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ALIMENTOS PARA FINS ESPECIAIS 
IMPORTANTE 
 
Esta aula é fundamentada na legislação em 
vigor sobre o assunto; 
 
Tem por objetivo contribuir para a interpretação 
e compreensão dos textos legais; 
 
Recomenda-se a pesquisa e leitura dos 
regulamentos citados. 
 
http://www.anvisa.gov.br/legis/portarias 
 
 
Dieta: deriva do grego “ díaita” que significa gênero 
de vida. 
EXEMPLOS DE TIPOS DE DIETA 
 
 Dieta para portadores de fenilcetonúria: ausência ou 
diminuição da atividade da L-fenilalanina-4monooxigenase; 
 
 Dieta para portadores de doença celíaca: associada a 
produtos provenientes de grãos de trigo, cevada e aveia; 
 
 Dieta Hipossódica; 
 
Dieta com baixo teor de colesterol 
e de gordura saturada; 
 
Dieta hipocalórica; 
 
Dieta hipoglicídica. 
 
ALIMENTOS PARA FINS ESPECIAIS 
 
DEFINIÇÃO (PORTARIA nº 29, DE 13 DE JANEIRO 
DE 1998) 
 
São alimentos especialmente formulados ou 
processados, nos quais se introduzem 
modificações no conteúdo de nutrientes, 
adequados à utilização em dietas 
diferenciadas e/ou opcionais, atendendo às 
necessidades de pessoas em condições 
metabólicas e fisiológicas específicas. 
 
IMPORTANTE 
 
Considerando-se a definição de ALIMENTOS 
PARA FINS ESPECIAIS, verifica-se que estes 
alimentos NÃO SE DESTINAM PARA O 
CONSUMO DA POPULAÇÃO EM GERAL, mas 
somente para aquelas que POSSUEM 
NECESSIDADES ESPECIAIS, exigindo, 
portanto, maior cuidado no uso de alegações 
e/ou informações que possam causar erro, 
engano ou confusão por parte do 
consumidor. 
 
ALIMENTOS DIET 
Os alimentos DIET fazem parte dos 
ALIMENTOS PARA FINS ESPECIAIS 
regulamentados pela PORTARIA nº 29, de 13 
de JANEIRO de 1998 da ANVISA. 
 
ÂMBITO DE APLICAÇÃO DA PORTARIA nº 29, DE 13 
DE JANEIRO DE 1998 
 
Excluem-se desta categoria: 
 
Alimentos adicionados de nutrientes essenciais; 
 
Bebidas dietéticas e ou de baixas calorias e ou 
alcoólicas; 
 
Suplementos vitamínicos e ou de minerais; 
 
Produtos que contenham substâncias 
medicamentosas ou indicações terapêuticas; 
 
Aminoácidos de forma isolada e combinada. 
 
 
 
 
CLASSIFICAÇÃO DOS ALIMENTOS PARA FINS 
ESPECIAIS DE ACORDO COM A PORTARIA nº 29, DE 
13 DE JANEIRO DE 1998 DA ANVISA 
 
1. Alimentos para dietas com restrição de 
nutrientes; 
 
2. Alimentos para ingestão controlada de 
nutrientes; 
 
3. Alimentos para grupos populacionais 
específicos; 
 
CLASSIFICAÇÃO 
(Portaria nº 29 de 13 de janeiro de 1998) 
 
1. Alimentos para dietas com restrição de 
nutrientes* 
a) Alimentos para dietas com restrição de carboidratos; 
 
 
b) Alimentos para dietas com restrição de gorduras; 
 
 
c) Alimentos para dietas com restrição de proteínas; 
 
 
d) Alimentos para dietas com restrição de sódio; 
 
 
e) Outros alimentos destinados a fins específicos. 
 
Obs*: O termo diet pode, opcionalmente, ser utilizado 
para os alimentos classificados neste item. 
 
