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Portifólio Ind. 4° Semestre Unopar

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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO -------------------------------------------------------------------------------------- 3
2 GESTÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTO EMPRESARIAL------------------------------ 4
2.1 Conceito de gestão financeira ----------------------------------------------------------------- 4
2.2 Gestão financeira e fluxo de caixa ----------------------------------------------------------- 4
2.3 Principais decisões de investimento -------------------------------------------------------- 5
2.4 Risco e retorno ------------------------------------------------------------------------------------ 5
2.5 Principais tipos de orçamento ----------------------------------------------------------------- 7
2.6 Pontos positivos do orçamento para a gestão -------------------------------------------- 9
3 NOÇÕES DE ATUÁRIA -------------------------------------------------------------------------- 9
3.1 Conceito de atuária ------------------------------------------------------------------------------ 9
3.2 Previdência no Brasil ----------------------------------------------------------------------------10
4 DIREITO EMPRESARIAL ----------------------------------------------------------------------- 11
4.1 Sociedades empresariais e sociedades simples-----------------------------------------12
4.2 Obrigações dos empresários e sociedades empresariais------------------------------13
5 CONCLUSÃO ------------------------------------------------------------------------------------- 16
 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ---------------------------------------------------------- 17
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INTRODUÇÃO
O presente trabalho apresenta tópicos importantes e vitais para a gestão de organizações empresariais nos dias de hoje, tais como: Formas de orçamento, administração financeira, decisões de investimentos, o risco que se corre ao investir e se o retorno é viável no momento, e qual momento é esse?
Temas interessantes e pouco conhecidos como a Atuária no Brasil, falaremos a respeito de previdência social e privada, dos tipos de sociedades empresariais e das obrigações de empresas e empresários, enfim, conheceremos um pouco mais a fundo os procedimentos para a abertura de uma organização, pois para uma implantação bem-sucedida é necessária a apuração dos dados e parametrização de como agir desde o inícil na abertura, como gerir, como investir, e se o orçamento está dentro do planejado. 
2. gestão financeira e orçamento empresarial
Desde os primórdios dos tempos a gestão financeira é de extrema importância para a saúde da empresa, afinal de contas não da pra gerir uma empresa sem ter o controle financeiro da mesma, e o orçamento nada mais é que um instrumento de planejamento e controle que se torna de grande relevância para as empresas, pois estabelece com antecedências as ações a serem executadas e os recursos que serão despendidos, sendo assim a empresa mensura o quanto necessita produzir para alcançar a receita proposta para se ter o lucro almejado, apartir daí entra-se os cálculos de quanto terá que gastar entre mão de obra e matéria prima, e se a empresa tem o capital ou se será necessário um investimento.
 Segundo Frezatti (2007)
O orçamento é o plano financeiro para implementar a estratégia da empresa para determinado exercício. É mais do que uma simples estimativa, pois deve estar baseado no compromisso dos gestores em termos de metas a serem alcançadas.
2.1CONCEITO DE GESTÃO FINANCEIRA
A gestão financeira é à parte da empresa que gere as finanças sendo assim um ramo privativo á administração, as finanças correspondem ao conjunto de recursos disponíveis circulante em espécie que serão usados em transações e negócios com transferência e circulação de dinheiro. Para uma correta gestão financeira cabem as análises, decisões e atuações relacionadas com os meios financeiros necessários á atividade da empresa, sendo assim a função financeira integra todas as tarefas ligadas á obtenção, utilização e controle de recursos financeiros. 
 2.2 GESTÃO FINANCEIRA E FLUXO DE CAIXA
 Como dito anteriormente, que a gestão financeira é a parte que gere as finanças da empresa, o fluxo de caixa acaba se tornando um instrumento para essa gestão apartir do momento que projeta para períodos futuros todas as entradas e saídas de recursos financeiros da empresa indicando a todo o momento como será o saldo de caixa para o período projetado.
Vale lembra que a empresa precisa ter fluxo suficiente de caixa para saldar as suas obrigações, independentemente de lucro ou prejuízo; o administrador financeiro usa o regime de caixa para reconhecer as receitas e despesas somente no que diz respeito ás entradas e saídas efetivas. 
Com as informações obtidas no fluxo de caixa o administrador pode elaborar a estrutura gerencial de resultados, calcular a rentabilidade, a análise de sensibilidade, o ponto de equilíbrio, a lucratividade e o prazo de retorno do investimento. O objetivo é verificar a saúde financeira da empresa, a curto, médio e a longo prazo. 
