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CITOPATOLOGIA PULMONAR

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Curso: Biomedicina 
Profa. Catarina Neves
Departamento de Patologia, CCS - UFPE
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90% a 95% são carcinomas – são os mais frequentemente diagnosticados no mundo e a causa mais comum de mortalidade. 
5% são carcinoides brônquicos.
2% a 5% são neoplasias mesenquimais ou outros tipos de neoplasias.
NEOPLASIAS PULMONARES 
MALIGNAS
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Casos novos em 2003 (EUA) – 171.900 (13% dos diagnósticos de câncer).
A incidência está diminuindo significativamente em homens.
Incidência maior – 40 a 70 anos com pico entre 50 ou 60anos.
Sobrevida em 5 anos é de 15%.
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1 – *Fumo do tabaco – 87% dos carcinomas de pulmão surgem em fumantes ativos ou nos que pararam recentemente.
2 – Poluentes industriais:
Radiação ionizante
Urânio
Asbestos - 
3 – Poluição do ar – radônio
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4 – Genética molecular – exposição aos agentes – alterações genéticas nas células pulmonares –fenótipo neoplásico. 
Oncogenes envolvidos:
c-Myc, k-Ras, EGFR e HER-2/neu
Genes supressores deletados ou inativados – p53, RB,p16
5 – Lesões precursoras :
Displasia escamosa e carcinoma in situ
Hiperplasia adenomatosa atípica
Hiperplasia de células neuroendócrinas idiopática
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ACÚMULO DE ANORMALIDADES GENÉTICAS
TRANSFORMAM O EPITÉLIO BRÔNQUICO EM TECIDO NEOPLÁSICO
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IMPORTÂNCIA – 
Tratamento
Geração de base epidemiológica
Estudos biológicos
PRINCIPAIS CATEGORIAS –
Carcinoma de células escamosas – 25% a 40%
Adenocarcinoma – 25% a 40%
Carcinoma de pequenas células – 20% a 25%
Carcinoma de grandes células – 10% a 15%
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Carcinomas de pequenas células 
Carcinomas de não-pequenas células
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A maioria surge dentro e ao redor do hilo pulmonar- brônquios e 1ª., 2ª. e 3ª. ordens.
Pequeno número surge na periferia pulmonar a partir dos espaços septais alveolares ou bronquíolos terminais (adenocarcinomas).
O CEC começa como área de displasia “in situ”.
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Em quase todos os padrões a coloração é cinza-esbranquiçada e a consistência é endurecida.
Áreas de erosão, necrose, hemorragia e cavitação podem surgir.
Podem ser diagnosticados por exame citológico (escarro, lavado, punção aspirativa).
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Pode haver extensão para superfície e cavidade pleural ou pericárdica.
Disseminação para linfonodos da traquéia, brônquios e mediastino.
Disseminação à distância – via linfática e hematogênica.
Adrenais – 50%
Fígado – 30% a 50%
Cérebro – 20%
Ossos – 20%
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Esputo (escarro)
Espécimes brônquicos
Aspirado brônquico
Lavado brônquico
Escovado brônquico 
Lavado bronquíolo-alveolar
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Aspiração transbrônquica
Aspiração transesofágica
Aspiração percutânea
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Doença pulmonar obstrutiva crônica
Enfisema
Tosse incontrolável
Paciente não cooperativo
Diátese hemorrágica (terapia anti-coagulante)
Hipertensão pulmonar severa
Malformação arteriovenosa
Doença cardíaca
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Traquéia e brônquios
Células colunares ciliadas
Globet cells
Células basais de reserva
Células neuroendócrinas
Bronquíolos terminais
Células colunares ou cuboidais não ciliadas (células claras)
Alvéolos
Pneumócitos tipo I e II
Macrófagos alveolares
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Células colunares ciliadas
Células escamosas
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Macrofágos alveolares
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Metaplasia escamosa benigna
Displasia 
Carcinoma invasivo
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Correspondem a 1/3 de todos os tus malignos do pulmão:
2/3 ocorrem na porção central
*Tumor de Pancoast – localizado no sulco superior:
Destruição dos arcos costais,invasão neural, dor severa e Síndrome de Horner (enoftalmo, ptose palpebral, miose).
Variantes : papilar , de células claras, pequenas células,basaloide
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CARCINOMA ESCAMOSO 
MORFOLOGIA
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TUMOR DE PANCOAST
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CARCINOMA ESCAMOSO
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Células soltas.
