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Aula 05_INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO_A função administrativa de direção no nível institucional da empresa.

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INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO 
Aula 5 – A função administrativa de direção no nível institucional da empresa. 
Objetivos desta aula: 
1. Caracterizar a Direção como uma das etapas do processo administrativo e os princípios aplicados a essa 
função. 
2. Apresentar os estilos de direção, abordando os conceitos de motivação, liderança e comunicação, 
indispensáveis à formação das equipes e elevação do desempenho nas empresas. 
3. Analisar a importância da direção e das pessoas no processo administrativo das empresas como um fator 
catalisador dos elementos produtivos das organizações. 
4. Demonstrar que a direção se baseia na tríade motivação, liderança e comunicação para que os objetivos 
traçados no planejamento sejam perseguidos de modo uníssono pelos colaboradores que compõem a 
estrutura organizacional. 
Introdução: 
 É a responsável pela condução e pela orientação da ação empresarial por meio da dinamização das 
atividades realizadas em todas as áreas e níveis da empresa. 
 É uma função predominantemente voltada para o desempenho das pessoas, pois estas são os 
recursos que vivificam os demais recursos empresariais. 
 A direção constitui a função de acionar, de fazer acontecer, de dinamizar a empresa, portanto está 
relacionada com a ação. Além disso, esta função refere-se às relações interpessoais dos gestores em todos 
os níveis da organização e os seus respectivos subordinados, envolve todos os processos por meio dos 
quais se procura influenciar os empregados para que ajam dentro das expectativas e consigam atingir ou 
mesmo superar os objetivos planejados pela empresa. 
 Cada vez se enfatiza mais os grupos e as equipes e não apenas o comportamento individualizado. 
As equipes são mais do que simplesmente grupos de pessoas. Através da direção, obtém-se objetivos 
convergentes, sinergia entre as pessoas, responsabilidade coletiva e solidária e habilidades 
complementares. 
 Daí, decorre a ênfase em programas de envolvimento das pessoas, como a administração 
participativa, a participação representativa, as forças-tarefas, os círculos de qualidade e os planos de 
aquisição de ações das companhias. 
Abordagem Comportamental: 
 A abordagem comportamental definiu um novo enfoque as teorias organizacionais, passando a dar 
ênfase nas pessoas. 
 Um dos principais expoentes desta teoria foi Douglas McGregor, que desenvolveu uma das 
primeiras teorias para o entendimento do comportamento das pessoas. 
 Segundo McGregor existem dois estilos básicos de direção, como dois extremos de um continuum: 
o estilo da teoria X e o da teoria Y. O primeiro está fundamentado em concepções antigas a respeito do 
comportamento humano, ao passo que o segundo se baseia na descentralização de decisões e delegação de 
responsabilidades, na ampliação do cargo, na administração consultiva e na auto avaliação de desempenho. 
 Pela teoria de X as pessoas são preguiçosas, evitam o trabalho e não gostam de assumir 
responsabilidades. Por outro lado, a teoria Y parte do pressuposto de que o trabalho é inerente às pessoa, as 
quais obtém satisfação intrínseca em suas atividades. 
 Cada administrado possui uma concepção própria a respeito de seus subordinados, que condicionará 
a forma como ele os dirige. 
A direção depende dos sistemas de administração existentes na empresa e varia em um continuum 
de quatro sistemas. O primeiro é o sistema autoritário-coercitivo (que representa o sistema mais autoritário 
e enrijecido de administração); em seguida, o autoritário-benevolente (um pouco mais suave); logo depois, 
o sistema consultivo; e, por fim, o sistema participativo (o mais democrático de todos). 
Em alguns casos, verifica-se a coexistência dos quatro sistemas de administração em diferentes 
áreas e níveis da mesma organização. Tudo isso depende da cultura organizacional. 
 A cultura organizacional pode ser percebida em três níveis de profundidade: artefatos, valores 
compartilhados e pressuposições básicas. 
A gestão participativa está substituindo rapidamente a velha gestão autocrática do passado. Ela 
utiliza amplamente o conceito de empowerment no sentido de dar importância e autonomia às pessoas. 
Para tanto, o administrador precisa utilizar os alavancadores do empowerment. 
Motivação: 
 Motivação no âmbito organizacional é a predisposição individual para exercer esforços que 
busquem alcance de metas organizacionais, condicionada se esforços satisfazerem, simultaneamente, 
alguma necessidade individual. 
 A motivação não é característica individual, mas resultado da interação entre a pessoa e 
determinada situação. 
 Indivíduos motivados se esforçam mais, mas nem sempre na direção dos objetivos organizacionais. 
Simultaneamente, motivação é um processo que busca a satisfação de alguma necessidade. 
 Todo comportamento humano é causado, motivado e orientado por objetivos pessoais e pode ser 
explicado por meio do ciclo motivacional: equilíbrio interno, estímulo ou incentivo, necessidade, tensão, 
comportamento ou ação e satisfação da necessidade ou frustração ou ainda compensação por meio de outro 
comportamento derivativo. 
DICIONÁRIO: A função administrativa de direção no nível intermediário recebe o nome de gerência e se 
incumbe de dirigir o comportamento das pessoas para o alcance dos objetivos empresariais. A gerência é 
uma atividade voltada para as pessoas e se fundamenta na motivação, na liderança e na comunicação. 
Teoria da Hierarquia das Necessidades: 
 Abraham Maslow, um dos principais teóricos da motivação, desenvolveu a teoria da hierarquia das 
necessidades. 
 Segundo esta teoria, o comportamento individual é motivado por estímulos internos (necessidades), 
que são estados de carência. 
 Uma necessidade só constitui fator de motivação quando necessidades de um nível inferior 
estiverem minimamente satisfeitas. 
 
