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CARTOGRAFIA - 1

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Cartografia Temática e 
Sistemática 
Apresentação 
Conceitos Básicos 
Representações Gráficas 
Representações Cartográficas 
 
 
 
 
 
 
Prof. Me. Rodolfo Lopes de Souza Oliveira 
UNISA – Universidade de Santo Amaro 
 Cartografia – “Disciplina que trata da concepção, produção, 
disseminação e estudo de mapas”; 
 
Ponto comum entre Geografia e Cartografia -> espaço no centro 
das preocupações! 
 
►Espaço para a Geografia: elemento central de análise e o seu 
mapeamento é parte do processo investigativo e discursivo; o 
mapa é parte do discurso geográfico – o mapa é um meio; 
►Espaço para a Cartografia: fonte de informações para o 
desenvolvimento do seu objetivo de estudo – o mapa é um fim -> 
mapa objeto da Cartografia; 
A Cartografia apresenta uma “divisão”, de acordo com 
conteúdos, técnicas, objetivos e habilidades (embora todos os 
mapas sejam do interesse dos geógrafos e cartógrafos). 
“Sistemática”, “de referência geral” ou “de base”; 
 “Temática”, “geográfica” ou “geocartografia” 
Esta divisão não é rígida... 
Cartografia Sistemática 
Archela (2000): Execução dos mapeamentos básicos que 
buscam o equilíbrio da representação altimétrica e 
planimétrica dos acidentes naturais e culturais, visando a 
melhor percepção das feições gerais da superfície 
representada. Sua preocupação central está na localização 
precisa dos fatos, na implantação e manutenção das redes de 
apoio geodésico, na execução dos recobrimentos 
aerofotogramétricos e na elaboração e atualização dos 
mapeamentos básicos. 
Cartografia Temática 
Trata da parte da Cartografia que diz respeito ao planejamento e 
impressão de mapas sobre um Fundo Básico, ao qual serão 
anexadas informações através de simbologia adequada, visando 
atender as necessidades de um público específico – determinado 
tema. 
 
- Cartas, mapas ou plantas em qualquer escala, destinadas a um 
tema específico; 
- Conhecimentos específicos de um determinado tema (geologia, 
solos, uso e ocupação, etc.). 
 
Cartografia Temática 
Archela (2000): instrumento de expressão dos resultados 
adquiridos pela Geografia e pelas demais ciências que têm a 
necessidade de se expressar na forma gráfica. 
 
Tem como preocupação básica a elaboração e o uso dos 
mapeamentos temáticos, abrangendo a coleta, análise, 
interpretação e a representação das informações sobre uma 
carta base. 
 
