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Aula 7_20120827_Teoria das Organizações_Revisão Teoria Sistemas e Contingência_v2

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Teorias Integrativas
Sistêmicas e Contingenciais
Disciplina: Teoria das Organizações
Professora: Ana Cláudia Pinheiro
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Principais Ênfases nas Estruturas
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Revisão de TGA
Teorias Integrativas
Sistêmica
 Contingencial
 Fechamento 
Filme – A Corporação
Dúvidas do Trabalho
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 Sistêmica
 
Revisão de TGA
Teorias Integrativas
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Clima e Cultura
Origem: Ludwig von Bertalanffy, biólogo (Década 50)
 Os sistemas não podem ser compreendidos apenas pela análise separada e exclusiva de cada uma de suas partes
Principal Teórico
Abordagem Sistêmica
Essa teoria é essencialmente totalizante: os sistemas não podem ser plenamente compreendidos apenas pela análise separada e exclusiva de cada uma de suas partes. Ela se baseia na compreensão da dependência recíproca de todas as disciplinas e da necessidade de sua integração.
A teoria geral de sistemas não buscar solucionar problemas ou tentar soluções práticas, mas sim produzir teorias e informações conceituais que possam criar soluções de aplicação na realidade recíproca.
O conceito-chave é que sempre haverá um elo mais fraco onde a corrente se rompe, e este deve ser protegido.
 
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Clima e Cultura
Conjunto de elementos dinamicamente relacionados entre si, formando uma atividade para atingir um objetivo, operando sobre entradas (informação, energia ou matéria) e fornecendo saídas (informação, energia ou matéria) processadas.
Definição de Sistema
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Clima e Cultura
Características dos sistemas:
Propósito ou objetivo;
Globalismo ou totalidade.
Parâmetros dos sistemas:
Entrada ou insumo (input);
Saída, produto ou resultado (output);
Processamento ou processador (throughput);
Retroação ou retroalimentação (feedback);
Ambiente.
Definição de Sistema
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Clima e Cultura
Principais Definições
AMBIENTE
Uma Organização tem como objetivo atender as necessidades da sociedade, que buscam seus serviços e seus produtos.
Ela deve transformar um conjunto de insumos como matérias primas, recursos humanos, recursos financeiros etc. em produtos, bens ou serviços que sejam valorizados pela sociedade. Pois, toda a organização, independente de sua natureza jurídica, do seu tamanho, ou do seu setor de atividades tem um único objetivo: justificar junto à sociedade a sua razão de existir.
Assim, para que uma Faculdade justifique a sua razão de existir, ela tem que integrar os seus professores, seus recursos instrucionais, didáticos e curriculares possibilitando que as pessoas tenham orgulho de estudar lá, para que quando elas apresentem seu currículo numa entrevista de emprego, o contratante confie que a sua qualificação tem valor.
 
A justificativa da razão de existir de uma organização está relacionada ao seu desempenho, ou seja, a sua eficiência e eficácia, em atender uma necessidade da sociedade que pode ser focada na satisfação do cliente, ou na maximização do retorno dos investimentos feitos pelos seus acionistas.
 
Numa visão mais ampla a justificativa da razão de existir de uma organização está relacionada à satisfação dos stakeholders que compõem o seu ambiente externo que incluem clientes, proprietários e acionistas, funcionários, concorrentes, enfim, todos os grupos que possam afetar a empresa por meio de suas opiniões ou ações, ou ser por ela afetado.
 
Nas organizações, os responsáveis por ajudá-las a alcançar seus objetivos, eficácia e eficiência, são os gerentes. Eles procuram satisfazer, ou pelo menos conciliar, os interesses de todos os grupos de stakeholders.
 
Para entender melhor o papel dos gerentes na longevidade das organização, vamos ouvir o depoimento de Jorge Gerdau, presidente do Grupo Gerdau na entrevista dada à Revista Exame para a Série Grande Líderes:
Esse é um papel de vital importância para uma organização, pois quando qualquer desses grupos se sente seriamente insatisfeito, pode retirar o seu apoio e prejudicar o futuro desempenho organizacional.
 
