Buscar

APOSTILA DE DESENHO

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 3, do total de 128 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 6, do total de 128 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 9, do total de 128 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Prévia do material em texto

DESENHO TÉCNICO 
 PORT .
REV. A .
OUT/2008 .
 DT 001 
 
ÁREA EMITENTE / DOCENTE 
Página 1 de 128 CNT / SMS Marcio Alves / Téc. Seg. Trabalho / Téc. Edificações / Projetista de Elétrica 
   MODELO – MA 001 
Se
gu
ra
nç
a 
é 
um
 d
ir
ei
to
 e
 d
ev
er
 d
e 
to
do
s,
 c
om
pr
e 
es
sa
 id
éi
a 
e 
pr
at
iq
ue
 n
o 
di
a 
a 
di
a.
 M
ar
ci
o 
A
lv
es
 ‐ 
TS
T 
 
 
DESENHO TÉCNICO 
 
 
OFICINA: 
Desenho Técnico para o curso Técnico de Segurança do 
Trabalho 
 
 
DECENTE: 
Marcio Alves 
 
• Higienista Ocupacional (técnicas de avaliação de higiene ocupacional / SENAI – Morais e 
Silva / CTA - Firjan) – Janeiro de 2005 
• Técnico de Segurança do Trabalho (SENAI – Duque de Caxias) – Abril de 2004 
• Consultor Ambiental (IBAMA) – Agosto de 2004 
• Projetista de Instalações Elétricas (Seqüencial Projetos) – 2006 
• Desenho de Tubulação Industrial (OBERG/SENAI) - 1995 
• Projetos de Instalações Prediais (OBERG) - 1994 
• Técnico de Edificações (Centro Educacional João Combat) - 1993 
 
 
 DESENHO TÉCNICO 
 PORT .
REV. A .
OUT/2008 .
 DT 001 
 
ÁREA EMITENTE / DOCENTE 
Página 2 de 128 CNT / SMS Marcio Alves / Téc. Seg. Trabalho / Téc. Edificações / Projetista de Elétrica 
   MODELO – MA 001 
Se
gu
ra
nç
a 
é 
um
 d
ir
ei
to
 e
 d
ev
er
 d
e 
to
do
s,
 c
om
pr
e 
es
sa
 id
éi
a 
e 
pr
at
iq
ue
 n
o 
di
a 
a 
di
a.
 M
ar
ci
o 
A
lv
es
 ‐ 
TS
T 
 
 
 
OBJETIVO: 
Interpretação e leitura de croqui, layout, plantas e projetos 
residenciais, comerciais e industriais. 
 
METAS: 
Através das atividades práticas, desenvolver a capacidade 
em elaborar esboços ou croquis de situações do nosso 
cotidiano, além de capacitar os participantes para elaborar 
e implementar mapas de riscos ambientais. 
 
MATERIAL NECESSÁRIO: 
Par de esquadros (graduado ou não), Escala “escalimetro” 
(pode ser a pequena), Compasso, Transferidor (360º), 
Lapiseira (0,5; 0,7 ou 0,9 mm), Grafite HB, Fita Crepe ou 
Durex, Papel e Borracha. 
 
 
 DESENHO TÉCNICO 
 PORT .
REV. A .
OUT/2008 .
 DT 001 
 
ÁREA EMITENTE / DOCENTE 
Página 3 de 128 CNT / SMS Marcio Alves / Téc. Seg. Trabalho / Téc. Edificações / Projetista de Elétrica 
   MODELO – MA 001 
Se
gu
ra
nç
a 
é 
um
 d
ir
ei
to
 e
 d
ev
er
 d
e 
to
do
s,
 c
om
pr
e 
es
sa
 id
éi
a 
e 
pr
at
iq
ue
 n
o 
di
a 
a 
di
a.
 M
ar
ci
o 
A
lv
es
 ‐ 
TS
T 
CONTROLE DE REVISÕES 
 
REV. CÓD. DATA DESCRIÇÃO E / OU FOLHA ATINGIDA EXECUÇÂO APROVAÇÃO 
A 31 / Out / 08 Esboço da Apostila de Desenho Técnico Marcio Alves 
B 
C 
D 
E 
F 
G 
H 
I 
 
 
 
 
 
 DESENHO TÉCNICO 
 PORT .
REV. A .
OUT/2008 .
 DT 001 
 
ÁREA EMITENTE / DOCENTE 
Página 4 de 128 CNT / SMS Marcio Alves / Téc. Seg. Trabalho / Téc. Edificações / Projetista de Elétrica 
   MODELO – MA 001 
Se
gu
ra
nç
a 
é 
um
 d
ir
ei
to
 e
 d
ev
er
 d
e 
to
do
s,
 c
om
pr
e 
es
sa
 id
éi
a 
e 
pr
at
iq
ue
 n
o 
di
a 
a 
di
a.
 M
ar
ci
o 
A
lv
es
 ‐ 
TS
T 
 
 
SUMÁRIO 
 
1.  INTRODUÇÃO AO DESENHO TÉCNICO ................................................. 7 
1.1.  Tipos de Desenho Técnico .......................................................................................... 9 
1.2.  Técnico Quais as diferenças entre desenho técnico e o desenho artístico? ............. 13 
1.3.  Importância do Desenho Técnico .............................................................................. 13 
1.4.  Formas de Elaboração e apresentação do Desenho Técnico .................................... 14 
1.5.  Normas ...................................................................................................................... 15 
2.  material e instrumentos de desenho .................................................... 18 
2.1.  Prancheta .................................................................................................................. 18 
2.2.  REGUÁ T ................................................................................................................... 18 
2.3.  REGUA PARALELA ................................................................................................... 18 
2.4.  TECNIGRÁFO ............................................................................................................ 19 
2.5.  PAR DE ESQUADROS ............................................................................................... 19 
2.6.  ESCALA OU ESCALIMETRO ...................................................................................... 19 
2.7.  LAPSEIRA .................................................................................................................. 20 
2.8.  GRAFITE .................................................................................................................... 20 
2.9.  BORRACHA ............................................................................................................... 21 
2.10.  MATA GATO .............................................................................................................. 21 
2.11.  GABARITOS .............................................................................................................. 21 
2.12.  CURVA FRANCESA ................................................................................................... 22 
2.13.  RÉGUA FLEXIVEL ...................................................................................................... 22 
2.14.  COMPASSO ............................................................................................................... 22 
2.15.  TRANSFERIDOS ........................................................................................................ 23 
2.16.  PAPEIS PARA DESENHO .......................................................................................... 23 
2.17.  FITA ADESIVA OU DUREX ......................................................................................... 24 
2.18.  ESTILITE .................................................................................................................... 24 
2.19.  CANETA NANQUIM .................................................................................................... 25 
2.20.  TINTA NANQUIM ........................................................................................................ 25 
2.21.  BORRACHA PARA NANQUIM .................................................................................... 25 
2.22.  LAMINA GILITE .......................................................................................................... 25 
2.23.  BENZINA .................................................................................................................... 26 
2.24.  ARANHA .................................................................................................................... 26 
2.25.  REGUA NORMOGRAFO ............................................................................................. 26 
2.26.  TUBO PARA ORIGINAIS ............................................................................................ 26 
3.  NOÇÕES BÁSICAS DE DESENHO ........................................................ 27 
4.  SÓLIDOS GEOMÉTRICOS .................................................................... 32 
4.1.  Geometria Plana ........................................................................................................ 33 
4.2.  Sólidos Geométricos .................................................................................................36 
4.3.  Sólidos de Revolução ................................................................................................ 37 
4.4.  Sólidos de Revolução ................................................................................................ 38 
4.5.  Áreas das Figuras Planas .......................................................................................... 40 
4.5.1.  Quadrado ................................................................................................................ 40 
4.5.2.  Retângulo ................................................................................................................ 40 
4.5.3.  Trapezio .................................................................................................................. 42 
 DESENHO TÉCNICO 
 PORT .
REV. A .
OUT/2008 .
 DT 001 
 
ÁREA EMITENTE / DOCENTE 
Página 5 de 128 CNT / SMS Marcio Alves / Téc. Seg. Trabalho / Téc. Edificações / Projetista de Elétrica 
   MODELO – MA 001 
Se
gu
ra
nç
a 
é 
um
 d
ir
ei
to
 e
 d
ev
er
 d
e 
to
do
s,
 c
om
pr
e 
es
sa
 id
éi
a 
e 
pr
at
iq
ue
 n
o 
di
a 
a 
di
a.
 M
ar
ci
o 
A
lv
es
 ‐ 
TS
T 
4.5.4.  Circunferência ......................................................................................................... 42 
4.5.5.  Paralelogramo ......................................................................................................... 43 
4.5.6.  Losango .................................................................................................................. 43 
5.  CALIGRAFIA ........................................................................................ 44 
5.1.  Tipos de Escrita Técnica ........................................................................................... 44 
5.1.1.  Escrita Tipo do Arquiteto ........................................................................................ 44 
5.1.2.  Escrita Tipo Redonda “TÉCNICA” ........................................................................... 44 
5.2.  Faça os Exercícios: ................................................................................................... 45 
5.3.  Exercícios de Aprendizagem para Caligrafia Técnica ................................................ 47 
6.  FOLHA DE DESENHO – FORMATOS DIMENSÕES E LAYOUT .............. 50 
6.1.  Formatos e Dimensões de Folhas ............................................................................. 50 
6.2.  Legenda ..................................................................................................................... 52 
7.  ESCALA ............................................................................................... 54 
7.1.  Critérios para Escolha da Escala da Planta ............................................................... 56 
7.2.  Precisão Gráfica de uma Escala ................................................................................ 57 
8.  COTA ................................................................................................... 59 
9.  REPRESENTAÇÕES GRÁFICAS .......................................................... 64 
9.1.  Tipos de Linhas ......................................................................................................... 64 
9.2.  Hachura ..................................................................................................................... 65 
9.3.  Representação em Cores - Convenção ..................................................................... 67 
9.4.  Arquitetura ................................................................................................................ 67 
9.4.1.  Instalações Elétricas ............................................................................................... 73 
9.4.2.  Instalações de Esgoto ............................................................................................. 74 
9.4.3.  Parafusos ................................................................................................................ 75 
10.  ETAPAS DE UM PROJETO ................................................................... 77 
10.1.  Estudo Preliminar ...................................................................................................... 77 
10.2.  Anteprojeto ................................................................................................................ 77 
10.3.  Projeto ....................................................................................................................... 77 
10.4.  Detalhes e os Projetos Complementares ................................................................... 77 
11.  MONTAGEM GRAFICA DE UM PROJETO ............................................. 79 
11.1.  Planta Baixa ............................................................................................................... 80 
11.2.  Cortes ........................................................................................................................ 81 
11.3.  Fachada ..................................................................................................................... 83 
11.4.  Cobertura .................................................................................................................. 84 
11.5.  Situação ..................................................................................................................... 85 
11.6.  Localização ................................................................................................................ 86 
12.  PROJEÇÕES ORTOGONAIS E VISTAS ................................................. 87 
12.1.  Projeções .................................................................................................................. 87 
12.2.  Vistas ......................................................................................................................... 92 
13.  PERSPECTIVAS ................................................................................... 95 
13.1.  Perspectiva Isométrica .............................................................................................. 96 
13.2.  Perspectiva Cavaleira ................................................................................................ 98 
14.  SINALIZAÇÃO .................................................................................... 101 
14.1.  Sinalização Complementar ...................................................................................... 101 
14.2.  Sinalização de Emergência ...................................................................................... 102 
15.  MAPA DE RISCOS AMBIENTAIS ........................................................ 106 
15.1.  O que é Mapa de Risco ............................................................................................ 106 
15.1.1.  Quem Faz o Mapa de Risco? ............................................................................. 106 
15.1.2.  Planta ou Croqui? .............................................................................................. 106 
 DESENHO TÉCNICO 
 PORT .
REV. A .
OUT/2008 .
 DT 001 
 
