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Lista 4
Os tipos de Sociedades e autoridades segundo Weber são:
Sociedade tradicional: onde predominam características patriarcais e feudais, como a família, o clã, a sociedade medieval etc.
Sociedade carismática: onde predominam características místicas, arbitrárias, como nos grupos revolucionários, nos partidos políticos, nas nações em revolução etc.
Sociedade legal, racional ou burocrática: onde predominam normas impessoais e racionalidade na escolha dos meios e dos fins, como nas grandes empresas, nos estados modernos.
Autoridade Tradicional: baseia-se na precedência e no uso, os líderes adquirem a autoridade por herança e os procedimentos são justificados no costume e na repetição (PUGH, 2004).
Autoridade carismática: Para Weber, os detentores dessa autoridade são seguidos devido à “fé” de seus seguidores em suas notáveis qualidades “acima do normal”. Para Weber, a palavra carisma está associada a pessoas com qualidades acima do normal. Das três formas de autoridade, essa é a mais instável porque desaparece quando o líder renuncia sua posição.
 Autoridade Legal, Racional ou Burocrática: baseia-se um sistema de regras e procedimentos estruturados em cargos e funções concebidos para se atingir determinados objetivos, que é livre dos do líder e dos procedimentos tradicionais. Essa forma de organização é justamente a “burocracia” (PUGH, 2004).
A burocracia é uma forma de organização humana que se baseia na racionalidade, na adequação dos meios aos objetivos traçados, a fim de garantir a máxima eficiência possível no alcance desses objetivos.
Caráter legal das normas e regulamentos: É uma organização ligada por normas e regulamentos previamente estabelecidos por escrito. É baseada em legislação própria que define com antecedência como a organização deve funcionar.
Caráter formal das comunicações: A burocracia é uma organização ligada por comunicação escrita. Todas as ações e procedimentos são feitos por escrito para proporcionar a comprovação e documentação adequadas.
Caráter racional e divisão do trabalho: A Burocracia é uma organização que se caracteriza por uma sistemática divisão do trabalho. Esta divisão do trabalho atende a uma racionalidade que é adequada ao objetivo a ser atingido, ou seja, a eficiência da organização.
Impessoalidade nas relações: Essa distribuição de atividade é feita impessoalmente, ou seja, é feita em termos de cargos e funções e não de pessoas envolvidas.
Hierarquia da autoridade: A burocracia estabelece os cargos segundo o princípio de hierarquia.
Rotinas e procedimentos padronizados: A burocracia fixa as regras e normas técnicas para o desempenho de cada cargo. O ocupante do cargo não pode fazer o que quiser, mas o que a burocracia impõe que ele faça; a disciplina no trabalho e o desempenho no cargo são assegurados por um conjunto de regras e normas, que tentam ajustar o funcionário às exigências do cargo e das organizações;
Competência técnica e Meritocracia: Na burocracia a escolha das pessoas é baseada no mérito e na competência técnica.
Especialização da Administração: Baseia-se na separação entre a propriedade e a administração: os administradores da burocracia não são os seus donos ou proprietários.
Profissionalização dos participantes: A burocracia é uma organização que se caracteriza pela profissionalização dos seus participantes. Cada funcionário é um especialista na sua tarefa.
Completa previsibilidade do funcionamento: O modelo burocrático de Weber parte da pressuposição de que o comportamento dos membros da organização é perfeitamente previsível.
As disfunções são anomalias de funcionamento. São as seguintes:
Internalização das Regras e Apego aos Regulamentos: A burocracia através das normas e dos objetivos da organização adquiriu um valor positivo e próprio, e a flexibilidade é uma das características de atividade racional, que diz respeito ao seu cargo ou função.
Excesso de Formalismo e Papelório: O Papelório é uma das disfunções da democracia, é o que leva o leigo imaginar que a democracia é um volume inusitado de vias adicionais e de formulários.
Resistência a Mudanças: Dentro da burocracia é tudo rotinizado, padronizado e previsto, os funcionários torna-se executores de rotinas, e as mudanças passam a ser indesejável, e o funcionário passa a resistir o que foi implantado; essa resistência passa a ser um comportamento de reclamações, tumultos e greves.
Despersonalização do Relacionamento: Trata-se da impossibilidade e relacionamento e aos colegas de trabalho provocar o caráter interpessoal da burocracia, e o conhecimento pelo número de registro, ou em identificação das pessoas.
Categorização como Base do Processo Decisório: Uma rígida hierarquização da autoridade, até a decisão tomada independente do seu conhecimento.
Superconformidade as Rotinas e aos Procedimentos: Baseado em rotinas e procedimentos, e a estrutura que as pessoas garantem fazer o que delas a empresa se espera. A superconformidade a rotinas e regras conduz no comportamento democrático.
