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Evolução do Pensamento da Administração Cronograma: 1ª parte: Abordagem Clássica (1900 a 1950) – Foco na eficiência. 2ª parte: Abordagem Neoclássica (1950 a 1990) – Mescla eficiência e eficácia. Abordagem Contemporânea (1990 a atuais) – eficiência e eficácia. Introdução O gestor precisa desenvolver uma visão sistêmica. O sistema é um grupo de mecanismos que tem como finalidade o funcionamento de um todo. F O R N E C E D O R E S Recursos de Entrada Recursos de Saída Processos M E R C A D O Produtos Serviços Marca (Eficácia) Matéria-prima Recursos Humanos Financeiro Processo de fabricação (Eficiência) Processos: o processo é composto por diversas tarefas. É necessário saber organizar bem a disposição das tarefas para uma melhor eficiência. Alocação Experiência Valorização Capacitação Produtividade/Rendimento Funcionários Máquinas Matéria- primaTecnologia Tarefas – divisões do processo produtivo Estrutura – a base da empresa. A distribuição das responsabilidades e das hierarquias da empresa. A estrutura de comando empreendedor segue três modelos: Taylorismo, Fordismo e Toyotismo. Apesar de serem modelos ultrapassados, o Taylorismo e o Fordismo ainda são muito usados. Ambiente – a área fabril. Onde há a distribuição dos recursos produtivos da maneira mais eficiente para a empresa. Taylor teve a preocupação de observar as tarefas e definir qual era o melhor jeito pelo qual era realizado um processo produtivo e, com isso, criou uma ideia de padronização por tarefa realizada. Já Fayol se preocupou com a estrutura. Percebeu que deveria haver uma organização hierárquica e uma distribuição de tarefas em comum na forma de setores para um melhor rendimento e melhor organização da produção. Um gestor eficaz deve olhar todo o processo da empresa e ficar ligado ao que acontece no mercado, ou seja, deve estar atento também ao que acontece fora da empresa. É preciso manter a relação entre todos os envolvidos com a empresa, desde os fornecedores e investidores até os clientes, de maneira mais equilibrada possível, tomando cuidado de não focar muito em um ponto e deixar os demais a esmo, causando insatisfação e perdendo o controle dos processos da empresa. Administração Científica Um dos momentos mais importantes para a evolução da engenharia mecânica foi a revolução industrial. Com a necessidade de um aumento na produtividade para suprir o mercado em crescimento, a fabricação dos produtos começou a ser feita com auxilio de maquinários a vapor, o que ocasionou numa produção mais rápida, surgindo assim as fábricas, que substituíram as oficinas, pois estas eram compostas por trabalho manual e tinham uma produção mais limitada. Após a criação das fábricas, houve um problema, pois não existia uma maneira padrão de realizar as tarefas. Os funcionários tinham de usar o empirismo, ou seja, cada um praticava as tarefas da forma que achava melhor de fazer. Taylor, um torneiro mecânico de uma grande empresa da época, começou a observar como as tarefas eram realizadas e analisava qual era a melhor maneira de fazer determinada atividade e padronizava para a mesma tarefa um único jeito de fazê-la, o jeito que fosse mais eficiente. A administração científica visava a realização das tarefas, buscando maior eficiência na produção. Eram seguidos alguns princípios como: planejamento, preparo, execução e controle. Planejamento – era pensado o que deveria ser feito, deixava de lado as decisões empíricas e tomava seu lugar ações planejadas para maior rendimento produtivo. Preparo – era analisada qual a melhor forma de fazer uma tarefa e depois ensinada aos empregados essa maneira, a seguir eram escolhidos quais funcionários eram melhores para determinadas funções. Execução – era a distribuição das tarefas para uma maior disciplina dos empregados. Controle – o uso de alguém para controlar o processo produtivo, para com isso, avaliar se o padrão de fabricação mais eficiente pré-determinado estava sendo executado da forma que os empresários queriam. Começou a se organizar racionalmente o trabalho, através do estudo de quanto tempo se levava para produzir e o movimento usado nessa produção, também se passou a observar o nível de fadiga, pois não adiantava sobrecarregar os funcionários e perder em eficiência mais a frente. Houve a divisão de trabalhos, as tarefas foram particionadas para reduzir o conhecimento de uma tarefa no mínimo, assim cada um fazia apenas o que lhe era ensinado dentro do processo produtivo. Ainda ocorreu o desenho de cargos e tarefas que tinha o objetivo de apontar o que cada um teria que fazer e também acontecia incentivos salariais e prêmios como forma de motivação para que os empregados produzissem mais. Com o taylorismo, ocorreu um aumento grande na produtividade dos produtos. Num processo de produção, quem dita a produtividade é a tarefa de menor produção. Após Taylor, Henry Ford começou a aprimora esse sistema produtivo, inovando ainda mais as linhas de montagens. Para agilizar, ele passou a usar em suas fábricas, um sistema de abastecimento nas máquinas, ao invés do operador ir buscar as peças da produção. Era transportado para a área de trabalho o lote de material que seria usado durante o dia, assim diminuiu o fluxo de materiais pela fábrica e ocorreu uma elevação na produtividade. Também adotou uma carga horária menor do que a que era usada. Dessa maneira o custo do produto caiu e aumento os lucros, o que proporcionou a possibilidade de aumentar a remuneração dos funcionários.
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