 Pela pirâmide de Maslow as motivações humanas encontram-se hierarquicamente estruturadas em 
cinco níveis de urgência ou prioridade. As necessidades primárias (necessidades fisiológicas e as de 
segurança) estão abaixo e as necessidades secundárias (necessidades sociais, de estima e de 
autorrealização) estão acima. As necessidades inferiores monopolizam o comportamento por serem mais 
prementes; contudo, à medida que são satisfeitas, as necessidades superiores começam a se manifestar. 
 A motivação é um aspecto importante na gerência, também explicada pela Teoria dos dois fatores 
de Herzberg. 
 Frederick Herzberg ficou conhecido pelos estudos sobre motivação humana. Segundo a sua teoria, a 
satisfação e a insatisfação no trabalho decorrem de dois conjuntos substancialmente diferentes e separados 
de fatores: os de higiene (como as condições de trabalho, salário, status e segurança), cuja ausência cria 
insatisfação; e os de motivação (realização, reconhecimento, satisfação no trabalho, responsabilidade e 
desenvolvimento pessoal), que são necessários à satisfação. 
 A motivação também pode ser explicada por uma abordagem contingencial. De acordo com essa 
abordagem, a motivação de produzir depende de expectativas, recompensas e de relações entre ambas, na 
qual os resultados intermediários dependem dos resultados finais esperados. 
 Segundo a teoria de Herzberg os aspectos satisfatórios estavam mais relacionados ao conteúdo do 
trabalho (denominados fatores intrínsecos ou de motivação), enquanto os aspectos insatisfatórios diziam 
respeito às condições dentro das quais o trabalho era executado (fatores extrínsecos ou higiênicos). 
 O segundo aspecto importante da gerência é a liderança, ou seja, a influência interpessoal exercida 
em uma situação e dirigida por meio do processo de comunicação humana para o alcance de objetivos 
específicos. 
 No contexto da administração, a liderança pode serdefinida como o processo social de dirigir e 
influenciar o comportamento dos empregados, levando-os à realização dos objetivos. O papel do líder está 
intimamente relacionado com a direção e motivação dos empregados. 
A liderança pode ser explicada: 
- Pelos traços de personalidade do líder ou por estilos de liderança (autoritária, liberal e democrática ou 
liderança centrada na tarefa versus liderança centrada nas pessoas); 
- Por certas habilidades gerenciais básicas (como a teoria 3-D da eficácia gerencial); 
- Por teorias situacionais (ou contingenciais) que consideram o líder, os subordinados e a situação como 
três forças interagentes; 
- Por um modelo contingencial que considera o poder da posição do líder, a estrutura da tarefa a ser 
executada pelos membros e as relações líder-membros. 
Traços de Liderança - Uma das perspectivas mais antigas de compreensão da liderança foi a abordagem 
baseada nos traços de liderança. Os estudos objetivaram a identificação dos traços, das características 
individuais dos líderes, como iniciativa, determinação, inteligência, etc., partindo da premissa de que eles 
nascem com tais características, que os diferenciam de outras pessoas. 
 O fracasso das pesquisa sobre os traços de liderança abriu espaço para o desenvolvimento de outros 
estudos: 
 
Liderança situacional ou contingencial - Outra linha de estudo da liderança foi desenvolvida pelos 
pesquisadores, que investigaram quais circunstâncias situacionais influenciavam eficácia do líder. 
 Segundo perspectiva situacional ou contingencial, não existem traços ou comportamentos 
importantes com relação à liderança. Para ser eficaz o estilo tem de ser apropriado à situação. 
 O terceiro aspecto da gerência é a comunicação, isto é, o processo de passar informação e 
compreensão de uma pessoa para outra. 
 O processo de comunicação é constituído de sete etapas: ideação, codificação, transmissão, canal, 
recepção, decodificação e ação, mas é influenciado por quatro elementos: linguagem, retroação, percepção 
e ruído. Também pode ser influenciado por barreiras técnicas, semânticas e humanas. 
ATENÇÃO! 
 As comunicações – sejam formais ou informais, orais ou escritas, descendentes, ascendentes ou 
laterais – são importantes para o comportamento humano nas empresas. 
Nesta aula, você aprendeu que: 
- A direção constitui a terceira função administrativa e lida com a orientação das operações que devem ser 
executadas para alcançar os objetivos propostos pelo planejamento. A direção se assenta na autoridade, e 
esta, no poder. Possui a função de acionar, de fazer acontecer, de dinamizar a empresa, portanto está 
relacionada com a ação e tem muito a ver com as pessoas. Está intimamente ligada aos recursos humanos 
da empresa. 
- Refere-se às relações interpessoais dos gestores em todos os níveis da organização e os seus respectivos 
subordinados. Envolve orientação, assistência à execução, comunicação, motivação, enfim, todos os 
processos por meio dos quais se procura influenciar os empregados para que ajam dentro das expectativas e 
consigam atingir ou mesmo superar os objetivos planejados pela empresa. 
- Cada vez se enfatiza mais os grupos e as equipes e não apenas o comportamento individualizado. As 
equipes são mais do que simplesmente grupos de pessoas. 
- Através da direção se obtém objetivos convergentes, sinergia entre as pessoas, responsabilidade coletiva e 
solidária e habilidades complementares. 
- Daí, decorre a ênfase em programas de envolvimento das pessoas, como a administração participativa, a 
participação representativa, as forças-tarefas, os círculos de qualidade e os planos de aquisição de ações das 
companhias.

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