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MÉTODOS DE INTERPRETAÇÃO CONSTITUCIONAL TÓPICO-PROBLEMÁTICO: Interpretar a partir do problema prático para se saber qual norma aplicar. Canotilho critica este método que parte do problema para a norma quando o correto seria da norma para o problema. Parte-se de um problema para se chegar à norma. Tem três premissas: A interpretação busca resolver problemas concretos; Caráter aberto da norma constitucional; Preferência pela discussão do problema CIENTÍFICO-ESPIRITUAL: Não se deve fazer uma análise fria da CF. deve-se considerar o sistema de valores subjacentes ao texto constitucional e sua realidade social. Devendo ser renovada constantemente. Método valorativo sociológico. Busca os valores implícitos na Constituição, não se preocupando muito com os conceitos do texto. HERMENÊUTICO-CONCRETIZADOR: Deve-se iniciar por meio de uma atividade criativa do intérprete, partindo da CF para o caso concreto (inverso do tópico problemático) Konrad Hesse. Círculo hermenêutico A leitura de um texto se inicia pela PRÉ-COMPREENSÃO que o intérprete deve ter. O intérprete tem um papel criador, efetuando atividade prático-normativa, na medida em que concretiza a norma a partir do problema mas num movimento de ir e vir. COMPARAÇÃO CONSTITUCIONAL: Implementa-se mediante a comparação de vários ordenamentos. Comparação com o texto constitucional de outros países. NORMATIVO-ESTRUTURANTE: A norma deve ser estruturada pelo legislador e pela atividade do judiciário, da administração, do governo. Deve ser analisada à luz da concretização em sua realidade social. Tem como premissas: a) investigação das várias funções de realização do direito constitucional (legislação, administração e jurisdição); b) norma é diferente de texto normativo (este último é apenas a ponta do iceberg) c) norma é um domínio normativo, um pedaço da realidade social. d) Esse método trabalha com os dois tipos de concretização: interpretação do texto e interpretação da norma (domínio ou região normativa). JURÍDICO OU HERMENÊUTICO CLÁSSICO: A CF é considerada como uma lei e deverão ser utilizados todos os métodos tradicionais de interpretação. (literal, lógico, teleológico, sistemático, histórico etc.) Os métodos e seus representantes: Método tópico problemático: Theodor Viehweg Método hermenêutico concretizador: Konrad Hesse Método científico espiritual: Rudolf Smend Método normativo estruturante: Friedrich Muller Método hermenêutico clássico: Ernest Forsthoff
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