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GESTÃO EDUCACIONAL

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GESTÃO EDUCACIONAL
ESTÁGIO: INSTRUMENTO DE INTEGRAÇÃO DO ALUNO COM A REALIDADE SOCIAL1
Caros(as) Alunos(as),
Nesse primeiro momento, como preparação para a observação e pesquisa in loco, sugerimos que você realize a leitura desse material como possibilidade de reorganização do pensamento, com vistas a analisar posteriormente, na prática, as “situações-problema”, que nem sempre se apresentam de forma evidente diante do “primeiro olhar”, no espaço educativo.
CONCEITO DE ESTÁGIO
O Estágio pode ser entendido como:
Instrumento de integração do aluno com a realidade social.
Um período de experiências pessoais e profissionais. Um processo que integra
conhecimentos teóricos e práticos – práxis, além de habilidades e atitudes. Integração do trabalho específico de determinada área ou curso, como possibilidade de interlocução com os referenciais teóricos do currículo. Instrumento de iniciação à pesquisa e ao ensino. Articulação entre o conhecimento e a prática, ao considerar que a formação profissional não deve ser desvinculada da pesquisa.
PARA SABER MAIS
O artigo 65 da LDB 9394/96, sustenta uma Prática de Ensino de no mínimo 300 horas de estágio, articulando teoria e prática.
“Prática reveladora de um modo de ser”
Estágio é pensar a prática, o cotidiano, lugar onde as coisas acontecem por necessidade diária de responder ao desafio do ser. Compreender os caminhos e descaminhos da prática é uma tentativa de interpretar nosso modo de ser, que não se esgota no cotidiano, prolonga-se historicamente.
Parecer CNE/CP 28/2001: O estágio curricular é:
Entendido como o tempo de aprendizagem que, através de um período de permanência, alguém se demora em algum lugar ou ofício para aprender a prática do mesmo e depois exercer uma profissão ou ofício. Assim, o estágio curricular supõe uma relação pedagógica entre alguém que já é um profissional reconhecido em um ambiente institucional de trabalho e um aluno estagiário (CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO, 2001, grifo nosso).
Apresentamos algumas questões que merecem reflexão pessoal:
Como o Estágio pode contribuir para que o futuro Pedagogo/Professor não se deixe conduzir por uma cultura viciada que se faz presente em muitos espaços escolares e não escolares, especialmente o imobilismo pedagógico e o pessimismo político?
Como instrumentalizar o acadêmico para que, durante o estágio in loco, consiga perceber, apesar dos limites que a realidade impõe, as brechas para poder intervir no sistema e estrutura das instituições formais e não formais, de modo a contribuir para uma melhor atuação profissional?
Como possibilitar uma formação que torne possível ao futuro professor assumir com autonomia os processos educativos, compreendendo significativamente o processo pedagógico de forma compromissada e responsável?
Após reflexão sobre as questões apresentadas, podemos concluir que o Estágio pode ser desenvolvido, pautado em uma Tripla dimensão:
Teoria – Prática – Pesquisa
Não há prática que se sustente sem uma teoria. A separação dessas dimensões constitui o maior descaminho da ação profissional do professor.
A ideologia opera o ocultamento da teoria na prática, à medida que se ignora que em cada ação traduz-se um modo de pensar e ensinar.
Ainda destacamos a Dimensão ética e política do trabalho docente:
Essa dimensão apresenta possibilidade de transformação da informação em conhecimento. Possibilidade de autoria, autonomia e independência. Permite que o Pedagogo avalie a condição da interferência significativa da sociedade como um todo nos processos educativos. Permite também interpretar e buscar formas de intervir com responsabilidade, visando auxiliar na qualidade do ensino ministrado nos sistemas educativos.
Para isso, destacamos alguns Pontos a serem analisados: Superação da racionalidade técnica, com vistas a assegurar a base reflexiva na formação e atuação do docente.
ATENÇÃO:
O estágio às vezes reduz-se à observação de professores em sala de aula, sem envolvimento de uma análise crítica, fundamentada teoricamente, sem entendimento da realidade social em que o ensino se processa.
PERGUNTA:
Qual a importância do Estágio Supervisionado na Gestão Educacional envolvendo Educação Formal e Não Formal?
Destacamos, a seguir, algumas habilidades que o período de Estágio pode propiciar ao acadêmico, durante sua permanência no campo.
