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UNIVAG - CENTRO UNIVERSITÁRIO GPA - CIÊNCIAS AGRARIAS, BIOLÓGICAS E ENGENHARIAS GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL LABORATORIO DE FISICA DOCENTES: JOEL FERNANDO MAGRI ARANTES E VALDIRENE VILANI CINÉTICA - ATRITO Várzea Grande, MT 2015/2 UNIVAG - CENTRO UNIVERSITÁRIO GPA - CIÊNCIAS AGRARIAS, BIOLÓGICAS E ENGENHARIAS GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL LABORATORIO DE FISICA DOCENTES: JOEL FERNANDO MAGRI ARANTES E VALDIRENE VILANI CINÉTICA - ATRITO Relatório técnico-científico apresentado como instrumento avaliativo para composição da nota parcial da disciplina de Laboratório de Física. Discentes: Angelo Antônio Garcia Lopes, Douglas Ruiter Sales Marques, Fabiano Batista da Silva, José William Silva de Oliveira, Josimar Felipe Alves, Marcos Vinício Girão Cavalcante, Marcos Vinicius Pessanha Lopes de Souza, Walison Correa Rezende Turma ENC141CN orientado pelos Prof.º(es) Joel Fernando Magri Arantes e Valdirene Vilani Várzea Grande, MT 2015 RESUMO Quando os corpos interagem (toque), existem forças que atuam sob os mesmos uma dessas principais forças é o atrito, ela é responsável em fazer com que objetos deixados sobre outra superfície não se desloquem, sem que exista outra força aplicada, onde existem dois tipos de força atrito sendo elas a estática e a cinética A metodologia utilizada para investigar os fenômenos relacionados ao atrito foram testes práticos com base na teoria apresentada em aulas de física na área da cinemática. Ao final, apresentaremos os resultados obtidos e o que foi discutido sobre o tema, juntamente com as conclusões que obtivermos em relação do aproveitamento do tema na área de engenharia. Palavras-chave: Interação de corpos; Atrito Cinético e Atrito Estático. 3 Sumário I. INTRODUÇÃO ...................................................................................................................................4 Atrito Estático E Cinético ........................................................................................................................5 II. OBJETIVOS ........................................................................................................................................8 II.1. Objetivo Geral ..........................................................................................................................9 II.2. Objetivos Específicos ...............................................................................................................9 III. EXPERIMENTAL .......................................................................................................................... 10 III.1. Materiais e métodos .......................................................................................................... 11 III.2. Métodos. ............................................................................................................................ 11 IV. RESULTADOS E DISCUSSÕES ...................................................................................................... 13 V. CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................................................ 17 REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS ............................................................................................................. 19 4 I. INTRODUÇÃO 5 Atrito Estático E Cinético Conforme Young & Freedman em Física Vol. 1, vemos que quando dois corpos interagem por contato (toque) direto entre as suas superfícies, tratamos essa interação como força de contato, que é a força de atrito. O atrito é importante em muitos aspectos de nossa vida cotidiana. Exemplo é que se não fosse o atrito entre os pneus do carro e o solo, não poderíamos dirigir um carro e nem fazer curvas. Vemos que o vetor componente perpendicular à superfície de força normal é a representamos por �⃗⃗� . O vetor componente paralelo à superfície (e perpendicular a �⃗⃗� ) é a força de atrito, representada por �⃗� . Caso as superfícies em contato não possuam atrito, �⃗� é igual a zero, mas ainda existe uma força normal. O sentido da força de atrito é sempre contrário ao sentido do movimento relativo entre duas