Satisfazer múltiplos grupos de interesse é uma tarefa muito difícil, todavia vital para o sucesso de uma organização. 
Situações de conflito são muito comuns e ocorrem na rotina de qualquer organização. A diversidade de interesses pode levar a uma situação de conflito que ocorre, tanto no âmbito das tarefas, quanto no âmbito das expectativas de vida pessoal e de carreira de todos os envolvidos.
O fato é que características da organização como as suas estratégias, a sua estrutura, a sua cultura, entre outras, podem contribuir fortemente para o surgimento de conflitos, e sem uma administração eficaz é provável que a organização fracasse e não justifique a sua razão de existir. 
Evitar que isto aconteça é o papel do gerente, e para isto que recomendamos o estudo da administração e das teorias gerenciais.
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Clima e Cultura
Teoria de Sistemas
O termo “stakeholders” é um termo em inglês amplamente utilizado na administração criado para designar todas as pessoas, grupos de pessoas ou organizações que, de alguma maneira, possam influenciar ou ser influenciadas pelas ações de uma organização como por exemplo:
Beneficiários diretos,
Empresas situadas próximas ao local de desenvolvimento das suas atividades,
Funcionários, voluntários e Conselheiros; 
Empresas parceiras e seus funcionários; 
Doadores; 
Fornecedores e seus funcionários; 
 Governos municipal, estadual e federal.
São grupos muito diferentes, com perfis bastante diferentes e, certamente, com necessidades e desejos bastante diferentes em relação aos produtos e/ou serviços prestados pela organização. 
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Adaptabilidade : capacidade do sistema ajustar-se aos padrões requeridos em sua interação com o ambiente externo 
Clima e Cultura
Principais Definições
Homeostase x Adaptabilidade
Homeostase : é o equilíbrio dinâmico entre as partes do sistema. Tendência em manter-se estável.
Todo mecanismo homeostático é um dispositivo de controle para manter certa variável dentro de limites desejados (piloto automático em aviação).
HOMEOSTASE: A homeostasia representa o equilíbrio dinâmico conseguido pela organização por meio do feedback, ou seja, pela entrada de novos inputs. Essa retroalimentação assegura a troca de energia para manter a organização em permamente equilíbrio dinâmico e no mercado.
A eficiência de um sistema em manter sua homeostase em relação a uma ou mais variáveis pode ser avaliada pelo seus erros ou desvios.
ADAPTABILIDADE: representa a capacidade da organização em se adaptar às contingências internas e externas.
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Clima e Cultura
Comportamento probabilístico.
As organizações são sistemas dentro de sistemas.
Interdependência das partes.
Fronteiras ou limites que as diferenciam do ambiente.
Capacidade de modificar a si próprio: Morfogênese
Resiliência, capacidade de superação e resistência à pressões.
Características das organizações
Sistemas Abertos
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Clima e Cultura
REFERENCIAL TEÓRICO
Conceituação de Resiliência (Rutter, 1987)
Fatores 
de Risco
Fatores 
de Proteção
Tensão
Reação
Resiliência
Sendo um dos precursores nessa linha de pensamento, para Rutter (1985, 1987), a resiliência é o balanceamento entre os fatores de risco, que geram tensão, e os fatores de proteção, que levam à reação. 
Assim, a resiliência é dinâmica e ativa, com os sucessos passados facilitando a superação dos novos desafios.
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Clima e Cultura
REFERENCIAL TEÓRICO
Conceituação de Resiliência
“Resiliência é a capacidade humana para enfrentar, vencer e sair fortalecido ou transformado por experiências de adversidade.” 
(Grotberg, 2005))
Competência individual
Características e habilidades
Podem ser desenvolvidas
Podem ser medidas
Processo dinâmico e ativo
Sucessos passados facilitam superação desafios futuros
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Clima e Cultura
REFERENCIAL TEÓRICO
Resiliência nas Organizações
Desafios da Resiliência (HAMEL & VÄLIKANGAS, 2003)
deve questionar seu status quo
capacidade
de criar novos e bons objetivos estratégicos
redirecionar e replanejar recursos de pesquisa, de produtos e programas no decorrer do tempo
ter como valor absoluto a otimização
De acordo com Hamel e Valikangas (2003), as organizações devem enfrentar e vencer quatro desafios, para poderem ser consideradas resilientes, que são:
Desafio Cognitivo: deve questionar seu status quo, livre de nostalgia, arrogância e negação da necessidade da mudança;
Desafio Estratégico: precisa desenvolver a sua capacidade de criar novos e bons objetivos estratégicos;
Desafio Político: deve ser capaz de redirecionar e replanejar recursos de pesquisa, de produtos e programas no decorrer do tempo;
Desafio Ideológico: ter como valor absoluto a otimização.
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Clima e Cultura
REFERENCIAL TEÓRICO
Resiliência nas Organizações
Modelo de Organização Resiliente (ROBB, 2000)
Sistema de Desempenho
Sistema de Adaptação
Para Robb (2000), a organização resiliente apresenta características híbridas, ou seja, ela integra (cria e opera) os dois sistemas, Desempenho e Adaptação. A interligação destes sistemas se dá por meio de uma construção que envolve Arquitetura, Habilidade e Cultura.
Arquitetura: com processos de negócios eficientes e eficazes, alinhados com as necessidades dos clientes; definição clara dos objetivos e metas para as equipes e indivíduos; estabelecimento de forma clara dos relacionamentos entre os colaboradores; modelo de gestão eficaz.
Habilidades: habilidades voltadas para o desempenho, buscando a manutenção do equilíbrio e foco no sistema de gestão atual; em contrapartida, habilidades de adaptação que têm como objetivo a exploração de novos modelos e sistemas, além da segurança e apoio necessário à mudança. As habilidades aparentemente antagônicas precisam ser bem gerenciadas pelos gestores nas organizações resilientes.