ÁREA EMITENTE / DOCENTE 
Página 6 de 128 CNT / SMS Marcio Alves / Téc. Seg. Trabalho / Téc. Edificações / Projetista de Elétrica 
   MODELO – MA 001 
Se
gu
ra
nç
a 
é 
um
 d
ir
ei
to
 e
 d
ev
er
 d
e 
to
do
s,
 c
om
pr
e 
es
sa
 id
éi
a 
e 
pr
at
iq
ue
 n
o 
di
a 
a 
di
a.
 M
ar
ci
o 
A
lv
es
 ‐ 
TS
T 
15.1.3.  Estudo dos Tipos de Riscos .............................................................................. 106 
15.1.4.  A Legislação Brasileira ......................................................................................106 
15.2.  Mapas de Riscos ..................................................................................................... 107 
15.2.1.  Etapas de Elaboração ........................................................................................ 107 
15.2.2.  Classificação dos Riscos ................................................................................... 108 
15.3.  O Agente Mapeador ................................................................................................. 116 
15.3.1.  Conhecimentos Necessários ............................................................................. 116 
15.3.2.  A Empresa ......................................................................................................... 116 
15.3.3.  CIPA, SESMT e Segurança Patrimonial .............................................................. 117 
15.3.4.  Aspectos Legais do Acidente do Trabalho ........................................................ 117 
15.3.5.  Apoio Técnico .................................................................................................... 117 
15.4.  Etapas do Mapeamento ........................................................................................... 117 
15.4.1.  Como Levantar e Identificar os Riscos Durante a Visita á Fabrica (empresa) .... 118 
15.4.2.  A Avaliação dos Riscos para a Elaboração do Mapa ......................................... 118 
15.4.3.  A Colocação dos Círculos na Planta ou Croqui ................................................. 118 
15.5.  Simbologia para Mapa de Riscos ............................................................................ 121 
15.6.  Modelo de Planilha para Levantamento ................................................................... 123 
16.  BIBLIOGRAFIA ................................................................................... 127 
16.1.  Apostilas ................................................................................................................. 127 
16.2.  Normas Técnicas ..................................................................................................... 127 
 
 
__________ 
 
 
/INTRODUÇÃO AO DESENHO TÉCNICO 
 
 DESENHO TÉCNICO 
 PORT .
REV. A .
OUT/2008 .
 DT 001 
 
ÁREA EMITENTE / DOCENTE 
Página 7 de 128 CNT / SMS Marcio Alves / Téc. Seg. Trabalho / Téc. Edificações / Projetista de Elétrica 
   MODELO – MA 001 
Se
gu
ra
nç
a 
é 
um
 d
ir
ei
to
 e
 d
ev
er
 d
e 
to
do
s,
 c
om
pr
e 
es
sa
 id
éi
a 
e 
pr
at
iq
ue
 n
o 
di
a 
a 
di
a.
 M
ar
ci
o 
A
lv
es
 ‐ 
TS
T 
1. INTRODUÇÃO AO DESENHO TÉCNICO 
 
O desenho técnico é uma forma de expressão gráfica que tem por finalidade a representação de 
forma, dimensão e posição de objetos de acordo com as diferentes necessidades requeridas 
pelas diversas modalidades de engenharia e também da arquitetura. 
 
Utilizando-se de um conjunto constituído por linhas, números, símbolos e indicações escritas 
normalizadas internacionalmente, o desenho técnico é definido como linguagem gráfica universal 
da engenharia e da arquitetura. 
 
Assim como a linguagem verbal escrita exige alfabetização, a execução e a interpretação da 
linguagem gráfica do desenho técnico exige treinamento específico, porque são utilizadas figuras 
planas (bidimensionais) para representar formas espaciais. 
 
Conhecendo-se a metodologia utilizada para elaboração do desenho bidimensional é possível 
entender e conceber mentalmente a forma espacial representada na figura plana. 
 
Na prática pode-se dizer que, para interpretar um desenho técnico, é necessário enxergar o que 
não é visível e a capacidade de entender uma forma espacial a partir de uma figura plana é 
chamada visão espacial. 
 
Que é desenho? 
 
É uma forma importante de comunicação, porque por meio de desenhos podemos conhecer as 
técnicas, os hábitos e as idéias de quem os projetou. 
 
Desenho técnico 
 
É uma forma de representação gráfica, usada entre outras finalidades, para ilustrar instrumentos 
de trabalho, como máquinas, peças e ferramentas. 
 
 
 
 
 
 DESENHO TÉCNICO 
 PORT .
REV. A .
OUT/2008 .
 DT 001 
 
ÁREA EMITENTE / DOCENTE 
Página 8 de 128 CNT / SMS Marcio Alves / Téc. Seg. Trabalho / Téc. Edificações / Projetista de Elétrica 
   MODELO – MA 001 
Se
gu
ra
nç
a 
é 
um
 d
ir
ei
to
 e
 d
ev
er
 d
e 
to
do
s,
 c
om
pr
e 
es
sa
 id
éi
a 
e 
pr
at
iq
ue
 n
o 
di
a 
a 
di
a.
 M
ar
ci
o 
A
lv
es
 ‐ 
TS
T 
O que é Visão Espacial 
 
Visão espacial é um dom que, em princípio todos têm, dá a capacidade de percepção mental das 
formas espaciais. Perceber mentalmente uma forma espacial significa ter o sentimento da forma 
espacial sem estar vendo o objeto. 
 
Por exemplo, fechando os olhos pode-se ter o sentimento da forma espacial de um copo, de um 
determinado carro, da sua casa etc.. 
 
Ou seja, a visão espacial permite a percepção (o entendimento) de formas espaciais, sem estar 
vendo fisicamente os objetos. 
 
Apesar da visão espacial ser um dom que todos têm, algumas pessoas têm mais facilidade para 
entender as formas espaciais a partir das figuras planas. 
 
A habilidade de percepção das formas espaciais a partir das figuras planas pode ser desenvolvida 
a partir de exercícios progressivos e sistematizados. 
 
O Desenho Técnico e a Engenharia 
Nos trabalhos que envolvem os conhecimentos tecnológicos de engenharia, a viabilização de 
boas idéias depende de cálculos exaustivos, estudos econômicos, análise de riscos etc. que, na 
maioria dos casos, são resumidos em desenhos que representam o que deve ser executado ou 
construído ou apresentados em gráficos e diagramas que mostram os resultados dos estudos 
feitos. 
 
Todo o processo de desenvolvimento e criação dentro da engenharia está intimamente ligado à 
expressão gráfica. O desenho técnico é uma ferramenta que pode ser utilizada não só para 
apresentar resultados como também para soluções gráficas que podem substituir cálculos 
complicados. 
 
Apesar da evolução tecnológica e dos meios disponíveis pela computação gráfica, o ensino de 
Desenho Técnico ainda é imprescindível na formação de qualquer modalidade de engenheiro, 
pois, além do aspecto da linguagem gráfica que permite que as idéias concebidas por alguém 
sejam executadas por terceiros, o desenho técnico desenvolve o raciocínio, o senso de rigor 
geométrico, o espírito de iniciativa e de organização. 
 
 DESENHO TÉCNICO 
 PORT .
REV. A .
OUT/2008 .
 DT 001 
 
ÁREA EMITENTE / DOCENTE 
Página 9 de 128 CNT / SMS Marcio Alves / Téc. Seg. Trabalho / Téc. Edificações / Projetista de Elétrica 
   MODELO – MA 001 
Se
gu
ra
nç
a 
é 
um
 d
ir
ei
to
 e
 d
ev
er
 d
e 
to
do
s,
 c
om
pr
e 
es
sa
 id
éi
a 
e 
pr
at
iq
ue
 n
o 
di
a 
a 
di
a.
 M
ar
ci
o 
A
lv
es
 ‐ 
TS
T 
Assim, o aprendizado ou o exercício de qualquer modalidade de engenharia irá depender de uma 
forma ou de outra, do desenho técnico. 
 
1.1. Tipos de Desenho Técnico 
 
 
O desenho técnico é dividido em dois grandes grupos: 
 
• Desenho projetivo – são os desenhos resultantes de projeções do objeto em um ou mais 
planos de projeção e correspondem às vistas ortográficas e às perspectivas. 
¾ Vistas ortográficas: figuras resultantes de projeções ortogonais, sobre planos 
convenientemente escolhidos, de modo a representar, com exatidão, a forma do 
mesmo com seus detalhes. 
¾ Perspectivas: figuras resultantes de projeção isométrica ou cônica, sobre um únicoplano, com a finalidade de permitir uma percepção mais fácil da forma do objeto. 
• Desenho não-projetivo – na maioria dos casos corresponde a desenhos resultantes dos 
cálculos algébricos e compreendem os desenhos de gráficos, diagramas etc... 
¾ Diagramas: desenhos nos quais valores funcionais são representados em um 
sistema de coordenadas. 
¾ Esquema: figura que representa não a forma dos objetos, mas as suas relações e 
funções. 
¾ Fluxogramas: representação gráfica de uma seqüência de operações. 
¾ Organograma: quadro geométrico que representa os níveis hierárquicos de uma 
organização, ou de um serviço, e que indica os arranjos e as inter-relações de suas 
unidades constitutivas. 
• Os desenhos projetivos compreendem a maior parte dos desenhos feitos nas indústrias e 
alguns exemplos de utilização são: 
¾ Projeto e fabricação de máquinas, equipamentos e de estruturas nas indústrias de 
processo e de manufatura (indústrias mecânicas, aeroespaciais, químicas, 
farmacêuticas, petroquímicas, alimentícias etc.). 
¾ Projeto e construção de edificações com todos os seus detalhamentos elétricos, 
hidráulicos, elevadores etc.. 
 DESENHO TÉCNICO 
 PORT .
REV. A .
OUT/2008 .
 DT 001 
 
ÁREA EMITENTE / DOCENTE 
Página 10 de 128 CNT / SMS Marcio Alves / Téc. Seg. Trabalho / Téc. Edificações / Projetista de Elétrica 
   MODELO – MA 001 
Se
gu
ra
nç
a 
é 
um
 d
ir
ei
to
 e
 d
ev
er
 d
e 
to
do
s,
 c
om
pr
e 
es
sa
 id
éi
a 
e 
pr
at
iq
ue
 n
o 
di
a 
a 
di
a.
 M
ar
ci
o 
A
lv
es
 ‐ 
TS
T 
¾ Projeto e construção de rodovias e ferrovias mostrando detalhes de corte, aterro, 
drenagem, pontes, viadutos etc. 
¾ Projeto e montagem de unidades de processos, tubulações industriais, sistemas de 
tratamento e distribuição de água, sistema de coleta e tratamento de resíduos. 
¾ Representação de relevos topográficos e cartas náuticas. 
¾ Desenvolvimento de produtos industriais. 
¾ Projeto e construção de móveis e utilitários domésticos. 
¾ Promoção de vendas com apresentação de ilustrações sobre o produto. 
 