superfícies, conforme pode se observar na figura 1 abaixo. Porem para Knight em Física Uma Abordagem Estratégica Vol. 1, ele descreve que Atrito é a força responsável por deixar inerte objetos em cima de outra superfície, sem deslizar para fora da mesma, mesmo se tal não estiver nivelada. Sendo assim o atrito, como a força normal, é exercido por uma superfície. Mas enquanto a força normal é perpendicular à superfície, a força tangente é sempre tangente à superfície. Ao nível microscópico, o atrito surge quando os átomos do objeto e da superfície se movem uns em relação aos outros. Quanto mais rugosa for a superfície, mais estes átomos serão forçados a se aproximar e, como resultado, surgirá uma grande força de atrito. Figura 1 - Representação da força atrito 6 Para Mariane Teixeira, em seu artigo sobre força atrito para o site Brasil escola, ela informa que A força de atrito se deve à existência de rugosidades na superfície de contato do objeto com o solo Segundo Young e Freedman, o tipo de atrito que atua quando um corpo está deslizando sobre uma superfície denomina-se força de atrito cinético �⃗� 𝑐. O adjetivo ‘cinético’ e o índice inferior ‘c’ servem para lembrar que existe um movimento relativo entre as duas superfícies. Em muitos casos, verifica-se experimentalmente que o módulo da força de atrito cinético 𝑓𝑐 é proporcional ao modulo n da força normal. Em tais casos, podemos representar a relação pela equação 1 abaixo, onde (pronuncia-se: “mi, índice c”) possui um valor constante denominado coeficiente de atrito cinético. Quanto mais deslizante for uma superfície, menor será o seu coeficiente de atrito. Como se trata da razão entre duas grandezas 𝜇𝑐 é um número puro sem unidades. Já Knight diz que o atrito cinético, denotado por �⃗� 𝑐, aparece quando um objeto desliza ao longo de uma superfície. É uma forca “oposta ao movimento”, o que significa que o vetor força atrito �⃗� 𝑐 tem sentido oposto ao do vetor velocidade �⃗⃗� . Ele também informa que o atrito estático, denotado por �⃗� 𝑒, é a força que mantem um objeto “grudado” sobre uma superfície e que o impede de se mover. Determinar a orientação de �⃗� 𝑒 é um pouco mais complicado do que se encontrar a de �⃗� 𝑐. O atrito estático aponta no sentido oposto àquele em que o objeto se movimentaria se não existisse o atrito, ou seja, ele tem a orientação necessária para impedir a ocorrência do movimento. Young e Freedman dizem que a força atrito também pode atuar quando não existe movimento relativo. Quando você tenta arrastar uma caixa cheia de livros, ela pode não se mover porque o solo exerce uma força igual a contraria. Essa força se denomina força atrito estático �⃗� 𝑠. Equação 1 - Modulo do coeficiente de atrito cinético 7 Chamamos o fator de proporcionalidade de 𝜇𝑠 de coeficiente de atrito estático. 8 II. OBJETIVOS 9 II.1. Objetivo Geral O Presente relatório tem como objetivo avaliar o comportamento de um corpo de prova de madeira, e seu movimento sob uma superfície, analisando suas características dinâmicas e a influência do atrito em seu movimento, e então determinar seus coeficientes de atrito estático e cinético. II.2.Objetivos Específicos a) Em prol do deslocamento de um corpo de prova sob uma superfície de atrito considerável, foi verificada a força necessária para retirar o objeto do seu estado de repouso, dessa forma determinamos a força de atrito necessária para vencer o contato exercido pela mesma e seus coeficientes de atrito. Foi analisada a força em dois contextos, primeiro no plano reto e logo após no inclinado, 0º e 57,8° respectivamente (Ambos os contextos foi utilizado o auxílio do plano de Kersting). 10 III. EXPERIMENTAL 11 III.1. Materiais e métodos 1. Corpo de prova de madeira (face lisa/revestida) 2. Dinamômetro de 2N. 3. Plano inclinado com escala de 0 a 45 graus. 