 
Importa-se mais com o conteúdo que vai ser representado no 
mapa do que com a precisão dos contornos ou da rede de 
paralelos e meridianos. 
Características da Cartografia Sistemática e Cartografia Temática 
Sanchez (1981) apud Archela (2000) 
Joly (1990) cartografia temática: todos os mapas que tratam de outro assunto 
além da simples representação do terreno. 
Produtos da Cartografia de Base Produtos da Cartografia Temática 
Mapas topográficos com a representação do 
terreno Mapas temáticos que representam qualquer tema 
Atendem a uma ampla diversidade de propósitos Atendem usuários específicos 
Podem ser utilizados por muito tempo Geralmente os dados são superados com rapidez 
Não requerem conhecimento específico para sua 
compreensão. Leitura simples 
Requerem conhecimento específico para sua 
compreensão. Interpretação complexa. 
Elaborados por pessoas especializadas em 
cartografia 
Geralmente elaborados por pessoas não 
especializadas em cartografia. 
Utilizam cores de acordo com a convenção 
estabelecida para mapas topográficos 
Utiliza cores de acordo com as relações entre os 
dados que apresenta 
Uso generalizado de palavras e números para 
mostrar os fatos 
Uso de símbolos gráficos, especialmente 
planejados para facilitar a compreensão de 
diferenças quantitativas e qualitativas 
Sempre servem de base para outras 
representações. 
Raramente servem de base para outras 
representações. 
Autor 
Cartografia topográfica, 
cartografia de referência geral, 
cartografia sistemática ou 
cartografia de base 
Cartografia temática, cartografia 
geográfica ou geocartografia 
Raisz (1969) Mapas gerais Mapas especiais 
Robinson apud Barbosa (1967) Mapas topográficos Mapas de compilação 
Barbosa (1967) Mapas topográficos Mapas especiais e Mapas temáticos 
Deetz (1948) Mapas topográficos oficiais Mapas de fins especiais 
Sanchez (1973 e 1981) 
Mapas de base ou de referência 
geral 
Mapas temáticos 
Simielli 1986 Mapas topográficos Mapas temáticos 
Rosa (1994) Mapas de base Mapas temáticos 
IBGE Mapas gerais Mapas temáticos 
Libault (1975) Mapas topográficos Mapas geográficos 
Martinelli (2003 e 2005) -- Mapas temáticos 
Joly (1985) Mapas topográficos Mapas temáticos 
Archela (2000) Mapas sistemáticos Mapas temáticos 
Slocum (1999) Mapas de referência geral Mapas temáticos (ou estatísticos) 
Autores e definições de Cartografia de Sistemática e Cartografia Geográfica 
• Os métodos de representação cartográfica empregados mundialmente se 
consolidaram a partir do fim do séc.. XVII. A partir desse momento passou-se a 
destacar apenas um dos vários elementos que poderiam ser representados, 
objetivando mais compreensão e controle do espaço. 
• A cartografia Temática passou a atender a demanda das concepções filosóficas 
das novas ciências no fim do séc. XVIII. Surgem representações temáticas de 
fenômenos diversos e as mesmas passam a explorar a percepção da 3D ( Z,X e Y). 
• A cartografia temática quantitativa se fazia diretamente no mapa, nos lugares de 
ocorrência, extraído de dados oficiais, relatos da população, economia, produção 
etc. 
• Com a Revolução Industrial no final do séc. XIX, as vias de circulação são 
essenciais para geração de riquezas e desenvolvimento das nações. A cartografia 
temática passa a abordar nos mapas o dinamismo espacial e temporal dos 
fenômenos. 
• Após 1950, a C. temática se favoreceu dos avanços tecnológicos e de pesquisas 
teóricas e experimentais. Na década de 1990, uma linha da cartografia voltou-se 
para as possibilidades oferecidas pela informática, geomática e dados 
georeferenciados. 
 
 
Breve Histórico da Cartografia Temática 
• Delimita-se parte da realidade a ser problematizada; 
• Estabelecem-se diretrizes que orientam a busca de respostas; e 
• Define-se o tema! 
 
Os mapas temáticos são construídos levando em conta métodos 
adequados as características e a formas de manifestação (em pontos, 
em linhas, em áreas) dos fenômenos considerados em cada tema. 
Os métodos podem ser agrupados em quatro categorias: 
 
• Métodos para representações qualitativas; 
• Métodos para representações ordenadas; 
• Métodos para representações quantitativas; 
• Métodos para representações dinâmicas. 
Construção de um mapa temático... 
Fenômenos que 
compõem a realidade 
geográfica a ser 
representada em um 
mapa podem seguir 
raciocínio analítico ou 
sintético. 
• Um tema declarado no título; 
 
• O local e a data do acontecimento, 
respondendo as questões “o que?”, 
“onde?” e “quando?”. 
 
O tema por ele analisado será apresentado 
na estruturação da legenda. 
 
• Legenda! 
É o meio pelo qual o leitor compreenderá o 
conteúdo do mapa, relacionando os 
símbolos aos seus significados. 
 
• Escala! 
A escala é importante no mapa, através dela 
pode-se saber quantas vezes a realidade foi 
reduzida para caber no papel. Finalmente, 
deve-se declarar a fonte dos dados 
utilizados na preparação do mapa. 
 