Pelos exemplos apresentados pode-se concluir que o desenho projetivo é utilizado em todas as 
modalidades da engenharia e pela arquitetura. Como resultado das especificidades das diferentes 
modalidades de engenharia, o desenho projetivo aparece com vários nomes que correspondem a 
alguma utilização específica: 
 
• Desenho Mecânico 
• Desenho de Máquinas 
• Desenho de Estruturas 
• Desenho Arquitetônico 
• Desenho Elétrico/Eletrônico 
• Desenho de Tubulações 
 
Mesmo com nomes diferentes, as diversas formas de apresentação do desenho projetivo têm uma 
mesma base, e todas seguem normas de execução que permitem suas interpretações sem 
dificuldades e sem mal-entendidos. 
 
Os desenhos não-projetivos são utilizados para representação das diversas formas de gráficos, 
diagramas, esquemas, ábacos, fluxogramas, organogramas etc.. 
 
Quanto ao Grau de Elaboração 
 
• Esboço: representação gráfica aplicada habitualmente aos estágios iniciais de elaboração 
de um projeto, podendo, entretanto, servir ainda à representação de elementos existentes 
ou à execução de obras. 
• Desenho preliminar: representação gráfica empregada nos estágios intermediários da 
elaboração do projeto, sujeita ainda a alterações e que corresponde ao anteprojeto. 
 DESENHO TÉCNICO 
 PORT .
REV. A .
OUT/2008 .
 DT 001 
 
ÁREA EMITENTE / DOCENTE 
Página 11 de 128 CNT / SMS Marcio Alves / Téc. Seg. Trabalho / Téc. Edificações / Projetista de Elétrica 
   MODELO – MA 001 
Se
gu
ra
nç
a 
é 
um
 d
ir
ei
to
 e
 d
ev
er
 d
e 
to
do
s,
 c
om
pr
e 
es
sa
 id
éi
a 
e 
pr
at
iq
ue
 n
o 
di
a 
a 
di
a.
 M
ar
ci
o 
A
lv
es
 ‐ 
TS
T 
• Croqui: desenho não obrigatoriamente em escala, confeccionado normalmente à mão livre 
e contendo todas as informações necessárias à sua finalidade. 
• Desenho definitivo: desenho integrante da solução final do projeto, contendo os elementos 
necessários à sua compreensão. 
 
Quanto ao Grau de Pormenorização 
• Desenho de componente: desenho de um ou vários componentes representados 
separadamente. 
• Desenho de conjunto: desenho mostrando reunidos componentes, que se associam para 
formar um todo. 
• Detalhe: vista geralmente ampliada do componente ou parte de todo um complexo. 
 
Quanto ao Material Empregado 
• Desenho executado a lápis, giz, carvão ou outro material adequado. 
 
Quanto á Técnica de Execução 
• Se executado manualmente (à mão livre ou com instrumento) ou à máquina. 
 
Quanto ao Modo de Obtenção 
 
Desenho matriz que serve para reprodução. 
 
• Original: desenho matriz que serve para reprodução. 
• Reprodução: desenho obtido a partir do original mediante cópia (reprodução na mesma 
escala do original), ampliação (reprodução 
 
Espaço para desenho: 
 
• Os desenhos são dispostos na ordem horizontal ou vertical. 
• O desenho principal é colocado acima e à esquerda, na área para desenho. 
• Os desenhos são executados, se possível, levando em consideração o dobramento das 
cópias do padrão de desenho, conforme formato A4. 
 
Espaço para texto: 
 
 DESENHO TÉCNICO 
 PORT .
REV. A .
OUT/2008 .
 DT 001 
 
ÁREA EMITENTE / DOCENTE 
Página 12 de 128 CNT / SMS Marcio Alves / Téc. Seg. Trabalho / Téc. Edificações / Projetista de Elétrica 
   MODELO – MA 001 
Se
gu
ra
nç
a 
é 
um
 d
ir
ei
to
 e
 d
ev
er
 d
e 
to
do
s,
 c
om
pr
e 
es
sa
 id
éi
a 
e 
pr
at
iq
ue
 n
o 
di
a 
a 
di
a.
 M
ar
ci
o 
A
lv
es
 ‐ 
TS
T 
• Todas as informações necessárias ao entendimento do conteúdo do espaço para desenho 
são colocadas no espaço para texto. 
• O espaço para texto é colocado à direita ou na margem inferior do padrão de desenho. 
• Quando o espaço para texto é colocado na margem inferior, a altura varia conforme a 
natureza do serviço. 
• A largura do espaço de texto é igual a da legenda ou no mínimo 100 mm. 
• O espaço para texto é separado em colunas com larguras apropriadas de forma que 
possível leve em consideração o dobramento da cópia do padrão de desenho, conforme 
padrão A4. 
• As seguintes informações devem conter no espaço para texto: explanação (identificação 
dos símbolos empregados no desenho), instrução (informações necessárias à execução 
do desenho), referência a outros desenhos ou documentos que se façam necessários, 
tábua de revisão (histórico da elaboração do desenho com identificação/assinatura do 
responsável pela revisão, data, etc). 
 
Legenda: 
 
• Usada para informação, indicação e identificação do desenho, a saber: designação da 
firma, projetista, local, data, assinatura, conteúdo do desenho, escala, número do desenho, 
símbolo de projeção, logotipo da firma, unidade empregada, escala, etc. 
• A legenda deve ter 178 mm de comprimento nos formatos A2, A3 e A4, e 175 mm nos 
formatos A0 e A1. 
 
 
O formato final do dobramento de cópias de desenhos formatos A0, A1, A2 e A3 deve ser 
o formato A4. Para formatos maiores que o A0 (formatos especiais), o dobramento deve 
ser tal que esteja no formato A4. 
 
As cópias devem ser dobradas de modo a deixar visível a legenda. 
Quando as cópias de formato A0, A1 e A2 tiverem de ser perfuradas para arquivamento, 
deve ser dobrado para trás o canto superior esquerdo. 
 DESENHO TÉCNICO 
 PORT .
REV. A .
OUT/2008 .
 DT 001 
 
ÁREA EMITENTE / DOCENTE 
Página 13 de 128 CNT / SMS Marcio Alves / Téc. Seg. Trabalho / Téc. Edificações / Projetista de Elétrica 
   MODELO – MA 001 
Se
gu
ra
nç
a 
éum
 d
ir
ei
to
 e
 d
ev
er
 d
e 
to
do
s,
 c
om
pr
e 
es
sa
 id
éi
a 
e 
pr
at
iq
ue
 n
o 
di
a 
a 
di
a.
 M
ar
ci
o 
A
lv
es
 ‐ 
TS
T 
 
1.2. Técnico Quais as diferenças entre desenho técnico e o desenho artístico? 
 
 
• Desenho técnico - é um tipo de representação gráfica utilizado por profissionais de uma 
mesma área, como, por exemplo, na mecânica, na marcenaria. 
 
o Deve transmitir com exatidão todas as características do objeto que representa. 
Dessa forma, todos os elementos do desenho técnico obedecem as normas 
técnicas, ou seja, são normalizados. 
 
• Desenho artístico - reflete o gosto e a sensibilidade do artista que o criou. 
 
Importante: 
 
• No Brasil a entidade responsável pelas normas técnicas é a ABNT (Associação 
Brasileira de Normas Técnicas) 
• Desenho técnico tal como entendemos hoje, foi desenvolvido graças ao 
matemático Francês Gaspar Monge (1746 –1818) 
• O método permite representar com precisão objetos que tem 3 dimensões em 
superfícies planas. Esse método é denominado de método mongeano que é 
usado em geometria descritiva. 
 
 
1.3. Importância do Desenho Técnico 
 
 
• O desenho técnico constitui-se no único meio conciso, exato e inequívoco para comunicar 
a forma dos objetos; daí a sua importância na tecnologia, face a notória dificuldade da 
linguagem escrita ao tentar a descrição da forma, apesar da riqueza de outras informações 
que essa linguagem possa veicular. 
• “O design é uma atividade criadora cujo propósito é determinar as qualidades formais dos 
objetos produzidos industrialmente. Por qualidades formais não se deve apenas entender 
as características exteriores, mas, sobretudo, as relações estruturais e funcionais que são 
objeto de uma unidade coerente.” (SCHULMANN, Denis. 1994. P.10) 
 
 DESENHO TÉCNICO 
 PORT .
REV. A .
OUT/2008 .
 DT 001 
 
ÁREA EMITENTE / DOCENTE 
Página 14 de 128 CNT / SMS Marcio Alves / Téc. Seg. Trabalho / Téc. Edificações / Projetista de Elétrica 
   MODELO – MA 001 
Se
gu
ra
nç
a 
é 
um
 d
ir
ei
to
 e
 d
ev
er
 d
e 
to
do
s,
 c
om
pr
e 
es
sa
 id
éi
a 
e 
pr
at
iq
ue
 n
o 
di
a 
a 
di
a.
 M
ar
ci
o 
A
lv
es
 ‐ 
TS
T 
1.4. Formas de Elaboração e apresentação do Desenho Técnico 
 
 
Atualmente, na maioria dos casos, os desenhos são elaborados por computadores, pois existem 
vários softwares que facilitam a elaboração e apresentação de desenhos técnicos. 
 
Nas áreas de atuação das diversas especialidades de engenharias, os primeiros desenhos que 
darão início à viabilização das idéias são desenhos elaborados à mão livre, chamados de 
esboços. 
 
A partir dos esboços, já utilizando computadores, são elaborados os desenhos preliminares que 
correspondem ao estágio intermediário dos estudos que são chamados de anteprojeto. 
 