4. Rampa auxiliar de engate rápido. III.2. Métodos. Para início de experimento foi calibrado o dinamômetro em 2N. Em seguida foi medido o peso do corpo de prova de madeira com o auxílio do dinamômetro. O qual teve peso de 0,9N. O experimento consistiu em colocar o corpo de prova com a face lisa em contato com a superfície da mesa em plano horizontal. Foi acoplado o dinamômetro no corpo de prova e alinhado no sentido horizontal. Aplicamos uma força de 0,2 N sobre o corpo de prova para obter o resultado de movimento ou não. A força aplicada foi aumentada de 0,2 em 0,2 N. Com o resultado de cada força foi construída uma tabela (demonstrada no item de resultados e discussões.) Em seguida, realizamos o mesmo experimento com o corpo de prova com a face revestida em contato com a superfície da mesa. Foi aplicado o mesmo sistema de forças e com o resultado foi construída outra tabela (demonstrada no item de resultados e discussões.) Após foi montado o plano inclinado acoplando a rampa auxiliar de engate rápido. Foi colocado o corpo de prova sobre o plano com a face revestida na extremidade da rampa. Em seguida foi girado o manipulo do fuso de elevação continua, inclinado o plano articulável até o ângulo em que o corpo de prova entrasse em movimento. 12 Em sequência foi realizado o mesmo procedimento colocando a face lisa sobre a rampa do plano. 13 IV. RESULTADOS E DISCUSSÕES 14 Após ser feito o primeiro método, com a superfície lisa do corpo de prova, foi possível aferir o experimento como disposto na tabela abaixo: Tabela 1- Ocorrências de movimento da superfície lisa conforme força aplicada Força aplicada Ocorrência ou não do movimento 0,2N 0,4N 0,8N 1,2N Não houve movimento Houve movimento Houve movimento Houve movimento Através dos valores da tabela calculamos o coeficiente de atrito máximo na superfície do plano a uma inclinação de 0º; µe=0.444. De forma semelhante foi gerada a segunda tabela e o coeficiente para o segundo método, em que usamos a superfície revestida do corpo de prova para análise do experimento; µe= 0.44. Tabela 2 - Ocorrências de movimento da superfície revestida conforme força aplicada Força aplicada Ocorrência ou não do movimento 0.2N 0.4N 0.8N 1,2N 1.4N Não houve movimento Não houve movimento Não houve movimento Não houve movimento Houve movimento Em seguida foi analisado o ângulo no qual o coeficiente de atritos para ambos os métodos a cima seria o mesmo no plano inclinado. Os resultados foram respectivamente: 15 Tabela 3 – Ângulo conforme coeficiente de atrito no plano inclinado na superfície lisa αº µe=tg 23,96 Arc tg = 0.44 Tabela 4 - Ângulo conforme coeficiente de atrito no plano inclinado na superfície revestida αº µe=tg 57,2 Arc tg = 1,55 Os valores acima foram gerados conforme a dedução abaixo, na equação 2: Equação 2 - Calculo da tangente de ∝ Equação 3 - Somatória das forças em x Equação 4 - Igualdade entre Força de atrito e Px 16 Substituindo a equação 2, teremos o desenvolvimento abaixo: Equação 5 - Igualdade entre Força de Atrito e Px Equação 6 - Igualdade entre Força de Atrito e Px Equação 7 - Relação entre o Coeficiente de atrito e o ângulo Figura 2 - Gráfico da força de atrito em relação a força aplicada 17 V. CONSIDERAÇÕES FINAIS 18 O atrito está presente em praticamente todos os momentos de nosso dia-a-dia. Como exemplo disso podemos citar o simples fato de sentar em uma cadeira ou caminha, onde não teríamos apoio acabaríamos caindo. A partir dos experimentos foi avaliado o comportamento de um corpo de prova de madeira, e seu movimento sob uma superfície horizontal obtivemos o resultado que a partir de 0,4N em superfície lisa houve movimento e em superfície revestida a partir de 1,4N que houve movimento. Observamos assim que a força de atrito está diretamente ligada ao material utilizado e também a força aplicada sobre o objetivo. Considerando no plano inclinado e movimento do corpo de prova esteve diretamente ligado ao ângulo. Em superfície lisa a angulação para movimentar-se foi baixa. Entre tanto na superfície revestida foi necessária uma maior angulação para movimentar-se. Sendo assim o movimento em plano inclinado está diretamente ligado ao tipo de material para a movimentação. 19 REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS 20 KNIGHT, Randall. D. Física – Uma abordagem estratégica Vol 1. São Paulo: Bookman Companhia, 2009. YOUNG, Hugh d.; FREEDMAN, Roger A. D. Física I – Mecânica 12ª Ed. São Paulo: Pearson, 2008. TEIXEIRA, Mariane Mendes. "Força de Atrito"; Brasil Escola. Disponível em <http://www.brasilescola.com/fisica/forca-atrito.htm>. Acesso em 03 de outubro de 2015.
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