CLASSIFICAÇÃO 
(Portaria nº 29 de 13 de janeiro de 1998) 
 
2. Alimentos para ingestão controlada de nutrientes 
 
a) Alimentos para controle de peso (Portaria 30 de 
13/01/1998)*; 
 
b) Alimentos para atletas (Resolução Nº 18, de 27/04/2010); 
 
c) Alimentos para dietas para nutrição enteral; (Resolução 
449 de 09/ 09/1999) 
 
d)Alimentos para dietas de ingestão controlada de açúcares * 
 
e)Outros alimentos destinados a fins específicos. 
 
Obs*: O termo diet pode, opcionalmente, ser utilizado para 
os alimentos classificados nos itens assinalados. 
 
 
CLASSIFICAÇÃO 
(Portaria nº 29 de 13 de janeiro de 1998) 
 
3. Alimentos para grupos populacionais específicos 
 
a) Alimentos de transição para lactentes e crianças de primeira infância 
(Portaria 34 de 13/01/1998); 
 
b) Alimentos para gestantes e nutrizes (Portaria 223 de 24/03/1998); 
 
c) Alimentos à base de cereais para alimentação infantil (Portaria 36 de 
13/01/1998); 
 
d) Fórmulas infantis (Portaria 977 de 05/12/1998- Revogada; Portarias 
atuais- 42, 43 , 44, 45 e 46 de 2011; Prazo para adequação: 22/03/2014); 
 
e) Alimentos para idosos; 
 
f)Outros alimentos destinados aos demais grupos populacionais 
específicos. 
 
 
 
 
 
 
1. Alimentos para dietas com restrição de 
nutrientes 
(DIET) 
 
 
. 
 
Alimentos para dietas com Restrição de Carboidratos 
 
a) Alimentos para dietas com restrição de sacarose, frutose e ou glicose. 
Podem conter no máximo 0,5g de sacarose, frutose e ou glicose por 100g 
ou 100mL do produto final a ser consumido. 
 
 Especialmente formulados para atender às necessidades das pessoas 
com distúrbios no metabolismo desses açúcares. 
 
b) Alimentos para dietas com restrição de outros mono e ou 
dissacarídeos. Podem conter no máximo 0,5g do nutriente em referência, 
por 100g ou 100mL do produto final a ser consumido. 
 
 Especialmente formulados para atender às necessidades de portadores 
de intolerância à ingestão de dissacarídeos e ou portadores de erros 
inatos do metabolismo de carboidratos. 
 
c) Adoçantes com restrição de sacarose, frutose e ou glicose- Adoçante 
Dietético. 
 
 
 
Alimentos para dietas com Restrição de 
Gorduras 
 
Especialmente formulados para pessoas que 
necessitem de dietas com restrição de gorduras. 
Podem conter no máximo 0,5g de gordura total por 
100g ou 100mL no produto final a ser consumido. 
 
 
 
 
 
 
Alimentos para dietas com Restrição de 
Proteínas 
 
Especialmente elaborados para atender às 
necessidades de portadores de erros inatos do 
metabolismo, intolerâncias, síndromes de má 
absorção e outros distúrbios relacionados à 
ingestão de aminoácidos e ou proteínas. Estes 
produtos devem ser totalmente isentos do 
componente associado ao distúrbio. 
 
 
Fenilcetonúria ou Doença de Folling 
 
Ocasionada pela ausência ou diminuição da 
atividade da L-fenilalanina – 4 – monooxigenase; 
 
L-fenilalanina – 4 – monooxigenase catalisa a 
hidroxilação de fenilalanina a tirosina; 
 
O excesso de fenilalanina é transaminado e sua 
presença ou de seus metabólitos causam danos 
cerebrais; 
 
No Brasil a incidência é de 1/ 22 mil nascidos; 
 
As proteínas possuem em torno de 5% de 
fenilalanina. A dieta deve ser suplementada com 
produtos especiais. 
Doença Celíaca ou Espru 
 
Reação imunológica no intestino causada por 
produtos contendo glúten (cereais da família 
Gramineae, exceto milho e arroz); 
 