Cultura: as organizações resilientes possuem uma cultura com foco em sustentabilidade da comunidade e não a sustentação de uma estrutura organizacional particular. Além disso, se reconhecem como comunidades vivas com responsabilidades econômicas.
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Clima e Cultura
REFERENCIAL TEÓRICO
Resiliência nas Organizações
Dimensões da Resiliência Organizacional (LENGNICK-HALL et al., 2011)
De acordo com Hamel e Valikangas (2003), as organizações devem enfrentar e vencer quatro desafios, para poderem ser consideradas resilientes, que são:
Desafio Cognitivo: deve questionar seu status quo, livre de nostalgia, arrogância e negação da necessidade da mudança;
Desafio Estratégico: precisa desenvolver a sua capacidade de criar novos e bons objetivos estratégicos;
Desafio Político: deve ser capaz de redirecionar e replanejar recursos de pesquisa, de produtos e programas no decorrer do tempo;
Desafio Ideológico: ter como valor absoluto a otimização.
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Clima e Cultura
Abordagem Sistêmica
Preocupação com a empresa como um todo
Percepção de que o conjunto pode ser maior do que a soma das partes (efeito da sinergia ou esforço simultâneo)
Soluções sistêmicas
Consequências
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 Contingencial
Revisão de TGA
Teorias Integrativas
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Clima e Cultura
Não existe um modelo único para garantir a eficiência organizacional 
 A estrutura organizacional e seu funcionamento são dependentes da relação com o ambiente e com a tecnologia
Ênfase no ambiente externo e não no interno 
Variações no ambiente ou na tecnologia provocam variações na estrutura e nos processos organizacionais 
Relação funcional entre variáveis ambientais (independentes) e técnicas administrativas (dependentes): “se ...então”
Abordagem Contingencial
Teoria da Contingência
A teoria da contingência surgiu por meio do desenvolvimento de várias pesquisas realizadas com o intuito de verificar que tipos de estruturas organizacionais eram mais compatíveis com a realidade das indústrias. A referida abordagem utilizou as premissas básicas da teoria de sistemas no que se refere aos aspectos de interdependência e natureza orgânica das organizações, bem como a consideração das organizações como sistemas abertos e adaptativos que interagem dinamicamente com o ambiente, seja clientes, fornecedores, entre outros.
O objetivo é compreender como a organização se relaciona com o ambiente, mostrando a existência de uma relação funcional entre as condições do ambiente e as técnicas administrativas apropriadas para o alcance eficaz dos objetivos da organização.
Para a teoria da cont. não há nada correto. Tudo é relativo.
O que existe é uma relação funcional entre ambiente externo e ambiente interno das organizações de forma relativa e contingente. A relação funcional é do tipo se-então.
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Clima e Cultura
Ambiente geral ou macromabiente: condições tecnológicas, legais, políticas, econômicas, demográficas, ecológicas, culturais
Ambiente de tarefa: ambiente mais próximo de cada organização, constituído por fornecedores de entradas (recursos materiais, humanos e financeiros), clientes, concorrentes, entidades reguladoras
Ambiente: contexto que envolve a organização
Teoria da Contingência
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Clima e Cultura
Tipos de Ambiente
22
Clima e Cultura
Condições Ambientais
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Clima e Cultura
Tipos de Organizações
Organizações mecanicistas: estrutura rígida, centralizada, ênfase nas regras, cargos com funções claramente definidas, sistemas rígidos de controle, adequada para eficiência da produção
Organizações orgânicas: estrutura flexível, descentralizada, ênfase na relações humanas, cargos continuamente redefinidos, confiança nas comunicações informais, adequada para criatividade e inovação 
Classificação de Burns e Stalker (pesquisa com 20 indústrias inglesas)
Ambiente Estável
Ambiente em Transformação
Burns e Stalker desenvolveram uma pesquisa com 20 indústrias inglesas a fim de verificar a relação existente entre as práticas adm. E o ambiente externo das industrias objetos de investigação. Chegaram à conclusão de que as organizações possuiam características diversas, e com base nesses resultados, os autores classificaram as organizações como mecanicistas e organicas.
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Imperativo tecnológico: tecnologia adotada determina a estrutura e o comportamento organizacional (Joan Woodward)
Tecnologias de produção: unitária ou oficina; produção em massa ou mecanizada; produção em processo ou automatizada 
Clima e Cultura
Tecnologia
Constitui-se tanto em variável ambiental como variável organizacional (quando incorporadas ao sistema interno) 
Tecnologia : influencia a dinâmica e as características organizacionais; pode estar incorporada em bens físicos ou representada por pessoas 
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Clima e Cultura
Contribuições de Joan Woodward acerca da Tecnologia
Em relação à estrutura organizacional: quanto mais complexa a tecnologia, maior o número de chefes e de níveis de administração, ou seja, a tecnologia complexa levam a estruturas organizacionais com um maior grau de supervisão;
 Em relação ao alcance de administração: quanto maior a complexidade tecnológica da empresa, maior a complexidade do trabalho administrativo;
 Em relação ao sucesso das empresas: as empresas bem-sucedidas tinham, realmente, características em cada nível tecnológico;
Em relação à estrutura, à tecnologia e ao sucesso: as empresas bem-sucedidas eram as que tinham estrutura apropriada em nível de tecnologia.
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Clima e Cultura
Estratégia
 Passa a ser definida enfatizando aspectos ambientais;
Novos modelos (Análise SWOT, Modelo BCG, Modelo de Porter)
Estratégia organizacional
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Clima e Cultura
Teoria da Contingência
Relativismo em administração
Ênfase no ambiente
Ênfase na tecnologia
Compatibilidade entre sistema fechado e aberto
Caráter eclético e integrador 
28
 
