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Trabalho Individual - 4º semestre

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SUMÁRIO
31	INTRODUÇÃO	�
42	GESTÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTO EMPRESARIAL	�
42.1	CONCEITO DE GESTÃO FINANCEIRA	�
52.2	GESTÃO FINANCEIRA E FLUXO DE CAIXA	�
62.3	PRINCIPAIS DECISÕES DE INVESTIMENTO	�
72.4	RISCO E RETORNO	�
92.5	PRINCIPAIS TIPOS DE ORÇAMENTO	�
102.6	PONTOS POSITIVOS DO ORÇAMENTO PARA A GESTÃO	�
123	NOÇÕES DE ATUÁRIAS	�
123.1	CONCEITO DE ATIÁRIA	�
133.2	PREVIDÊNCIA NO BRASIL	�
144	DIREITO EMPRESARIAL	�
144.1	SOCIEDADES EMPRESARIAIS E SOCOEDADES SIMPLES	�
154.2	OBRIGAÇÕES DOS EMPRESÁRIOS E SOCIEDADES EMPRESARIAIS	�
175	CONCLUSÃO	�
18REFERÊNCIAS	�
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INTRODUÇÃO
No trabalho que será apresentado serão abordados assuntos específicos. São eles: Conceito de Gestão financeira, gestão financeira e fluxo de caixa, principais decisões de investimento, risco e retorno, principais tipos de orçamento e pontos positivos do orçamento para a gestão, conceito de atuária e previdência no Brasil e o direito empresarial, sociedades empresariais e sociedades simples e as obrigações dos empresários e sociedades empresariais.
 O propósito deste é esclarecer e colocar em pratica as teorias que nos foram apresentadas.
 Será feito uma breve conceituação de cada item, buscando entendimento mais profundo de cada um deles.
GESTÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTO EMPRESARIAL
O planejamento financeiro é a forma pela qual a empresa estabelece, antecipadamente, as ações necessárias e o modo de agir para alcançar seus objetivos e metas estratégicas. Podemos definir planejamento como a tomada antecipada de decisões sobre o que fazer, antes da ação ser necessária. Planejar significa traçar as linhas gerais das coisas que devem ser feitas e dos métodos de fazê-los, a fim de atingir certos objetivos. Conforme CHIAVENATO (1999), As empresas não trabalham na base da improvisação, quase tudo nelas é planejado antecipadamente. O planejamento é a primeira função administrativa, por ser exatamente aquela que serve de base para as demais funções. O planejamento é função administrativa que determina antecipadamente quais são os objetivos que devem ser atingidos e como se deve fazer para atingi-los da melhor maneira possível. HALLORAN (1994, p. 22), sobre o planejamento financeiro, presume a sua elaboração e resume: “embora as projeções financeiras sejam apenas uma estimativa, elas tornam-se mais concretas à medida que você colhe um número maior de informações”.
O planejamento financeiro estabelece diretrizes de mudança e crescimento numa empresa, preocupando-se com uma visão global, com os principais elementos de políticas de investimento e financiamento da empresa. Com relação ao crescimento da empresa, ele está diretamente ligado à política financeira adotada pela empresa. Assim, o planejamento financeiro estabelece o modo pelo qual os objetivos financeiros podem ser alcançados; é, portanto, um plano para o futuro. O planejamento auxilia ainda na implantação de projetos que exijam análises com antecedência de todas as variáveis a serem analisadas e a situação de incerteza. (TELÓ, 2001). GITMAN (1997) afirma: “Os planos financeiros e orçamentos fornecem roteiros para atingir os objetivos da empresa”. Além disso, esses veículos oferecem uma estrutura para coordenar as diversas atividades da empresa e atuam como mecanismo de controle estabelecendo um padrão de desempenho contra o qual é possível avaliar os eventos reais.