O que um Mapa Temático deve conter ? 
Para representar o tema, seja no 
aspecto qualitativo (‡), 
ordenado (O) ou quantitativo 
(Q), com manifestação em pontos, 
linhas ou áreas, é preciso explorar a 
terceira dimensão visual (Z) 
mediante a variações visuais 
perceptíveis e compatíveis.Após o mapa temático pronto, são feitas leituras, análise e 
interpretação para compreensão do conhecimento. São 
elaborados comentários que podem ser: 
 
•Metodológico: analisa o porquê da adoção de determinado 
método; 
 
•Interpretativo: avalia as característica da distribuição do 
fenômeno, o que mapa revela. 
 
 
 
REPRESENTAÇÃO GRÁFICA 
PRINCÍPIOS DA SEMIOLOGIA GRÁFICA 
• Normatização da representação gráfica em forma de diagramas, redes 
e mapas; 
• MONOSSEMIA X POLISSEMIA - significados 
•Monossemia é importante para que não haja dúvida sobre o que 
está representado (porém a interpretação não é única); 
• Legenda é responsável pela padronização do significado de cada signo; 
• A gráfica auxilia na comunicação e compreensão das informações: uma 
tabela demanda muito mais tempo para compreensão do que um 
gráfico; 
ELEMENTOS DA REPRESENTAÇÃO GRÁFICA 
• Componentes (ou variáveis): informações e dados; 
• Variáveis visuais: 
Duas dimensões do plano ( X e Y), no mapa, geram apenas uma variável, 
a localização; e as variáveis retínicas (Z) -> tamanho, valor, 
granulação, cor, orientação e forma. 
 
• Implantação: utilização das duas dimensões do plano; 
• Três tipos de implantação (primitivas cartográficas): ponto, linha e 
área; 
• Elevação: utilização das variáveis retínicas (essas variáveis 
representam informações impossíveis somente com as duas 
dimensões do plano, que ficam na localização). 
 
Classificação das variáveis visuais segundo os 
quatro níveis de organização (propriedades 
perceptivas): 
seletivo, associativo, ordenado e quantitativo 
Variáveis visuais retínicas e 
níveis de organização/propriedades de percepção 
►Seletivo (≠) : permite isolar todas as correspondências da 
mesma categoria (a família dos signos vermelhos, a família 
dos signos verdes; a família dos signos escuros, a família dos 
signos claros; 
►Associativo (≡): permite o agrupamento imediato de todas 
as correspondências diferenciadas por esta variável (todas as 
variáveis visuais são associativas, porém em diferentes 
graus); 
►Ordenado (O): permite a classificação visual de suas 
categorias (cinza é intermediário dentre o preto e o branco 
(variável valor); o médio é intermediário entre o pequeno e 
o grande (variável tamanho); 
►Quantitativo (Q): revela a relação de proporcionalidade 
entre elementos (A é duas vezes maior do que B). 
Classificação dos componentes segundo 
os três níveis de organização 
qualitativo; 
 ordenado; 
 e quantitativo 
Nível Qualitativo (ou nominal) 
Objetos ou fenômenos que têm relação de igualdade ou diferença mútua. 
Questão: “o quê?”. 
 Ex: usina nuclear, mina de carvão, poço de petróleo; budista, católico, 
muçulmano, hinduista – não são ordenadas. Devem ser representadas por 
uma variável visual seletiva ou associativa. 
• O mapa resultará em 
algo exaustivo, 
dispondo todos os 
seus atributos. 
 
 
Representação qualitativa 
Expressa a existência, localização e 
extensão de ocorrência dos 
fenômenos. 
Variável visual deve ser seletiva ou 
associativa. 
 
Exemplo 
Tipo de implantação: área; 
Componente: qualitativo; 
Variável visual: cor (seletiva). 
 
 Mapa corocromático com informação 
seletiva no modo de implantação zonal 
Fonte: Archela e Théry, 2008 
Solução de mapas 
No exemplo ao lado, usou-se o 
mapa exaustivo, a coleção de 
mapas e a legenda. 
 