2.3 PRINCIPAIS DECISÕES DE INVESTIMENTOS
Para se tomar decisões em relação a investimento dentro de uma organização serão levados em conta vários aspectos, dentre eles a necessidade que a organização tem naquele momento de se fazer um investimento, e se tem condições financeiras para tal, normalmente o destino desses investimentos são: 
Substituir um equipamento por outro;
Financiar campanha publicitária;
Instalar sistema computadorizado de controle de produção e estoques;
Comprar patente sobre processo de produção ou direitos de uso de marcas comerciais;
Construir nova fábrica;  
Abrir nova linha de produtos e serviços;
 Lançar produto. 
 Comprar ou alugar;  
 È de suma importância que o gestor saiba quando e como investir levando em conta que ele estará aplicando o seu capital em projetos que só darão lucros no futuro e como não dá pra estimar esse retorno com certeza, a decisão de investir sempre envolve riscos. 
 
 2.4 RISCO E RETORNO
 É fato que no momento em que a organização adquire um certo tamanho é chegada à hora de se ariscar, e começar a galgar alguns degraus rumo ao topo, mais não é tão simples como parece, pois às vezes o retorno não vem da forma que se espera, apesar dos riscos e incertezas que são apresentados às decisões dos empreendedores também estes são favorecidos pelos retornos proporcionados pela alternativa escolhida, por essa razão é imprescindível adotar estratégias que decorram em elevados riscos ao empreendimento e observar concomitantemente se o retorno proporcionado é compatível ou não com o risco corrido, como risco pode se destacar:
Risco sistemático: Que afeta as empresas com diversos fatores macroeconômicos;
Risco não sistemático: Que não depende de instabilidades econômicas e afeta especificamente uma empresa.
 Por mais cauteloso que seja o empreendedor na elaboração do processo de planejamento é de suma importância o monitoramento das ações para o alcance dos objetivos, estando sempre preparados para prever possíveis erros e imprevistos que venham surgir ao longo do processo, a tempo de corrigi-los, para que não impeçam ou dificultem os resultados almejados, sendo assim podemos contar com alguns indicadores financeiros entre os quais podemos citar:
Ponto de Equilíbrio: Obtido pela equação, receita total igual aos custos e despesas totais, esse é o momento em que as receitas igualam-se aos custos e despesas, ou seja, lucro igual a zero.
Retorno de Investimento: É a taxa obtida segundo dados contábeis, sendo representada pela razão entre lucro operacional e investimento.Este indicador quantifica o retorno proporcionado por um investimento, possibilitando assim a comparação entre outros.
Retorno sobre Patrimônio Líquido: Representado pela razão entre resultado do exercício e patrimônio líquido, este indicador mede a rentabilidade do investimento quando comparado aos recursos aplicados pelos investidores, demonstrando qual investimento possibilitará melhor retorno.
2.5 PRINCIPAIS TIPOS DE ORÇAMENTO
O orçamento é uma prévia de despesas e investimentos dentro de uma organização, e se conduzido de forma eficiente evita dispêndios desordenados e conseqüentemente o emprego correto dos recursos.
Decidir implica optar por uma alternativa de ação em detrimento de outras disponíveis, em função de preferências, disponibilidades, grau de aceitação do risco etc. Nessa visão, decidir antecipadamente constitui-se em controlar seu próprio futuro. Essa é uma visão bastante proativa no que se refere ao processo de gestão de certa organização.(ANSOFF, 1977, p.4)
O Orçamento Geral de uma empresa é subdividido em Orçamento Operacional e Orçamento Financeiro; no Operacional ele nos demonstra a total funcionalidade da cadeia de valores, pesquisas e desenvolvimento de produtos, trocando em miúdos é a sustentação operacional da organização, dentre eles podemos citar:
Orçamento de Receitas / Vendas: Nesta etapa a organização deve mensurar a quantidade de cada item que pretende comercializar.
Orçamento de Produção: Nesse orçamento a organização deve garantir a seus clientes que serão atendidos e que não faltará produto em estoque.
Orçamento dos custos de Matéria –Prima: Aqui é preciso que a empresa provisione a matéria –prima necessária para atender a quantidade a ser produzida.
Orçamento dos Custos de Mão de Obra Direta: A empresa tendo em mãos os números de produtos a produzir, ela terá a quantidade de funcionários que serão necessários para tal, levando em conta que este é um custo variável.
Orçamento de Custos Indiretos de Fabricação: Esse varia conforme o nível de fabricação, são eles: seguros, aluguéis, material de expediente, energia elétrica, água, etc.
Orçamento das Despesas de Vendas e Administrativas: Só acontecem pós-vendas, tais como: pagamento de comissão aos vendedores, frete, publicidade entre outros. 
Temos também ao que se refere a Orçamento financeiro, dentre eles temos:
Orçamento das Demonstrações de Resultados: Esse tem como finalidade, apurar se o período orçado vai ser lucrativo ou não, ele se dá através da junção do orçamento de vendas e dos gastos orçados formando assim o DRE projetado, porém antes da elaboração do mesmo é preciso determinar o custo total do produto produzido.