CONCEITO DE GESTÃO FINANCEIRA
A gestão financeira tem por finalidade mostrar a importância de um administrador financeiro em uma empresa, fornecendo a este auxilio no que se refere a melhor administração financeira, através de análises e teorias, pois atualmente as empresas de um modo geral vêm sofrendo dificuldades por não possuírem total conhecimento de sua real situação financeira. Isso só acontece devido à falta de controle interno de profissionais qualificados e habilitados para fazerem um planejamento adequado. Neste trabalho foram explorados alguns conceitos relacionados ao tema, mostrando de forma simples e objetiva a importância que leva o administrador a ter um controle eficiente dos recursos financeiros da empresa, de forma a garantir a estabilidade das operações da organização e por outro lado a rentabilidade. Abordou-se a gestão financeira como um instrumento de apoio à tomada de decisões, examinando de forma ampla algumas etapas do processo financeiro, apontando também conceitos e objetivos da administração financeira e do administrador financeiro, seu papel e suas áreas de atuação dentro da empresa.
GESTÃO FINANCEIRA E FLUXO DE CAIXA
O Fluxo de Caixa é um Instrumento de gestão financeira que projeta para períodos futuros todas as entradas e as saídas de recursos financeiros da empresa, indicando como será o saldo de caixa para o período projetado. De fácil elaboração para as empresas que possuem os controles financeiros bem organizados, ele deve ser utilizado para controle e, principalmente, como instrumento na tomada de decisões.
O Fluxo de Caixa deve ser considerado como uma estrutura flexível, no qual o empresário deve inserir informações de entradas e saídas conforme as necessidades da empresa. Com as informações do Fluxo de Caixa, o empresário pode elaborar a Estrutura Gerencial de Resultados, a Análise de Sensibilidade, calcular a Rentabilidade, a Lucratividade, o Ponto de Equilíbrio e o Prazo de retorno do investimento. O objetivo é verificar a saúde financeira do negócio a partir de análise e obter uma resposta clara sobre as possibilidades de sucesso do investimento e do estágio atual da empresa.
PRINCIPAIS DECISÕES DE INVESTIMENTO
As decisões de investimentos dizem respeito aos comprometimentos de recursos necessários para a organização obter, em um momento futuro, algum tipo de retorno. Sejam em ativos circulantes ou permanentes, sejam em ativos financeiros ou em outras empresas, é fundamental decidir que projetos receberão recursos, em que quantidade e quais são os retornos esperados, tendo em vista os objetivos traçados pela empresa e os meios necessários para atingi-los.
Observando um balanço patrimonial, podem ser verificadas as operações relacionadas a investimentos (ativos circulantes, realizáveis a longo prazo e ativos permanentes), a financiamento (passivo circulante, exigível a longo prazo e patrimônio líquido) e distribuição de lucros (patrimônio líquido).
As decisões financeiras também podem ser classificadas quanto ao prazo, tipicamente, elas podem ser enquadradas em curto e longo prazo. As decisões de curto prazo têm uma amplitude temporal curta, de no máximo alguns meses. Os ciclos envolvidos nestas decisões são executados rapidamente e dentro desta classificação podem ser citadas, por exemplo, as aplicações em fundos de curto prazo, operações de desconto, investimento em duplicatas a receber e compras de matérias-primas. Estas decisões impactam os ativos e passivos de curto prazo e são executadas normalmente por níveis hierárquicos mais baixos na organização.
As decisões de longo prazo, por sua vez, são relacionadas a operações cujas repercussões ocorrerão em horizontes temporais distantes. Aquisição de bens de capital, financiamentos de longo prazo, abertura de capital e construção de um prédio são exemplos de decisões com impactos no longo prazo e, por conseguinte, são assim classificadas.
Estas duas classificações têm relação estreita com a classificação contábil. Contabilmente, lançamentos com realização dentro do próximo exercício fiscal são considerados de curto prazo.
As decisões financeiras podem ser classificadas de acordo com seus níveis dentro da organização. Elas podem ser operacionais, táticas ou estratégicas.
Uma decisão operacional é tipicamente de curto prazo, com impacto pontual e envolve baixos volumes de recursos. São decisões que podem ser tomadas por escalões mais baixos na hierarquia organizacional. Comoexemplos têm-se operações de tesouraria, pagamentos de despesas operacionais e gerenciamento de contas a receber.
Decisões táticas são aquelas que têm um impacto um pouco maior na organização. São relacionadas a políticas financeiras que orientam as ações dos gerentes financeiros e permitem, por exemplo, uma padronização entre as ações tomadas em diferentes unidades de negócio.