Importância do Estágio Supervisionado na Gestão Educacional envolvendo Educação Formal e Não Formal:
Aquisição de atitudes básicas para pesquisa em contextos educativos,
Ter condições para compreender e assegurar-se da importância e do desafio inerentes ao processo de ensino e aprendizagem e dos princípios em relação ao caráter ético da atividade docente,
Entendimento da pesquisa como momento privilegiado de reflexão sobre a ação,
Reconhecimento de que a perspectiva interdisciplinar é fundamental na compreensão tanto dos problemas e desafios vividos na educação formal e não formal, como na realização de uma pesquisa.
Sem compreender a realidade que se apresenta nos espaços de educação formal e não formal, não se consegue compreender e refletir sobre os saberes docentes necessários à construção da identidade do professor que lhe assegure condições de enfrentamento dos desafios do mundo contemporâneo.
É preciso assegurar com o Estágio Supervisionado:
Formalização das relações entre: Universidade, Instituições de Ensino Superior e a escola pública, a fim de possibilitar a integração necessária na formação de novos professores, de modo a vincular teoria e prática desde o início do curso. 
Princípio formativo: Formação que possibilite ao docente saber articular teoria, prática e pesquisa. Apropriação de teorias que possam oferecer uma perspectiva de análise e compreensão de contextos, históricos, sociais, culturais, políticos, técnicos, organizacionais e dos próprios sujeitos como profissionais, para apresentar novas propostas de transformação da escola como espaço de construção da identidade profissional.
Processo formativo que possibilite: Formação docente pautada na dimensão crítico-reflexiva, superando a dicotomia teoria e prática, distanciamento entre formação inicial e o cotidiano escolar, melhor compreensão do ambiente educacional.
Compreensão do exercício da docência: Saber lidar com o processo formativo dos alunos em suas várias dimensões, além da cognitiva, englobando a dimensão afetiva, educação dos sentidos, da estética, da ética e dos valores emocionais.
Formação que promova: A valorização e o desenvolvimento dos saberes (como sujeitos intelectuais) capazes de produzir conhecimento, participar de decisões e da gestão da escola e dos sistemas educativos. Que auxilie na elaboração de P.P.P., Proposta Curricular e demais documentos ligados ao processo. Que propicie um relacionamento cordial entre equipe escolar, alunos, pais e comunidade escolar.
Fundamental a conquista do entendimento: da necessidade de valorização do respeito às diferenças, tolerância, cooperação, comunicação, trabalho em grupo e a ação de forma eficaz.
Concepção de estágio como campo de conhecimento: indispensável para a formação docente, construção da identidade profissional, dos saberes docentes, buscando superar sua redução a uma atividade meramente burocrática, condição necessária para a construção de espaços mais democráticos e mais inclusivos.
UNIDADE I - CURSO DE PEDAGOGIA - 5º SEMESTRE
ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA GESTÃO EDUCACIONAL ENVOLVENDO EDUCAÇÃO FORMAL E NÃO FORMAL
Para começar, resgatamos historicamente a nomenclatura que identifica a presença do Pedagogo na instituição escolar brasileira:
Inspetor (1549-1930) Período Agroexportador, Pombalino, Império e República.
Inspetor (1930-1945) Período Getulista – 1938 – extinto cargo de inspetor.
Orientador Vocacional - Técnico em Educação. (1946-1964) – Período do Desenvolvimentismo.
Supervisor Escolar/Orientador Educacional – Especialista em Educação. (1964-1980) – Ditadura Militar.
Coordenador Pedagógico (1980-1996) Redemocratização – Coordenador Pedagógico.Concurso para Pedagogo em algumas regiões do Brasil – Pedagogo – Supervisor Escolar e Orientador Educacional (2004-2012)
O Estágio de Observação e Intervenção, nesse semestre, implica em propiciar aos acadêmicos do Curso de Pedagogia momentos de reflexão sobre a práxis educativa, bem como as ações realizadas pelo Pedagogo no contexto da gestão, em espaços educativos.
Espaços Educativos: caracterizam-se a princípio, como aqueles em que se realizam atividades ligadas à Educação Formal e Não Formal.
Conceito de Educação Formal:
Apresenta atributos que caracterizam um trabalho pedagógico-didático, além da existência de regras e padrões comportamentais definidos previamente. Obedece a uma estrutura, organização e planejamento intencional e sistematizado. EX: Educação Escolar, Educação de Jovens e Adultos, Educação Profissional.
Nota: Após concluirmos a discussão sobre Educação Formal, saiba mais sobre o Trabalho do pedagogo em espaços educativos ligados à educação Não Formal.
A gestão democrática e as atribuições do pedagogo no espaço formal.
De acordo com Oliveira (1999), a democracia é um espaço que possibilita a participação dos indivíduos em todos os processos que envolvem tomadas de decisões a respeito do seu cotidiano vinculado ao Estado ou não.
