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Nutriçao e Saúde Pública - DCNT

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1
DCNT – DOENÇA CRÔNICO 
NÃO-TRANSMISSÍVEL
Epidemiologia das Doenças Crônicas 
Não Transmissíveis
Doenças crônicas nos países em 
desenvolvimento: reprodução acelerada da 
história dos países desenvolvidos...
... entretanto com o agravante de 
conviver com a pobreza e com 
imensas desigualdades sociais!
Isso gera graves consequências, pois 
estes países estão despreparados para 
deter essa carga de doenças 
Epidemiologia das Doenças Crônicas 
Não Transmissíveis 
Doenças crônicas que apresentam participação 
no perfil epidemiológico brasileiro:
 Cardiovasculares
 Câncer
 Diabetes tipo 2
 Insuficiência renal
 Cirrose hepática
 Doenças respiratórias
Epidemiologia das Doenças Crônicas 
Não Transmissíveis
Suas causas são multifatoriais, decorrentes de 
 Maiores taxas de urbanização
 Industrialização
 Inatividade física
 Obesidade
 Aumento da longevidade
Epidemiologia das Doenças Crônicas 
Não Transmissíveis
Aproximadamente 75% dos casos novos
dessas doenças ocorridos nos países
desenvolvidos nas décadas de 70 e 80
poderiam ser explicados por dieta e
atividade física inadequadas, expressos
por dislipidemia, obesidade e elevação
da pressão arterial, associados ao
hábito de fumar
Epidemiologia das Doenças Crônicas 
Não Transmissíveis
Dados da OMS, 2002, apontam as DCNT como 
responsáveis por:
 58,5% de todas as mortes
 45,9% da carga total global de doenças
expressa por anos perdidos de vida saudável
No Brasil, as DCNT foram responsáveis 
pela maior parcela dos óbitos e das 
despesas com assistência hospitalar no 
SUS, totalizando cerca de 69% dos gastos 
com atenção à Saúde em 2002.
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Epidemiologia das Doenças Crônicas 
Não Transmissíveis
Fatores de riscoFatores de risco
 tabagismo
 consumo excessivo de álcool
 excesso de peso
 hipertensão arterial
 hipercolesterolemia
 baixo consumo de frutas e hortaliças
 inatividade física
As estratégias de prevenção e controle das 
DCNT devem se propor a reduzir os riscos
Epidemiologia das Doenças Crônicas 
Não Transmissíveis
A expressão clínica das DCNT “aparece”após 
 longo tempo de exposição aos fatores de risco
 convivência assintomática do portador 
com a doença não diagnosticada
mesmo quando os fatores de risco são 
perceptíveis (tabagismo, obesidade, 
alcoolismo, sedentarismo, etc.)
Epidemiologia das Doenças Crônicas 
Não Transmissíveis
Em consequência disso:
• os diagnósticos são feitos em fases tardias,
• com a doença já complicada ou
• desfecho que pode ser o primeiro e fatal.
As DCNT correspondem à maior 
proporção das morte tanto nos 
países industrializados como nos 
países em desenvolvimento
Epidemiologia das Doenças Crônicas 
Não Transmissíveis
MortalidadeMortalidade
• A cada três óbitos, dois são decorrentes de 
doenças crônicas.
• Desde a década de 60 as DCV lideram as causa
de óbito no país.
Epidemiologia das Doenças Crônicas 
Não Transmissíveis
MorbidadeMorbidade
• Realização de poucos estudos com 
base populacional.
• Informações sobre câncer são mais 
abrangentes devido aos sistemas de 
Registros de Câncer.
• Difícil monitoramento por não 
serem de notificação obrigatória.
Epidemiologia das Doenças Crônicas 
Não Transmissíveis
RecomendaçõesRecomendações nutricionaisnutricionais
• Limitar a ingestão energética procedente das
gorduras e substituir gorduras saturadas e
trans por gorduras insaturadas
• Aumentar o consumo de frutas, verduras e
legumes
• Aumentar o consumo de cereais integrais e
oleaginosas
• Limitar a ingestão de açúcar simples
• Limitar a ingestão de sódio (promovendo o
consumo de sal iodado)
• Buscar o equilíbrio energético para o controle de
peso saudável.
3
Epidemiologia das Doenças Crônicas 
Não Transmissíveis
Medidas de Intervenção em Saúde Pública
Redução do IMC médio da população
IMC médio populacional situa-se entre 
21 e 23 kg/m2
Qualquer perda de peso traz benefícios para 
a saúde e redução da mortalidade
Faz o paciente “descer da curva de risco”, 
reduzindo PA e a resistência à insulina
Epidemiologia das Doenças Crônicas 
Não Transmissíveis
• Dificuldades para implementação de
estratégias visando a vigilância epidemiológica.
• Longo período de acompanhamento
(cronicidade) - vários profissionais
• Complicações levam a busca de muitos
especialistas - superestimativa das informações
epidemiológicas
Epidemiologia das Doenças Crônicas 
Não Transmissíveis
Obesidade deve ser vista como 
diagnóstico principal ou associado, em 
especial nas doenças em que 
representa o fator de risco mais 
comumente encontrado
Uma avaliação de prontuários de pacientes 
portadores de diabetes de três unidades 
básicas de saúde do Rio de Janeiro observou:
• Muitos deles jamais tinham sido pesados
durante o tratamento
• Outros tinham o peso anotado, mas não a altura.
• O IMC não estava anotado em nenhum
prontuário, mesmo daqueles pacientes 
tiveram prescrição de dieta hipocalórica
• Que o excesso de peso raramente foi
valorizado na tentativa de obter o controle
metabólico destes pacientes
Ramalho, 1999.
Epidemiologia das Doenças Crônicas 
Não Transmissíveis
ConsequênciasConsequências sociais e econômicassociais e econômicas
• Custos no seu controle
• Tratamento das complicações
• Incapacitações
• Anos de vida perdidos (mortalidade prematura)
Recomendações nutricionaisRecomendações nutricionais
• Propósito inicial de combater as carências
nutricionais
• Enfoque atual: prevenção das DCNT.
Epidemiologia das Doenças Crônicas 
Não Transmissíveis
ConclusõesConclusões
•Perfil de mortalidade do brasileiro aproxima-se
dos países desenvolvidos devido a mesma
tendência de envelhecimento da população e
aumento do peso médio
• Este perfil demográfico e epidemiológico
associado a um fator político:
 necessidade cada vez maior da qualidade da
assistência médica e avanços tecnológicos
(diagnóstico terapêutico)
 gastos maiores com as DCNT no futuro
 prevenção dessas doenças devem ser incluídas
na agenda econômica brasileira

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