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Universidade Anhanguera – UNIDERP Centro de Educação a Distância Curso de Graduação em Ciências Contábeis Desafio de Aprendizagem de Contabilidade Intermediaria Professora EAD: Gisele Zanardi Acadêmicos: Cleide Gonçalves Moreira Terassi.....................-408569 Reurianni Morandi Padilha..............................-406910 Verônica Cristina de Souza...............................-412479 Professor Tutor Presencial: Alessandro Borsatti Eldorado – MS 2 Setembro/2014 Curso de Graduação em Ciências Contábeis Desafio de Aprendizagem de Contabilidade Intermediaria Acadêmicos: Cleide Gonçalves Moreira Terassi.....................-408569 Reurianni Morandi Padilha..............................-406910 Verônica Cristina de Souza...............................-412479 Atividade apresentada como requisito para conclusão da disciplina de Contabilidade Intermediaria do curso Ciências Contábil, tendo como Professora EAD Gisele Zanardi e Professor Tutor Presencial Alessandro Borsatti. Eldorado – MS Setembro/2014 SUMÁRIO Introdução______________________________________________________4 Desenvolvimento_________________________________________________5 Balancete de Verificação _______________________________________5 Regime de Competência _______________________________________6 Existem contas retificadoras no passivo? Quais? ___________________8 Exaustão ____________________________________________________8 Depreciação__________________________________________________9 Amortização _________________________________________________9 Periculosidade e Insalubridade_________________________________12 Horas Extras; Adicional Noturno; Vale-Transporte; Salário-Família_13 Previdência Social; Imposto de Renda; FGTS; Contribuição Confederativa; Contribuição Sindical; Faltas; Pensão Alimentícia ___15 Considerações Finais ____________________________________________19 Referencias Bibliográficas________________________________________20 1. INTRODUÇÃO O trabalho irá apresentar as etapas 01, 02, 03 e 04 da ATPS da disciplina de Contabilidade Intermediária. Contemplando temas importantes para o nosso aprendizado e para compreensão da necessidade e o uso das contas nas empresas, afinal as mesmas corrigem o valor histórico, ajustando-o para expressar o provável valor de realização e ajudando para decisões que interferem num bom desenvolvimento da entidade. O objetivo deste trabalho é a construção de conceitos contábeis, estudo e pesquisa dos principais assuntos aplicados à contabilidade intermediária, tais como despesas, custos, folha de pagamento, entre outros. Com este desafio, você adquirirá competências e habilidades de participação em grupo, responsabilidade e espírito científico, necessários para a formação profissional do Administrador/ Contador. DESENVOLVIMENTO 2.1 Balancete de Verificação Contas Movimento Devedor Credor Receita de Serviços 477.000,00 Duplicatas Descontadas (Curto Prazo) 57.000,00 Fornecedores (Curto Prazo) 90.000,00 Duplicatas a Receber (Curto Prazo) 180.000,00 Veículos 45.000,00 Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa 33.000,00 Despesas com Vendas 27.000,00 Duplicatas a Pagar (Curto Prazo) 54.000,00 Empréstimos (Longo Prazo) 45.000,00 Reserva de Lucros 60.000 60.000,00 Despesas de Depreciação 37.500,00 Despesas com Salários 189.000,00 Despesas com Impostos 52.500,00 Capital Social 294.000,00 Dividendos a Pagar (Curto Prazo) 6.000,00 Móveis e Utensílios 285.000,00 Equipamentos 270.000,00 Disponível 30.000,00 Total 1.116.000,00 1.116.000,00 Apuração do Resultado do Exercício Contas Movimento Devedor Credor Receita de Serviços 477.000,00 Despesas com Vendas 27.000,00 Despesas de Depreciação 37.500,00 Despesas com Salários 189.000,00 Despesas com Impostos 52.500,00 Total 306.000,00 477.000,00 Lucro Antes dos Impostos 171.000,00 Ativo Circulante Contas Movimento Devedor Credor Duplicatas Descontadas (Curto Prazo) 57.000,00 Duplicatas