A democracia é, portanto, um sistema de vida no qual a organização e a regulamentação dos processos de integração social são fundamentados no princípio da liberdade, entendida como o direito à autodeterminação (OLIVEIRA, 1999, p. 27).
Ao tratar sobre a gestão democrática na escola, Dourado (2002, p. 152) afirma que gestão democrática, em seu sentido lato, é um “espaço de participação, de descentralização do poder e, portanto, de exercício da cidadania”.
Mesmo analisando essas “características” da gestão democrática atualmente, podemos ainda observar que nem sempre acontece de forma plena tal participação nas escolas, devido ao fato de prevalecer resquícios de uma hierarquização e burocratização, datada dos tempos de Ditadura Militar, nos quais a burocratização imperava.
A gestão democrática tem a finalidade de promover a efetivação de um trabalho a ser realizado de forma colaborativa, permeado pelo diálogo e respeito, entre os diversos segmentos e funções existentes no espaço escolar, ainda valorizando-se a comunidade escolar que engloba alunos e seus familiares.
A LDB - Lei nº 9.394/96 (BRASIL, 1996) dispõe sobre os princípios que norteiam a gestão democrática nas instituições públicas de educação básica.
Art. 14 – Os sistemas de ensino definirão as normas de gestão democrática do ensino público na educação básica. De acordo com as suas particularidades e conforme os seguintes princípios:
Participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto político pedagógico da escola.
Participação das comunidades escolar e locais em conselhos escolares ou equivalentes (BRASIL, 1996).
Dourado (2002) ressalta que a gestão democrática não é algo que se decreta do dia para a noite, é uma construção contínua em busca de ações construídas cotidiana e coletivamente. A gestão democrática também não é neutra, pois as ações que são desenvolvidas no ambiente escolar envolvem atores e tomadas de decisões.
A gestão democrática é importante, pois faz com que a comunidade escolar e externa se una em prol de melhorias, tanto estruturais como também educacionais; com isso, o diretor no interior da escola passa a ser “mediador”, encaminhando as discussões, apontando as dificuldades e responsabilidades de pensarem juntos na resolução dos problemas, comuns a todos. De acordo com Cury (2002, p. 173), “A gestão democrática da educação é, ao mesmo tempo, transparência e impessoalidade, autonomia e participação, liderança e trabalho coletivo, representatividade e competência”.
O pedagogo diante da organização do trabalho na escola
O pedagogo deve articular o processo de formação cultural que se dá no interior da escola; entretanto, as controversas atribulações do cotidiano escolar ocultam sua principal função, transformando-o às vezes em um profissional tarefeiro, pronto para qualquer serviço.
O que se pode dizer sobre a função do pedagogo é que ele tem como desafio desenvolver um trabalho crítico dentro da escola, visando a um processo educativo eficaz, promovendo um espaço de aquisição e produção de conhecimentos. Com isso, ele pode ser visto como um articulador, que permite reorganizar e democratizar esses espaços coletivos.
Para um bom desenvolvimento da sua função, o pedagogo necessita estar em constante formação, buscando aperfeiçoar seus conhecimentos, promovendo trocas de experiências, organizando grupos de estudos, incentivando os professores e funcionários a também buscar formação, para terem um olhar mais crítico e reflexivo sobre suas práticas, tendo em vista o aprimoramento da sua profissão. Um pedagogo que acredita em mudanças busca melhorias para garantir uma aprendizagem significativa aos alunos, tendo sempre criticidade ao analisar o desenvolvimento da prática educativa, buscando informações que contribuam para um bom desenvolvimento.
É o mediador no processo ensino-aprendizagem, de forma a garantir a consistência das ações pedagógicas e administrativas.
Para que o pedagogo possa realmente assumir sua função, ele deve contar com o Projeto Político-Pedagógico e o Regimento Escolar, que legalizam o seu trabalho na escola, servindo assim como ponto de apoio à organização prática. Pois, com base no P.P.P. e no Regimento Escolar, o pedagogo saberá qual sua real função, obtendo respaldo para executar sua prática, deixando de ser somente um “apagador de incêndio”. Seu papel não pode perpassar as múltiplas funções, por isso que o Projeto Político-Pedagógico é o norte para a definição do papel do pedagogo na escola, pois ele conduzirá as ações por meio da organização coletiva, partindo dos princípios da democratização e apoiando-se em referencial teórico que possa garantir uma proposta sólida, com objetivos bem definidos.
O Pedagogo atuando no Espaço Educativo ligado à Educação Formal.
