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Fármacos que afetam a função cardíaca Prof.ª Ma. Juliana Penso Profª Ma. Samara Haddad Fisiologia cardiovascular Composição do sangue; Fluxo: 5L/min; Pressão: 120x80 mm Hg. Conceitos • Pré-carga — definida como a tensão da parede ventricular diastólica final — é equivalente ao estiramento das fibras ventriculares imediatamente antes da contração, que corresponde à pressão ou volume diastólico final. – Depende do retorno venoso; – Aumento de pré-carga: Aumento do retorno venoso → aumento do volume diastólico final → Aumento do volume sistólico; – Aumento da pressão no ventrículo, que estira muito e contrai muito → aumento do esforço cadíaco. • Pós-carga — definida como a tensão da parede ventricular sistólica — é equivalente à resistência que o ventrículo deve superar para a ejeção de seu conteúdo. – Depende da complacência e resistência vascular; – Aumento da RVP → aumento pós-carga. Conceitos • DÉBITO CARDÍACO – Medida de desempenho do coração (quantidade de sangue que é ejetada pelo coração) DC = FC x Volume Sistólico • FC = 100bpm • VS = 50 mL • DC = 5 litros/min Conceitos •Força de contração; •Pré-carga; •Pós-carga; PA = DC x RVP DC = FC x VS Retorno Venoso Conceitos • Atua de modo sinérgico com o sistema nervoso simpático; • Exerce papel central no controle do volume urinário pelo controle na excreção de sódio; • Controle do tônus vascular Renina é secretada pelo aparelho justaglomerular (rins) em resposta à: – Redução das concentrações de sódio: – Queda da pressão de perfusão renal; – Atividade nervosa simpática renal; – Prostaglandinas PGI2. Sistema Renina-angiotensina Conceitos Sistema Renina-angiotensina ECA: Enzima ligada à membrana presente na superfície das células endoteliais Conceitos Sistema Renina-angiotensina • A angiotensina II exerce seu efeito por meio da ativação do receptor AT1(metabotrópico); • Angiotensina II inibe a liberação de renina por retroalimentação (feedback negativo); • Ações da Angiotensina II – Vasoconstrição generalizada, especialmente nas arteríolas eferentes dos rins; – Estimulação da reabsorção tubular proximal de sódio; – Estimulação da secreção de aldosterona (reabsorção tubular proximal de sódio) no córtex adrenal; – Crescimento celular no coração e nas artérias. Alterações da fisiologia cardiovascular Hipertensão Arterial “É uma doença crônica, de natureza multifatorial, que compromete fundamentalmente o equilíbrio dos mecanismos vasodilatadores e vasoconstritores, levando a um aumento da tensão sanguínea nos vasos, capaz de comprometer a irrigação tecidual e provocar danos aos órgãos por eles irrigados.” • Normalmente assintomática • Diagnóstico: – Medidas repetidas e reproduzíveis da de elevação da PA – Valores acima de 140x90mmHg PA = DC x RVP Classificação Alterações da fisiologia cardiovascular Hipertensão Arterial Alterações da fisiologia cardiovascular Insuficiência Cardíaca Síndrome clínica decorrente da incapacidade do coração em manter suficiente volume de ejeção para manutenção das necessidades metabólicas do organismo em diferentes situações funcionais. • Redução do Débito Cardíaco – ↓Débito Cardíaco → ↓Perfusão renal – ↑Liberação de Renina → ↑Angiotensina II Alterações da fisiologia cardiovascular Insuficiência Cardíaca • Mecanismo compensatório: Efeito deletério no desenvolvimento da IC • Aumento de volume sanguíneo; – Aumento de pré-carga; • Aumento da RVP; – Aumento da pós-carga; Aumento da sobrecarga cardíaca progressão da IC Alterações da fisiologia cardiovascular Insuficiência Cardíaca Aspectos fisiopatológicos • ↓ Força de Contração • Dilatação Ventricular • ↓ Débito Cardíaco • ↑ RVP • PA normal • Edema • ↓ Perfusão tecidual • ↓ Tolerância ao esforço Insuficiência Cardíaca Alterações da fisiologia cardiovascular Insuficiência Cardíaca Alterações da fisiologia cardiovascular CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL DA INSUFICIÊNCIA CARDÍACA Classe funcional I Paciente assintomático em suas atividades físicas habituais. Classe funcional II Paciente assintomático em repouso. Sintomas são desencadeados pela atividade física habitual. Classe funcional III Paciente assintomático em repouso. Atividade menor que a habitual causa sintomas. Classe funcional IV Paciente com sintomas (dispnéia, palpitações e fadiga), ocorrendo às menores atividades físicas e mesmo em repouso. Angina de Peito Alterações da fisiologia cardiovascular A angina refere-se a dor torácica intensa, que ocorre quando o fluxo sanguíneo coronário é inadequado para suprir o oxigênio necessário ao coração. • Desequilíbrio entre a necessidade de oxigênio do coração e o oxigênio suprido pelos vasos coronários • Causas – Obstrução coronariana; – Vasoespasmo variante – repouso; • Desproporção de trabalho cardíaco e suprimento de O2; – Maior demanda; – Menor suprimento; Tipos de Angina Alterações da fisiologia cardiovascular • Angina estável – De esforço; – Fluxo sanguíneo coronariano não aumenta de forma proporcional à necessidade de oxigênio; • Angina instável – Trombo/ateroma coronariano • Angina variante – Suprimento de oxigênio diminui em consequência do vasoespasmo coronariano reversível Angina de Peito Alterações da fisiologia cardiovascular Consumo de O2 cardíaco aumenta quando: – ↑ Frequência Cadíaca – ↑ Contratilidade – ↑ Pressão arterial – ↑ Volume Ventricular Tratamento – Aumentar a oferta de O2 – Diminuir o Consumo de O2 • ↓ Resistência Vascular Periférica • ↓ Débito Cardíaco Angina de Peito Alterações da fisiologia cardiovascular Arritmias Alterações da fisiologia cardiovascular Anormalidade no local de origem do impulso, na sua frequência o regularidade, ou na sua condução. • Aumento da FC – Taquicardia; • Diminuição da FC – Bradicardia; • Batimentos irregulares. Conceitos • Fármacos cronotrópicos • Fármacos inotrópicos • Fármacos antianginosos • Fármacos vasoativos • Fármacos antiarrítmicos Fármacos -Função Cardíaca • Betabloqueadores • Bloqueadores de canais de cálcio • Digitálicos • Simpaticomiméticos Betabloqueadores Efeitos gerais • Efeitos cronotrópicos e inotrópicos (β1) negativos • Oposição à vasodilatação (β2) • Aumento da resistência das vias aéreas (β2) Betabloqueadores Efeitos Farmacológicos • ↓↓ freqüência cardíaca • ↓ contratilidade • ↓ gasto de O2 • ↓ liberação de renina pelas células justaglomerulares do rim • ↓ atividade simpática. Betabloqueadores Efeitos Adversos • Bradicardia • Fadiga • Broncoconstrição • Hiperglicemia (reduz liberação de insulina) ou • Hipoglicemia (reduz glicogenólise) Betabloqueadores Indicações Clínicas • Tratamento da hipertensão (associação) • Cardiopatia isquêmica (↓ episódios de angina) • Arritmias Cardíacas • Sintomas da ansiedade • Profilaxia no tratamento da enxaqueca Betabloqueadores Betabloqueadores Betabloqueadores Betabloqueadores Bloqueadores de Canal de Cálcio Bloqueadores de Canal de Cálcio Bloqueadores de Canal de Cálcio Inibição do influxo de cálcio: • Efeitos antianginosos; • Efeitos antiarrítmicos; • Dilatação de arteríolas periféricas → Redução da pressão arterial; Maior oumenor sensibilidade para músculo cardíaco ou vascular • Verapamil – coração • Diltiazem - intermediário • Diidropiridinas – músculo liso dos vasos Bloqueadores de Canal de