a Receber (Curto Prazo) 180.000,00 Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa 33.000,00 Disponível 30.000,00 Total 210.000,00 90.000,00 Ativo circulante 120.000,00 2.2 Regime de Competência O regime de competência é um princípio contábil, onde os efeitos financeiros das transações e eventos são reconhecidos nos períodos nos quais ocorrem, independentemente de terem sido recebidos ou pagos. Isto admite que as transações sejam armazenadas nos livros contábeis e sejam apresentadas nas demonstrações financeiras do período no qual os bens (ou serviços) foram entregues (ou recebidos). È oferecida assim uma associação entre as receitas e os gastos necessários para gerá-las. As demonstrações financeiras organizadas sob o método de competência confirmam aos usuários não somente a respeito das transações passadas, que envolvem pagamentos e recebimentos de dinheiro, mas também das obrigações a serem pagas no futuro e dos recursos que representam dinheiro a ser recebido no futuro. Portanto, oferecem o tipo de informações sobre transações passadas e outro eventos, que são de grande importância aos usuários na tomada de decisões econômicas. As Normas Brasileiras de Contabilidade elegem o regime de competência como o único parâmetro válido, portanto, de utilização obrigatória no meio empresarial O regime de caixa os recebimento e pagamentos são reconhecidos somente quando se recebe ou se paga mediante ha dinheiro ou equivalente. O método regime de caixa é usado em pequenas empresas ou para preparação de demonstrações financeiras de entidades públicas. Isto é devido ao fato de que o objetivo principal da contabilidade governamental é identificar os propósitos e fins para os quais se tenham recebidos e utilizados os recursos, e para manter o controle orçamentário da atividade. Sobra de dinheiro no caixa não é sinônimo de lucro. Exemplo 1 Compra a prazo e venda à vista: A empresa Capacete e Cia no dia 01/08/2012 comprou 50 capacetes no valor de R$ 4.500,00 para pagar em 30, 60, 90 dias, e 05 dias após a chegada ao estoque da loja, houve o interesse de uma empresa em comprar os 50 capacetes efetuando a compra no valor de R$8.500,00 com pagamento á vista em dinheiro. O valor R$8.500,00 entra no ativo circulante, mas a mercadoria ainda não foi paga, portanto ela não pode considerar esse valor como sobra, pois ainda tem obrigações sobre a compra realizada Exemplo 2 Entrada de dinheiro que não seja a venda de seus produtos, venda de um imobilizado como um terreno. Exemplo 3 Quando um cliente pago antecipado uma duplicata no período contábil, entra no ativo circulante antes do prazo, aumentando o ativo. Ajudar o contador da empresa Beta a contabilizar a operação adiante, de acordo com o Regime de Competência e resolver as questões a seguir. “A Companhia Beta contratou, em 01/08/2010, um seguro contra incêndio para sua fábrica, com prazo de cobertura de três anos e vigência imediata. O prêmio foi de R$ 27.000,00, pago em 03 parcelas iguais mensais, sem juros, sendo a última paga em 01/11/2010 1. De acordo com o Regime de Competência a Companhia Beta deverá ter lançado em sua escrituração contábil, como despesa de seguro, no exercício findo em 31/12/2010 o total de R$ 3.750,00. Consideram- se cinco meses de despesas com seguros, pois o lançamento deve ser referente aosmeses que utilizou dentro do ano contábil 2. Elaborar os lançamentos das seguintes operações: a) Pelo registro do seguro (em 01/08/2010) D - Seguro a apropriar – R$ 27.000,00 C- Seguros a pagar – R$ 27.000,00 b) Pagamento da primeira parcela (01/09/2010) D - Seguros a Pagar - R$ 9.000,00 C - Banco - R$ 9.000,00 c) Apropriação como despesa da primeira parcela (31/08/2010) D - Despesas com Seguros - R$ 750,00 C - Seguros a apropriar - R$ 750,00 2.3 Existem contas retificadoras no passivo? Quais? Não existem contas redutoras no passivo. As contas redutoras estão somente no ATIVO- (Provisão Crédito Para liquidação Duvidosa, Duplicatas