Causa atrofia da mucosa intestinal: diarréia e 
desnutrição são alguns dos sintomas causados pela 
má absorção de nutrientes; 
 
Fezes moles, mas não líquidas, volumosas e 
pálidas; 
 
Diagnóstico: determinação de anticorpos 
antigliadina e outras proteínas alimentares e outros 
testes imunológicos; 
 
 
 
 
 
 
ADOÇANTES DIETÉTICOS 
 
 
 
 
 
 
 ADOÇANTES DIETÉTICOS 
 
 Os adoçantes dietéticos são constituídos por 
EDULCORANTES e veículos (compostos 
utilizados com a finalidade de diluir os 
edulcorantes dando volume ao produto); 
 
 EDULCORANTES são substâncias naturais 
(normalmente extraídas de vegetais e frutas) 
ou artificiais, não necessariamente açúcares, 
que possuem capacidade adoçante superior 
à da sacarose. 
 
 
 CLASSIFICAÇÃO DOS ADOÇANTES DIETÉTICOS 
 
Existem dois tipos de classificação para os 
edulcorantes: 
1. Segundo a origem 
 Edulcorantes artificiais; 
 Edulcorantes naturais. 
 
2. Segundo o valor calórico 
 Edulcorantes com calorias; 
 Edulcorantes sem calorias. 
 
ADOÇANTES ARTIFICIAISSacarina (2,3- dihidro, 3- oxobenzeno iso 
sulfanazol): adoçante sintético que pode ser obtido 
a partir do tolueno ou do anidrido ftálico. Seu 
sabor é amargo e pode ir ao fogo. Nos EUA existe 
alerta na embalagem. 500 vezes mais doce que o 
açúcar comercial. Não fornece calorias. 
 
Ciclamato (ácido ciclohexil-sulfâmico): obtido a 
partir da sulfonação da ciclohexilamina. Deixa 
gosto amargo na boca e pode ir ao fogo. Poder 
adoçante 30 vezes maior que o açúcar comercial. 
Não fornece calorias. 
 
 
ADOÇANTES ARTIFICIAIS 
 
Aspartame (éster metílico de L- aspartil- L- 
fenilalanina): Não deixa gosto amargo. Fornece 4 
kcal/g. Poder adoçante 200 vezes maior que o 
açúcar comercial. 
 
Acessulfame- K: obtido a partir de derivados do 
ácido acetoacético. Não apresenta efeitos tóxicos. 
200 vezes mais doce que o açúcar comercial e não 
contém calorias. 
 
 
 
ADOÇANTES ARTIFICIAIS 
 
Sucralose: Sua doçura pode variar de 400 a 800 
vezes em relação à sacarose. É um edulcorante 
muito versátil, podendo ser utilizado em vários 
tipos de alimentos. Não fornece calorias. Estudos 
mostraram que não tem efeitos teratogênicos ou 
mutagênicos. 
 
 
 
 
 
 
 
ADOÇANTES NATURAIS 
 
Steviosídeo (glicosídeo diterpênco): adoçante natural, 
extraído das folhas de Stevia rebaudiana, nativa da fronteira 
do Brasil com Paraguai. Não apresenta restrição de 
consumo. Fornece 4 kcal/g. Cerca de 300 vezes mais doce 
que o açúcar comercial. 
 
Xilitol (álcool pentahídrico- C5H12O5): adoçante natural 
extraído de certas frutas e madeira. São atribuídas 
propriedades anti-cariogênicas, além de ajudar na 
remineraliação de pequenas cáries. Mesmo poder adoçante 
da sacarose. Fornece 2,4 kcal/g. 
 
 
 
 
ADOÇANTES DE MESA 
 
 
 
 
Frutose: adoça 30% mais que o açúcar comercial. 
Fornece 4 kcal/g; 
 
Mid sugar: adoçante de mesa com açúcar e 
aspartame. 
 