Debate
Revisão de TGA
Teorias Integrativas
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 Quais as ideias centrais da teoria de sistemas? Até que ponto elas podem
ser aplicadas,assim como são visualizadas nas organizações nos dias de hoje?
De acordo com as Teorias Integrativas, quais os fatores que devem ser levados em conta ao se definir as técnicas administrativas e a estrutura organizacional ?
Como serão as organizações do futuro?
 
Filme  The Corporation
30
 
 Fechamento
 
Revisão de TGA
Teorias Integrativas
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Clima e Cultura
Visões do Homem nas Organizações
Teoria Clássica
Homo Economicus
Teoria das Decisões
Homem Administrativo
Teoria das
Relações Humanas
Homem Social
Teoria Integrativas 
Homem Funcional
HOMEM FUNCIONAL : os papéis são mais enfatizados do que as pessoas. Entende-se por papel, “um conjunto de atividades associadas a um ponto específico do espaço organizacional, a que se pode chamar de cargo”. 
O homem administrativo toma decisões sem poder procurar todas as alternativas possíveis, procuram uma solução satisfatória.
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Clima e Cultura
Evolução dos Conceitos sobre as Organizações
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Clima e Cultura
Meio Ambiente
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Dúvidas do Trabalho
Revisão de TGA
Teorias Integrativas
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DÚVIDAS DO TRABALHO
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Teorias Integrativas
Sistêmicas e Contingenciais
Disciplina: Teoria das Organizações
Professora: Ana Cláudia Pinheiro
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