Polimórficas – redondas,poligonais, alongadas.
Citoplasma denso orangiofílico (Papanicolaou).
Núcleo picnótico,células anucleadas.
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CARCINOMA ESCAMOSO
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Subtipo histológico mais comum
A maioria localiza-se na periferia
Raramente sofrem cavitação
Variantes histológias:
Acinar, papilar,bronquioloalveolar, sólido com produção de mucina, fetal, mucinoso colóide, cistoadenocarcinoma mucinoso, carcinoma de células claras
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Crescem mais lentamente mas tendem a metastatizar de forma mais ampla e precocemente.
Estão menos associados com o tabagismo.
Mutações do K-RAS – maiores em tabagistas (30%).
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Tumor com diferenciação glandular ou produção de mucina
Padrões de crescimento (puro ou misto)– acinar, papilar, bronquioloalveolar *e sólido com formação de mucina.
É o tipo mais comum em mulheres e em não fumantes.
As lesões tendem a ser mais periféricas e menores que os CEC.
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ADENOCARCINOMA PERIFÉRICO
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Grupamentos acinares, tridimensionais, papiliares em favo de mel.
Núcleo redondo ou irregular, excêntrico.
Cromatina finamente granular.
Nucléolo grande.
Vacúolos de mucina.
Citoplasma vacuolado, translucente.
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Neoplasia indiferenciada 
Corresponde a cerca de 9% de todos os carcinomas pulmonares
A maioria localiza-se na periferia do pulmão
É um diagnóstico de exclusão 
Variantes histológicas:
Carcinoma basaloide
Carcinoma linfoepitelioma-like
Carcinoma de células claras
Carcinoma de grandes células com fenótipo rabdoide
Carcinoma neuroendócrino de grandes células
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Células dispersas e grupamentos sinciciais
Núcleos irregulares
Clareamento da cromatina
Nucléolo proeminente, frequentemente múltiplo
Citoplasma mal definido
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CARCINOMA DE GRANDES CÉLULAS
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Tumores altamente malignos, agressivos, metastatizam amplamente e são virtualmente incuráveis cirurgicamente.
Céls. pequenas, redondas, ovais e fusiformes,com moldagem nuclear proeminente, escasso citoplasma, bordos mal definidos, cromatina com padrão em sal e pimenta, nucléolos ausentes ou inconspícuos.
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CARCINOMA DE PEQUENAS CÉLULAS
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Contagem mitótica alta.
Necrose é comum e geralmente extensa.
Provável origem neuroendócrina – grânulos secretórios, + cromogranina, sinaptofisina e Leu-7 (75% dos casos).
Forte correlação com tabagismo.
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Ocorrem tanto na periferia como nas regiões centrais.
Ocorrem mutações nos genes p53 (50% a 80%) e RB (80% a 100%).
BCL-2 – intensa expressão em 90% dos casos.
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São neoplasias malignas de baixo grau (1% a 5% dos tus pulmonares.
Subclassificados em : 
Típicos – sem mutações no p53 ou desequilíbrios BCL2/BAX.
Atípicos – alterações no p53 (20%a 40%) e no BCL2/BAX (10% A 20%).
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Representam 1% a 5% dos tus pulmonares.
A maioria dos pacientes tem menos de 40 anos.
Incidência é a mesma em ambos os sexos.
Cerca de 20% a 40% não são fumantes.
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Podem ser centrais ou periféricos
Raramente excedem os 3 a 4cm de diâmetro
A maioria está confinada nos brônquios-fonte principais
Os tus periféricos são sólidos e nodulares
Disseminação para linfonodos locais é mais frequente
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Histologicamente:
Arranjos organóides, trabeculares,em paliçada, fita ou rosetas separadas por fino estroma fibrovascular.
Células com núcleos uniformes e arredondados e moderada quantidade de citoplasma eosinofílico.
Ao ME – grânulos neuroendócrinos (serotonina, enolase, bombesina, calcitonina etc).
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TUMORES METASTÁTICOS
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Melanoma
Leiomiossarcoma
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É ruim para a maioria dos casos.
Sobrevida em 5 anos – 15%
Tus localizados – tx de sobrevivência de 48%
Carcinoma de pequenas células:
Sensível a RT e a QT
Sobrevida em tus não tratados – 6 a 17 semanas
Tx de cura de 15% a 25% em tus limitados
 
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BOM ESTUDO!!!
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