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Avaliação Nutricional - Criança e Adolescente

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1/4/2014
1
Avaliação NutricionalAvaliação Nutricional
Criança e Criança e AdolescenteAdolescente
Karina Stefani
Crescimento físico Crescimento físico -- CriançaCriança
 “O processo de crescimento é complexo e 
multifatorial, englobando a composição genética 
do indivíduo e fatores hormonais, nutricionais e 
psicossociais. Apesar disso, a criança geralmente 
cresce de maneira muito previsível. O desvio 
desse padrão normal de crescimento pode ser a 
primeira manifestação de uma grande variedade 
de doenças, tanto endócrinas como não 
endócrinas. Portanto, é de extrema importância a 
avaliação frequente e acurada do crescimento de 
uma criança”.
Sociedade Brasileira de Pediatria
Manual de Orientação,2009
id27258234 pdfMachine by Broadgun Software - a great PDF writer! - a great PDF creator! - http://www.pdfmachine.com http://www.broadgun.com 
1/4/2014
2
AdolescênciaAdolescência
 Fase caracterizada por profundas transformações
somáticas, psicológicas e sociais (Saito, 1993).
 A juventude é um prolongamento da adolescência,
que coincide com a etapa pós-puberal. Esta
compreende o período entre 15 a 24 anos de
idade (OMS, 1995; OPAS, 1995).
“inicia com a puberdade, isto é, com os sinais mais
precoces do desenvolvimento das características
sexuais secundárias e continua até que as mudanças
morfológicas e fisiológicas se aproximem ao estado
adulto, em geral, próximo ao fim da segunda década
de vida”
[OMS El estado físico: uso e interpretación de la antropometria. Ginebra, 1995 
(Informe de um Comité de Experts de la OMS – Serie de Informes Técnicos 854)]
A OMS considera adolescentes os indivíduos entre 10 
e 19 anos de idade.
AdolescênciaAdolescência
1/4/2014
3
 Requerimentos nutricionais  relação direta com
composição corporal, atividade física, sexo e estágio
puberal.
 ↑ necessidades de energia, PTN, ferro, cobre, cálcio e
zinco (↑ massa muscular, ↑ volume sanguíneo e massa
óssea)
Crescimento e maturação sexualCrescimento e maturação sexual
 Etapas do crescimento e desenvolvimento:
 Estirão do crescimento (10 a 13 anos meninas e 12 a
15 anos meninos)
 Fase pico máximo do crescimento (ganho estatura 8 a
9 cm/ano nas meninas e 10 cm/ano nos meninos)
 Fase desaceleração de crescimento  pode ocorrer
um incremento de 5 a 8 cm na estatura
Crescimento e maturação sexualCrescimento e maturação sexual
1/4/2014
4
Maturação SexualMaturação Sexual
 O estirão puberal dura cerca de 3 a 4 anos e
representa ganho de aproximadamente 20% da
estatura e 50% do peso adultos no indivíduo.
 Maturação sexual = desenvolvimento das gônadas
+ orgãos reprodutores + caracteres sexuais
secundários) → fundamentais para avaliação do
crescimento e EM
 Maturação sexual : pranchas de Tanner (1962)
 Pico de crescimento + 12-18 meses antes da menarca
 Crescimento continua após a menarca  geralmente, aos
16 anos a menina já tem a altura definida
 Ossos pélvicos continuam a crescer após a altura ter sido
atingida
 Pico massa óssea + 25 anos
 As + bem nutridas têm > velocidade de crescimento pré-
menarca e atingem a menarca + cedo do que as
desnutridas
Meninas adolescentesMeninas adolescentes
1/4/2014
5
 Demoram mais tempo do que as meninas para 
atingir o estirão da adolescência.
Meninos adolescentesMeninos adolescentes
Importância da AvaliaçãoImportância da Avaliação
 “A avaliação do estado nutricional tem se 
tornado aspecto cada vez mais importante 
no estabelecimento de situações de risco, no 
diagnóstico nutricional e no planejamento de 
ações de promoção à saúde e prevenção de 
doenças. Sua importância é reconhecida 
tanto na atenção primária, para acompanhar 
o crescimento e a saúde da criança e do 
adolescente, quanto na detecção precoce de 
distúrbios nutricionais, seja desnutrição, seja 
obesidade”.
Sociedade Brasileira de Pediatria
Manual de Orientação,2009
1/4/2014
6
EstadiamentoEstadiamento da Puberdadeda Puberdade
 O método de estadiamento da maturação sexual
foi padronizado pelo médico inglês J.M.Tanner
(1962).
 O estágio 1 corresponde sempre à fase infantil,
impúbere, e o estágio 5 à fase pós-puberal, adulta.
 Os estágios 2, 3 e 4 caracterizam o período
puberal.
1/4/2014
7
Maturação Maturação sexualsexual
Genitais (sexo masculino)
 G1 : Pênis, testículos e escroto de tamanho e proporções infantis.
 G2: Aumento inicial do volume testicular. Pele escrotal muda de textura e
torna-se avermelhada.Aumento do pênis mínimo ou ausente.