As decisões financeiras estratégicas refletem o planejamento estratégico organizacional. Elas devem manter coerência com os objetivos estratégicos traçados pela organização e, por isto, têm impactos profundos nela, até mesmo em função do volume significativo de recursos envolvidos. Os níveis hierárquicos mais altos tomam tais decisões, que por sua amplitude afetam posteriormente as decisões táticas e operacionais.
RISCO E RETORNO
O risco e o retorno associados a qualquer tipo de investimento são as duas faces da mesma moeda. Quanto mais "apetite" por rentabilidades elevadas tiver, maior será o nível de risco que terá de aceitar.
Uma coisa com que tanto os investidores como os especuladores têm de lidar constantemente é a necessidade de equilibrar o risco e o retorno. Como regra geral, quanto maior o risco associado a um investimento, maior será o retorno que se pode conseguir. Apesar de isto ser verdade, existem outros fatores a ter em conta para determinar o grau de risco em relação ao retorno oferecido. Alguns fatores podem ser determinantes para aferir o risco em relação ao retorno:
Volatilidade, Isto é a subida ou queda de preço de um ativo financeiro. O que acontece é que os mercados estão sempre a avaliar o que está a acontecer para se conseguir uma estimativa do que vai acontecer no futuro. Isto significa que estas expectativas futuras podem fazer com que os preços subam ou desçam drasticamente. Estas variações enormes são o conceito básico de volatilidade.
Em qualquer tipo de investimento, existem diferentes tipos de risco que vai ter de compreender para decidir se determinado investimento se adequa a si. Alguns destes riscos que se encontram sempre incluem:
Risco de mercado - os riscos que provêm dos movimentos positivos e negativos que ocorrem sempre no mercado bolsista.
Risco político - o risco de determinado país mudar políticas que afetam aquilo em que se investiu.
Risco de taxas de juro - o valor do investimento pode ser afetado pela variação das taxas de juro.
Risco de crédito - quando determinada empresa ou indivíduo consegue pagar o que lhe foi emprestado ou os juros desse valor.
Risco de país - o risco associado ao facto de determinado país não ser capaz de pagar as suas obrigações financeiras.
Risco de câmbio externo - quando as variações das taxas de câmbio de determinado país afetam o investimento.
A pirâmide de risco é simplesmente uma pirâmide que mostra os diferentes tipos de investimentos, desde o menos arriscado ao mais arriscado. Na base da pirâmide encontram-se os investimentos menos arriscados, que incluem: obrigações do tesouro, instrumentos dos mercados de câmbio, certificados de depósito, notas e dinheiro (ou liquidez). O meio da pirâmide está os bens com um pouco mais de risco que incluem: bens imobiliários, fundos de investimento, ações e obrigações. No cume ficam os investimentos de maior risco: opções, futuros e contratos por diferença.
Obviamente, o risco e o retorno andam de mãos dadas quando se fala em investimento. Alguns fatores que vão interferir na determinação do nível de risco incluem: a volatilidade, o conhecimento dos diferentes tipos de risco, a compreensão do funcionamento de uma pirâmide de risco e a percepção de como o risco afeta o retorno. Isto vai permitir que seja capaz de tomar decisões de investimento prudentes se comparar os dois fatores um com o outro.
O investidor deverá ser capaz de avaliar os diferentes tipos de risco associados a cada tipo de investimento. Numa perspectiva de construção de uma carteira de investimentos, deverá começar por investir em ativos com menor risco, tipicamente fundos de investimento, depósitos a prazo e obrigações. À medida que a sua carteira vai ganhando dimensão, poderá expor-se a níveis de risco superiores, procurando assim um desempenho de rentabilidade superior: ações, derivados e futuros.
PRINCIPAIS TIPOS DE ORÇAMENTO
O principal objetivo do controle orçamentário é coordenar, controlar e avaliar as operações da empresa, para sua realização elementos básicos como previsão, orçamento e controle são fundamentais, sendo que o orçamento é o pilar dessa estrutura. Os tipos de orçamentos são:
Orçamento de Vendas: Esta é via de regra a peça base para o desenvolvimento de um orçamento. Após definidas as metas globais da organização no planejamento global, os departamentos fazem seus planejamentos funcionais, e neste caso, o departamento comercial informa como se dará sua estratégia para alcançar as metas estipuladas.