descontadas) e no PATRIMONIO LIQUIDO (Capital Integralizar, Prejuízos Acumulados) Faça o cálculo e a contabilização da exaustão, amortização e depreciação acumulada no final de 2010 (com base no que foi lido no item acima), seguindo o roteiro abaixo: Resolução de Exercícios A Mineração do Brasil iniciou suas atividades de exploração em janeiro de 2010. No fim do ano, seu contador apresentou, conforme abaixo os seguintes custos de mineração (não incluem custos de depreciação, amortização ou exaustão): Material R$ 122.500,00 Mão de Obra R$ 1.190.000,00 Diversos R$ 269.640,00 O dado referente no ativo usado na mineração de ouro são os seguintes: . Custo de aquisição da mina (o valor residual da mina é estimado em R$ 210.000,00 A capacidade estimada da jazida é de 5 mil toneladas- R$ 1.050.000,00 • Durante o ano de 2010, foram extraídas 400 toneladas (8%), das quais 300 toneladas foram vendidas • Equipamento (Valor residual é estimado em R$ 21.000,00, vida útil estimada em 06 anos) R$ 168.000,00 • Benfeitorias (sem nenhum valor residual, vida útil estimada: 15 anos – R$ 92.400,00 Resolução 2.4 Exaustão Custo de aquisição: R$ 210.000,00 Valor residual: R$ 1.050.000,00 1.050.000,00 - 210.000,00 = R$ 840.000,00 = 8% Valor do bem x taxa R$ 840.000,00 x 8% = R$ 5.600,00 R$ 5.600,00 exaustão mensal R$ 5.600,00 x 12 = R$ 67.200,00 exaustão anual Lançamentos: D - Exaustão (Despesa Operacional DRE) R$ 5.600,00 C - Exaustão Acumulada (ANC) – R$ 5.600,00 2.5 Depreciação Equipamento- R$ 168.000,00 Valor Residual- R$ 21.000,00 R$ 168.000,00 - R$ 21.000,00 = R$ 147.000,00 Taxa 06 anos 100% = 16,67% a.a. R$ 147.000,00 x 16,67% = R$ 2.042,08 depreciação mensal R$ 2.042,08 x 12 = R$ 24.504,96 depreciação anual Lançamentos: D- Depreciação - R$ 2.042,08 C- Depreciação acumulada - R$ 2.042,08 2.6 Amortização 100 % = 6,67% a.a valor do bem x taxa 15 anos 12 meses R$ 92.400,00 x 6,67% = R$ 513,59 amortização mensal 12 R$ 513,59 x 12 = R$ 6.163,08 amortização anual Lançamentos: D – Amortização - R$ 513,59 C - Amortização acumulada - R$ 513,59 Resolução 2682/99 Banco Central do Brasil 1. Quadro 1 – Carteira de Contas a Receber Classe de Devedor A receber PCLD Líquido % de PCLD Classe A 110.000 550 109.450 0,50% Classe B 93.000 930 92.070 1,00% Classe C 145.000 4.350 140.650 3,00% Classe D 80.000 8.000 72.000 10% TOTAL 428.000 13.830 414.170 3,34% a) Os clientes da Classe A pagaram R$ 109.450 dos R$ 110.000 que deviam. D- Caixa R$ 109.450,00 C- Contas recebimento classe A R$ 109.450,00 Realização do PCLD D- PCLD classe A R$ 550,00 C- Contas á receber classe A R$ 550,00 Conta Ativo Saldo inicial Recebimento Saldo Intermediário Realização PCLD Saldo final Classe A 110.000 (109.450) 550 (550) 0 PCLD- A (550) (550) 550 0 TOTAL 109.450 (109.450) 0 0 0 b) Os Clientes da Classe B pagaram integralmente o valor devido, sem perda com a PCLD. D- Caixa R$ 93.000,00 C- Contas a receber Classe B R$ 93.000,00 Reversão PCLD D- PCLD classe B R$ 930,00 C- Outras despesas Operacionais R$ 930,00 Conta Ativo Saldo inicial Recebimento Saldo Intermediário Reversão PCLD Saldo final Classe B 93.000 0 (93.000) PCLD-B (930) 930 0 Total 93.000 (930) 930 (93.000) Outras despesas 930 930 c) Os Clientes da Classe C pagaram R$ 130.000, portanto PCLD foi insuficiente. D- Caixa R$ 130.000,00 C- Contas á receber classe C R$ 130.000,00 Realização da PCLD D- PCLD classe C R$ 4.350,00 C - Contas á receber classe C R$ 4.350,00 Reconhecimento das perdas dos clientes classe C D - Perdas Incobráveis R$ 10.650,00 C- Contas á receber classe C R$ 10.650,00 Conta Ativo Saldo inicial Receb. Saldo Intermediário Realiz. PCLD Saldo inicial Reconhecimento perdas Saldo final. Classe C 145.000 (130.000) 15.000 (4.350) 10.650 (10.650) PCLD classe C (4.350) (4.350) 4.350 0 TOTAL 140.650 (130.000) 10.350 0 10.650 (10.650) Contas de resultado Perdas incobráveis (10.650) (10.650) d) O cliente da Classe D entrou em processo de falência, portanto não há expectativa