A educação é um conceito amplo que abrange vários espaços, diversas situações e diferentes indivíduos. Sabe-se atualmente que, na emergência diferentes modelos de educação, a mais conhecida é a educação formal. Torna-se interessante lembrar que existem três “conceitos” de educação nesse contexto, que são: a educação formal, a informal e a não formal, cada uma delas possui conceitos diferentes que se complementam na ação efetiva.
De acordo com Gohn (2006), a educação formal é aquela que acontece particularmente na escola, a partir de conteúdos sistematizados, nos quais, o agente do processo de construção do saber é o professor. Já na educação informal, a construção do saber acontece através da socialização, mas não é algo intencional, acontece através da interação e os agentes do saber são os pais, familiares, amigos, vizinhos, etc. Por fim, a educação não formal é aquela que também acontece através de trocas de experiências e interações, porém, de certa forma, essa educação apresenta certa intencionalidade. Possui um espaço próprio para trocas de experiências, que, na maioria das vezes, são espaços coletivos-cotidianos, e o agente que proporciona esse saber na educação não formal é o outro, pois cada um aprende através da interação que estabelece com o outro, trocando ideias, experiências construindo novos conceitos.
Outra diferença notável entre esses conceitos de educação é que cada um tem objetivos diferenciados uns dos outros. De acordo com Gohn (2006, p. 29):
Na educação formal, entre outros objetivos destacam-se os relativos ao ensino e aprendizagem de conteúdos historicamente sistematizados, normatizados por leis dentre os quais destacam-se o de formar indivíduo como cidadão ativo, desenvolver habilidades e competências várias, desenvolver a criatividade, percepção, motricidade e etc.
É possível observar, então, que a educação formal tem uma maior preocupação relativa à aprendizagem de uma forma totalizada, fazendo com que o indivíduodesenvolva suas capacidades realizando atividades pré-estabelecidas e com certo nível de sistematização. Já na educação informal, Gohn (2006) mostra que o objetivo maior é socializar os indivíduos, desenvolver hábitos, atitudes, comportamentos, modos de pensar e de se expressar no uso da linguagem, seguindo valores e crenças, objetivos intencionais e atitudes que se desenvolvem através da convivência com determinado grupo em que o indivíduo se encontra inserido.
UNIDADE 2- CURSO DE PEDAGOGIA - 5º SEMESTRE
ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO I – GESTÃO EDUCACIONAL
Docente: Vilze Vidotte Costa
As ações realizadas pelo Pedagogo no contexto da gestão, em espaços educativos impulsiona:
Envolve o planejamento global da escola, envolvendo o processo de reflexão, de decisões sobre a organização, o funcionamento e a proposta pedagógica da instituição. "É um processo de racionalização, organização e coordenação da ação docente, articulando a atividade escolar e a problemática do contexto social" (LIBÂNEO, 2003). No espaço escolar, o Planejamento pode ser entendido como apresentação formal/documento, sistematizada e justificada de decisões veiculadas pelo grupo de trabalho, tais como: o que se pensa fazer, como fazer, quando fazer, com que fazer, com quem fazer, para quê fazer. Isso envolve desafios, contradições, pois para existir um Plano se torna necessária a discussão sobre fins e objetivos.
1º Momento:
1) Identificação da estrutura física da instituição – comunidade atendida, perfil da comunidade atendida.
a) Organização do espaço/tempo - Dinâmica da rotina escolar – Valorização de Regras comportamentais, cumprimento de Calendário, Organização de turmas, Horário semanal de aulas, Intervalo – recreio, Distribuição das aulas - Disciplinas – Educação infantil, Ensino Fundamental – Ensino Médio – Educação Profissional, Educação de Jovens e Adultos,
b) Organização da Hora Atividade do professor para estudo, planejamento e reflexão do processo de ensino e aprendizagem, espaço adequado, falta de professores, de materiais, merenda, entre outros.
c) A forma como a biblioteca pode ser utilizada pelos alunos da escola é uma pergunta que merece reflexão, pois os profissionais da escola, cada um valorizando a especificidade de seu trabalho, devem estimular o aluno a frequentar a biblioteca e utilizar, com curiosidade, o grande acervo disponibilizado ao aluno.
2) Gestão Democrática/ Função Social da Escola – Educação – Formal
A função política e social da educação escolar, segundo Rodrigues (2000, p. 58), se explicita na proposta de universalização da escola e no objetivo de realizar a preparação do sujeito para sua inserção na vida social; assim, a escola, dentre outras funções, também auxilia no desenvolvimento de competências exigidas pela sociedade moderna. Tais competências envolvem o campo da cultura, visão de mundo e vida política.