 
 
Alimentos para dietas com Restrição de Sódio 
 
 
Alimentos hipossódicos: são alimentos especialmente 
elaborados para pessoas que necessitem de dietas com 
restrição de sódio, cujo valor dietético especial é o resultado 
da redução ou restrição de sódio. 
SAL HIPOSSÓDICO - PORTARIA nº 54 / MS / SNVS, de 04 de 
JULHO de 1995 
 
CLASSIFICAÇÃO E DESIGNAÇÃO 
 
Sal com Reduzido Teor de Sódio: sal hipossódico 
que fornece 50%, no máximo, do teor de sódio 
contido na mesma quantidade de cloreto de sódio. 
Nesse tipo de sal, pode ser utilizado a expressão 
light, low, lower, etc. 
 
Sal para Dieta com Restrição de Sódio: sal 
hipossódico que fornece 20%, no máximo, do teor 
de sódio contido na mesma quantidade de cloreto 
de sódio. Nesse tipo de sal, pode ser utilizado a 
expressão diet. 
 
Ingredientes obrigatórios: cloreto de sódio, cloreto 
de potássio e iodo. 
 
 
 
 
 
 
2. Alimentos para ingestão controlada de 
nutrientes. 
 
 
ALIMENTOS PARA CONTROLE DE PESO 
 
PORTARIA nº 30, de 13 de JANEIRO de 1998 
 
DEFINIÇÕES 
 
 
Alimentos especialmente formulados e elaborados de forma 
a apresentar composição definida, adequada a suprir 
parcialmente as necessidades nutricionais do indivíduo e 
que sejam destinados a propiciar REDUÇÃO, MANUTENÇÃO 
ou GANHO DE PESO CORPORAL. 
 
Obs*: O termo diet pode, opcionalmente, 
ser utilizado para estes alimentos. 
 
 
ALIMENTOS PARA ATLETAS (RDC Nº. 18, DE 27 
DE ABRIL DE 2010) 
 
DEFINIÇÕES 
 
 
Este regulamento se aplica aos alimentos especialmente 
formulados para auxiliar os atletas a atender suas 
necessidades nutricionais específicas e auxiliar no 
desempenho do exercício. 
 
Obs: Fica revogada a Portaria SVS/MS n. 222, de 24 de 
março de 1998, à exceção dos itens 4.3.5; 9.1.2.2; 5; 6; 7; e 
Anexo B no que se refere aos aminoácidos de cadeia 
ramificada. 
 
ALIMENTOS PARA NUTRIÇAÕ ENTERAL 
RESOLUÇÃO nº 449, de 09 de SETEMBRO de 1999 
 
DEFINIÇÕES 
 
Alimento para fins especiais, com ingestão 
controlada de nutrientes, na forma isolada ou 
combinada, de composição definida, especialmente 
formulada e elaborada para uso por sondas ou via 
oral, industrializada, utilizada exclusiva ou 
parcialmente para substituir ou complementar a 
alimentação oral em pacientes desnutridos ou não, 
conforme suas necessidades nutricionais em 
regime hospitalar, ambulatorial ou domiciliar, 
visando a síntese ou manutenção de tecidos, órgãos 
ou sistemas. 
 
 
ALIMENTOS PARA DIETAS DE INGESTÃO 
CONTROLADA DE AÇÚCARES 
 
DEFINIÇÕES 
 
Alimentos especialmente formulados para atender 
às necessidades de pessoas que apresentam 
distúrbios do metabolismo de açúcares, não 
devendo ser adicionados de açúcares. É 
PERMITIDA A PRESENÇA DOS AÇÚCARES 
NATURALMENTE EXISTENTES NAS MATÉRIAS 
UTILIZADAS. 
Obs*: O termo diet pode, opcionalmente, ser 
utilizado para estes alimentos. 
 
 
 
3. Alimentos para grupos populacionais 
específicos 
 
 
 
Os alimentos para grupos populacionais específicos 
devem atender às necessidades fisiológicas 
pertinentes, classificados e NORMATIZADOS POR 
REGULAMENTOS ESPECÍFICOS. 
 