Finalmente, a partir dos anteprojetos devidamente modificados e corrigidos são elaborados os 
desenhos definitivos que servirão para execução dos estudos feitos. 
 
Os desenhos definitivos são completos, elaborados de acordo com a normalização envolvida, e 
contêm todas as informações necessárias à execução do projeto. 
 
A Padronização dos Desenhos Técnicos 
 
Para transformar o desenho técnico em uma linguagem gráfica foi necessário padronizar seus 
procedimentos de representação gráfica. Essa padronização é feita por meio de normas técnicas 
seguidas e respeitadas internacionalmente. 
 
As normas técnicas são resultantes do esforço cooperativo dos interessados em estabelecer 
códigos técnicos que regulem relações entre produtores e consumidores, engenheiros, 
empreiteiros e clientes. Cada país elabora suas normas técnicas e estas são acatadas em todo o 
seu território por todos os que estão ligados, direta ou indiretamente, a este setor. 
 
No Brasil as normas são aprovadas e editadas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas – 
ABNT, fundada em 1940. 
 
Para favorecer o desenvolvimento da padronização internacional e facilitar o intercâmbio de 
produtos e serviços entre as nações, os órgãos responsáveis pela normalização em cada país, 
 DESENHO TÉCNICO 
 PORT .
REV. A .
OUT/2008 .
 DT 001 
 
ÁREA EMITENTE / DOCENTE 
Página 15 de 128 CNT / SMS Marcio Alves / Téc. Seg. Trabalho / Téc. Edificações / Projetista de Elétrica 
   MODELO – MA 001 
Se
gu
ra
nç
a 
é 
um
 d
ir
ei
to
 e
 d
ev
er
 d
e 
to
do
s,
 c
om
pr
e 
es
sa
 id
éi
a 
e 
pr
at
iq
ue
 n
o 
di
a 
a 
di
a.
 M
ar
ci
o 
A
lv
es
 ‐ 
TS
T 
reunidos em Londres, criaram em 1947 a Organização Internacional de Normalização 
(International Organization for Standardization – ISO). 
 
Quando uma norma técnica proposta por qualquer país membro é aprovada por todos os países 
que compõem a ISO, essa norma é organizada e editada como norma internacional. 
 
As normas técnicas que regulam o desenho técnico são normas editadas pela ABNT, registradas 
pelo INMETRO (Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial) como 
normas brasileiras -NBR e estão em consonância com as normas internacionais aprovadas pela 
ISO. 
 
1.5. Normas 
 
 
O desenho técnico permite, por meio de um conjunto de linhas, números, símbolos e indicações 
escritas, fornecerem informações sobre a função, forma e dimensões e material de um dado 
objeto que poderá ser executado sem o contato direto entre projetista e executante. 
Por esse motivo, a execução correta de um desenho técnico, pressupõe da parte de quem 
executa o conhecimento de todas as normas que foram elaboradas pela Associação Brasileira de 
Normas Técnicas (ABNT) em acordo com a ISO. 
 
Sem tal conhecimento e, sobretudo sem a aplicação constante das normas, que devem ser 
estudadas e discutidas, não é possível uma execução correta do desenho que deve, pois ser lido 
e entendido facilmente sem equívocos e interpretação. 
 
A execução de desenhos técnicos é inteiramente normalizada pela ABNT. Os procedimentos para 
execução de desenhos técnicos aparecem em normas gerais que abordam desde a denominação 
e classificação dos desenhos até as formas de representação gráfica, como é o caso da NBR 
5984 – NORMA GERAL DE DESENHO TÉCNICO (Antiga NB 8) e da NBR 6402 – EXECUÇÃO 
DE DESENHOS TÉCNICOS DE MÁQUINAS E ESTRUTURAS METÁLICAS (Antiga NB 13), bem 
como em normas específicas que tratam os assuntos separadamente, conforme os exemplos 
seguintes: 
 
• NBR 10647 – DESENHO TÉCNICO – NORMA GERAL, cujo objetivo é definir os 
termos empregados em desenho técnico. A norma define os tipos de desenho 
quanto aos seus aspectos geométricos (Desenho Projetivo e Não-Projetivo), quanto 
 DESENHO TÉCNICO 
 PORT .
REV. A .
OUT/2008 .
 DT 001 
 
ÁREA EMITENTE / DOCENTE 
Página 16 de 128 CNT / SMS Marcio Alves / Téc. Seg. Trabalho / Téc. Edificações / Projetista de Elétrica 
   MODELO – MA 001 
Se
gu
ra
nç
a 
é 
um
 d
ir
ei
to
 e
 d
ev
er
 d
e 
to
do
s,
 c
om
pr
e 
es
sa
 id
éi
a 
e 
pr
at
iq
ue
 n
o 
di
a 
a 
di
a.
 M
ar
ci
o 
A
lv
es
 ‐ 
TS
T 
ao grau de elaboração (Esboço, Desenho Preliminar e Definitivo), quanto ao grau 
de pormenorização (Desenho de Detalhes e Conjuntos) e quanto à técnica de 
execução (À mão livre ou utilizando computador) 
• NBR 10068 – FOLHA DE DESENHO LAY-OUT E DIMENSÕES, cujo objetivo é 
padronizar as dimensões das folhas utilizadas na execução de desenhos técnicos e 
definir seu lay-out com suas respectivas margens e legenda. 
• NBR 10582 –APRESENTAÇÃO DA FOLHA PARA DESENHO TÉCNICO, que 
normaliza a distribuição do espaço da folha de desenho, definindo a área para 
texto, o espaço para desenho etc.. Como regra geral deve-se organizar os 
desenhos distribuídos na folha, de modo a ocupar toda a área, e organizar os 
textos acima da legenda junto à margem direita, ou à esquerda da legenda logo 
acima da margem inferior. 
• NBR 13142 – DESENHO TÉCNICO – DOBRAMENTO DE CÓPIAS, que fixa a 
forma de dobramento de todos os formatos de folhas de desenho: para facilitar a 
fixação em pastas, eles são dobrados até as dimensões do formato A4. 
• NBR 8402 – EXECUÇÃO DE CARACTERES PARA ESCRITA EM DESENHOS 
TÉCNICOS que, visando à uniformidade e à legibilidade para evitar prejuízos na 
clareza do desenho e evitar a possibilidade de interpretações erradas, fixou as 
características de escrita em desenhos técnicos. 
 
Além das normas citadas acima, como exemplos, os assuntos abordados nos capítulos seguintes 
estarão em consonância com as seguintes normas da ABNT: 
• NBR 8403 – APLICAÇÃO DE LINHAS EM DESENHOS – TIPOS DE LINHAS – 
LARGURAS DAS LINHAS 
• NBR10067 – PRINCÍPIOS GERAIS DE REPRESENTAÇÃO EM DESENHO 
TÉCNICO 
• NBR 8196 – DESENHO TÉCNICO – EMPREGO DE ESCALAS 
• NBR 12298 – REPRESENTAÇÃO DE ÁREA DE CORTE POR MEIO DE 
HACHURAS EM DESENHO TÉCNICO 
• NBR10126 – COTAGEM EM DESENHO TÉCNICO 
• NBR8404 – INDICAÇÃO DO ESTADO DE SUPERFÍCIE EM DESENHOS 
TÉCNICOS 
• NBR 6158 – SISTEMA DE TOLERÂNCIAS E AJUSTES 
• NBR 8993 – REPRESENTAÇÃO CONVENCIONAL DE PARTES ROSCADAS EM 
DESENHO TÉCNICO 
 
 DESENHO TÉCNICO 
 PORT .
REV. A .
OUT/2008 .
 DT 001 
 
ÁREA EMITENTE / DOCENTE 
Página 17 de 128 CNT / SMS Marcio Alves / Téc. Seg. Trabalho / Téc. Edificações / Projetista de Elétrica 
   MODELO – MA 001 
Se
gu
ra
nç
a 
é 
um
 d
ir
ei
to
 e
 d
ev
er
 d
e 
to
do
s,
 c
om
pr
e 
es
sa
 id
éi
a 
e 
pr
at
iq
ue
 n
o 
di
a 
a 
di
a.
 M
ar
ci
o 
A
lv
es
 ‐ 
TS
T 
Existem normas que regulam a elaboração dos desenhos e têm a finalidade de atender a uma 
determinada modalidade de engenharia. Como exemplo, pode-se citar: a NBR 6409, que 
normaliza a execução dos desenhos de eletrônica; a NBR 7191, que normaliza a execução de 
desenhos para obras de concreto simples ou armado; NBR 11534, que normaliza a representação 
de engrenagens em desenho técnico. 
 
Uma consulta aos catálogos da ABNT mostrará muitas outras normas vinculadas à execução de 
algum tipo ou alguma especificidade de desenho técnico. 
 
 
__________ 
 
/MATERIAL E INSTRUMENTOS DE DESENHO 
 DESENHO TÉCNICO 
 PORT .
REV. A .
OUT/2008 .
 DT 001 
 
ÁREA EMITENTE / DOCENTE 
Página 18 de 128 CNT / SMS Marcio Alves / Téc. Seg. Trabalho / Téc. Edificações / Projetista de Elétrica 
   MODELO – MA 001 
Se
gu
ra
nç
a 
é 
um
 d
ir
ei
to
 e
 d
ev
er
 d
e 
to
do
s,
 c
om
pr
e 
es
sa
 id
éi
a 
e 
pr
at
iq
ue
 n
o 
di
a 
a 
di
a.
 M
ar
ci
o 
A
lv
es
 ‐ 
TS
T 
2. MATERIAL E INSTRUMENTOS DE DESENHO 
 
2.1. Prancheta 
 
A prancheta de desenho é composta de duas partes fundamentais: a base e o tampo 
O tampo, geralmente composto por um placa retangular de compensado, madeira ou aglomerado, 
forrada com um plástico espesso, fosco de cor branca, azul claro ou verde clara, serve de apoio 
para folha de desenho. 
A base da prancheta é composta de metal ou madeira, possui partes moveis que permitem regular 
a altura e inclinação do tampo, de acordo com a comodidade do desenhista. 
Tamanhos de 100x80cm, 120x90cm e outros. 
Dois elementos são componentes importantes da prancheta: a luminária e a banqueta. 
A luminária para desenho, é oferecida pelo mercado m vários modelos, com ou sem garras para 
fixação no tampo da prancheta e braço articulável além de lâmpadas fluorescentes de 15w. 
A banqueta (banco ou cadeira), pode ser de madeira, ferro e outros materiais, fixa com altura 
compatível ou móvel com altura regulável rodízios aos pés além de encosto e assento 
acolchoados. 
 
2.2. REGUÁ T 
 
Composta de duas partes: a haste e a cabeça que pode ser móvel ou fixa. 
É utilizada para traçar linhas horizontais paralelas e para apoiar os esquadros. 
A cabeça móvel não é muito útil e deve ser evitada, pois pode gerar imprecisão no desenho. 
 