de recebimento do Valor de R$ 80.000. Realização da PCLD D- PCLD classe D - R$ 8.000,00 C- Outras despesas operacionais - R$ 8.000,00 Reconhecimento perdas dos clientes Classe D D- Perdas incobráveis - R$ 72.000,00 C- Contas a receber Classe D R$ 72.000,00 Conta Ativo Saldo inicial Rec. Saldo Int. Realização PCLD Saldo inicial Reconhecimento Perdas Saldo final (8.000) (72.000) PCLD classe D (8.000) (72.000) TOTAL (8.000) (8.000) (72.000) Contas de Resultado perdas incobráveis (72.000) (72.000) 2.7 Periculosidade e Insalubridade Periculosidade são as atividades de risco, pela Lei, são as que envolvem inflamáveis, explosivos, eletricidade ou radiações. Nestes casos, o trabalhador tem que concordar na realização das tarefas e o patrão têm que pagar um adicional por isso. É o chamado adicional de periculosidade, que é de 30% sobre o salário-base do trabalhador. A insalubridade da mesma forma, a empresa deve pagar ao seu funcionário um adicional por exercer funções ou tarefas insalubres. A palavra insalubre já diz tudo: é ruim para a saúde. E se é ruim para a saúde, tem um preço maior. Nesses casos, dependendo do grau de insalubridade, o adicional varia de 10% a 40% sobre o salário-mínimo vigente no país. Há, no entanto, jurisprudência de Ação Trabalhista onde a Justiça define que o cálculo deve ser feito sobre o salário-base do trabalhador. Atividades insalubres são aquelas que expõem os empregados a agentes nocivos à saúde, acima dos limites legais permitidos. Juridicamente, a insalubridade somente é reconhecida quando a atividade ou operação passa a ser incluída em relação baixada pelo Ministério do Trabalho. A lei considera atividades ou operações perigosas todas aquelas que, pela natureza ou métodos de trabalho, coloquem o trabalhador em contato permanente com explosivos, eletricidade, materiais ionizantes, substâncias radioativas, ou materiais inflamáveis, em condições de risco acentuado. Correspondente ao adicional de periculosidade para inflamáveis e explosivos 30% sobre o salário básico, excluídas gratificações, prêmios e participação nos lucros; para eletricidade, de 30% sobre o salário recebido, no caso de permanência habitual em área de risco, desde que a exposição não seja eventual. A lei permite somente o pagamento de um dos dois, à escolha do empregado. A caracterização é feita por meio de perícia, a cargo do médico ou de engenheiro do trabalho, segundo as normas do MTE. Os serviços insalubres são definidos através da NR-15 do Ministério do Trabalho, porém deverá ser feita avaliação pericial para definir sua existência, e em caso positivo, o seu grau. Caso este venha a ser eliminada, não será mais devido o adicional. O adicional de insalubridade integra o salário do trabalhador para todos os efeitos legais, devendo sercomputado no cálculo das férias, 13º salário e FGTS. 2.8 Horas Extras; Adicional Noturno; Vale-Transporte; Salário-Família. Horas Extras Segundo o Art. 59 a duração normal do trabalho poderá ser acrescida de horas suplementares, em número não excedente de 02 (duas), mediante acordo escrito entre empregador e empregado, ou mediante contrato coletivo de trabalho. O contrato coletivo de trabalho deverá constar, obrigatoriamente, a importância da remuneração da hora suplementar, que será, pelo menos, 20% (vinte por cento) superior à da hora normal. Poderá ser dispensado o acréscimo de salário se, por força de acordo ou convenção coletiva de trabalho, o excesso de horas em um dia for compensado pela correspondente diminuição em outro dia, de maneira que não exceda, no período máximo de um ano, à soma das jornadas semanais de trabalho previstas, nem seja ultrapassado o limite máximo de dez horas diárias. Na hipótese de rescisão do contrato de trabalho sem que tenha havido a compensação integral da jornada extraordinária, na forma do parágrafo anterior, fará o trabalhador jus ao pagamento das horas extras não compensadas, calculadas sobre o valor da remuneração