Traz a vantagem de leitura em 
nível de conjunto. 
A fotografia ou desenho associada 
a cada legenda organizada em uma 
coleção de mapas propicia maior 
compreensão do conteúdo 
temático do mapa. 
• Na representação da diversidade das ocorrências com manifestação localizada, 
pode-se usar variações visuais puntiformes de forma, orientação ou de 
granulação. 
• A orientação tem maior poder seletivo, deve-se ter o cuidado de manter o mesmo 
tamanho e o mesmo “peso” visual. 
Em fenômenos de com manifestação linear, as variações poderão ser de 
granulação, orientação e de forma, sendo preciso manter invariável a espessura 
da linha e seu peso visual. 
As variações também podem ser usadas de forma combinada. Neste caso, a cor 
tem limitações, salvos se a espessura do traço for bem visível 
Em ocorrências zonais a construção da representação denomina-se método 
corocromático. No método aplica-se cores diferenciadas para as distintas rúbricas 
em suas áreas de manifestação. A variação de cor oferece maior eficácia. 
 
Um exemplo desse tipo de aplicação pode ser feito na representação da Geologia, 
em nível seletivo, diferenciando as unidades lito-estruturais, conforme mostra o 
mapa da Geologia do Brasil. 
A solução clássica atribui cores convencionais às ocorrências. 
• Na impossibilidade de usarem-se cores, deve-se empregar texturas compostas 
por elementos lineares (forma) ou puntiformes: 
 
Lineares: forma; 
Puntiformes: orientação ou 
granulação; 
 
É importante cuidar para se 
obterem resultados de mesmo 
valor visual. 
 
Essas variações também podem 
ser usadas de forma combinada. 
 
Na reprodução em branco e 
preto pode-se usar texturas 
diferentes de mesmo valor visual. 
Nível ordenado 
Elementos que tenham relação de grandeza ou hierarquia entre si. 
Questão “em que ordem?”. 
Envolve conceitos que permitem um ordenamento dos elementos de maneira 
universalmente conhecida (frio-quente-morno; preto-cinza-branco; pequeno-médio-
grande; bom-médio-ruim). 
Deve ser representado por uma variável visual ordenada; 
A relação dos objetos é de ordem; são 
definidas as hierarquias. 
 
Alguns fenômenos são passíveis de serem 
classificados por ordem, são categorias de 
interpretações qualitativas, quantitativas ou 
de datações. 
Exemplos: a hierarquia das cidades pelo 
tamanho populacional; a sequência do uso 
dos espaços agrícolas no tempo. 
Na percepção ordenada, o 
tamanho expressa 
proporcionalidade 
 (B é tantas vezes maior que A). 
 
Quando não for possível fazer 
essa relação, deve-se usar 
somente valor. 
Pode-se usar a ordem visual entre cores, organizando-as das mais claras as 
mais escuras, seja entre cores quentes ou entre cores frias. Para 
representações ordenadas com manifestação pontual, fixa-se o tamanho e a 
forma elementar e varia-se o valor pontual do claro para o escuro. 
 
 
 
Em manifestação linear, fixa-se a espessura do traço e varia-se o valor visual do 
claro para o escuro. 
Na manifestação zonal, considera-se uma variação visual de valor do claro para o 
escuro. 
• Outra forma de representar a Geologia do Brasil em nível seletivo através da 
classificação ordenada é conforme o exemplo, ao lado, da coluna estratigráfica. 
• As rúbricas da legenda seguem a ordem cronológica dos conjuntos espaciais no 
tempo geológico. 
• A ordem cronológica será transcrita por uma ordem visual no mapa, usando a 
variável valor. 
• Nas representações ordenadas, 
consideram-se, ainda, aquelas que 
transcrevem duas ordens opostas de 
ocorrências com manifestação zonal. 
É um exemplo, o uso da terra e 
cobertura do solo, que traz oposição 
entre o espaço natural e o produzido 
pelo homem. Para compreensão 
dessa oposição, pode-se explorar as 
cores frias em oposição as cores 
quentes, observando os seus 
aspectos sensorial, psicológico, 
místico e simbólico. 
• A ordem das cores frias ligada as 
questões naturais e a ordem das 
cores quentes associada aspectos 
humanos. Softwares específicos 
trazem bons resultados para esses 
mapas. 
Representação ordenada 
Expressa fenômenos que 
apresentam ordem hierárquica entre 
os elementos.Variável visual deve ser ordenada (o 
tamanho, embora seja ordenado, 
deve ser reservado à 
proporcionalidade). A cor pode ser 
explorada (clara e escura - fria e 
quente). 
 