2.3. REGUA PARALELA 
 
 A régua T, pois fica fixa na prancheta, deslizando para cima e para baixo. Possui roldanas nas 
extremidades pelas quais correm fios presos nas bordas do tampo. 
 
 DESENHO TÉCNICO 
 PORT .
REV. A .
OUT/2008 .
 DT 001 
 
ÁREA EMITENTE / DOCENTE 
Página 19 de 128 CNT / SMS Marcio Alves / Téc. Seg. Trabalho / Téc. Edificações / Projetista de Elétrica 
   MODELO – MA 001 
Se
gu
ra
nç
a 
é 
um
 d
ir
ei
to
 e
 d
ev
er
 d
e 
to
do
s,
 c
om
pr
e 
es
sa
 id
éi
a 
e 
pr
at
iq
ue
 n
o 
di
a 
a 
di
a.
 M
ar
ci
o 
A
lv
es
 ‐ 
TS
T 
2.4. TECNIGRÁFO 
 
 é um aparelho que substituí o conjunto de esquadros, régua T e transferidores. 
 
 
2.5. PAR DE ESQUADROS 
 
O par de esquadros é utilizado para traçar linhas verticais e obliquas. 
O modelo mais indicado é o de acrílico transparente sem graduação nem rebaixo e com 32cm de 
comprimento. 
Sugestões de marcas: TRIDENT, DESEGRAPH E ARQUIMEDES 
 
2.6. ESCALA OU ESCALIMETRO 
 
O escalimetro ou escala, destina-se a medição de distâncias no desenho, seja para a aferição de 
desenhos existentes ou para marcar novos pontos. 
 DESENHO TÉCNICO 
 PORT .
REV. A .
OUT/2008 .
 DT 001 
 
ÁREA EMITENTE / DOCENTE 
Página 20 de 128 CNT / SMS Marcio Alves / Téc. Seg. Trabalho / Téc. Edificações / Projetista de Elétrica 
   MODELO – MA 001 
Se
gu
ra
nç
a 
é 
um
 d
ir
ei
to
 e
 d
ev
er
 d
e 
to
do
s,
 c
om
pr
e 
es
sa
 id
éi
a 
e 
pr
at
iq
ue
 n
o 
di
a 
a 
di
a.
 M
ar
ci
o 
A
lv
es
 ‐ 
TS
T 
O escalimetro triangular mais usado, possui seis (06) escalas ou graduações diferentes: 1:125, 
1:100, 1:75, 1:50, 1:25 e 1:20, as marcas mais comuns e usadas são a TRIDENT e 
ARQUIMEDES. 
 
 
2.7. LAPSEIRA 
 
Existem lapiseiras para vários diâmetros de minas (laminas) de grafite: 0,3mm; 0,5mm, 0,7mm, 
0,9mm, 1,6mm e 2,0mm. 
O fundamental é que a lapiseira possua ponta de metal para apoio do grafite (distânciador) de 
modo que se possa desenhar com o auxilio da régua T, paralela ou dos esquadros. 
 
2.8. GRAFITE 
 
6B 5B 4B 3B 2B B HB F H 2H 3H . . . 9H 
Mais macio Mais duro 
 
Dentro desta escala, o intervalo usado para o desenho técnico vai de 2B a 2H, sendo mais comum 
o uso de grafite B, H e F. 
 
 
 DESENHO TÉCNICO 
 PORT .
REV. A .
OUT/2008 .
 DT 001 
 
ÁREA EMITENTE / DOCENTE 
Página 21 de 128 CNT / SMS Marcio Alves / Téc. Seg. Trabalho / Téc. Edificações / Projetista de Elétrica 
   MODELO – MA 001 
Se
gu
ra
nç
a 
é 
um
 d
ir
ei
to
 e
 d
ev
er
 d
e 
to
do
s,
 c
om
pr
e 
es
sa
 id
éi
a 
e 
pr
at
iq
ue
 n
o 
di
a 
a 
di
a.
 M
ar
ci
o 
A
lv
es
 ‐ 
TS
T 
2.9. BORRACHA 
 
Material conhecido de todos desde muito cedo, as borrachas ou apagadores são fabricados em 
diversos tipos, formatos e cores. 
Para nosso trabalho usaremos borracha branca para desenho técnico, podendo ser das marcas 
STAEDLER, ROTING OU FABER-CASTELL. 
 
2.10. MATA GATO 
 
Placa fina de aço inoxidável dotada deuma série de perfurações de formas diferentes. 
Destina-se a auxiliar correções de desenho quando empregado em conjunto com a borracha. 
Evita que apaguemos partes de desenhos por acidente. Marca Hope. 
 
2.11. GABARITOS 
 
Instrumentos que auxiliam no desenho de elementos repetitivos em diversas escalas. 
Exemplos: 
• Peças de Cozinha 
• Peças Sanitárias 
• Tubulação 
• Telhas 
• Mobiliário 
• Círculos (bolometro) 
• Elipse 
• Instalações Elétricas 
• Instalações Hidráulicas 
• Instalações de Esgoto 
• E outros. 
 
 DESENHO TÉCNICO 
 PORT .
REV. A .
OUT/2008 .
 DT 001 
 
ÁREA EMITENTE / DOCENTE 
Página 22 de 128 CNT / SMS Marcio Alves / Téc. Seg. Trabalho / Téc. Edificações / Projetista de Elétrica 
   MODELO – MA 001 
Se
gu
ra
nç
a 
é 
um
 d
ir
ei
to
 e
 d
ev
er
 d
e 
to
do
s,
 c
om
pr
e 
es
sa
 id
éi
a 
e 
pr
at
iq
ue
 n
o 
di
a 
a 
di
a.
 M
ar
ci
o 
A
lv
es
 ‐ 
TS
T 
2.12. CURVA FRANCESA 
 
Tipo especial de gabarito, com variadas formas de curvas, feita de plástico transparente, é 
encontrado em diversos tamanhos. 
Usada como apoio para o desenho de linha curvas livres, sem um raio definido. 
 
 
2.13. RÉGUA FLEXIVEL 
 
Instrumento d aplicação similar á curva francesa, mais versátil e que requer mais habilidade no 
manuseio. 
Composta de borracha moldável possui em seu interior um fio de chumbo ou cobre que serve de 
estruturação. 
 
2.14. COMPASSO 
 
Instrumento usado para traçar circunferência. 
Existe o compasso simples (que todos conhecemos), o compasso de pontas secas, que não é 
usado para desenho e sim para aferir e transportar medidas de um local para outro. Existe o 
compasso balaustre onde a perna com grafite gira em torno de um único eixo vertical composto 
pela cabeça e pela ponta seca. Produz pequenas circunferências com grande precisão. 
Usaremos para o desenho técnico, o compasso simples que é composto pela cabeça e duas 
pernas: uma com a ponta sega e a outra com o grafite. 
É muito importante que as pernas do compasso sejam articuladas e modo que tanto a ponta sega 
quanto o grafite incidam perpendicularmente ao papel, garantindo precisão no centro e no traço. 
É muito importante também que o compasso escolhido possua adaptador para canetas a 
nanquim, sugerimos e aconselhamos a marca KERN. 
 DESENHO TÉCNICO 
 PORT .
REV. A .
OUT/2008 .
 DT 001 
 
ÁREA EMITENTE / DOCENTE 
Página 23 de 128 CNT / SMS Marcio Alves / Téc. Seg. Trabalho / Téc. Edificações / Projetista de Elétrica 
   MODELO – MA 001 
Se
gu
ra
nç
a 
é 
um
 d
ir
ei
to
 e
 d
ev
er
 d
e 
to
do
s,
 c
om
pr
e 
es
sa
 id
éi
a 
e 
pr
at
iq
ue
 n
o 
di
a 
a 
di
a.
 M
ar
ci
o 
A
lv
es
 ‐ 
TS
T 
 
2.15. TRANSFERIDOS 
 
Usado para aferir e marcar ângulos. 
Os bons transferidores são feitos em acrílico transparente e possuem graduação em traços finos e 
legíveis. 
Prefira aqueles com superfície de 360° (volta completa) e diâmetro de 15 a 25 cm. 
 
 
2.16. PAPEIS PARA DESENHO 
 
Papel Manteiga 
Tipo mais barato de papel para desenho técnico, aceita bem grafite, nanquim e hidrográfica. 
Atenção: Só o grafite pode ser facilmente apagado com uma borracha, a tinta hidrográfica pode 
ser removida com muita habilidade e um cotonete embebido de água sanitária, mais o nanquin 
não sairá totalmente. 
O papel manteiga pode ser encontrado em folhas medindo 100x70cm ou em rolos de 20m. Dê 
preferência ao de rolo, pois é de melhor qualidade. 
 
Papel Vegetal 
Tipo mais adequado ao desenho a nanquim, aceita muito bem o grafite. Produz excelente cópias 
devido sua homogeneidade e transparência. 
 DESENHO TÉCNICO 
 PORT .
REV. A .
OUT/2008 .
 DT 001 
 
ÁREA EMITENTE / DOCENTE 
Página 24 de 128 CNT / SMS Marcio Alves / Téc. Seg. Trabalho / Téc. Edificações / Projetista de Elétrica 
   MODELO – MA 001 
Se
gu
ra
nç
a 
é 
um
 d
ir
ei
to
 e
 d
ev
er
 d
e 
to
do
s,
 c
om
pr
e 
es
sa
 id
éi
a 
e 
pr
at
iq
ue
 n
o 
di
a 
a 
di
a.
 M
ar
ci
o 
A
lv
es
 ‐ 
TS
T 
Encontrado em varias gramaturas, a mais adequada ao nosso trabalho é 90-95 ou acima, pois 
não amassa com facilidade e suporta algumas raspagens sem rasgar: vendido a metro ou em 
rolos. Sugerimos as marcas Gateway e Canson. 
 
Poliéster 
Na verdade um filme e não um papel, é bastante liso, fino, estável em suas dimensões, adequado 
ao nanquim. 
Hoje é pouco usado por ter preço mais elevado. Restringe-se a poucos documentos exigidos 
pelas prefeituras municipais. 
Fabricado em duas espessuras: 50 e 75 mícrons e, é vendido a metro ou rolos. 
 
Liso, Milimetrado ou Quadriculado 
Poder em papel canson ou sulfite, em bloco ou avulso, com ou sem margens, utilizado desenhos, 
layout ou croquis. 
 
Formato de Blocos 
O mais comuns são: A2, A3 ou A4 
 
2.17. FITA ADESIVA OU DUREX 
 
Usada para fixar o papel de desenho na prancheta. 
Tipos indicados: Durex Scoth 3m larg. 12 e 19mm, ou Fita Crepe Scotch 3m larg. 12 e 19mm. 
 