na data da rescisão. Os empregados sob o regime de tempo parcial não poderão prestar horas extras. Adicional Noturno A Constituição Federal, no seu artigo 7º, inciso IX, estabelece que seja direitos dos trabalhadores, além de outros, remuneração do trabalho noturno superior à do diurno. Considera-se noturno, nas atividades urbanas, o trabalho realizado entre as 22h00min de um dia às 05h00min do dia seguinte. Nas atividades rurais, é considerado noturno o trabalho executado na lavoura entre 21h00min de um dia às 05h00min horas do dia seguinte, e na pecuária, entre 20h00min às 04h00min do dia seguinte. À hora normal tem a duração de 60 (sessenta) minutos e à hora noturna, por disposição legal, nas atividades urbanas, é computada como sendo de 52 (cinquenta e dois) minutos e 30 (trinta) segundos. Ou seja, cada hora noturna sofre a redução de 7 minutos e 30 segundos ou ainda 12,5% sobre o valor da hora diurna. No trabalho noturno também deve haver o intervalo para repouso ou alimentação, sendo: Jornada de trabalho de até 4 horas: sem intervalo; Jornada de trabalho superior a 4 horas e não excedente a 6 horas: intervalo de 15 minutos; Jornada de trabalho excedente a 6 horas: intervalo de no mínimo 1 (uma) hora e no máximo 2 (duas) horas. Vale-Transporte Em 16 de dezembro de 1985 a Lei 7.418 ficou instituído o vale-transporte, (Vetado) que o empregador, pessoa física ou jurídica, antecipará ao empregado para utilização efetiva em despesas de deslocamento residência-trabalho e vice-versa, através do sistema de transporte coletivo público, urbano ou intermunicipal e/ou interestadual com características semelhantes aos urbanos, geridos diretamente ou mediante concessão ou permissão de linhas regulares e com tarifas fixadas pela autoridade competente, excluídos os serviços seletivos e os especiais. O Vale-Transporte destina-se à sua utilização no sistema de transporte coletivo público, urbano, Intermunicipal ou interestadual com características semelhantes ao urbano, operado diretamente pelo poder público ou mediante delegação, em linhas regulares e com tarifas fixadas pela autoridade competente, excluídos os serviços seletivos e os especiais. O Vale-Transporte, concedido nas condições e limites definidos, nesta Lei, no que se refere à contribuição do empregador: a) não tem natureza salarial, nem se incorpora à remuneração para quaisquer efeitos; b) não constitui base de incidência de contribuição previdenciária ou de Fundo de Garantia por Tempo de Serviço; c) não se configura como rendimento tributável do trabalhador. Sem prejuízo da dedução como despesa operacional, a pessoa jurídica poderá deduzir, do imposto de renda devido, valor equivalente à aplicação da alíquota cabível do imposto de renda sobre o valor das despesas comprovadamente realizadas, no período-base, na concessão do Vale-Transporte, na forma em que dispuser o regulamento desta Lei. O empregador participará dos gastos de deslocamento do trabalhador com a ajuda de custo equivalente à parcela que exceder a 6% (seis por cento) de seu salário básico. Salário-Família Benefício pago aos segurados empregados, exceto os domésticos, e aos trabalhadores avulsos com salário mensal de até R$ 915,05, para auxiliar no sustento dos filhos de até 14 anos de idade ou inválidos de qualquer idade. (Observação: São equiparados aos filhos os enteados e os tutelados, estes desde que não possuam bens suficientes para o próprio sustento, devendo a dependência econômica de ambos ser comprovada). Para a concessão do salário-família, a Previdência Social não exige tempo mínimo de contribuição. De acordo com a Portaria Interministerial nº 02, de 06 de janeiro de 2012, o valor do salário-família será de R$ 31,22, por filho de até 14 anos incompletos ou inválidos, para quem ganhar até R$ 608,80. Para o trabalhador que receber de R$ 608,81 até R$ 915,05, o valor do salário-família por filho de até 14 anos de idade ou inválido de qualquer idade será de R$ 