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PATOLOGIAS Quadro de doenças relacionadas com a ausência de serviços de saneamento básico como: redes de esgotos e água tratada , assim como, as formas de prevenções que devem ser adotadas pelos órgãos responsáveis. . Fonte: GIDS – Gerência de Informação e Divulgação em Saúde – SMS – 2010. C U R S O D E E X T E N S Ã O E M S A Ú D E A M B I E N T A L E S A Ú D E D O T R A B A L H A D O R - 2012 Minas Gerais INTRODUÇÃO A gestão ambiental apresenta prática de gerenciamento que se baseia dentro dos parâmetros de desenvolvimento sustentável. Essa atuação vem sendo reforçada nos últimos anos, tendo em vista a preocupação com os efeitos das ações antrópicas sobre o meio ambiente. No setor leste de Uberlândia-MG, mais especifico no assentamento “Joana D’arc”, periferia da área urbana do município, são notórios tais processos, uma vez que, a partir da sua formação tornou-se relevante o índice de doenças “infecto-parasitárias” nos moradores dessa região pela falta e precariedade dos serviços de saneamento básico. Pesquisas realizadas em países desenvolvidos comprovam que a implantação de medidas de saneamento básico – abastecimento de água, esgotamento sanitário, destinação final adequada dos resíduos sólidos e controle de vetores – previnam a ocorrência de efermidades reduzindo em média: a mortalidade por diarréias em 26%; a ascaridíase em 29%; o tracoma, efermidade ocular em 27%; a esquitossomose em 77% e a mortalidade infantil em 55%. Fonte: Google Earth – 2010. Exemplo de Saneamento Inadequado Fonte: Manual de Saneamento (FUNASA, 2006). SANEAMENTO AMBIENTAL E SAÚDE PÚBLICA: REFLEXÕES A PARTIR DOS BAIRROS JOANA D’ARC E ZAIRE REZENDE SANEAMENTO AMBIENTAL E SAÚDE PÚBLICA: REFLEXÕES A PARTIR DO BAIRRO JOANA D’ARC Paulo Roberto Silva Gomes - paclas@hotmail.com Adriana Maria da Silva - adrianamari@hotmail.com Erlon Moreira Castilho - erlonmoreira@yahoo.com.br Maria Salomé Domingues - salomebionutri@hotmail.com PROPOSTA DE AÇÃO Estudo epidemiológico utilizando o banco de dados da Secretaria Municipal de Saúde de Uberlândia (MG) comprova que no período de 2005 à 2008 no bairro “Joana D’arc” houve uma considerável diminuição nos atendimentos de pessoas com doenças infecciosas e parasitárias (diarréias), após ações de implantação dos serviços de saneamento básico como: instalação da rede elétrica nas residências e no bairro, instalação de redes de água tratada, instalação de redes de captação de esgoto sanitário, asfaltamento das vias e o recolhimento do lixo. Exemplo de Saneamento Adequado Fonte: Manual de Saneamento (FUNASA, 2006). SAÚDE AMBIENTAL E O TRABALHADOR As relações entre ambiente e saúde do trabalhador são amplamente reconhecidas: “o ar que respiramos, a água que bebemos, o alimento que comemos determinam nossa qualidade de vida”; “a sobrevivência e a qualidade da vida na terra dependem do funcionamento de uma série de ciclos e sistemas da Natureza”; “em última análise, a saúde do homem e do trabalhador depende da capacidade da sociedade de organizar a interação entre as atividades humanas e o ambiente físico e biológico em que vive”. CONSIDERAÇÕES FINAIS A partir dessas análises e reflexões é possível compreender que um dos condicionantes fundamentais para o desenvolvimento de políticas integradas de saúde, trabalho e ambiente seria, além da construção e difusão de uma concepção teórica que as embase, a capacidade dos atores envolvidos de compreender a complexidade sistêmica das relações em foco, reconhecendo que a meta da saúde e da qualidade de vida não se completa nem se esgota, mas pode avançar muito na medida que se abra espaço para um diálogo entre instituições, técnicos especialista, vontade política dos órgãos públicos e, particularmente, com a sociedade.
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