 
ALIMENTOS DE TRANSIÇÃO PARA 
LACTENTES E CRIANÇAS DE PRIMEIRA 
INFÂNCIA 
 (Portaria 34 de 13/01/1998) 
 
 
São aqueles alimentos industrializados para uso 
direto ou em empregado em preparado caseiro, 
utilizados como complemento do leite materno ou 
de leites modificados introduzidos na alimentação 
de lactentes (de zero a 12 meses incompletos) e 
crianças de primeira infância (de 12 meses a 3 
anos), com o objetivo de promover uma adaptação 
progressiva aos alimentos comuns, e de tornar essa 
alimentação balanceada e adequada às suas 
necessidades, respeitando-se sua maturidade 
fisiológica e seu desenvolvimento neuropsicomotor. 
 
 
COMPLEMENTOS ALIMENTARES PARA 
GESTANTES E NUTRIZES (LACTANTE) 
 (Portaria 223 de 24/03/1998) 
 
Destinados a complementar a alimentação deste grupo; 
 
É um alimento processado e conservado por meios físicos, 
podendo ser apresentado de diversas formas conforme a 
tecnologia de fabricação (líquido, pó, flocos e grânulo); 
 
Quando na forma sólida, pode ser diluído em água, leite ou 
outro líquido; 
 
Quando na forma líquida, poderá ser utilizado diretamente ou 
misturado com água, leite ou outo líquido. 
 
 
ALIMENTOS À BASE DE CEREAIS PARA ALIMENTAÇÃO 
INFANTIL 
(Portaria 36 de 13/01/1998) 
 
 
 
Entende-se por alimentos para alimentação infantil os 
alimentos próprios para lactentes e crianças de primeira 
infância, adequados à maturidade fisiológica e seu 
desenvolvimento neuropsicomotor; 
 
 
O cereal desidratado para alimentação infantil é um alimento 
à base de cereal, com ou sem leguminosas, com baixo teor 
de umidade, fragmentado para permitir sua diluição com 
água, leite ou outro líquido conveniente para alimentação de 
lactentes. 
 
 
 
FÓRMULAS INFANTIS PARA LACTENTES 
 
DEFINIÇÕES 
 
É o produto em forma líquida ou em pó, destinado a 
alimentação de lactentes, sob prescrição, em substituição 
total ou parcial do leite humano, para satisfação das 
nescessidades nutricionais deste grupo etário; 
 
 
Excetuam-se as fórmulas destinadas a satisfazer 
necessidades dietoterápicas específicas. 
 
Portaria 977 de 05/12/1998-Revogada 
 
Portarias atuais- 42, 43 , 44, 45 e 46 de 2011 
 
Prazo para adequação: 22/03/2014 
 
 
 
 
NOVAS RESOLUÇÕES PARA 
FÓRMULAS INFANTIS PARA LACTENTES 
 
I – Resolução da Diretoria Colegiada RDC nº 42, de 19 de setembro de 2011 - Dispõe sobre o 
regulamento técnico de compostos de nutrientes para alimentos destinados a lactentese a 
crianças de primeira infância; 
 
II – Resolução da Diretoria Colegiada RDC nº 43, de 19 de setembro de 2011 - Dispõe sobre o 
regulamento técnico para fórmulas infantis para lactentes; 
 
III – Resolução da Diretoria Colegiada RDC nº 44, de 19 de setembro de 2011 - Dispõe sobre o 
regulamento 
técnico para fórmulas infantis de seguimento para lactentes e crianças de primeira infância; 
 
IV – Resolução da Diretoria Colegiada RDC nº 45, de 19 de setembro de 2011 - Dispõe sobre o 
regulamento 
técnico para fórmulas infantis para lactentes destinadas a necessidades dietoterápicas 
específicas e fórmulas infantis de seguimento para lactentes e crianças de primeira infância 
destinadas a necessidades dietoterápicas específicas; 
 
V – Resolução da Diretoria Colegiada RDC nº 46, de 19 de setembro de 2011 - Dispõe sobre 
aditivos alimentares e coadjuvantes de tecnologia para fórmulas infantis destinadas a 
lactentes e crianças de primeira infância. 
 