Cálcio Efeitos farmacológicos • ↓ tônus vascular arterial = vasodilatação; – ↓ pós-carga - ↓ sobrecarga cardíaca; • vasodilatação coronariana; – ↑ fluxo coronariano (pouca importância); • ↓ pré-carga (↓ retorno venoso) por ação nas vênulas; • ↓ contratilidade miocárdio; – ↓ demanda O2 miocárdio; • ↓ frequência cardíaca; – ↓ demanda O2 miocárdio Bloqueadores de Canal de Cálcio Efeitos farmacológicos • ↓ demanda cardíaca (consumo de oxigênio pelo miocárdio): – ↓ pós-carga (vasodilatação arteriolar periférica); – ↓ pré-carga (↓ retorno venoso) por ação nas vênulas; – ↓ FC e força; • ↑ suprimento de oxigênio cardíaco (menos importância) • Dilatação de artérias coronárias; • ↑ fluxo sanguíneo em regiões epicárdicas. Verapamil Diltiazem Diidropiridinas Vasodilatação periférica ↑ ↑ ↑ ↑ Freqüência cardíaca ↓ ↓ ↓ ↑ Contratilidade cardíaca ↓ ↓ ↓ 0 / ↓ Condução nodal AS/AV ↓ ↓ 0 Fluxo sangüíneo coronário ↑ ↑ ↑ ↑ Bloqueadores de Canal de Cálcio Dados farmacocinéticos • Bem absorvidos após administração oral; • Metabolismo hepático; • Considerável efeito de primeira passagem; • Verapamil – 20-35% de biodisponibilidade oral; • Ligação com proteínas plasmáticas Bloqueadores de Canal de Cálcio Efeitos Adversos • Edema de tornozelo (15-20%); • Hipotensão postural; • Cefaléia; • Taquicardia reflexa; • Rubor facial; • Verapamil e Diltiazem – bradicardia → não devem ser administrados com betabloqueadores adrenérgicos. Bloqueadores de Canal de Cálcio Indicações Clínicas • Disritmias (taquicardia atrial) – verapamil e diltiazem; • Angina de peito (diidropiridinas – vasodilatação – redução do trabalho cardíaco); • Hipertensão. Bloqueadores de Canal de Cálcio Indicações Clínicas • Hipertensão. Bloqueadores de Canal de Cálcio Indicações Clínicas • Angina de peito (diidropiridinas – vasodilatação – redução do trabalho cardíaco); Bloqueadores de Canal de Cálcio • Extraídos das plantas Digitalis purpure e Digitalis lanata. • Uso medicinal descrito desde 1785 para tratar edema e melhorar função cardíaca. • Ação sobre a bomba de sódio e potássio ATPase. • Redução do contra-transporte de Na+/Ca++. • ↓ Atividade simpática. • ↓ Condução elétrica nos nós cardíacos. • ↑ Força de contração. Digitálicos Principais • Digoxina – Mais utilizada; – Meia-vida ~ 40 horas; – IV e Oral; – Excreção renal – forma inalterada; • Digitoxina – Mais perigosa – Meia-vida ~ 7 dias – Índice/Janela terapêutica estreita Digitálicos Estrutura química da digoxina Na+ Ca++ Ca++ 3 Na+ 2 K+ 3 Na+ Ca++ Fibras Musculares Retículo Digitálicos • Mecanismo de Ação • Aumento Ca celular – Inotrópico positivo • Retarda a condução – Cronotrópico negativo Digitálicos • Os digitálicos se ligam na bomba de Na+/K+-ATPase (sítio de ligação do K+) nos miócitos cardíacos, inibindo- a; • ↑ [Na+] intracelular reduz o gradiente de Na+ orientado para o interior da célula, o que diminui a saída de Ca2+ pelo trocador de Na+/Ca2+; • ↑ [Ca2+] intracelular é armazenado no retículo sarcoplasmático, com consequente aumento de [Ca2+] liberado para contração em um próximo estímulo. Digitálicos 3 Na+ 2 K+ 3 Na+ Ca++ • Mecanismo de ação e efeitos farmacológicos – Aumento do Cálcio intracitoplasmático; – Diminuição do Contra-transporte de Na+/Ca++; – Aumento da força de contração; – Aumenta a atividade Vagal (SN Parasimpático); – Diminui a atividade do SNS; – Diminui a condução do Nó Sino-Atrial e Nó AV. • Fatores que afetam a sensibilidade aos digitais – Idade; – Hipopotassemia ou hipocalemia; – Hipercalcemia; – Hipoxemia e isquemia. Digitálicos • Mecanismo de ação e efeitos farmacológicos – Aumento do Cálcio intracitoplasmático; – Diminuição do