2.18. ESTILITE 
 
Lâmina retrátil, tipo faca olfa, encontrada em dois modelos: lâmina estreita ou larga. 
Usada para cortar papeis. 
 
 DESENHO TÉCNICO 
 PORT .
REV. A .
OUT/2008 .
 DT 001 
 
ÁREA EMITENTE / DOCENTE 
Página 25 de 128 CNT / SMS Marcio Alves / Téc. Seg. Trabalho / Téc. Edificações / Projetista de Elétrica 
   MODELO – MA 001 
Se
gu
ra
nç
a 
é 
um
 d
ir
ei
to
 e
 d
ev
er
 d
e 
to
do
s,
 c
om
pr
e 
es
sa
 id
éi
a 
e 
pr
at
iq
ue
 n
o 
di
a 
a 
di
a.
 M
ar
ci
o 
A
lv
es
 ‐ 
TS
T 
2.19. CANETA NANQUIM 
 
Caneta usada para desenhos a nanquim possui compartimento recarregável para tinta, produz 
traço limpo e preciso. 
Sua graduação (espessura) de traço vai de 0,1 a 1,2 mm, existem ainda espessura maiores, mas, 
são muito raras. 
Marcas recomendadas: STAEDLER, ROTING E DESEGRAPH. 
 
2.20. TINTA NANQUIM 
 
A tinta nanquim é encontrada mais comumente nas cores preto (mais usada), branca, azul, 
amarela e vermelha. 
O nanquim colorido possui substâncias corrosivas, e por isto, após sua utilização os instrumentos 
devem ser bem lavados. As principais marcas são: STAEDLER, ROTING E TRIDENT. 
 
2.21. BORRACHA PARA NANQUIM 
 
Existem dois tipos no mercado: uma de cor cinza escura (também conhecida como borracha de 
areia) da marca Pelikan – dura e não muito eficiente, mas, eficaz em conjunto com a lamina giliete 
para raspagem de tinta nanquim. 
Outra, de cor branca da STAEDLER, ou amarela da ROTING, maica e bastante eficiente. 
 
2.22. LAMINA GILITE 
 
Utilizada para remover linhas do desenho á nanquim através da raspagem. 
 
 
 
 
 
 DESENHO TÉCNICO 
 PORT .
REV. A .
OUT/2008 .
 DT 001 
 
ÁREA EMITENTE / DOCENTE 
Página 26 de 128 CNT / SMS Marcio Alves / Téc. Seg. Trabalho / Téc. Edificações / Projetista de Elétrica 
   MODELO – MA 001 
Se
gu
ra
nç
a 
é 
um
 d
ir
ei
to
 e
 d
ev
er
 d
e 
to
do
s,
 c
om
pr
e 
es
sa
 id
éi
a 
e 
pr
at
iq
ue
 n
o 
di
a 
a 
di
a.
 M
ar
ci
o 
A
lv
es
 ‐ 
TS
T 
2.23. BENZINA 
 
Vendida em pequenos frascos em farmácias ou lojas especializadas (papelarias), é utilizada para 
remover gordura da superfície do papel vegetal antes do uso do nanquim. O mesmo efeito se 
obtém utilizando Bombril levemente e ou borracha de areia. 
Atenção: substância tóxica e considerada cancerígena. 
 
2.24. ARANHAInstrumento utilizado em conjunto com a caneta nanquim e a régua normógrafo para a produção 
de letras regulares. 
 
2.25. REGUA NORMOGRAFO 
 
Régua com letras gravadas que são reproduzidas no papel através do uso de aranha. 
 
2.26. TUBO PARA ORIGINAIS 
 
Tubo plástico cilíndrico utilizado para armazenar e transportar as pranchas de desenho (originais). 
 
__________ 
 
 
/NOÇÕES BÁSICAS DE DESENHO 
 
 DESENHO TÉCNICO 
 PORT .
REV. A .
OUT/2008 .
 DT 001 
 
ÁREA EMITENTE / DOCENTE 
Página 27 de 128 CNT / SMS Marcio Alves / Téc. Seg. Trabalho / Téc. Edificações / Projetista de Elétrica 
   MODELO – MA 001 
Se
gu
ra
nç
a 
é 
um
 d
ir
ei
to
 e
 d
ev
er
 d
e 
to
do
s,
 c
om
pr
e 
es
sa
 id
éi
a 
e 
pr
at
iq
ue
 n
o 
di
a 
a 
di
a.
 M
ar
ci
o 
A
lv
es
 ‐ 
TS
T 
3. NOÇÕES BÁSICAS DE DESENHO 
 
3.1. Faça o que se pede a mão livre (uniforme e espaçamento padrão): 
 
a. Dentro do quadro 1, traçar linhas horizontais; 
b. No quadro 2, traçar linha verticais; 
c. No quadro 3, traçar linhas horizontais e verticais; 
d. No quadro 4, traçar linhas inclinadas a 45º a esquerda e a direita; 
e. No quadro 5, traçar linhas inclinadas a 45º a direita; 
f. No quadro 6, traçar linhas inclinadas a 45º a esquerda; 
g. No quadro 7, traçar linhas inclinadas a 45º a esquerda; 
h. No quadro 8, traçar linhas inclinadas a 45º a direita. 
 
 DESENHO TÉCNICO 
 PORT .
REV. A .
OUT/2008 .
 DT 001 
 
ÁREA EMITENTE / DOCENTE 
Página 28 de 128 CNT / SMS Marcio Alves / Téc. Seg. Trabalho / Téc. Edificações / Projetista de Elétrica 
   MODELO – MA 001 
Se
gu
ra
nç
a 
é 
um
 d
ir
ei
to
 e
 d
ev
er
 d
e 
to
do
s,
 c
om
pr
e 
es
sa
 id
éi
a 
e 
pr
at
iq
ue
 n
o 
di
a 
a 
di
a.
 M
ar
ci
o 
A
lv
es
 ‐ 
TS
T 
 
3.2. Faça o que se pede a mão livre, uniforme e espaçamento padrão, com cinco (5) 
figuras: 
 
 
 
 DESENHO TÉCNICO 
 PORT .
REV. A .
OUT/2008 .
 DT 001 
 
ÁREA EMITENTE / DOCENTE 
Página 29 de 128 CNT / SMS Marcio Alves / Téc. Seg. Trabalho / Téc. Edificações / Projetista de Elétrica 
   MODELO – MA 001 
Se
gu
ra
nç
a 
é 
um
 d
ir
ei
to
 e
 d
ev
er
 d
e 
to
do
s,
 c
om
pr
e 
es
sa
 id
éi
a 
e 
pr
at
iq
ue
 n
o 
di
a 
a 
di
a.
 M
ar
ci
o 
A
lv
es
 ‐ 
TS
T 
3.3. Faça o que se pede com auxilio de esquadro e compasso (uniforme e espaçamento 
padrão): 
 
Desenhe numa folha padrão A4 conforme nos exemplos abaixo: 
 
 
 DESENHO TÉCNICO 
 PORT .
REV. A .
OUT/2008 .
 DT 001 
 
ÁREA EMITENTE / DOCENTE 
Página 30 de 128 CNT / SMS Marcio Alves / Téc. Seg. Trabalho / Téc. Edificações / Projetista de Elétrica 
   MODELO – MA 001 
Se
gu
ra
nç
a 
é 
um
 d
ir
ei
to
 e
 d
ev
er
 d
e 
to
do
s,
 c
om
pr
e 
es
sa
 id
éi
a 
e 
pr
at
iq
ue
 n
o 
di
a 
a 
di
a.
 M
ar
ci
o 
A
lv
es
 ‐ 
TS
T 
3.4. Faça o que se pede: 
 
 
 
 DESENHO TÉCNICO 
 PORT .
REV. A .
OUT/2008 .
 DT 001 
 
ÁREA EMITENTE / DOCENTE 
Página 31 de 128 CNT / SMS Marcio Alves / Téc. Seg. Trabalho / Téc. Edificações / Projetista de Elétrica 
   MODELO – MA 001 
Se
gu
ra
nç
a 
é 
um
 d
ir
ei
to
 e
 d
ev
er
 d
e 
to
do
s,
 c
om
pr
e 
es
sa
 id
éi
a 
e 
pr
at
iq
ue
 n
o 
di
a 
a 
di
a.
 M
ar
ci
o 
A
lv
es
 ‐ 
TS
T 
3.5. Faça o que se pede com o auxilio de esquadros, escala e compasso, uniforme e 
espaçamento padrão: 
 
 
 
__________ 
 
/SÓLIDOS GEOMÉTRICOS 
 DESENHO TÉCNICO 
 PORT .
REV. A .
OUT/2008 .
 DT 001 
 
ÁREA EMITENTE / DOCENTE 
Página 32 de 128 CNT / SMS Marcio Alves / Téc. Seg. Trabalho / Téc. Edificações / Projetista de Elétrica 
   MODELO – MA 001 
Se
gu
ra
nç
a 
é 
um
 d
ir
ei
to
 e
 d
ev
er
 d
e 
to
do
s,
 c
om
pr
e 
es
sa
 id
éi
a 
e 
pr
at
iq
ue
 n
o 
di
a 
a 
di
a.
 M
ar
ci
o 
A
lv
es
 ‐ 
TS
T 
4. SÓLIDOS GEOMÉTRICOS 
 
Nesta atividade os alunos irão explorar os sólidos geométricos e suas propriedades. 
 
Nós estamos rodeados de formas geométricas. Lápis, caixas de cereais, 
nuvens e garrafas de água são exemplos de formas geométricas tri-
dimencionais. Estas formas são chamados sólidos geométricos. No 
mundo real as formas podem ser bem complexas, como uma nuvem. 
Antes de estudar as formas mais complicadas, uma boa idéia é estudar 
algumas formas básicas. É o que vamos fazer nesta atividade. 
 
A atividade está dividida em 05 terefas, que facilitam o aprendizado dos alunos por que: 
• Analisa as características e propriedades de formas geométricas tri-dimensionais e 
desenvolve argumentos matemáticos sobre as relações geométricas 
• Usa visualização, raciocínio espacial, e modelagem geométrica para resolver problemas 
As 05 tarefas a serem desenvolvidas, estão descritas a seguir: 
Conhecendo as Formas 
Neste segmento, o aluno será instigado a ver e analisar as diversas formas de sólidos 
geométricos disponíveis. 
Estudando as Formas 
Nesta parte o aluno verificará quantos lados, faces, arestas e ângulos existem em cada sólido. 
Procurando Padrões 
Na terceira atividade os alunos serão sugestionados a encontrar um padrão que ligue o número 
de faces com o número de ângulos de cada sólido geométrico. 
Construindo um Sólido 
Nesta parte os alunos deverão tentar construir um ou mais sólidos usando os materiais 
disponíveis em sala de aula, com o objetivo de manipular fisicamente os materiais e as formas. 
 DESENHO TÉCNICO 
 PORT .
REV. A .
OUT/2008 .
 DT 001 
 
ÁREA EMITENTE / DOCENTE 
Página 33 de 128 CNT / SMS Marcio Alves / Téc. Seg. Trabalho / Téc. Edificações / Projetista de Elétrica 
   MODELO – MA 001 
Se
gu
ra
nç
a 
é 
um
 d
ir
ei
to
 e
 d
ev
er
 d
e 
to
do
s,
 c
om
pr
e 
es
sa
 id
éi
a 
e 
pr
at
iq
ue
 n
o 
di
a 
a 
di
a.
 M
ar
ci
o 
A
lv
es
 ‐ 
TS
T 
Desenhando uma planta 
Na parte final da atividade os alunos deverão planificar o sólido construído na parte anterior 
desenhando uma rede de nós e arestas que representarão o sólido em 2 dimensões. Isto é uma 
planificação do sólido. 
 