22,00. Tem direito ao beneficio o empregado e o trabalhador avulso que estejam em atividade, o empregado e o trabalhador avulso aposentado por invalidez, por idade ou em gozo de auxílio doença, o trabalhador rural (empregado rural ou trabalhador avulso) que tenha se aposentado por idade aos 60 anos, se homem, ou 55 anos, se mulher e os demais aposentados, desde que empregados ou trabalhadores avulsos, quando completarem 65 anos (homem) ou 60 anos (mulher). Os desempregados não têm direito ao benefício. Quando o pai e a mãe são segurados empregados ou trabalhadores avulsos, ambos têm direito ao salário-família. 2.9 Previdência Social; Imposto de Renda; FGTS; Contribuição Confederativa; Contribuição Sindical; Faltas; Pensão Alimentícia. Previdência Social A Previdência Social é o seguro social para a pessoa que contribui, sendo uma instituição pública que tem como objetivo reconhecer e conceder direitos aos seus segurados. A renda transferida pela Previdência Social é utilizada para substituir a renda do trabalhador contribuinte, quando ele perde a capacidade de trabalho, seja pela doença, invalidez, idade avançada, morte e desemprego involuntário, ou mesmo a maternidade e a reclusão. Imposto de Renda Imposto onde as pessoas ou empresas são obrigadas a deduzir uma certa percentagem de sua renda média anual para o governo. A percentagem varia de acordo com a renda média anual, ou pode ser fixa em uma dada percentagem. Imposto de Renda é cobrado mensalmente e no ano seguinte o contribuinte prepara uma declaração de ajuste anual de quanto deve do imposto, sendo que esses valores deverão ser homologados pelas autoridades tributárias. Os contribuintes se dividem em Imposto de Renda de Pessoa Física (IRPF) e Imposto sobre Renda de Pessoa Jurídica (IRPJ). A declaração anual é obrigatória. Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) Criado nos anos 60 para proteger o trabalhador demitido sem justa causa. Sendo assim, no início de cada mês, os empregadores depositam, em contas abertas na CAIXA, em nome dos seus empregados e vinculadas ao contrato de trabalho, o valor correspondente a 8% do salário de cada funcionário. É depositado até o dia 7 do mês subsequente ao mês trabalhado 8% do salário pago ao trabalhador. No caso de Contrato de Trabalho de Aprendizagem, o percentual é reduzido para 2%. O FGTS não é descontado do salário, é uma obrigação do empregador, exceto em caso de trabalhador doméstico. Contribuição Confederativa Segundo o Art. 8º define que é livre a associação profissional ou sindical, observado o seguinte: A assembléia geral fixará a contribuição que, em se tratando de categoria profissional, será descontada em folha, para custeio do sistema confederativo da representação sindical respectiva, independentemente da contribuição prevista em lei. Contribuição Sindical A ContribuiçãoSindical dos empregados, devida e obrigatória, será descontada em folha de pagamento de uma só vez no mês de março de cada ano e corresponderá à remuneração de um dia de trabalho. O artigo 149 da Constituição Federal prevê a contribuição sindical, concomitantemente com os artigos 578 e 579 da CLT, os quais prevêem tal contribuição a todos que participem das categorias econômicas ou profissionais ou das profissões liberais. Faltas A CLT registra vários tipos de faltas que estão registrados no Artigo 131 e 473. Não será considerada falta no serviço dos empregados, no caso de referido no art. 473, durante o licenciamento compulsório da empregada por motivo de maternidade ou aborto, observados os requisitos para recepção do salário-maternidade custeados pela Previdência Social, por motivo de acidente do trabalho ou enfermidade atestada pelo INSS, justificada pela empresa, entendendo-se como tal a que não tiver determinado o desconto do correspondente salário, durante a suspensão preventiva para responder a inquérito administrativo ou de prisão preventiva, quando for impronunciado ou absolvido e