 G3: Crescimento peniano, principalmente em comprimento. Maior
crescimento dos testículos e escroto.
 G4: Continua crescimento peniano, principalmente em diâmetro, e com
maior desenvolvimento da glande. Maior crescimento dos testículos e do
escroto, cuja pele se torna mais pigmentada.
 G5: Desenvolvimento completo da genitália, que assume tamanho e forma
adulta.
1/4/2014
8
Mamas (sexo feminino)
 M1: mama infantil, com elevação somente da papila.
 M2: broto mamário: aumento inicial da glândula mamária, com
elevação da aréola e papila, formando uma pequena saliência.
Aumenta o diâmetro da aréola, e modificasse sua textura.
 M3: Maior aumento da mama e da aréola, mas sem separação
de seus contornos.
 M4: Maior crescimento da mama e da aréola, sendo que esta
agora forma uma segunda saliência acima do contorno da
mama.
 M5: Mamas com aspecto adulto. O contorno areolar
novamente incorporado ao contorno da mama.
Maturação sexualMaturação sexual
Pêlos púbicos (ambos os sexos)
 P1: ausência de Pêlos pubianos. Pode haver uma leve penugem semelhante
à observada na parede abdominal.
 P2: Aparecimento de pêlos longos e finos, levemente pigmentados, lisos
ou pouco encaracolados, principalmente na base do pênis (ou ao longo
dos grandes lábios).
 P3: Maior quantidade de pêlos, agora mais grossos, escuros e
encaracolados, espalhando-se esparsamente pela sínfise púbica.
 P4: Pêlos do tipo adulto, cobrindo mais densamente a região púbica, mas
ainda sem atingir a face interna das coxas.
 P5: Pilosidade pubiana igual a do adulto, em quantidade e distribuição,
invadindo a face interna das coxas.
 P6: Extensão dos pêlos para cima da região púbica.
Maturação Maturação sexualsexual
1/4/2014
9
Avaliação IndividualAvaliação Individual
 1. Anamnese clínica e nutricional (quantitativa e 
qualitativa).
 2. Exame físico detalhado (busca de sinais clínicos 
relacionados a distúrbios nutricionais).
 Aferição dos parâmetros antropométricos.
 3. Avaliação da composição corporal (antropometria e 
exames subsidiários).
 4. Exames bioquímicos.
Sociedade Brasileira de Pediatria
Manual de Orientação,2009
Medidas AntropométricasMedidas Antropométricas
 Peso: edema/desnutrição
 Estatura: < 2 anos medida realizada deitado 
(comprimento) 
> 2 anos medida realizada em pé 
(altura)
 Circunferência da Abdominal: risco 
cardiovascular
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10
 Peso
O peso de crianças de 0 a 23 meses deve ser aferido com balança do tipo 
pesa-bebê, mecânica ou eletrônica, que possui grande precisão, com 
divisões de 10 g e capacidade de até 16 kg. Em visitas domiciliares 
podem ser utilizadas balanças suspensas de braço ou do tipo relógio, 
com suporte para a criança. Para aferição dessa medida a criança deve 
estar despida e descalça. 
Medidas AntropométricasMedidas Antropométricas
Medidas AntropométricasMedidas Antropométricas
1/4/2014
11
 Peso
Para crianças com idade superior a 24 meses utilizam-se balanças 
do tipo plataforma para adultos, com divisões de no mínimo 100 g. 
A criança deve ser posicionada de costas para o medidor da 
balança descalça, com o mínimo possível de roupas, no centro do 
equipamento, ereta, com os pés juntos e os braços estendidos ao 
longo do corpo.Deve ser mantida parada nessa posição até que se 
complete a aferição. A aferição periódica da balança, por assistência 
técnica credenciada pelo Instituto Nacional de Metrologia, 
Normalização e Qualidade Industrial (INMETRO), é de extrema 
importância para a confi abilidade dos dados coletados.
Medidas AntropométricasMedidas Antropométricas
Medidas AntropométricasMedidas Antropométricas
1/4/2014
12
 Estatura
Na faixa etária de 0 a 23 meses, a aferição do comprimento deve ser 
realizada com a criança deitada e com o auxílio de régua 
antropométrica sobre uma superfície plana. Para efetuar a leitura da 
medida, a criança deve estar completamente despida e descalça e o 
procedimento deve contar com a participação de dois 
examinadores (mãe e profissional). Os passos sugeridos pelo 
Ministério da Saúde para determinação correta da medida são:
Medidas AntropométricasMedidas Antropométricas
 Primeiro passo. Deitar a criança no centro do antropômetro, descalça e 
com a cabeça livre de adereços. Com a ajuda da mãe ou de outra pessoa, 
posicionar a cabeça apoiada firmemente contra a parte fixa do 
equipamento, o pescoço reto, o queixo afastado do peito e os ombros 
totalmente em contato com a superfície de apoio do antropômetro.
 Segundo passo. Os braços estendidos ao longo do corpo.
 Terceiro passo. As nádegas e os calcanhares da criança em pleno contato 
com a superfície que apoia o antropômetro.