4.1. Geometria Plana 
 
A Geometria está apoiada sobre alguns postulados, axiomas, definições e teoremas, sendo que 
essas definições e postulados são usados para demonstrar a validade de cada teorema. Alguns 
desses objetos são aceitos sem demonstração, isto é, você deve aceitar tais conceitos porque os 
mesmos parecem funcionar na prática! 
A Geometria permite que façamos uso dos conceitos elementares para construir outros objetos 
mais complexos como: pontos especiais, retas especiais, planos dos mais variados tipos, ângulos, 
médias, centros de gravidade de objetos, etc. 
 
 
 
Algumas Definições 
 
• Polígono: É uma figura plana formada por três ou mais segmentos chamados lados de 
modo que cada lado tem interseção com somente outros dois lados próximos, sendo que 
tais interseções são denominadas vértices do polígono e os lados próximos não são 
paralelos. A região interior ao polígono é muitas vezes tratada como se fosse o próprio 
polígono 
 DESENHO TÉCNICO 
 PORT .
REV. A .
OUT/2008 .
 DT 001 
 
ÁREA EMITENTE / DOCENTE 
Página 34 de 128 CNT / SMS Marcio Alves / Téc. Seg. Trabalho / Téc. Edificações / Projetistade Elétrica 
   MODELO – MA 001 
Se
gu
ra
nç
a 
é 
um
 d
ir
ei
to
 e
 d
ev
er
 d
e 
to
do
s,
 c
om
pr
e 
es
sa
 id
éi
a 
e 
pr
at
iq
ue
 n
o 
di
a 
a 
di
a.
 M
ar
ci
o 
A
lv
es
 ‐ 
TS
T 
• Polígono convexo: É um polígono construído de modo que os prolongamentos dos lados 
nunca ficarão no interior da figura original. Se dois pontos pertencem a um polígono 
convexo, então todo o segmento tendo estes dois pontos como extremidades, estará 
inteiramente contido no polígono. Um polígono é dito não convexo se dados dois pontos do 
polígono, o segmento que tem estes pontos como extremidades, contiver pontos que estão 
fora do polígono. 
• Centro: ponto no interior de uma circunferência ou esfera, eqüidistante de todos os pontos 
dela. 
• Círculo: porção de um plano limitada por uma circunferência. 
• Circunferência: curva plana, fechada, cujos pontos estão todos a mesma distância de um 
ponto interior, dito Centro. 
• Diagonal: segmento de reta que liga dois vértices de um polígono, os vértices não podem 
ser vizinhos. 
• Equilátero: o prefixo "equi" indica igualdade, um polígono é equilátero se todos os lados 
forem iguais. 
• Geométria: palavra de origem Grega formada por Geo (terra) e metria (medida). Há 5000 
anos, era a ciência de medir terrenos, seus perímetros e suas áreas. Com o tempo, 
tornou-se a parte da matemática que estuda figuras como retângulos, cubos, esferas, etc. 
• Perímetro: medida do contorno de uma figura geométrica plana (ou seja, soma de todos 
os lados). 
• Raio: segmento de reta que vai do centro a um ponto qualquer da circunferência. 
• Vértice: ponto comum a dois lados de um ângulo, a dois lados de um polígono ou a três 
ou mais arestas de uma figura espacial. 
 
 
 DESENHO TÉCNICO 
 PORT .
REV. A .
OUT/2008 .
 DT 001 
 
ÁREA EMITENTE / DOCENTE 
Página 35 de 128 CNT / SMS Marcio Alves / Téc. Seg. Trabalho / Téc. Edificações / Projetista de Elétrica 
   MODELO – MA 001 
Se
gu
ra
nç
a 
é 
um
 d
ir
ei
to
 e
 d
ev
er
 d
e 
to
do
s,
 c
om
pr
e 
es
sa
 id
éi
a 
e 
pr
at
iq
ue
 n
o 
di
a 
a 
di
a.
 M
ar
ci
o 
A
lv
es
 ‐ 
TS
T 
 
Classificação dos polígonos 
 
Os nomes dos polígonos dependem do critério que utilizamos para classificá-los. Se usarmos o número de 
ângulos ou o número de lados, teremos a seguinte nomenclatura: 
NÚMERO DE LADOS 
(OU ÂNGULOS) 
NOME DO POLÍGONO 
EM FUNÇÃO DO
NÚMERO DE ÂNGULOS 
EM FUNÇÃO DO 
NÚMERO DE LADOS 
3 triângulo trilátero 
4 quadrângulo quadrilátero 
5 pentágono pentalátero 
6 hexágono hexalátero 
7 heptágono heptalátero 
8 octógono octolátero 
9 eneágono enealátero 
10 decágono decalátero 
11 undecágono undecalátero 
12 dodecágono dodecalátero 
15 pentadecágono pentadecalátero 
20 icoságono icosalátero 
 
 
• Polígono não convexo: Um polígono é dito não convexo se dados dois pontos do 
polígono, o segmento que tem estes pontos como extremidades, contiver pontos que estão 
fora do polígono. 
• Segmentos congruentes: Dois segmentos ou ângulos são congruentes quando têm as 
mesmas medidas. 
• Paralelogramo: É um quadrilátero cujos lados opostos são paralelos. Pode-se mostrar 
que num paralelogramo: 
Os lados opostos são congruentes; 
Os ângulos opostos são congruentes; 
A soma de dois ângulos consecutivos vale 180°; 
As diagonais cortam-se ao meio. 
• Losango: Paralelogramo que tem todos os quatro lados congruentes. As diagonais de um 
losango formam um ângulo de 90o. 
• Retângulo: É um paralelogramo com quatro ângulos retos e dois pares de lados paralelos. 
 DESENHO TÉCNICO 
 PORT .
REV. A .
OUT/2008 .
 DT 001 
 
ÁREA EMITENTE / DOCENTE 
Página 36 de 128 CNT / SMS Marcio Alves / Téc. Seg. Trabalho / Téc. Edificações / Projetista de Elétrica 
   MODELO – MA 001 
Se
gu
ra
nç
a 
é 
um
 d
ir
ei
to
 e
 d
ev
er
 d
e 
to
do
s,
 c
om
pr
e 
es
sa
 id
éi
a 
e 
pr
at
iq
ue
 n
o 
di
a 
a 
di
a.
 M
ar
ci
o 
A
lv
es
 ‐ 
TS
T 
• Quadrado: É um paralelogramo que é ao mesmo tempo um losango e um retângulo. O 
quadrado possui quatro lados com a mesma medida e também quatro ângulos retos. 
• Trapézio: Quadrilátero que só possui dois lados opostos paralelos com comprimentos 
distintos, denominados base menor e base maior. Pode-se mostrar que o segmento que 
liga os pontos médios dos lados não paralelos de um trapézio é paralelo às bases e o seu 
comprimento é a média aritmética das somas das medidas das bases maior e menor do 
trapézio. 
• Trapézio isósceles: Trapézio cujos lados não paralelos são congruentes. Neste caso, 
existem dois ângulos congruentes e dois lados congruentes. Este quadrilátero é obtido 
pela retirada de um triângulo isósceles menor superior (amarelo) do triângulo isósceles 
maior. 
• Pipa ou papagaio: É um quadrilátero que tem dois pares de lados consecutivos 
congruentes, mas os seus lados opostos não são congruentes. Neste caso, pode-se 
mostrar que as diagonais são perpendiculares e que os ângulos opostos ligados pela 
diagonal menor são congruentes. 
 
4.2. Sólidos Geométricos 
 
Quando uma figura geométrica tem pontos situados em diferentes planos, temos um sólido 
geométrico. 
Três dimensões: comprimento, largura e altura. 
Os sólidos geométricos são separados do resto do espaço por superfícies que os limitam, sendo 
que, essas superfícies podem ser planas ou curvas. 
 
• Sólidos geométricos limitados por superfícies planas – prismas, cubos e pirâmides. 
• Sólidos geométricos limitados por superfícies curvas – são denominados de sólidos de 
revolução. cilindro, cone e esfera 
 
 
 DESENHO TÉCNICO 
 PORT .
REV. A .
OUT/2008 .
 DT 001 
 
ÁREA EMITENTE / DOCENTE 
Página 37 de 128 CNT / SMS Marcio Alves / Téc. Seg. Trabalho / Téc. Edificações / Projetista de Elétrica 
   MODELO – MA 001 
Se
gu
ra
nç
a 
é 
um
 d
ir
ei
to
 e
 d
ev
er
 d
e 
to
do
s,
 c
om
pr
e 
es
sa
 id
éi
a 
e 
pr
at
iq
ue
 n
o 
di
a 
a 
di
a.
 M
ar
ci
o 
A
lv
es
 ‐ 
TS
T 
PRISMA 
 
Pode ser imaginado como o resultado do deslocamento de um polígono. Ele é constituído de 
vários elementos. 
 
 
 
Quando todas as faces de um sólido geométrico são formadas por figuras geométricas iguais 
recebe o nome de cubo. 
 
PIRÂMIDE 
 
Uma maneira de imaginar a formação de uma pirâmide é através da ligação dos pontos de um 
polígono qualquer a um ponto P do espaço. 
 
 
 
 
 
 
 
 
4.3. Sólidos de Revolução 
 
 
Quando a base de uma pirâmide é um triângulo equilátero e as faces laterais são formadas de 
triângulos equiláteros iguais aos da base, temos o sólido geométrico chamado de tetraedro. 
 DESENHO TÉCNICO 
 PORT .
REV. A .
OUT/2008 .
 DT 001 
 
ÁREA EMITENTE / DOCENTE 
Página 38 de 128 CNT / SMS Marcio Alves / Téc. Seg. Trabalho / Téc. Edificações / Projetista de Elétrica 
   MODELO – MA 001 
Se
gu
ra
nç
a 
é 
um
 d
ir
ei
to
 e
 d
ev
er
 d
e 
to
do
s,
 c
om
pr
e 
es
sa
 id
éi
a 
e 
pr
at
iq
ue
 n
o 
di
a 
a 
di
a.
 M
ar
ci
o 
A
lv
es
 ‐ 
TS
T 
4.4. Sólidos de Revolução 
 
A figura plana que dá origem ao solido de revolução chama-se figura geradora. 
Linha Geratriz – é a linha que gira ao redor do eixo formando a superfície de revolução. 
 