No contexto escolar, preparar os sujeitos culturalmente significa possibilitar ao aluno a compreensão da visão de mundo presente na sociedade, para que possam agir – aderindo, transformando e participando da mudança dessa mesma sociedade. Como consequência de tal compreensão, também cabe à escola preparar o sujeito para a participação política, ou seja, o exercício da cidadania. Assim, resumidamente, a escola tem por função preparar e elevar o indivíduo ao domínio de instrumentos culturais, intelectuais, profissionais e políticos. (RODRIGUES, 2000, p. 64).
De acordo com o Rodrigues (2000), o sujeito deve passar pela escola e, ao final do curso, mediante um diploma, atestar a sua adequada preparação para o exercício das funções que serão exigidas no âmbito da sociedade.
Pergunta:
a) A escola tem se revelado competente, diante da proposta de formação social e política, daqueles que dela participam, buscando formação?
b) Como organizar a escola e sua prática pedagógica de modo que, na totalidade das suas ações, ela esteja encaminhando os diversos segmentos sociais para a compreensão do mundo como esse se apresenta?
A atividade, por excelência, da escola é ensinar – e ensinar bem, preparar a criança para o desenvolvimento e a aquisição de habilidades físicas, intelectuais e manuais necessárias à continuidade da escolarização.
Assim, torna-se necessário distinguir o essencial do acessório, na prática educativa, realizada no interior da escola. Distinguir, também, os processos sociais que nela se desenrolam, bem como o desenvolvimento intelectual e moral dos educandos.
3) Valorização das Instâncias Colegiadas – Conselho Escolar, Fortalecimento do Grêmio Estudantil, Associação de Professores, Mestres e Funcionários,
Ao tratar sobre a proposta de gestão colegiada na escola, Rodrigues (2000) argumenta que a essência do Conselho Escolar, eleito em assembleia, é a cooperação. E o objetivo máximo do colegiado é propor e resguardar o projeto educativo de todos quantos sejam por ele envolvidos.
O colegiado, segundo o autor, é o lugar da proposição e defesa do projeto e dos objetivos educacionais; é, também, uma tentativa de criar novas relações no interior da escola, para que a atividade de todos (administradores, pedagogos, professores, funcionários, pais e alunos) tenha como foco o projeto educacional da escola.
Uma vez organizado o colegiado como instrumento de democratização das decisões, é necessário rever a prática pedagógica da escola, redefinindo o modo de operacionalizar o processo de ensino, a escolha dos conteúdos e os objetivos a serem alcançados. Para isso é necessário renovar a prática pedagógica das escolas para que, além de incorporar as experiências dos educandos no processo educativo, possa conduzi-los a níveis mais elevados e elaborados de compreensão da realidade por eles vivida (RODRIGUES, 2000, p. 70).
Para entendermos a dinâmica do trabalho do professor dentro do espaço escolar, devemos inicialmente buscar o entendimento do modelo de educação que queremos e dos documentos que formalizam e subsidiam o trabalho na escola.
Dentre os documentos, podemos destacar: A Constituição Federal de 1988, a LDB 9394/96, o Estatuto da Criança e do Adolescente, Plano Nacional de Educação, Diretrizes Curriculares dos diferentes cursos, Parâmetros Curriculares Nacionais, Referencial Curricular Nacional da Educação Infantil, Diretrizes Curriculares para o Ensino Fundamental e Médio e Educação Profissional, o Regimento Escolar, o Projeto Político Pedagógico da escola, a Proposta Curricular, o Plano de Trabalho Docente – Plano de Ensino, o Plano de Ação das equipes de profissionais da escola, Plano de Ação do professor para sala de aula, entre outros.
O Plano Nacional de Educação reflete a política educacional de um povo, num determinado momento histórico de um país. É o de maior abrangência porque interfere nos planejamentos estruturados em nível estadual e municipal.
4) Observação da democratização das Relações de Poder, inclusive através da efetivação da Eleição de Diretores através de participação da comunidade escolar, não mais cargo a ser preenchido por indicação.
O autor chama a atenção dos profissionais da escola para a seguinte reflexão:
Se vamos educar o indivíduo para a vida social, cujos processos mais salientes, são os de cooperação e solidariedade, não é possível haver antinomia entre o discurso sobre essa vida social e a prática na escola, não se pode manter um discurso sobre a libertação e uma prática autoritária, um discurso de cooperação e uma exaltação prática de competição (RODRIGUES, 2000, p. 68).
Rodrigues (2000, p. 68), ainda, conclui que se torna necessário decidir o que se quer reforçar e quais as relações que devem ser enfatizadas na formação escolar. Porque o que se assiste hoje é o reforço de esquemas competitivos e egoísticos, a marcar as relações entre as várias categorias de pessoal que convivem no interior da escola. Segundo o autor, desse impasse resulta não o interesse pela totalidade do processo educacional, mas a defesa de interesses corporativos.