Exibição de Sinais de Autoridade: Enfatiza a autoridade de indicar as pessoas que tem o poder, ou seja, a capacidade, ter o sinal da autoridade.
Dificuldade no Atendimento a Clientes e Conflitos com Público: Burocracia padronizada fazem funcionários perceber pressões externas.
Limitação da espontaneidade: as características da organização burocrática limitam a liberdade pessoal.
Despersonalização do relacionamento: o funcionário não tem colegas de trabalho, as pessoas com quem se relaciona são meros ocupantes de cargos hierárquicos.
A colocação dos objetivos da empresa como prioritários aos seus objetivos enquanto pessoa denota a relação impessoal. 
Substituição dos objetivos pelas normas: as normas passam a ser mais importantes que os objetivos da organização. 
Conflito entre público e funcionários.
Creio que o modelo burocrático é se bem usado e aplicado um não perfeito mais excelente estrutura para as organizações, facilita todo o processo, prevê situações e estabelece relações com todos os participantes, é sem dúvida um bom modelo a ser seguido lembrando que sem escassez ou excesso.
No conceito estruturalista, as organizações são sistemas complexos cujos elementos fundamentais lhe dão coerência e suas características permanentes. Homem Organizacional é aquele que desempenha papéis em diferentes organizações. Este homem tem por características a flexibilidade, a tolerância às frustrações, capacidade de adiar a necessidade de recompensas e o permanente desejo de realização. O Homem organizacional desempenha vários papéis, dependendo do grupo e da organização em que está inserido.
A análise das organizações do ponto de vista estruturalista é feita a partir de uma abordagem múltipla que leva em conta simultaneamente os fundamentos da Teoria Clássica, da Teoria das Relações Humanas e da Teoria da Burocracia. Essa abordagem envolve:
Tanto a organização formal como a organização informal;
Tanto as recompensas salariais e materiais coma as recompensas sociais e simbólicas;
 Todos os diferentes níveis hierárquicos de uma organização;
 Todos os diferentes tipos de organização;
 A análise Intra organizacional e a análise Inter organizacional.
Etzioni definiu uma tipologia de organizações, classificando- as com base no uso e significado da obediência. É muito utilizada devido à consideração sobre os sistemas psicossociais das organizações. Mas não consideram muito a estrutura, a tecnologia e o ambiente externo. 1. Organizações coercitivas: o poder é imposto pela força física ou por controles baseados em prêmios ou punições. 2. Organizações utilitárias: poder baseia-se no controle dos incentivos econômicos. 3. Organizações normativas: o poder baseia-se em um consenso sobre objetivos e métodos de organização.
Dois autores que participaram dessa fase estruturalista foram Peter Blau e Richard Scott. Em sua obra editada em 1962, denominada Organizações formais, esses autores consideraram como ponto de partida os conceitos da Escola Weberiana eas classificações dos tipos de organizações apresentadas anteriormente, e procuram examinar os conflitos que existem entre os fatores internos e externos da organização. Internos são os membros da organização e externos são considerados o público que essa organização atende. A interação entre esses dois elementos gera conflitos de dois tipos: o que deve ser considerado organização formal e informal e qual deve ser a relação cliente/organização.
 Para os estruturalistas, o ambiente é constituído pelas outras organizações que formam a sociedade. A organização depende de outras organizações para seguir seu caminho e atingir seus objetivos. A estratégia é conceituada como a maneira pela qual uma organização lidar com seu ambiente para atingir objetivos. O mercado recebe o nome de ambiente. Conflito na organização significa a existência de ideias, sentimentos, atitudes ou interesses antagônicos e colidentes que podem se chocar. Para os estruturalistas, os conflitos embora nem todos desejáveis, são elementos geradores das mudanças e da inovação na organização.
 Dentre as críticas recebidas, destacam-se as seguintes:
Ampliação da abordagem: A Teoria Estruturalista ampliou o campo de visão da administração que antes se limitava ao indivíduo, na Teoria Clássica, e ao grupo, na Teoria das Relações Humanas, e que agora abrange também a estrutura da organização, considerando-a um sistema social que requer atenção em si mesmo.
Ampliação do estudo para outros campos: A Teoria Estruturalista alargou também o campo de pesquisa da administração, incluindo organizações não industriais e sem fins lucrativos em seus estudos.
Convergência de várias teorias: Nota-se, no Estruturalismo, uma tentativa de integração em ampliação nos conceitos das teorias que o antecederam, a saber: A Teoria Clássica, a Teoria das Relações Humanas e a Teoria da Burocracia.
Dupla tendência teórica: Alguns dos autores estruturalistas enfatizavam somente a estrutura e os aspectos que integravam a organização, onde a mesma é o objeto da análise. Outros autores se atêm aos aspectos como conflitos e divisões na organização.

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