 
 
 
 
ATENÇÃO 
 
 
ALIMENTOS ADICIONADOS DE NUTRIENTES 
ESSENCIAIS 
(Fortificados / enriquecidos) 
 
PORTARIA MS N0 31 de 13/01/1998 
 
 
 
Não se enquadram na PORTARIA nº 29, de 13 de 
JANEIRO de 1998. 
 
 
ALIMENTOS ADICIONADOS DE NUTRIENTES 
ESSENCIAIS - PORTARIA nº 31, de 13 de janeiro de 
1998 
 
DEFINIÇÕES 
 
Alimento fortificado/ enriquecido ou simplesmente 
adicionado de nutrientes é todo alimento ao qual 
for adicionado um ou mais nutrientes essenciais 
contidos naturalmente ou não no alimento, com o 
objetivo de reforçar o seu valor nutritivo e ou 
prevenir ou corrigir deficiência (s) demonstrada(s) 
em um ou mais nutrientes, na alimentação da 
população ou em grupos específicos da mesma. 
 
 
ALIMENTOS ADICIONADOS DE NUTRIENTES 
ESSENCIAIS - PORTARIA nº 31, de 13 de janeiro de 
1998 
 
DEFINIÇÕES 
 
Alimento restaurado ou com reposição de 
nutrientes essenciais, todo alimento ao qual 
for(em) adicionado(s) nutriente(s) com a finalidade 
de repor, quantitativamente, aquele(s) reduzido(s) 
durante o processamento e ou armazenamento do 
alimento. 
 
 
ALIMENTOS LIGHT, LOW , FREE, 
ZERO.......... 
 
ALIMENTOS LIGHT, LOW , FREE, 
ZERO.......... 
 
Estes termos estão descritos na Portaria Nº 27, de 
13 de janeiro de 1998 – REGULAMENTO TÉCNICO 
REFERENTE À INFORMAÇÃO NUTRICIONAL 
COMPLEMENTAR (declarações relacionadas ao 
conteúdo de nutrientes). 
 
INFORMAÇÃO NUTRICIONAL 
COMPLEMENTAR 
A declaração de propriedades nutricionais relativas ao 
conteúdo de nutrientes pode ser de duas formas: 
Para descrever a quantidade de valor energético e ou 
nutriente contido no alimento (absoluta); 
Para comparar os níveis de valor energético e ou 
nutrientes de dois ou mais alimentos (comparativa). 
 
 
Portaria Nº 27, de 13 de janeiro de 1998: 
Regulamento Técnico referente à Informação 
Nutricional Complementar 
 
DEFINIÇÕES 
 
Informação Nutricional Complementar Comparativa 
é a que COMPARA os níveis de nutrientes e ou valor 
energético de dois ou mais alimentos. 
 
OBS: a identidade dos alimentos ao qual o alimento 
está sendo comparado deve ser definida. Os 
alimentos precisam ser descritos de maneira que 
possam ser claramente identificados pelo 
consumidor. 
 
IMPORTANTE 
 
 
As condições para as declarações relacionadas ao 
conteúdo de cada nutriente ou valor energético, 
aplicável para a utilização de cada um destes 
termos são definidos nas TABELAS ANEXAS da 
PORTARIA 27. 
 
 
 
 
 
EE 
EXEMPLOS 
 
O termo LIGHT pode ser utilizado quando for 
cumprido o atributo BAIXO; 
 
 
Estes termos podem ser utilizados tanto para o 
CONTEÚDO ABSOLUTO como para o CONTEÚDO 
COMPARATIVO de nutrientes e de valor 
energético. 
 
