caso concreto.
Assim, se o valor da pensão descontada em folha seja de 15% e o valor das parcelas em atraso, dividido em 12 parcelas iguais, resultar em percentual equivalente a mais 15% do salário, nada obsta que o juiz determine que durante um ano seja descontada a soma dos percentuais (30%) até que o saldo devedor seja satisfeito, passando, a partir de 12 meses, ao desconto das parcelas normais de 15%.
Passo 3 (Equipe)
Desenvolver, em grupo, um modelo de folha de pagamento para implantação na empresa Aliança Ltda. (agora que você conhece todos os benefícios e deduções de uma folha de pagamento), que deverá ser referente ao mês de março de 2011, relativa aos funcionários
listados no Quadro 2, a seguir. Utilizar todas as informações e tabelas pesquisadas nos passos
anteriores:
Folha de Pagamento Referente ao Mês de março 2011
	Funcionários
	Salário Base
	Salário família
	Horas extras
	Adic.
Insalu.
	Adic. Pericul.
	Valor Bruto
	INSS
	Pensão alimentícia
	Vale transporte
	Faltas
	Valor Líquido
	1
	3.500,00
	-
	238,63
	1.400
	-
	5.138,63
	457,49
	-
	-
	-
	4.681,14
	2
	2.850,00
	-
	97,16
	-
	855,00
	3.802,16
	418,24
	950,54
	-
	-
	2.433,38
	3
	800,00
	23,36
	81,82
	-
	-
	905,18
	72,41
	-
	48,00
	-
	787,77
	4
	4.500,00
	-
	306,82
	1.800
	1.350
	7.956,82
	457,49
	2.387,05
	-
	108.50
	5.220,78
	5
	2.350,00
	-
	96,14
	
	-
	2.446,14
	269,08
	-
	-
	11,11
	2.165,95
	6
	5.350,00
	-
	
	-
	-
	5.350,00
	457,49
	-
	-
	-
	4.892,515.350,00
	7
	510,00
	33,16
	52,16
	-
	-
	595.32
	47,63
	-
	30,60
	-
	517,09
Passo 4- A Fraude Contábil do Banco Panamericano
O banco Panamericano sofreu no ano de 2011 um rombo tão grande no seu caixa que precisou pedir um empréstimo de R$ 2,5 bilhões de reais ao FGC para conseguir equilibrar suas contas e ainda assim precisou ser vendido ao grupo BTG Pactual pelo valor de R$ 450 milhões, não rendendo nada ao sócio majoritário, Silvio Santos.
A seguir o trecho de uma reportagem onde a fraude é explicada:
“A origem dos problemas estava na prática, comum no mercado financeiro, da venda de carteiras de empréstimos entre bancos. As normas determinam que esses financiamentos sejam retirados da lista de ativos e colocados em uma conta de compensação à parte, sendo abatidos à medida que são pagos. Mas o sofisticado esquema de fraude gerenciado por um programa de computador devolvia os empréstimos vendidos à conta original, o que inflava ativos e receitas e reduzia despesas.
Essas manipulações eram feitas mês a mês, em valores pequenos, de forma a enganar quem olhava as contas - diz um especialista com acesso aos números do banco.
Os computadores do PanAmericano processavam na época cerca de 90 milhões de prestações de financiamentos, de dois milhões de clientes, sendo a maior parte de operações inferiores a R$ 5 mil. Com isso, o banco não era obrigado a informar ao BC os CPFs dos devedores. Sem esses dados, o BC não podia ver que o financiamento de um cliente do PanAmericano aparecia na carteira de outro banco, ao qual o crédito fora vendido. O esquema era uma "obra de inteligência", nas palavras do atual superintendente do PanAmericano, Celso Antunes da Costa.
Os sistemas de controle interno do banco foram corrompidos de forma a produzir dados paralelos para enganar reguladores, auditores ou qualquer um que se aproximasse das demonstrações financeiras. Isso foi arquitetado pela alta administração do banco com suporte dos funcionários. Nesse típico conluio é praticamente impossível desvendar uma fraude - afirma Maurício Pires Resende, auditor da Deloitte, responsável pelos balanços do PanAmericano desde 2002 e que foi duramente criticada por não ter identificado as manipulações.”
Através deste caso observamos que o Panamericano mantinha em seu balanço, como ativos, carteiras de crédito já vendidas a outros bancos, além de duplicar registros de venda de carteiras, conseguindo, com isso, manter em balanço, ativos e créditos fictícios para inflar seus resultados., mascarando o golpe que os executivos aplicavam na empresa. Chama-se a atenção do envolvimento da tecnologia na fraude, além de muitos pessoas internas que trabalhavam dentro do banco. Também evidência a falta de profundidade das auditorias internas do banco e externas do banco que não cruzaram as vendas de carteiras para com outros bancos, fazendo um serviço incompleto segundo o Banco Central.
Conclusão
Os contabilistas têm tudo para serem extremamente importantes nas organizações, pois, além de suas funções tributárias (o que, por si só, já o remetem a administrar quase 40% do faturamento de uma empresa), poderão trazer para a organização um leque de análises, informações e idéias que podem significar a diferença entre o sucesso e o fracasso empresarial. Num mundo competitivo e global, quem errar em custos e formação de preços, fluxo de caixa e gestão de crédito, está fadado ao fracasso. Sendo assim, este trabalho foi de grande valia para a aplicação dos conceitos e nossa formação acadêmica, sabendo da necessidade de não poder errar.
Esta ATPS nos possibilitou aprender a identificar as contas de resultado e contas do balanço patrimonial, aplicar os conceitos de débito e crédito, apurar o resultado do exercício, distinguir regime de caixa e regime de competência. Efetuamos cálculos de depreciação, amortização e exaustão e aplicamos conceitos vigentes em nossa CLT e Constituição para o lançamento de uma folha de pagamento.
Referências bibliográficas
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