O departamento comercial informa uma série de padrões que comporão sua estratégia, tais como: Quantidades, modelos, preços unitários, períodos, formas de recebimento das vendas, impostos, e outras que se julgarem necessárias para cada tipo de organização.
O departamento de orçamentos utiliza-se destas informações para a confecção do orçamento, bem como as demais áreas envolvidas, e que também, em virtude das informações de vendas, farão sua programação para cumprimento das metas gerais e específicas.
Orçamento de Produção: Tendo como ponto de partida as necessidades de venda, os estoques iniciais e finais programados de MP, PA e PF a produção fará uma projeção das quantidades a serem produzidas em cada período.
Orçamento de Matéria Prima: Sabendo-se quanto será produzido, e para cada item produzido quanto e quais matérias primas serão utilizadas, faz-se a projeção de utilização desta MP e das compras destas MP levando-se em conta também os estoques programados para a empresa.
Orçamento da Mão de Obra Direta: A partir da necessidade de produção e sabendo-se da necessidade de MOD para cada produto em cada setor produtivo, pode-se fazer um planejamento da quantidade de MOD necessária em cada ponto, bem como os custos aí envolvidos.
Orçamento dos Custos Indiretos de Fabricação: Os custos indiretos de fabricação são aqueles que decorrem do processo de fabricação, mas não podem ser identificados diretamente nos respectivos produtos.	De modo geral podemos citar contas normalmente incluídas neste grupo: Salários de Supervisores, encarregados, Água, Energia Elétrica, Manutenção, Seguros, Materiais de consumo, etc. Estes têm como característica serem fruto ou alvo de rateios.
Orçamento do Custo de Produção: É composto pelas informações vindas das planilhas anteriores, e tem por objetivo quantificar os gastos em todo o processo do período em análise, com a intenção de auxiliar na apuração da projeção dos resultados.
Orçamento das Despesas Comerciais e Administrativas: Da mesma forma que o anterior, tem os mesmos objetivos, porém trata dos gastos de comercialização e nas funções de apoio às atividades operativas.
Orçamento de Investimentos: Partindo das informações do PE, bem como das áreas envolvidas em todo o processo, faz uma projeção dos valores a serem imobilizados para que se crie a estrutura física necessária ao cumprimento dos objetivos.
PONTOS POSITIVOS DO ORÇAMENTO PARA A GESTÃO
Os pontos positivos desse processo constam em que sendo realizado o orçamento, planejamento a empresa tem condições de obter uma prévia do que e como pode fazer, investir etc. Algumas empresas adotam o conceito de orçamento para mais de um ano, gerando orçamentos para os próximos cinco ou dez anos. No entanto, como já foram explicadas, as características básicas do processo orçamentário exigem a quantificação de todos os elementos dos planos operacionais em andamento, de modo que orçamento para mais de um ano exigem um trabalho significativo.
 A responsabilidade pelo plano orçamentário, por sua vez, é da controladoria. Cabe a ela implantar os sistemasde informação para abastecer a estratégia. Assim, é recomendável que a empresa permita a participação da controladoria no processo de planejamento estratégico, como meio de potencializar sua função.
O orçamento empresarial é de vital importância para o bom funcionamento de qualquer organização, em especial as industriais. Alguns dos pontos positivos do orçamento para a gestão seriam:
• Traça metas e objetivos para toda a organização (empresa);
• Toda a organização (empresa) fica ciente das estratégias;
• Dispõe uma melhor coordenação das atividades empresariais;
• Deixar claro quais serão os meios necessários para retenção de recursos;
• Possibilita descobrir quais os pontos que enfraquecem a capacidade de produção;
A previsão de vendas é um dos pontos importantes para o orçamento, em que deve ser feito um levantamento interno da empresa para que se possa saber se ela tem boas condições produtivas, mão-de-obra, e organização administrativa para atender o mercado. Devem-se fazer pesquisas sobre a concorrência, acompanhar a economia do país e manter a empresa sempre de acordo com as normas legais. O orçamento é fundamental para que o administrador possa tomar decisões corretas, e que é importante a compreensão e a colaboração de todos na empresa.