5) Elaboração ou Realimentação do Projeto Político Pedagógico– Proposta Curricular – Implementação da Proposta Curricular da escola de acordo com as políticas educacionais e as Diretrizes Curriculares Nacionais,
a) Planejamento Pedagógico ou Projeto Político Pedagógico
É o projeto integral da escola. Envolve os aspectos pedagógicos, comunitários e administrativos. Dentre seus objetivos se destacam, segundo Veiga (2001), a necessidade de organizar e respaldar o trabalho pedagógico, trabalhar conflitos, superar relações competitivas e autoritárias, dentre outros. O Projeto Político tem a ver com a organização do trabalho da escola como um todo e com a organização da sala de aula (ação educativa), incluindo relação com o contexto social imediato, procurando preservar a visão de totalidade.
O P.P.P. deve estar articulado ao compromisso sociopolítico de seus profissionais, ao preocupar-se com a formação de um determinado tipo de homem; ao mesmo tempo, o P.P.P. se torna um instrumento, e pedagógico, por definir ações educativas e apresentar características necessárias às escolas, diante da necessidade de cumprirem seus propósitos e sua intencionalidade, procurando visualizar e preservar a visão de totalidade.
b) Implementação da Proposta Curricular da escola de acordo com as políticas educacionais e as Diretrizes Curriculares Nacionais
A Proposta Curricular da escola que acompanha a educação básica deve estar pautada em parâmetros legais e pedagógicos, reformulados no final dos anos de 1990, dentre os quais destacam-se:
Resolução nº 2/1998 do Conselho Nacional de Educação, inciso IV:
Igualdade de acesso à escola, base comum nacional e parte diversificada, qualidade da ação pedagógica com respeito à diversidade cultural.
A base comum nacional e a parte diversificada deverão integrar-se em torno do paradigma curricular que visa estabelecer a relação entre a educação fundamental e a vida cidadã, articulando os seguintes aspectos: saúde, sexualidade, vida familiar e social, meio ambiente, trabalho, ciência e tecnologia, cultura e múltiplas linguagens. 
6) Planejamento – Plano de Trabalho Docente – Projetos, Plano de Aula, Diário de Classe - Assessoramento ao professor no planejamento, quanto à seleção de conteúdos em consonância com os objetivos expressos no Projeto Político Pedagógico
Planejamento Educacional
O Planejamento faz parte da história da humanidade. Podemos inferir que toda instância social ou burocrática, em diferentes décadas e contextos, apresenta, em sua organização, um modelo de planejamento que exige das pessoas – adequação – de acordo com suas necessidades.
No espaço escolar não é diferente.
De acordo com Libâneo (1994, p. 222), todos profissionais da escola, de alguma forma, se tornam parte do corpo que integra a dinâmica escolar. Tal dinâmica sofre influência e é influenciada pelo âmbito social, econômico, político e cultural, na qual a realidade escolar se integra. Nessa perspectiva, o planejamento estruturado pelos profissionais da escola pode ser entendido como um processo de racionalização, organização e coordenação da ação docente, ao procurar articular a atividade escolar com a problemática-produto do contexto social.
Os elementos que compõem o planejamento escolar, tais como: objetivos, conteúdos e métodos, de acordo com Libâneo (1994, p. 222), se encontram recheados de implicações sociais, adquirindo, assim, também um significado político. Assim, o planejamento deve sempre estar permeado por momentos de reflexão e avaliação acerca das atividades desenvolvidas, pois isso fortalece o rumo a ser dado ao trabalho, de forma mais segura e confiante.
A organização do espaço escolar exige Planejamento:
No espaço escolar, alguns professores acreditam que o Planejamento não passa de exigência burocrática ou modismo pedagógico, enquanto outras vezes:
Exige-se do professor um planejamento sofisticado, mas de pouca funcionalidade, na sala de aula.
O que significa Planejar?
Para Libâneo (1994, p. 222), a ação de planejar não se reduz a preenchimento de documentos burocráticos para controle administrativo; é, antes, atividade consciente de previsão da ação docente, fundamentada em opções político-pedagógicas, tendo como referência as situações didáticas concretas, ou seja, a problemática social, econômica, política e cultural que envolve a dinâmica da escola.
Luck (2002), ao tratar sobre planejamento, o considera como sendo o processo de estruturação, organização e intervenção, que visa dar resposta a uma ação intencional, realizada mediante: análise de informações relevantes do presente e do passado, objetivando, principalmente, o estabelecimento de necessidades a serem atendidas.