 Quarto passo. Pressionar os joelhos da criança para baixo com uma das 
mãos, de modo que eles fiquem estendidos. Juntar os pés dela fazendo um 
ângulo reto com as pernas. Levar a parte móvel do equipamento até a 
planta dos pés, cuidando para que não se mexam.
 Quinto passo. Fazer a leitura do comprimento, desde que a criança não 
tenha se movido da posição indicada.
 • Sexto passo. Anotar o valor obtido.
Medidas AntropométricasMedidas Antropométricas
1/4/2014
13
Medidas AntropométricasMedidas Antropométricas
 Estatura
Para medir a altura da criança com mais de 2 anos de idade, deve-se 
mantê-la em pé e fazer a aferição preferencialmente com estadiômetro 
de parede. É importante que o antropômetro vertical esteja fixado numa 
parede lisa e sem rodapé e posicionado a uma distância correta do chão, 
de modo a garantir a leitura fidedigna da estatura. A criança deve estar 
descalça e ser colocada no centro do equipamento, com a cabeça livre de 
adereços, de pé, ereta, com os braços estendidos ao longo do corpo, a 
cabeça erguida, olhando para um ponto fixo na altura dos olhos. Os 
calcanhares, os ombros e as nádegas devem estar em contato com o 
antropômetro, as porções internas dos ossos dos calcanhares devem se 
tocar, bem como a parte interna dos joelhos; os pés unidos formam um 
ângulo reto com as pernas. 
Medidas AntropométricasMedidas Antropométricas
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Medidas AntropométricasMedidas Antropométricas
 Circunferência abdominal
Reflete de maneira indireta a adiposidade central em crianças e 
adolescentes. Existem várias formas de aferição, e a mais 
empregada é a que utiliza o ponto médio entre a última costela fixa 
e a crista ilíaca superior (cintura natural), aproximadamente dois 
dedos acima da cicatriz umbilical. Estudos mostram, inclusive, que a 
circunferência abdominal (quando acima do percentil 90) tem boa 
correlação com o desenvolvimento de dislipidemia, hipertensão 
arterial e resistência insulínica. O referencial sugeridopara 
comparação é o proposto por Freedman (1999). 
Medidas AntropométricasMedidas Antropométricas
1/4/2014
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Medidas AntropométricasMedidas Antropométricas
Medidas AntropométricasMedidas Antropométricas
 Dobras cutâneas: quantidade de tecido 
adiposo
vantagens: composição corporal
acessibilidade econômica
desvantagens: distribuição do tecido
diferenças étnicas
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Medidas AntropométricasMedidas Antropométricas
 Indicadores: é a relação entre duas medidas
Estatura por idade (E/I)
Peso por idade (P/I)
Peso por estatura (P/E)
Relação cintura quadril
IMC
Escore Z para P/E, P/I e E/I 
Medidas AntropométricasMedidas Antropométricas
 Curvas de crescimento
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Referências AntropométricasReferências Antropométricas
 Percentil
A distribuição em percentil nada mais é do que a apresentação em 
cada idade, para ambos os sexos, dos valores ordenados de 
maneira crescente, como se fossem 100 valores, 
independentemente do tamanho da amostra a partir da qual foram 
estimados, muitas vezes composta por mais do que 100 indivíduos.
Peso = P95 significa que apenas 5% das crianças do mesmo sexo e 
idade tem um peso superior
Sociedade Brasileira de Pediatria
Manual de Orientação,2009
 Escore-z
A distribuição em escores z é a apresentação em tabelas e 
gráficos dos valores de cada parâmetro de acordo com a sua 
diferença em relação ao valor mediano estimado para aquele 
sexo e aquela idade. Essa distância da mediana é avaliada em 
unidades (ou frações) de desvios padrão, considerando-se 
que cada desvio padrão de diferença da mediana 
corresponde a uma unidade de escore z.
Referências AntropométricasReferências Antropométricas
Sociedade Brasileira de Pediatria
Manual de Orientação,2009
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Pontos de corte para a avaliação do estado Pontos de corte para a avaliação do estado 
antropométrico de adolescentes.antropométrico de adolescentes.
Percentil e Percentil e EzcoreEzcore--zz
 O escore Z significa, em termos práticos, o número de 
desvios-padrão que o dado obtido está afastado de sua 
mediana de referência.
 Os percentis são derivados da distribuição em ordem 
crescente dos valores de um parâmetro, observados para 
uma determinada idade ou sexo; a classificação de uma 
criança em um determinado percentil permite estimar 
quantas crianças, de mesma idade e sexo, são maiores ou 
menores em relação ao parâmetro avaliado.
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 Para avaliação do estado nutricional, assume-se que os 
valores antropométricos de uma população de referência 
seguem uma distribuição normal, em que a média e a 
mediana são iguais. Neste contexto, cada valor de escore-z 
apresenta um valor de percentil correspondente. Por 
exemplo, o escore-z 0 corresponde ao percentil 50, isto é, 
em uma população saudável, espera-se encontrar 50% dos 
indivíduos acima e 50% dos indivíduos abaixo desse valor.
Percentil e Percentil e EzcoreEzcore--zz

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