Contra-transporte de Na+/Ca++; – Aumento da força de contração; – Aumenta a atividade Vagal (SN Parasimpático); – Diminui a atividade do SNS; – Diminui a condução do Nó Sino-Atrial e Nó AV. • Fatores que afetam a sensibilidade aos digitais – Idade; – Hipopotassemia ou hipocalemia; – Hipercalcemia; – Hipoxemia e isquemia. Digitálicos Efeitos Neurológicos • Cefaléia • Sonolência • Fadiga • Neuralgia • Desorientação, confusão, convulsão : Idoso Gastrointestinais • Anorexia • Náuseas • Vômitos • Diarréia • Dor abdominal • Salivação Visuais • Defeito na percepção das cores • (amarelada ou esverdeada) • Turvação visual • Diplopia • Escotomas Digitálicos Arritmias Cardíacas Intoxicação Digitálica Tratamento • Reposição de Potássio – Estimula a bomba Na-K ATPase; – Diminui a ligação do digital a bomba; – Altera a condutância da membrana a cátions. • Bradicardia - Atropina Digitálicos Intoxicação Digitálica Farmacocinética ↓clearance (↑toxicidade) • Verapamil • Diltiazem ↑ clearance e (↓ eficácia) • Barbitúricos • Rifampicina Digitálicos Interação Medicamentosa ↑ absorção • Antibióticos ↓ absorção • Omeprazol • Antiácidos • Farmacodinâmica • Reduz a condução do nodo AV – Betabloqueadores – Verapamil • Aumento da toxicidade – Diuréticos →hipopotassemia – Corticóide → hipopotassemia – Hipotiroidismo Digitálicos Interação Medicamentosa Digitálicos Indicações Clínicas: Insuficiência Cardíaca e algumas arritmias Receptores adrenérgicos Receptores alfa-1: - Vasoconstrição arteriolar. - ↑ da PA sistêmica e ↑ das pressões de perfusão coronariana e cerebral. Receptores alfa-2: - Feedback negativo de NA nas terminações nervosas. Receptores beta-1: - Efeitos inotrópico e cronotrópico +. Receptores beta-2: - Vasodilatação arteriolar. - Broncodilatação. Receptores dopa-1: - Vasodilatação coronariana, cerebral e renal. - Inibição da aldosterona e do ADH. Catecolaminas e grau de estimulação dos receptores Arquivos Brasileiros de Cardiologia - Volume 87, Nº 3, Setembro 2006 Fármacos simpaticomiméticos • Adrenalina: – < 0,2 ug/Kg/min - Efeitos β-1 e β-2: ↓ PA – > 0,2 ug/Kg/min - Efeitos α: ↑ PA, vasoconstrição renal, broncodilatação. – INDICAÇÃO – Anafilaxia. SEÇÃO 4 – Choque cardiovascular. SEÇÃO 13.6 – Asma. (Drugdex) – Contração uterina excessiva. (Drugdex) – Adjuvante na anestesia. (Drugdex) KLASCO R. K. (Ed): DRUGDEX® System. Thomson MICROMEDEX, Greenwood Village, Colorado, USA. Fármacos simpaticomiméticos • Noradrenalina: – Inotropismo +. – Vasoconstrição periférica, renal. – INDICAÇÃO – Hipotensão aguda – adulto e pediátrico (DRUGDEX) – EA: disritmias cardíacas e lesões renais e cardíacas (↑ doses). – Contra-indicação: hipotensão por déficit de volume plasmático KLASCO R. K. (Ed): DRUGDEX® System. Thomson MICROMEDEX, Greenwood Village, Colorado, USA. Fármacos simpaticomiméticos • Dopamina: – Efeito cronotrópico → ↑ DC (3,0 a 10, ug/Kg/min) DOBUTAMINA – Vasoconstrição periférica. (> 10,0 ug/Kg/min) NA – Vasodilatação renal. (0,5 a 3,0 ug/Kg/min) – INDICAÇÃO – Choque cardiovascular (BNF, WHO e DRUGDEX) – Insuficiência cardíaca congestiva(DRUGDEX) – Choque séptico. (DRUGDEX) – Insuficiência renal. (DRUGDEX) – Hipotensão aguda em crianças – não aprovada pelo FDA (DRUGDEX) KLASCO R. K. (Ed): DRUGDEX® System. Thomson MICROMEDEX, Greenwood Village, Colorado, USA. Fármacos simpaticomiméticos • Dobutamina: – Inotrópico +, ↑ volume de ejeção sistólica e ↑ DC. (5,0 a 10,0 ug/Kg/min) – EA: disritmias – INDICAÇÃO 2 – Choque cardiovascular. – Suporte inotrópico no infarto, uso em cirurgia cardíaca, cardiomiopatias, choque séptico. (BNF) KLASCO R. K. (Ed): DRUGDEX® System. Thomson