Ex: Tipo de implantação: área 
Componente: ordenado 
Variável visual: valor e cor (seletiva) 
 
 
Mapa coroplético com informação ordenada 
no modo de implantação zonal 
Fonte: Archela e Théry, 2008 
Nível quantitativo (métrico) 
Usado quando fazemos uso de unidades contáveis (número de habitantes, valor em 
dinheiro, vezes). 
Questão “Quanto?”. 
Deve ser representado pelo tamanho (quantitativa); 
• As representações quantitativas são usadas para destacar a proporção entre 
objetos (B é 4 vezes maior que A). 
• A realidade é expressa pela quantidade. 
• Na relação visual, há uma variação de tamanho. Devido às situações da 
realidade serem complexas, a cartografia temática sistematizou uma série de 
soluções s para representar corretamente manifestações lineares, pontuais ou 
zonais. 
 
• É um método 
recomendado para 
representação 
quantitativa de 
fenômenos localizados: 
• É um exemplo, a 
população urbana, ideal 
para valores absolutos. 
• A proporção entre os 
objetos é expressa por 
uma percepção visual, 
cuja única variável é o 
tamanho. 
• As figuras geométricas 
são círculos, 
acomodados sobre a 
base cartográfica. 
Manifestação Pontual: método das figuras geométricas 
proporcionais 
• Este método foi aplicado por 
Minard (1851), que estabeleceu 
círculos proporcionais em 
implantação pontual. 
• Ele representou a produção das 
minas de carvão da França, 
combinada aos fluxos dos 
combustíveis minerais no 
mesmo território. 
• Este autor também idealizou a 
aplicação da divisão de círculo 
em setores para representar 
parcelas do total. 
• Uma forma simples de calcular 
a proporcionalidade é 
considerar a área do círculo 
(figura escolhida) igual à 
quantidade a ser representada 
(Q), para isso é necessário 
conhecer o seu raio. 
• O círculo representa uma 
quantidade que pode ser 
subdividida para abordar parcelas 
que compõem o total. 
• Na subdivisão dos setores a 
proporcionalidade está no ângulo 
central. 
• As parcelas são dadas em 
porcentagens, multiplica-se o valor 
percentual por 3,6 graus. 
• Devido a variabilidade dos dados 
os círculos podem resultar muito 
grandes ou muitos pequenos, 
devem ser adequados a escala do 
mapa multiplicando ou dividindo 
todos os raios por uma constante 
K. 
 
• A Legenda é composta de uma parte quantitativa, qualitativa ou ordenada. 
Para a leitura quantitativa ,constrói-se um gráfico cartesiano. 
• Nas ordenadas a medida gráfica dos parâmetros lineares em que os 
diâmetros podem ser medidos diretamente sobre o mapa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Para a leitura qualitativa, a legenda é organizada mediante uma série de 
caixas separadas que identificam visualmente a diversidade ou a ordem dos 
componentes. 
 
