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HIPOVITAMINOSE AHIPOVITAMINOSE A OU DEFICIENCIA DA VIT A id302296 pdfMachine by Broadgun Software - a great PDF writer! - a great PDF creator! - http://www.pdfmachine.com http://www.broadgun.com CONCEITO Deficiência de Vitamina A em nível dietético, bioquímico ou clínico, com repercussões sistêmicas que afetam as estruturas epiteliais de diferentes órgãos, sendo os olhos os mais atingidos. O termo mais atual, usado em substituição a Hipovitaminose A, é Deficiência de Vitamina A. FUNÇÕES DA VITAMINA A Sistema imunológico Visão Crescimento e desenvolvimento Integridade das células epiteliais Integridade das células epiteliais Estudos mais recentes: Vitamina A como antioxidante SINAIS DA CARÊNCIA Pele seca e fadiga Xeroftalmia: nome genérico dado aos diversos sinais e sintomas oculares da hipovitaminose A. Forma clínica mais precoce da xeroftalmia é a cegueira noturna (pouca adaptação visual em ambientes pouconoturna (pouca adaptação visual em ambientes pouco iluminados) Manifestações mais acentuadas da xeroftalmia: mancha de Bitot, normalmente localizada na parte exposta da conjuntiva Xerose corneal: perda do brilho assumindo aspecto granular, e ulceração da córnea - ulceração progressiva pode levar à necrose e destruição do globo ocular provocando a cegueira irreversível, o que é chamado de ceratomalácia. Infecções freqüentes podem indicar carência MANCHA DE BITOT CAUSAS DA DEFICIÊNCIA Falta de amamentação ou desmame precoce Consumo insuficiente de alimentos ricos em vitamina A; consumo insuficiente de alimentos que consumo insuficiente de alimentos que contem gordura Infecções freqüentes diminuição do apetite das necessidades orgânicas redução dos estoques no organismo agravamento do estado nutricional. PRINCIPAIS FONTES ALIMENTARES Vitamina A pré-formada (retinol): alimentos de origem animal vísceras (principalmente fígado), gemas de ovos e leite integral e seus derivados (manteiga e queijo). Carotenóides, precursores de vitamina A: Carotenóides, precursores de vitamina A: frutas e legumes amarelos e alaranjados e vegetais verde-escuros manga, mamão, cajá, caju maduro, goiaba vermelha, abóbora/jerimum, cenoura, acelga espinafre, chicória, couve, salsa etc.... Alguns frutos de palmeira e seus óleos: dendê, buriti, pequi, pupunha, tucumã. ESTÁGIOS DA DEFICIÊNCIA DE VITAMINA A Subclínica: Diminuição da reserva de retinol Depleção dos níveis séricos Clínica Xeroftalmia Não produz cegueira Produz cegueira séricos Quando as concentrações de vitamina A são suficientemente baixas para produzir conseqüências adversas para a saúde ainda que não estejam presentes sinais de xeroftalmia (Underwood, 1993). CRITÉRIOS DA OMS PARA DETERMINAR QUE A XEROFTALMIA CONSTITUI UM PROBLEMA DE SAÚDE PÚBLICA Cegueira noturna >1% Mancha de Bitot >0,5%Mancha de Bitot >0,5% Xerose corneal / Ulceração >0,01% Deformação cicatricial da córnea >0,05% Fonte: OMS, 1992 IMPACTO DA SUPLEMENTAÇÃO COM VITAMINA A A melhoria dos níveis de vitamina A em crianças está associada a uma redução de aproximadamente 23% da taxa de mortalidade infantil United Nations, 1993 Com a melhoria dos níveis de vitamina A poderiam ser evitadas anualmente aproximadamente 1,3 2,5 milhões de mortes de crianças menores de 5 anos. Bulletin of WHO, 1992 CONTROLE DA DEFICIÊNCIA DE VITAMINA A Suplementação com mega doses de vitamina A Crianças 6 a 11 meses: 100.000UI (a cada intervalo de 4 a 6 meses) 12 a 59 meses: 200.000UI (a cada intervalo de 4 a 6 meses) CONTROLE DA DEFICIÊNCIA DE VITAMINA A Suplementação com mega doses de vitamina A Puérperas (pós-parto imediato) 200.000UI SUPLEMENTAÇÃO PUÉRPERAS Durante a gestação feto utiliza as reservas de vit. A da mãe Após o parto necessidades de quantidades suficientes de vit. A no leite maternosuficientes de vit. A no leite materno Mulheres apresentam sintomas de deficiência de vitamina A SUPLEMENTAÇÃO PUÉRPERAS Riscos: a administração de doses elevadas de vit. A para constituir as reservas da mãe durante a gravidez pode causar problemas devido à teratogenicidade potencial da vitamina A nos primeiros meses da gestação. Para prevenir este risco, pode-se administrar à mãe doses elevadas de vit. A no pós-parto imediato durante a estadia da mãe na maternidade, com os objetivos de: Garantir a adequação das reservas corporais maternas Garantir o aporte de vitamina A no leite materno Menor risco de deficiência de vitamina A entre as crianças menores de 6 meses CONTROLE DA DEFICIÊNCIA DE VITAMINA A Diversificação alimentar Estímulo ao aleitamento materno Fortificação alimentar: apoio ao desenvolvimento de tecnologia Fortificação alimentar: apoio ao desenvolvimento de tecnologia Educação nutricional LEGISLAÇÃO Portaria 2160 de 29/12/94: Instituído o Programa Nacional de Controle das Deficiências de vit. A.
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