MICROMEDEX, Greenwood Village, Colorado, USA. INIBIDORES DA ENZIMA CONVERSORA DE ANGIOTENSINA IECA IECA • Inibidor da conversão da Angiotensina I em Angiotensina II • Queda de PA principalmente em pacientes que apresentam maior secreção de renina – Negros • Afetam vasos de capacitância e resistência – Reduzem pré e pós-carga – Redução da PA • Captopril, Enalapril, Lisinopril e Ramipril PA = DC x RVP IECA Efeitos Farmacológicos • Ação hemodinâmica: Vasodilatação de artérias e veias – Redução da pré-carga – Redução da pós-carga • Ação neuro-hormonal: Redução da angiotensina II – Aumento da bradicinina – Redução da atividade simpática – Redução da vasopressina – Redução da aldosterona – Redução da endotelina • Diminuição do crescimento celular IECA Efeitos Adversos • Reações alérgicas • Tosse seca (bradicinina) • Hipotensão (após primeira dose) • Hipopotassemia • Teratogenicidade IECA Indicações Clínicas • Insuficiência Cardíaca – Hipertrofia cardíaca IECA Indicações Clínicas • Hipertensão Inibidores da AT1 • Não exercem nenhum efeito sobre o metabolismo da bradicinina; • Efeitos adversos – Semelhantes aos IECA, incluindo teratogênicidade • Losartana, Candersartana, Valsartana, Ibersatana. Nitratos Orgânicos • Os nitratos são metabolizados formando o NO que entra no músculo liso • Ativação da GC • Aumento do GMPc • Inibição dos canais de Cálcio → redução de Cálcio intracelular • VASODILATAÇÃO Nitratos Orgânicos • ↓ demanda cardíaca /consumo O2 miocárdio • ↓ pré-carga (↓ retorno venoso) por ação nas vênulas; • ↓ DC (↓ pós-carga) - vasodilatação arteriolar periférica : • ↓ necessidade de oxigênio • ↑ suprimento O2 cardíaco • dilatação artérias coronárias desobstruídas e vasos colaterais; • redistribuição do fluxo sanguíneo miocárdio para áreas isquêmicas. Nitratos Orgânicos Efeitos Adversos • Hipotensão Ortostática (severa) • Taquicardia reflexa • Cefaléia • Tolerância – Enzimas que metabolizam os nitratos para formarem NO entram em exaustão Nitratos Orgânicos Indicações Clínicas • Administrados via sublingual antes de atividades que provoquem dor de angina ou no início do episódio de angina • Preparações liberação lenta (mononitrato/dinitrato isossorbida) são usadas na terapia de manutenção para prevenir a dor de angina • Preparações intravenosas usadas para controlar angina instável/ risco de infarto do miocárdio Nitratos Orgânicos Nitratos Orgânicos Indicações Clínicas • Administrados via sublingual antes de atividades que provoquem dor de angina ou no início do episódio de angina • Preparações liberação lenta (mononitrato/dinitrato isossorbida) são usadas na terapia de manutenção para prevenir a dor de angina • Preparações intravenosas usadas para controlar angina instável/ risco de infarto do miocárdio Diuréticos • Diuréticos de alça: – Inibem seletivamente a reabsorção de NaCl no ramo ascendente espesso da alça de Henle. – Ototoxicidade, hiperuricemia, hipomagnesemia, reações alérgicas. – Furosemida e bumetanida. RANG, H.P. Farmacologia. 5 ed. Ed. Elsevier. RJ: 2005. • Tiazídicos: – Inibem a reabsorção de NaCl no túbulo contorcido distal. – Indicações: hiperlipidemia, hiponatremia, hiperuricemia, reações alérgicas, fadiga. – Hidroclorotiazida KATZUNG, B.G. Farmacologia Básica & Clínica. 8 ed. Ed. Guanabara Koogan. RJ: 2003 Diuréticos • Poupadores de potássio: – Inativação das ações da aldosterona no túbulos e ductos coletores. – Espirinolactona: – Eliminação: via biliar (via renal é secundária) – Hipercalemia, ginecomastia AME – Dicionárioa de Adm. de Med. Na enfermagem. 4 ed. Ed. EPUB. RJ: 2004 Diuréticos
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