CILINDROCONE 
 
 
 
Cilindro – a figura plana que forma a base do cilindro é o circulo. 
Cone - A formação do cone pode ser imaginada pela rotação de uma triangulo retângulo em trono 
de um eixo. A figura plana que forma a base do cone é o circulo. 
Esfera – é um solido geométrico limitado por uma superfície curva chamada superfície esférica. 
Raio da Esfera – segmento de reta que une o centro da esfera a qualquer ponto. 
Diâmetro da Esfera – é o segmento de reta que passa pelo centro da esfera unindo dois de seu 
pontos. 
 
 
 
 
 
 
 
 DESENHO TÉCNICO 
 PORT .
REV. A .
OUT/2008 .
 DT 001 
 
ÁREA EMITENTE / DOCENTE 
Página 39 de 128 CNT / SMS Marcio Alves / Téc. Seg. Trabalho / Téc. Edificações / Projetista de Elétrica 
   MODELO – MA 001 
Se
gu
ra
nç
a 
é 
um
 d
ir
ei
to
 e
 d
ev
er
 d
e 
to
do
s,
 c
om
pr
e 
es
sa
 id
éi
a 
e 
pr
at
iq
ue
 n
o 
di
a 
a 
di
a.
 M
ar
ci
o 
A
lv
es
 ‐ 
TS
T 
 
Sólidos geométricos truncados - É quando um sólido geométrico é cortado por um plano. 
 
 
 
 
Sólidos geométricos vazados - São os sólidos geométricos que apresentam partes ocas, por 
esse motivo, são chamados de sólidos geométricos vazados. 
 
 
 DESENHO TÉCNICO 
 PORT .
REV. A .
OUT/2008 .
 DT 001 
 
ÁREA EMITENTE / DOCENTE 
Página 40 de 128 CNT / SMS Marcio Alves / Téc. Seg. Trabalho / Téc. Edificações / Projetista de Elétrica 
   MODELO – MA 001 
Se
gu
ra
nç
a 
é 
um
 d
ir
ei
to
 e
 d
ev
er
 d
e 
to
do
s,
 c
om
pr
e 
es
sa
 id
éi
a 
e 
pr
at
iq
ue
 n
o 
di
a 
a 
di
a.
 M
ar
ci
o 
A
lv
es
 ‐ 
TS
T 
4.5. Áreas das Figuras Planas 
 
A ou S = área da figura 
V = volume da figura 
2P = perímetro da figura 
Pitágoras – a² = b² + c² . 
Hipotenusa² = Cateto Oposto² + Cateto Adjacente² 
 
4.5.1. Quadrado 
 
A = l x l ou A = l² 
V = l x l x l ou V = l³ 
2P = l + l + l + l (soma de todos os lados) 
 
 
 
4.5.2. Retângulo 
 
A = a x b 
V = a x b x c 
2P = a + a + b + b (soma de todos os lados) 
 
 
 
 DESENHO TÉCNICO 
 PORT .
REV. A .
OUT/2008 .
 DT 001 
 
ÁREA EMITENTE / DOCENTE 
Página 41 de 128 CNT / SMS Marcio Alves / Téc. Seg. Trabalho / Téc. Edificações / Projetista de Elétrica 
   MODELO – MA 001 
Se
gu
ra
nç
a 
é 
um
 d
ir
ei
to
 e
 d
ev
er
 d
e 
to
do
s,
 c
om
pr
e 
es
sa
 id
éi
a 
e 
pr
at
iq
ue
 n
o 
di
a 
a 
di
a.
 M
ar
ci
o 
A
lv
es
 ‐ 
TS
T 
Triângulos 
 
A = b x h / 2 
2P = a + b + c (soma de todos os lados) 
 
Sendo R o raio da circunferência circunscrita, r o da inscrita e p = o semiperímetro, a 
área de um triângulo pode ser calculada das seguintes formas: 
 
 
 
 
 
 
 DESENHO TÉCNICO 
 PORT .
REV. A .
OUT/2008 .
 DT 001 
 
ÁREA EMITENTE / DOCENTE 
Página 42 de 128 CNT / SMS Marcio Alves / Téc. Seg. Trabalho / Téc. Edificações / Projetista de Elétrica 
   MODELO – MA 001 
Se
gu
ra
nç
a 
é 
um
 d
ir
ei
to
 e
 d
ev
er
 d
e 
to
do
s,
 c
om
pr
e 
es
sa
 id
éi
a 
e 
pr
at
iq
ue
 n
o 
di
a 
a 
di
a.
 M
ar
ci
o 
A
lv
es
 ‐ 
TS
T 
 
 
4.5.3. Trapezio 
 
A = (b x B) x h / 2 
2P = b + B + l1 + l2 (soma de todos os lados) 
 
 
 
4.5.4. Circunferência 
 
A = π.r² ou A = π.d²/4 
V = π.r² .√3 ou V = π.d² /4 . √3 
2P = 2.π.r (comprimento da corda) 
 
 
 
 
 
 DESENHO TÉCNICO 
 PORT .
REV. A .
OUT/2008 .
 DT 001 
 
ÁREA EMITENTE / DOCENTE 
Página 43 de 128 CNT / SMS Marcio Alves / Téc. Seg. Trabalho / Téc. Edificações / Projetista de Elétrica 
   MODELO – MA 001 
Se
gu
ra
nç
a 
é 
um
 d
ir
ei
to
 e
 d
ev
er
 d
e 
to
do
s,
 c
om
pr
e 
es
sa
 id
éi
a 
e 
pr
at
iq
ue
 n
o 
di
a 
a 
di
a.
 M
ar
ci
o 
A
lv
es
 ‐ 
TS
T 
4.5.5. Paralelogramo 
 
 
4.5.6. Losango 
 
 
 
__________ 
 
 
/CALIGRAFIA 
 DESENHO TÉCNICO 
 PORT .
REV. A .
OUT/2008 .
 DT 001 
 
ÁREA EMITENTE / DOCENTE 
Página 44 de 128 CNT / SMS Marcio Alves / Téc. Seg. Trabalho / Téc. Edificações / Projetista de Elétrica 
   MODELO – MA 001 
Se
gu
ra
nç
a 
é 
um
 d
ir
ei
to
 e
 d
ev
er
 d
e 
to
do
s,
 c
om
pr
e 
es
sa
 id
éi
a 
e 
pr
at
iq
ue
 n
o 
di
a 
a 
di
a.
 M
ar
ci
o 
A
lv
es
 ‐ 
TS
T 
5. CALIGRAFIA 
 
5.1. Tipos de Escrita Técnica 
 
Escrever com boa caligrafia é importante, 
 
5.1.1. Escrita Tipo do Arquiteto 
 
A b c d e f g h i j k l m n o p q r s t u v w x y z 
A B C D E F G H I J K L M N O P Q R S T U V W X Y Z 
1 2 3 4 5 6 7 8 9 0 
A b c d e f g h i j k l m n o p q r s t u v w x y z 
A B C D E F G H I J KL M N O P Q R S T U V W X Y Z 
1 2 3 4 5 6 7 8 9 0 
 
Esta é a mais usada no desenho arquitetônico e em designer 
 
5.1.2. Escrita Tipo Redonda “TÉCNICA” 
 
A b c d e f g h i j k l m n o p q r s t u v w x y z 
A B C D E F G H I J K L M N O P Q R S T U V W X Y Z 
1 2 3 4 5 6 7 8 9 0 
A b c d e f g h i j k l m n o p q r s t u v w x y z 
A B C D E F G H I J KL M N O P Q R S T U V W X Y Z 
1 2 3 4 5 6 7 8 9 0 
 
Esta é a mais usada no desenho técnico, industrial, tubulação e outros.
 DESENHO TÉCNICO 
 PORT .
REV. A .
OUT/2008 .
 DT 001 
 
ÁREA EMITENTE / DOCENTE 
Página 45 de 128 CNT / SMS Marcio Alves / Téc. Seg. Trabalho / Téc. Edificações / Projetista de Elétrica 
   MODELO – MA 001 
Se
gu
ra
nç
a 
é 
um
 d
ir
ei
to
 e
 d
ev
er
 d
e 
to
do
s,
 c
om
pr
e 
es
sa
 id
éi
a 
e 
pr
at
iq
ue
 n
o 
di
a 
a 
di
a.
 M
ar
ci
o 
A
lv
es
 ‐ 
TS
T 
5.2. Faça os Exercícios: 
 
 
 DESENHO TÉCNICO 
 PORT .
REV. A .
OUT/2008 .
 DT 001 
 
ÁREA EMITENTE / DOCENTE 
Página 46 de 128 CNT / SMS Marcio Alves / Téc. Seg. Trabalho / Téc. Edificações / Projetista de Elétrica 
   MODELO – MA 001 
Se
gu
ra
nç
a 
é 
um
 d
ir
ei
to
 e
 d
ev
er
 d
e 
to
do
s,
 c
om
pr
e 
es
sa
 id
éi
a 
e 
pr
at
iq
ue
 n
o 
di
a 
a 
di
a.
 M
ar
ci
o 
A
lv
es
 ‐ 
TS
T 
 
 DESENHO TÉCNICO 
 PORT .
REV. A .
OUT/2008 .
 DT 001 
 
ÁREA EMITENTE / DOCENTE 
Página 47 de 128 CNT / SMS Marcio Alves / Téc. Seg. Trabalho / Téc. Edificações / Projetista de Elétrica 
   MODELO – MA 001 
Se
gu
ra
nç
a 
é 
um
 d
ir
ei
to
 e
 d
ev
er
 d
e 
to
do
s,
 c
om
pr
e 
es
sa
 id
éi
a 
e 
pr
at
iq
ue
 n
o 
di
a 
a 
di
a.
 M
ar
ci
o 
A
lv
es
 ‐ 
TS
T 
5.3. Exercícios de Aprendizagem para Caligrafia Técnica 
 
Traçar pautas de 5 mm para exercitar caligrafia técnica, 10 linhas cada exercício. 
 
AV AV AV AV ... Faça diagonais sempre com a mesma inclinação 
LJ LJ LJ LJ LJ.... Faça o “L” e o “J” bem verticais e rigorosamente simétricos 
M1 M1 M1... Faça com que o “M” o “I”e o “1” tenham paralelismo de elementos 
G6 G6 G6 G6 G6 ... O “G” deve ser nitidamente diferente do “6” 
PRPRPRPR... O “R” deve se parecer o mais possível com o “P” 
35 35

Outros materiais