 
• A representação do aspecto quantitativo em escala zonal considera que 
as quantidades se estendem por toda área de ocorrência. 
• Utiliza-se como solução centralizar as figuras geográficas no centro de 
gravidade da área considerada. 
• É uma construção pontual, não leva em conta a superfície das unidades 
de observação. 
Representações Quantitativas –Manifestação Zonal: Método das Figuras Geométricas 
Proporcionais Centralizadas na Área de Ocorrência 
Representação quantitativa 
Expressa relação de proporcionalidade 
entre os componentes. 
Variável visual deve ser quantitativa 
(somente o tamanho) 
 
Método dos círculos proporcionais; 
 
Raio do círculo = raiz de Q (qdade); 
 
 
Ex: Tipo de implantação: ponto 
Componente: quantidade 
Variável visual: tamanho (quantidade) 
Mapa de círculos proporcionais com informação 
quantitativa no modo de implantação pontual 
Fonte: Archela e Théry, 2008 
• MEIO FÍSICO 
• - ROCHAS - GEOLÓGICOS 
• - SOLOS – PEDOLÓGICOS – MATERIAIS INCONSOLIDADOS 
• - ERODIBILIDADE 
• MEIO ANTRÓPICO 
• USO E OCUPAÇÃO 
• - OUTROS 
Exemplos de Mapas temáticos 
Mapa Substrato Geológico 
Mapa de materiais Inconsolidados 
Mapa de Erodibilidade 
Tipos de representações 
da Cartografia Temática 
Representação corocromática 
•Choros (área) e chroma (cor). 
•Utilizado para representações de 
componentes nominais 
(qualitativos). 
•Implantação zonal. 
•Representa fenômenos que se 
manifestam segundo áreas com 
limites não preestabelecidos 
(zonas geológicas, zonas de 
vegetação). 
 
Mapa corocromático com informação seletiva 
no modo de implantação zonal 
Fonte: IBAMA, 2005. 
Representação coroplética 
•Choros (área) e pletos (valor). 
•Implantação zonal. 
•Representa fenômenos que se 
manifestam segundo áreas com 
limites preestabelecidos 
(municípios, estados etc.). 
•As variáveis visuais utilizadas 
devem ser cor e valor; 
•Os dados representados devem 
ser relativos (taxas, 
porcentagens, índices) e nunca 
absolutos (quantidades). 
 Mapa coroplético com informação ordenada 
no modo de implantação zonal 
Fonte: SEPLAG/DEPLAN, 2010. 
Representação isarritmica 
•Iso (igual) – linhas de mesmo 
valor. 
•Linhas unem os pontos de 
mesmo valor (isarrítmica); 
•Mapas de isolinhas e mapas 
isopléticos (com preenchimento 
das zonas entre as linhas); 
•Pode ser utilizado para 
representar valores absolutos ou 
relativos. 
 
Mapa isoplético com informação ordenada no 
modo de implantação zonal 
Fonte: Atlas Solarimétrico do Brasil, 2000. 
Representação por símbolos proporcionais 
•Utilizado para representar 
quantidades em valores absolutos 
•A superfície da figura é 
proporcional à quantidade do 
componente na unidade 
geográfica; 
•Representacão pontual; 
•Variável visual tamanho. 
 