NOÇÕES DE ATUÁRIAS
O atuário é o profissional preparado para mensurar e administrar riscos. Seu trabalho se desenvolve em projetos, pesquisas e planos de fundos de investimento, na política de gestão desses fundos, na medição e administração de riscos, no cálculo de probabilidades e na fiscalização da previdência pública, privada e de seguros.
 A atividade requer desenvolvimento de estratégias para o diagnóstico de problemas financeiros e a construção de modelos de ações em qualquer âmbito do mercado de capitais.
 Suas ações se estabelecem em, basicamente, três setores econômicos:
- Seguros: trabalha com a fiscalização do trabalho técnico na área de seguros, ficando responsável pelos cálculos de prêmios e indenizações, além dos cálculos de probabilidades.
- Previdência: pode trabalhar tanto com a Previdência Social como com a privada, gerenciando os cálculos de fundos a serem criados para a cobertura de compromissos futuros, além de produzir relatórios de avaliação e mensuração do alcance da previdência e de possíveis riscos.
- Capitalização e investimentos: trabalha com a pesquisa de fundos de investimento, a elaboração de planos e políticas de investimento, com a gestão desses fundos, com aconselhamento e consultoria no mercado financeiro e a medição dos possíveis riscos.
CONCEITO DE ATIÁRIA
As ciências atuariais ou atuária caracterizam a área do conhecimento que analisa os riscos e expectativas financeiros e econômicos, principalmente na administração de seguros e pensões. Suas metodologias mais tradicionais são baseadas em teorias econômicas, envolvendo suas análises numa forte manipulação de dados, num contexto empresarial. Portanto, atuária é uma área de conhecimento multidisplinar, onde o domínio de conceitos em economia, administração, contabilidade, matemática, finanças e estatística são fundamentais para o entendimento dos modelos atuariais mais elementares.
Os estudos da atuária dividem-se em dois principais ramos: o vida e o não vida. O primeiro trata das questões de longo prazo, como aposentadoria, pensões, seguros de vida e saúde. O segundo está mais relacionado a características de curto prazo, como os seguros de automóveis e responsabilidade civil.
PREVIDÊNCIA NO BRASIL
A Previdência Social brasileira já passou por várias mudanças conceituais e estruturais, envolvendo o grau de cobertura, o elenco de benefícios oferecidos e a forma de financiamento do sistema. Uma análise de cada fase histórica da Previdência Social permite verificar os progressos alcançados ao longo de sua existência.
No enteando, sabe-se que a previdência no Brasil é também um instrumento de politica social. Sem considerar o conjunto de programas que se enquadram no conceito de assistência social, a previdência brasileira administra um dos maiores programas de renda mínima no mundo. Se paga um salario mínimo por mês de 7,9 milhões de brasileiros que contribuíram para a previdência. Para que se assegure o equilíbrio de médio e longo prazo em um novo modelo de previdência, todos os programas de redistribuição de renda devem ser redirecionados para a assistência social, que tem como fonte de receita o conjunto de tributos arrecadados.
DIREITO EMPRESARIAL
Direito empresarial é um ramo do direito privado que pode ser entendido como o conjunto de normas disciplinadoras da atividade negocial do empresário, e de qualquer pessoa física ou jurídica, destinada a fins de natureza econômica, desde que habitual e dirigida à produção de bens ou serviços conducentes a resultados patrimoniais ou lucrativos, e que a exerça com a racionalidade própria de "empresa", sendo um ramo especial de direito privado.
Assim entendido, o direito empresarial abrange um conjunto variado de matérias, incluindo as obrigações dos empresários, as sociedades empresárias, os contratos especiais de comércio, os títulos de crédito, a propriedade intelectual, entre outras.
SOCIEDADES EMPRESARIAIS E SOCOEDADES SIMPLES
Sociedades empresariais é um tipo de aglutinação de esforços de diversos agentes, interessados nos lucros que uma atividade econômica complexa, de grande porte, que exige muitos investimentos e diferentes capacitações, promete propiciar. É a que explora uma empresa, ou seja, desenvolve atividade econômica de produção ou circulação de bens e serviços, normalmente sob a forma de sociedade limitada ou sociedade anônima.