A comparação deve atender: 
 Uma DIFERENÇA RELATIVA MÍNIMA DE 25%, 
para mais ou para menos, no valor energético ou 
conteúdo de nutrientes dos alimentos 
comparados; 
 
 
Portaria Nº 27, de 13 de janeiro de 1998: 
Regulamento Técnico referente à Informação 
Nutricional Complementar 
 
IMPORTANTE 
 
O conteúdo de nutriente e/ou valor energético do 
alimento com o qual se compara deve ser calculado 
a partir de: 
 um produto similar do mesmo fabricante ou; 
 
 um valor médio do conteúdo de três produtos 
similares conhecidos que sejam comercializados 
na região ou; 
 
 uma base de dados de valor reconhecido. 
Tabela de Termos 
Conteúdo absoluto de nutrientes e ou valor energético 
Atributo Termos Traduções 
Baixo baixo (pobre, leve) light, lite, low... 
Não contém não contém (livre..., 
zero..., sem..., isento 
de ...) 
free, no..., without..., 
zero... 
Alto teor alto teor (rico em..., 
alto conteúdo...) 
high..., rich... 
Fonte de fonte... source... 
Muito baixo muito baixo very low... 
Sem adição de sem adição de... no... added 
Conteúdo comparativo de nutrientes e ou valor energético 
Atributo Termos Traduções 
Reduzido reduzido...(leve) light..., lite... 
Aumentado aumentado... increased... 
RECOMENDAÇÕES 
 
 O atributo deve estar associado ao nutriente ou 
ao valor energético, e a associação deve ser 
explicitada claramente no rótulo; 
 
 A expressão das informações comparativas por 
meio de tabelas representa uma forma 
facilitadora para a compreensão do consumidor. 
 
 
 
 
A IMPORTÂNCIA DA LEITURA E 
COMPREENSÃO DOS RÓTULOS 
DOS ALIMENTOS 
IMPORTÂNCIA DOS 
RÓTULOS 
 
Informações como light, 
diet, zero, sugar free, 0% de gordura, sem 
colesterol, sem gordura trans, etc., presentes 
nas rotulagens influenciam na hora da 
decisão de compra. 
LEMBRETES 
IMPORTÂNCIA DOS 
RÓTULOS 
 
 
A compreensão dos termos usados na 
rotulagem de alimentos é importante para a 
PROTEÇÃO e PROMOÇÃO DA SAÚDE do 
consumidor. 
 
 
POR QUE LER OS RÓTULOS DOS ALIMENTOS 
 
 
Os portadores de enfermidades DEVEM LER OS 
RÓTULOS DOS ALIMENTOS, observando a lista de 
ingredientes e a rotulagem nutricional para verificar 
a presença daquele ingrediente ou nutriente que não 
deve consumir ou que pode consumir em baixa 
quantidade. 
 
 
Um alimento diet pode ser ingerido por qualquer 
pessoa que não tenha problemas de saúde, mas um 
diabético NÃO pode consumir um diet que contenha 
açúcar. 
 
 
APRENDA A LER OS RÓTULOS DOS ALIMENTOS 
 
Verifique o rótulo do produto e para qual finalidade 
ele foi desenvolvido: 
 
 Leia os rótulos cuidadosamente; 
 
Leia a lista de ingredientes; 
 
 Não confie apenas na denominação diet ou light 
presente no rótulo; 
 
 Observe atentamente a composição nutricional 
do produto, identificando a quantidade de cada 
nutriente (gordura, carboidratos, proteínas, 
vitaminas e sais minerais). 
 
 
 
ATENÇÃO PARA OS DIZERES: 
 
 
“não contém açúcar” 
 
 
“sem adição de açúcar” 
 
 
 
 
 
IMPORTANTE 
 
 
 
Os produtos diet destinados para dietas com 
restrição de carboidratos, dietas com restrição de 
gorduras e dietas de ingestão controlada de 
açúcares, devem conter a advertência: 
 
“Diabéticos: contém (especificar o mono e/ou 
dissacarídeo- glicose/frutose/sacarose)”, caso 
contenham esses açúcares. 
 