nos dias em que não tenha havido serviço. O empregado poderá deixar de comparecer ao serviço sem prejuízo do salário até 02 (dois) dias consecutivos, em caso de falecimento do cônjuge, ascendente, descendente, irmão ou pessoa que, declarada em sua Carteira de Trabalho e Previdência Social, viva sob sua dependência econômica; até 3 (três) dias consecutivos, em virtude de casamento; por 1 (um) dia, em caso de nascimento de filho, no decorrer da primeira semana; por 1 (um) dia, em cada 12 (doze) meses de trabalho, em caso de doação voluntária de sangue devidamente comprovada;até 2 (dois) dias consecutivos ou não, para o fim de se alistar eleitor, nos termos da lei respectiva; no período de tempo em que tiver de cumprir as exigências do Serviço Militar, nos dias em que estiver comprovadamente realizando provas de exame vestibular para ingresso em estabelecimento de ensino superior, pelo tempo que se fizer necessário, quando tiver que comparecer a juízo, pelo tempo que se fizer necessário, quando, na qualidade de representante de entidade sindical, estiver participando de reunião oficial de organismo internacional do qual o Brasil seja membro. Pensão Alimentícia A pensão alimentícia é a quantia fixada pelo juiz e a ser atendida pelo responsável (pensionista), para manutenção dos filhos e ou do outro cônjuge. O valor é variável a cada família e não existe uma tabela padrão que indique o quanto é justo ou não. Se o contribuinte da pensão tem emprego fixo (com carteira assinada ou funcionário público), o valor deverá ser estipulado em percentual da sua renda. Para cálculo da alíquota, influirá o número total de filhos menores que ele possui e o quanto esse percentual representa em valor real. Secundariamente, também afetará se ele possui outros dependentes (esposa, pais, enteados, etc.), se tem moradia própria, o estado de saúde dos envolvidos, se oferece dependência no plano de saúde, além da existência de outras despesas excepcionais. Normalmente, a pensão é fixada em 20% da renda do pai quando tem apenas um filho. O percentual de 30% é usual quando existem dois ou mais filhos, podendo ser superior no caso de prole numerosa. Se forem dois filhos de mães diferentes, costuma ser em 15% para cada um. Se forem três, 10% cada; porém, percentual inferior a esse somente tem sido admitido quando o valor representa quantia razoável. Caso o pagador de pensão seja profissional liberal ou autônomo ou caso tenha renda informal ou extra-salarial, a pensão costuma ser estabelecida em valores certos. É prevista correção anual dos valores pelo salário mínimo ou outro índice econômico. Irá influenciar no valor da pensão a média de ganhos do pai, o padrão de vida que ele leva e os sinais de "riqueza" que ele apresenta. Os filhos têm direito de usufruir do mesmo padrão de vida do pai, mas a pensão ‘não deve servir para fazer poupança. CONSIDERAÇÕES FINAIS A interessante maneira com que os procedimentos devem ser tratados nos indica o alto grau de complexidade em diversas empresas. Para quem analisa do lado externo, pode ser apenas uma assessoria, porem o estudo detalhado dos dados obtidos através dos balanços faz com que possamos sentir o grau de importância. Sendo assim, fica claro que é fundamental adquirir esse conhecimento, pois nos auxilia em diversas maneiras e com isso iremos nos destacar com relação ao assunto. Com este trabalho podemos concluir que as atividades propostas são importantes para reforçar os conhecimentos técnicos sobre os temas que foram explorados. E para aplicar o que aprendemos nas aulas temas em nosso cotidiano. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS FAHL, Alessandra C; MARION, José Carlos. Contabilidade Financeira . Valinhos: Anhanguera Publicações, 2011.PLT 312. http://www.cfc.org.br https://www3.bcb.gov.br/normativo/detalharNormativo.do?N=099294427&method=detalharNormativo www.google.com www.wikipedia.com CLT.
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