Sociedades empresariais, por sua vez, são a pessoa jurídica que explora uma empresa. A própria sociedade é titular da atividade econômica. O termo é diferente de sociedades empresariais, que designa uma sociedade de empresários. No caso em questão, a pessoa jurídica é o agente econômico organizador da empresa. É incorreto considerar os integrantes da sociedade empresária como os titulares da empresa, porque essa qualidade é a da pessoa jurídica, e não de seus membros.
Sociedades empresariais é um conceito mais amplo que sociedade comercial, pois abarca uma das maneiras de organizar, a partir de investimentos comuns de mais de um agente, a atividade econômica de produção ou circulação de bens e serviços.
Sociedade simples São sociedades que exploram a atividade de prestação de serviços decorrentes de atividades intelectuais e de cooperativa. Na Sociedade Simples, organizada por no mínimo duas pessoas, tem o objeto lícito descrito em seu contrato social, de natureza essencialmente não mercantil, onde para a execução de seu objeto, os sócios recaiam na exceção prevista acima, ou seja, exerçam profissão intelectual, de natureza científica, literária ou artística, mesmo que para a execução necessitem de auxiliares ou colaboradores.
As sociedades simples são aquelas que os sócios exercem a suas profissões, ou seja, a prestação de serviço tem natureza estritamente pessoal. O exemplo clássico é uma sociedade de médicos, advogado, dentista, pesquisador, escritor, em que os próprios profissionais realizam a atividade fim da sociedade. Em razão disso, as cooperativas e associações também sempre serão sociedades simples. No caso da sociedade simples, a expertise dos sócios deve ter direta ligação com a atividade desenvolvida pela sociedade, o que não é o caso, na empresária.
OBRIGAÇÕES DOS EMPRESÁRIOS E SOCIEDADES EMPRESARIAIS
Todos os empresários estão sujeitos a três obrigações:
Registrar-se no registro de empresa antes de iniciar suas atividades, O registro de empresas está regulamentado na Lei n. 8.934/94, no Decreto n. 1.800/96 e Código Civil. O registro de empresas é um sistema integrado por dois órgãos de níveis diferentes: No âmbito federal, como órgão integrante do Ministério da Indústria, Comércio e Turismo, o Departamento Nacional de Registro do Comércio (DNRC); O Departamento Nacional deRegistro do Comércio – DNRC é competente para, dentre outras atribuições previstas no art. 4º do Decreto n. 1.800/96: a) Fixar as normas procedimentais que deverão ser observadas pelas Juntas Comerciais no desempenho de suas atribuições executivas; b) Supervisionar e coordenar a execução do registro dos atos empresariais; c) Orientar e fiscalizar as Juntas Comerciais. No âmbito estadual, a Junta Comercial.
Escriturar regularmente os livros obrigatórios; Por sua vez, cabe às Juntas Comerciais, dentre outras atividades previstas no art. 7º do Decreto n. 1.800/96: a) Executar os serviços de registro de empresa, tais como o arquivamento de atos e documentos, autenticação de instrumentos de escrituração e emissão de certidões; b) Processar a habilitação, nomeação, matrícula e cancelamento de tradutores públicos e intérpretes comerciais; c) Processar a matrícula e cancelamento de leiloeiros e administradores de armazéns-gerais, expedindo as respectivas carteiras de exercício profissional; d) Proceder ao assentamento dos usos e práticas mercantis. A subordinação hierárquica das Juntas Comerciais é híbrida, pois estão subordinadas tanto ao DNRC, no que se refere às questões pertinentes à técnica do registro empresarial, como ao Governo Estadual a que pertençam no que tange às questões meramente administrativas.
Levantar balanço patrimonial e de resultado econômico a cada ano como última obrigação do empresário, exige o Cód. Civil, no art. 1.179, o levantamento anual de um balanço patrimonial e o de resultado econômico. O balanço aprovado constitui uma declaração unilateral de vontade pelo qual o empresário ou a sociedade empresária certificam a sua situação patrimonial em determinado momento, mediante o confronto de elementos ativos e passivos. Alguns doutrinadores consideram como obrigação do empresário, a prevista no art. 1.194 do Cód. Civil, que consiste em guardar as provas de que honrou suas dívidas, enquanto não houver prescrição ou decadência. Porém, não há nenhuma sanção se não o fizer; é uma questão de cautela.