 
 
 
 
O QUE NÃO DEVE CONSTAR NO RÓTULO DOS 
ALIMENTOS 
 
 
É comum identificarmos nos rótulos dos alimentos 
algumas expressões, ilustrações, figuras, marcas ou 
símbolos que podem induzir o consumidor à 
formação de idéias e ou interpretaçõesenganosas 
que não devem constar nos rótulos sob nenhuma 
circunstâncias. 
 
 
O QUE NÃO DEVE CONSTAR NO RÓTULO DOS 
ALIMENTOS 
 
Características inerentes ao alimento ou 
obrigatoriedade legal decorrente de situações 
nutricionais específicas; 
 
Deve-se incluir um esclarecimento com igual realce e 
visibilidade de que todos os alimentos daquele tipo 
também possuem essas características 
 
Resolução Nº 357/2001- Artigo 73- Conselho 
Federal de Farmácia 
 
 
O farmacêutico poderá dispensar as seguintes categorias de 
alimentos (Resolução Nº 357/2001- Conselho Federal de 
Farmácia - Capítulo VII): (são os classificados como 
ALIMENTOS PARA FINS ESPECIAIS, Portaria 29 de 
13/01/1998 pela ANVISA). 
 
Alimentos para dietas com restrição de nutrientes 
(carboidratos, gorduras, proteínas, sódio); 
 
Alimentos para ingestão controlada de nutrientes (controle 
de peso, praticantes de atividade física, nutrição enteral, 
ingestão controlada de açúcares); 
 
Alimentos para grupos populacionais específicos 
(lactentes, complementos alimentares para gestantes e 
nutrizes, alimentos para idosos); 
 
Outros alimentos específicos (suplementos vitamínicos 
e/ou minerais, sucedâneos do sal, alimentos ricos em fibras, 
alimentos funcionais, mel e derivados, chás aromáticos, 
reconstituidores da flora intestinal liofilizados). 
 
O farmacêutico diretor técnico não poderá permitir a 
dispensação nas farmácias e drograrias dos 
seguintes alimentos (Resolução Nº 357/2001-
Conselho Federal de Farmácia - Capítulo VII): 
 
Alimentos convencionais e bebidas em geral, in 
natura e/ou industrializados; 
 
Refrigerantes dietéticos; 
 
Leites pasteurizados, esterilizados, e outros 
derivados do leite na forma líquida; 
 
Alimentos convencionais modificados 
classificados como: baixo teor, reduzido teor, alto 
teor, fonte de, ou low, light, rich ou high, source. 
Deverão ser observados os seguintes 
procedimentos quanto a guarda e dispensação dos 
alimentos facultados pela legislação (Resolução Nº 
357/2001- Conselho Federal de Farmácia-): 
 
 Os alimentos devem ter registro no Ministério 
competente; 
 
 Devem estar separados dos demais produtos e 
medicamentos; 
 
 Os produtos devem obedecer a rotulagem da 
legislação específica; 
 
 Devem estar em unidades pré-embaladas sendo 
vedado o seu fracionamento; 
 
Os consumidores devem ser orientados quanto as 
diferenças, indicações e riscos do uso destes 
alimentos. 
 
AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA 
SANITÁRIA 
(ANVISA) 
http://www.anvisa.gov.br/legis/portarias 
 
 
 
 
 
OBS: Todos os profissionais da ÁREA DA SAÚDE 
devem manter-se atualizados em relação à 
legislação brasileira para alimentos pois ela é 
bastante rigorosa e, CONSTANTEMENTE, passa por 
modificações. 
 
IMPORTANTE 
 
Antes de fazer uso de qualquer produto ou alimento 
dietético devemos nos informar com médicos, 
nutricionistas, farmacêuticos ou outro profissional 
habilitado e reconhecer os 
ingredientes/componentes da formulação. 
 
 
Nunca devemos fazer qualquer tipo de dietoterapia 
sem um acompanhamento individualizado, cada 
pessoa tem características próprias.

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