Mapa de círculos proporcionais com informação 
quantitativa no modo de implantação pontual 
Fonte: Atlas da questão agrária brasileira, 2008 
Representação por pontos de contagem 
•Utilizado para representar 
quantidades em valores absolutos 
•Cada ponto corresponde a uma 
quantidade do componente 
representado, sendo implantado o 
número de pontos correspondente; 
•Implantação zonal; 
Mapa de pontos de contagem com informação quantitativa no modo de implantação pontual no qual se 
visualiza uma mancha mais clara ou mais escura consoante a ocorrência do fenômeno representado. 
Fonte: Archela e Théry, 2008 
Representação dinâmica – movimentos no espaço: 
Método dos fluxos 
•Utilizado para representar 
quantidades em valores 
absolutos; 
•A espessura das linhas 
representa a quantidade do 
componente representado; 
•Implantação linear 
•Variável visual: tamanho 
Mapa de fluxo com informação quantitativa 
no modo de implantação linear. 
Fonte: Atlas da questão agrária brasileira, 2008 
Representação dinâmica – movimentos no tempo: 
Método dos círculos concêntricos 
•Utilizado para representação de 
dois valores ao mesmo tempo por 
meio de dois círculos sobrepostos 
com cores diferentes. 
•Este tipo de representação é 
recomendado para a apresentação 
de uma mesma informação em 
períodos distintos, ou para duas 
informações diferentes com dados 
não muito discrepantes. 
•Implantação linear 
•Variável visual: tamanho e cor 
Mapa de círculos concêntricos com informação quantitativa 
no modo de implantação pontual 
Fonte: Archela e Théry, 2008 
Representação por método de síntese 
•O mapa de síntese é mais 
complexo e exige profundo 
conhecimento técnico dos assuntos 
a serem mapeados. 
•Esse tipo de mapaé construído a 
partir da sobreposição, porém sem 
construção de tipologias de 
objetos. 
•Martinelli, 2003 critica essa 
postura afirmando que o mapa de 
sobreposição nega a própria idéia 
de síntese e sendo mapas muito 
confusos. 
Mapa de síntese – mapa coroplético representando a 
síntese de estudos sobre diferentes fenômenos 
Fonte: Archela e Théry, 2008 
Representação por método de síntese 
•O mapa ao lado apresenta a 
síntese de 8 indicadores 
ambientais agrupados em 
classes evidenciando os 
conjuntos espaciais como 
coloca Martinelli, 2003. 
•Nesse caso o que se destaca 
são os agrupamentos de 
atributos para a identificação 
dos espaços similares, para 
definição da tipologia de cada 
espaço. 
 
 
Mapa de síntese – mapa coroplético representando a síntese de 
estudos sobre diferentes fenômenos através da tipologia 
Fonte: Ugeda Junior, 2012 
Utilizando as normas e 
possibilidades da representação 
cartográfica apresentadas o 
mapa deve ser pensado como 
um todo. 
 
Mapa para ver 
Responde: o 
componente X, onde 
está? 
Conjunto de mapas 
(exaustivo). 
Mapa para ler 
Responde: o lugar 
x, o que tem? 
Poderia ser 
represntado por 
formas, por 
exemplo. 
 
 
Leitura análise e interpretação de mapas temáticos 
Leitura do mapa pelo usuário 
1º Momento: compreensão do título e verificação da escala. 
 O que significa o título? 
 A escala é grande ou pequena? 
 A escala favorece ou dificulta a leitura? 
 
2º Momento: Entendimento da Legenda 
Quais os símbolos que ela representa? É completa? É Clara? 
 
3º momento: observação atenta do mapa a fim de criar uma 
setorização para a decodificação/descrição. Nesse caso poderiam 
ser as áreas mais elevadas do Brasil 
4º Momento: decodificação do mapa. 
 
5º Momento reconstrução mental do mapa. 
 
Fonte: Castrogiovanni, 1998. 
Todos os elementos citados 
devem ser levados em 
consideração no momento da 
concepção dos mapas. 
 
 
 
►Qual o propósito do mapa: para que ele servirá? 
►Quem usará o mapa: usuários em potencial? 
► Como o mapa vai ser utilizado? Ele será utilizado para uma finalidade específica 
ou para informação geral? 
► A dimensão espacial do dado (modo de implantação): ponto, linha ou área? 
► O nível de organização do componente: qualitativo, quantitativo, ordenado?; 
► Como as variáveis serão mapeadas (variáveis visuais utilizadas)? 
► Há um componente temporal para o dado? 
► Como ele será disposto para uso? 
► Há alguma limitação técnica? Por exemplo: publicação restrita à P&B? 
• Tempo e custos envolvidos. 
• Estética: alguns símbolos são mais chamativos do que outros. 
• Adaptado de Nogueira (2008), Martinelli (2003) e Archela (2000) 
 
 
Leitura análise e interpretação de mapas temáticos 
Aspectos considerados pelo autor

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