CONCLUSÃO
Finalizando, podemos concluir que a aplicação das ferramentas corretas de gestão e análise de dados é de vital importância para as empresas fazerem uma leitura e um diagnóstico da saúde da organização e fazer um planejamento tributário visando uma melhor lucratividade líquida.
As empresas precisam estar em constante evolução para se manter competitivas frente aos concorrentes. Com esse intuito o trabalho foi desenvolvido, buscando, através do planejamento financeiro e empresarial, descobrir e desvendar algumas duvida sobre a questão financeira.
O objetivo foi identificar os riscos que permeiam as atividades das empresas em geral e mostrar a importância do correto gerenciamento destes riscos para um desenvolvimento sustentável e continuo por parte da empresa, de maneira que os riscos não a afetem, e caso isso ocorra que os impactos sejam os menores possíveis.
REFERÊNCIAS
ALMEIDA, Juliano Ribeiro de. Gestão do capital de giro, acesso a financiamentos e valor da empresa. 2010. 53 f. Dissertação (Mestrado em Administração de Empresas) – Escola de Administração de Empresa de São Paulo, Fundação Getúlio Vargas, São Paulo, 2010. Disponível em: http://bibliotecadigital.fgv.br/dspace/bitstream/handle/10438/8137/61090100007.pdf?sequence=1 Acesso em: ago. 2014.
ALMEIDA, Juliano Ribeiro de. Gestão do capital de giro, acesso a financiamentos e valor da empresa. 2010. 53 f. Dissertação (Mestrado em Administração de Empresas) – Escola de Administração de Empresa de São Paulo, Fundação Getúlio Vargas, São Paulo, 2010. Disponível em: http://bibliotecadigital.fgv.br/dspace/bitstream/handle/10438/8137/61090100007.pdf?sequence=1 Acesso em: ago. 2014.
LORGA, Marco Antonio. Direito empresarial e desenvolvimento social: políticas públicas para micro e pequenas empresas. Revista Jurídica, v. 2, n. 29, 2012. Disponível em http://revista.unicuritiba.edu.br/index.php/RevJur/article/view/521/405 Acesso em: ago. 2014.
STOCKER, Cristian Emilio. Dissolução parcial de sociedades anônimas e limitadas. 2012. 54 f. Monografia (Bacharelado em Direito) – Universidade Federal do Paraná, Curitiba, 2012. Disponível em: http://dspace.c3sl.ufpr.br:8080/dspace/bitstream/handle/1884/31253/CRISTIAN%20EMILIO%20STOCKERr.pdf?sequence=1 Acesso em: ago. 2014.
http://pt.scribd.com/doc/35869441/Administracao-Financeira-e-Orcamentaria-I
ARRUDA, Bruna Denise Lemes de. Análise dos programas nacionais de financiamento para renovação de frota dos transportadores autônomos. 2010. 102 f., il. Dissertação (Mestrado em Transportes Urbanos) -Universidade de Brasília, Brasília, 2010. Disponível em: http://repositorio.unb.br/handle/10482/8425 Acesso em: ago. 2014.
http://www.fibbauru.br/files/aula%202_0.pdf
BORGES, Ernesto. “O Brasil precisa de um choque do setor privado”. Conjuntura Econômica, fev. 2007. Disponível em: http://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/rce/article/view/25503/24359 Acesso em: ago. 2014.
Sistema de Ensino Presencial Conectado
nome do cursO
Gestão financeira e orçamento empresarial, noções de atuária e direito empresarial – Unidos na contabilidade na busca de vantagem competitiva negocial.
Cachoeiro de Itapemirim - ES
2014
Gestão financeira e orçamento empresarial, noções de atuária e direito empresarial – Unidos na contabilidade na busca de vantagem competitiva negocial.
Trabalho apresentado ao Curso Ciências Contábeis da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral nas disciplinas de Gestão Financeira e Orçamento Empresarial, Direito Empresarial e Noções de Atuária.
Orientador: Prof. Alcides José da Costa Filho
Prof. Alcides Filho
		Prof. Joenice Leandro Diniz dos Santos
		Prof. Jossan Batistute
		Prof. Regis Garcia
Cachoeiro de Itapemirim - ES
2014

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