Planejar, em sentido amplo, pode ser caracterizado como um processo que apresenta como finalidade dar respostas a um problema, estabelecendo fins e meios que apontem para a superação do problema, de modo a atingir objetivos antes previstos, pensando e prevendo necessariamente o futuro.
Planejar apresenta como características básicas:
Desprezo à improvisação, previsão do futuro, estabelecimento de caminhos que possam nortear mais apropriadamente a execução da ação educativa. Planejar também prevê o acompanhamento e a avaliação da própria ação, pois planejar e avaliar andam de mãos dadas.
Para planejar, o professor precisa responder a algumas REFLEXÕES:
Para que ensinar – conduz aos objetivos a serem alcançados,
O que ensinar: faz refletir sobre a seleção dos conteúdos
Como ensinar: auxilia na escolha dos métodos e técnicas a serem utilizadas pelo professor.
7) Avaliação, Recuperação Concomitante, Conselho de Classe, nível de aprovação, reprovação, evasão. Investigação sobre questões ligadas ao Ensino e Dificuldade de Aprendizagem.
A avaliação é vista como uma das principais ferramentas disponibilizadas ao professor para alcançar o objetivo máximo da escola, ou seja, auxiliar na construção do conhecimento dos alunos, oferecendo-lhes alternativas que melhor se adaptem a cada situação didática.
O planejamento pode ser encarado como reorientação para uma aprendizagem, daí a importância de o professor pensar e planejar, além de listar conteúdos realmente importantes. O Planejamento exige que o professor identifique o nível atual do desempenho do aluno (diagnóstico) e identifique o que é necessário ensinar durante o processo educativo. Em seguida, tome decisões que possibilitem atingir os resultados esperados (planejar atividades, sequências didáticas ou projetos de ensino, com os respectivos instrumentos avaliativos em cada etapa). Diante disso, o fracasso deixa de ser encarado como deficiência e se torna um desafio.
Observar, anotar, replanejar
Todo processo exige mecanismo de Avaliação em vários âmbitos, seja como atividade em sala de aula – nível de acompanhamento do processo ensino-aprendizagem, seja acompanhando o projeto político-pedagógico –, diante das ações que se efetivam na escola. Avaliação caracteriza processo (que ocorre a todo o momento e envolve todos os segmentos) de tomada de decisões em relação à retomada sistemática dos encaminhamentos feitos em qualquer nível do âmbito escolar (LUCKESI, 2005).
Os momentos de estudo e avaliação como Conselhos de Classe, reuniões pedagógicas e outros tornam-se situações de exercício vivo de trocas e interações, questionamentos, incertezas, bem como tomada de decisões sobre o projeto da escola.
8) Propiciar momentos de Formação Continuada aos professores e demais profissionais do espaço educativo. Observar e contribuir para minimização da Discriminação, Preconceito, Exclusão e Respeito à Diversidade, Respeito à Inclusão.
Pensar a Diversidade no contexto escolar significa entendê-la em conjunto com as classes sociais, pois com elas agregam-se outras condições, tais como: pertencimento étnico, diferenças etárias, de gênero, diferenças geográficas, religiosas, de visões de mundo, projetos individuais, valores e experiências de vida.
Ao buscar nos iguais a convivência com os diferentes, o sujeito muitas vezes acaba por expressar de forma abrupta sentimentos nem sempre favoráveisa uma boa relação social.
A Diversidade significa variedade, diferença e multiplicidade. Seres diversos em suas experiências culturais, únicos em sua personalidade, diversos em suas formas de perceber o mundo. Desde a Conferência Mundial de Educação para Todos em 1990, foram delineados caminhos para a educação inclusiva no espaço escolar.
Analisando a realidade brasileira, marcada pelo pluralismo cultural, estudiosos de diferentes áreas, a exemplo de Gilberto Freyre, Moacir Gadotti, Sérgio Buarque de Holanda, Paulo Freire, entre outros, convidam educadores a refletir sobre a cultura brasileira em suas múltiplas dimensões.
Dentre os múltiplos fatores que envolvem a atuação do professor no espaço escolar, objetivamos sensibilizar a instituição escolar, especialmente o corpo docente, acerca da diversidade cultural, que tem papel fundamental no combate ao preconceito e à discriminação, visto que viabiliza a formulação de atitudes e valores essenciais à formação da cidadania. Sensibilizar sobre a diversidade é um dos caminhos para uma educação enquanto prática da liberdade.
Os resultados nos mostram que as questões relativas à diversidade cultural precisam ser respeitadas e que a escola, bem como os professores, precisam desconstruir preconceitos, no sentido de proporcionar uma leitura crítica da realidade.
