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PIRÂMIDE DE KELSEN

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A reprodução deste material é condicionada a autorização, sendo terminantemente proibido o seu uso para fins comerciais. 
A violação do direito autoral é crime, punido com prisão e multa, sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais Inscrição no 
INPI: 905146603 para Classe 41 (educação) e 905146573 para Classe 16 (livros didáticos e congêneres) - Biblioteca Nacional: n° 2012/RJ/19521Assessoria 
Jurídica: Tiago Koutchin - OAB/MS 14.707 - contato: (67) 9959-0304 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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A reprodução deste material é condicionada a autorização, sendo terminantemente proibido o seu uso para fins comerciais. 
A violação do direito autoral é crime, punido com prisão e multa, sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais Inscrição no 
INPI: 905146603 para Classe 41 (educação) e 905146573 para Classe 16 (livros didáticos e congêneres) - Biblioteca Nacional: n° 2012/RJ/19521Assessoria 
Jurídica: Tiago Koutchin - OAB/MS 14.707 - contato: (67) 9959-0304 
 
 
Hans Kelsen é um jurisfilósofo muito importante para o Direito, dentre os vários livros que escreveu estão 
‘Teoria Geral do Direito e do Estado’ e ‘O império do Direito’. Foi ele quem criou a ideia de hierarquização 
e subordinação das leis e usou uma figura geométrica (pirâmide) para explicá-la. 
Esta ideia implica que todas as leis estão subordinadas a uma ‘lei maior’ e a ela tem de ser adequadas. Se 
uma lei contrariasse/contrariar essa lei maior, dita lei pode ter sua validade contestada. Ela pode ser aplicada 
no Brasil para explicar algo que denominamos ‘controle de constitucionalidade’, que consiste em controlar 
as regras do ordenamento jurídico com o fim de adequá-las à Constituição ou, em sendo isso impossível, 
retirá-las do ordenamento, subtraindo-lhes a validade. 
Nossa Constituição é relativamente nova e existem leis muito mais antigas (como o Código Penal, por 
exemplo, que já é sexagenário). Segundo essa regra, seriam todas as leis anteriores retiradas do 
ordenamento? Não, pois isso poderia causar instabilidade jurídica. 
 
Para resolver essa questão, existe o ‘princípio da recepção’, que permite que leis anteriores à Constituição 
tenham validade: se uma determinada lei não contrariar a norma maior (Constituição), esta lei é 
recepcionada por ela. 
O controle da constitucionalidade pode ser dividido quanto ao tempo de sua aplicação ou quanto à forma 
que adquire. Pelo tempo, o controle se dá antes da norma entrar no ordenamento (controle preventivo) ou 
depois (controle repressivo); o preventivo pode ser efetuado pelos três poderes enquanto o repressivo se dá – 
principalmente – pelos meios judiciais.

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