Há que se considerar também a ideia de que o fracasso escolar tem suas causas nas diferenças culturais dos grupos que não correspondem à cultura dominante, à visão de aluno padronizado que, muitas vezes, está no imaginário de alguns professores – aluno ideal X aluno real. A educação comprometida com o processo político de formação de homens e mulheres exige que, respeito aos direitos humanos, participação e justiça social, se tornem, de fato, realidade.
9) Analisar possibilidades dadas à escola através do Financiamento Público e das Políticas Educacionais, Verbas disponibilizadas pelo governo Municipal. Estadual e Federal.
Espaços Educativos ligados à Educação Não Formal
Conceito de Educação Não Formal – GOHN
Apresenta menor grau de estruturação e sistematização. Existe intencionalidade e prática pedagógica não formalizada amplamente. Acontece em ambientes e situações interativas, construídas coletivamente.
Ex.: Movimentos sociais, trabalhos comunitários, animação cultural, comunicação social, museus, cinemas, praças, áreas de lazer e recreação.
Favorece o entendimento da aprendizagem política ligadas aos direitos dos sujeitos enquanto cidadãos,
Capacitação dos indivíduos para o trabalho, por meio da aprendizagem de habilidades e/ou desenvolvimento de potencialidades.
Aprendizagem e exercício de práticas que capacitem os sujeitos a se organizar com objetivos comunitários.
Parceria com os Movimentos Sociais
O princípio da educação não formal iniciou com cunho exclusivamente assistencialista (clube das mães); atualmente, se amplia na atenção a estruturas sociais diversificadas a partir de projetos educacionais relacionados a:
programas relativos a populações indígenas, nativas, referentes a questões de língua, multiculturalismo, identidade étnica, resistência à assimilação da cultura dominante;
programas de pesquisa participativa em ação de resgate à cultura e conhecimento popular para reapropriação do poder de grupos dominantes (de informação, de ideologia), apoiados na coerção e na força;
programas de participação comunitária, envolvendo pais, professores e alunos;
programas de educação popular relacionados a questões da terra, reforma agrária e educação rural;
programas de formação política por meio de recursos e atividades educacionais – alfabetização e necessidades de classes marginalizadas – para organização e mobilização na contestação de estruturas sociais e o poder do Estado.
projetos que priorizam atenção às classes menos favorecidas, na questão de carências urbanas e rurais e nas situações de vícios e dependência de drogas.
Incluem-se, também, como programas de educação não formal: as questões ecológicas, ambientais do trânsito, da terceira idade, das minorias (os sem-terra, os índios, a mulher, os negros, os presos, os hospitalizados), a questão cultural (desde o resgate de origens até a ampliação de horizontes), entre outras.
A Educação Não Formal
Capacita os indivíduos a se tornarem cidadãos do mundo, no mundo. Sua finalidade é
abrir janelas de conhecimento sobre o mundo que circunda os indivíduos e suas relações sociais. Seus objetivos não são dados a priori, eles se constroem no processo interativo, gerando um processo educativo. (GONH, 2006, p. 29).
Nota-se que a educação não formal tem uma preocupação também com o processo educativo, porém, diferentemente da educação formal, ela não estabelece objetivos, pois possibilita que eles surjam ao longo do tempo, de acordo com as interações e as relações que vão se estabelecendo.
Com essa breve explicação sobre os diferentes conceitos de educação, é possível estabelecer um perfil do pedagogo que atua nos espaços ligados à Educação não formal.
O pedagogo que atua nos espaços ligados à Educação não formal desenvolve a maioria de suas atribuições, parecidas com aquelas realizadas no espaço educativo desenvolvido pela Educação Formal, primeiramente tratado nesse material.
As ações se complementam quando tratam da organização dos espaços e se diferem quanto ao teor das exigências que consolidam a aprendizagem final de seus integrantes.
Para saber: Não importa onde o Pedagogo esteja inserido, no espaço da Educação Formal ou Não Formal, o que vai diferenciar é a sua atuação frente às adversidades que irá encontrar. O pedagogo sempre deve promover aprendizagens, a fim de desenvolver nas crianças capacidades múltiplas, independentemente do espaço onde a criança esteja inserida.
O pedagogo tem como atribuição trabalhar em diferentes espaços, porém nesses diferentes espaços ele deve promover ao alunado, aprendizagens diferenciadas seguindo determinadas fases do desenvolvimento, diferentes níveis de escolarização e diferentes idades.
Para Concluir, apresentamos a você várias Referências que poderão lhe dar maiores subsídios, caso sinta necessidade de aprofundar seus conhecimentos.

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