Orçamento do Fluxo de Caixa: Consiste na projeção de entrada e saída de recursos financeiro em seu caixa, tem como objetivo prever o quanto terá disponível no período orçado.
Segundo Lunkes (2007 p.53).
Pode ajudar a empresa a equilibrar o caixa, identificando deficiências de recursos monetários com antecedência, o que pode levar a empresa a buscar empréstimos a juros menores, como também estimar os excessos de recursos, permitindo projetar investimentos com certa antecedência. 
 
Os principais tipos de orçamento são: orçamentos globais e parciais, orçamentos a curto e á longo prazo, orçamentos periódicos e contínuos, e orçamentos flexíveis ou variáveis. Cada um possui uma característica própria mais visam o mesmo objetivo que é atingir os resultados almejados.
2.6 PONTOS POSITIVOS DO ORÇAMENTO PARA A GESTÃO
O orçamento é uma ferramenta muito útil dentro da gestão empresarial, se usada de forma eficaz ela pode trazer benefícios muito importantes para a organização, embora as empresas possam obter certo grau de sucesso sem orçamentos, elas jamais atingirão o topo a que poderiam chegar com um sistema coordenado de orçamentos.
Impulsiona o planejamento e a implementação estratégica de planos;
O processo orçamentário pode revelar potenciais gargalos antes que eles ocorram;
Motivam administradores e colaboradores;
Proporciona uma estrutura para a avaliação do desempenho;
Promove a coordenação e a comunicação entre subunidades dentro da organização.
Os pontos positivos são bastante evidentes se o orçamento for executado de forma eficiente, trazendo assim informações coerentes e precisas para a organização.
3. Noções de Atuária
Atuária é uma área de conhecimento multidisciplinar, onde o domínio de conceitos em economia, administração, contabilidade, matemática, finanças e estatística são fundamentais para o entendimento dos modelos mais elementares.
Essa ciência que surgiu à cerca de 150 anos na Inglaterra caracteriza o conhecimento que estuda a mortalidade da população juntamente com os riscos e expectativas econômico/financeiro na área de seguros e pensões.
3.1 Conceito de Atuária
Apartir do século XX houve uma abrangência do estudo de atuária, onde empresas de seguros e pensões foram cada vez mais se inserindo no mercado financeiro obrigando assim de forma indireta a especialização da ciência.
A ciência Atuárial se divide em dois principais ramos:
O vida: Trata as questões de longo prazo, como pensões, aposentadoria, seguro de vida e saúde.
O não-vida: Está mais voltado para as questões a curto prazo, como seguro de automóveis e responsabilidade civil.
Apartir de então as empresas passaram a oferecer programas de seguro de vida e outras especializações.
3.2 Previdência no Brasil
A Previdência Social é o seguro social para a pessoa que contribui, é uma instituição pública e sua renda transferida é para ser utilizada para substituir a renda do trabalhador contribuinte nos casos de doença, perda da capacidade de trabalho, invalidez, idade avançada, maternidade, reclusão, desemprego involuntário e até mesmo a morte.
A Previdência Social tem como:
Objetivo: Reconhecer e conceder direitos a seus segurados promovendo o bem-estar social;
Missão: Garantir proteção ao trabalhador e sua família, por meio de sistema público de política previdenciária solidária, inclusiva e sustentável;
Visão: Ser reconhecida como patrimônio do trabalhador e sua família, pela sustentabilidade dos regimes previdenciários e pela excelência na gestão, cobertura e atendimento.
Temos também a Previdência Privada, que ao contrário da previdência social não está ligada ao Instituto Nacional do Seguro Social também conhecido por INSS, ela é complementar a previdência pública.
Vale lembrar que todo órgão de previdência privada é fiscalizado pela superintendência de seguros privados (Susep) órgão do governo federal.
No plano de previdência privada é possível escolher o valor da contribuição e a periodicidade em que sucederá, levando em conta que, o valor á receber será proporcional ao que contribuiu.
Uma das vantagens da previdência privada, é que o segurado pode resgatar seu investimento caso desista do plano, se não ele optará por duas formas de tributação independentemente do tipo de plano:
Tabela Regressiva: Garante o resgate do dinheiro de uma só vez;
Tabela Progressiva: Tem mais vantagens para o segurado que prefere receber seu investimento em forma de parcelas mensais.
4. Direito Empresarial
O Direito Empresarial ou Comercial estuda as normas jurídicas que regem as atividades da empresa e dos empresários com tal.
Com certeza a evolução e as mudanças em sociedade provocaram a necessidade de adequação às novas realidades do comércio com as relações contratuais estendendo-se a terceiras pessoas não ligadas aos grupos de comerciantes, com isso se deu à necessidade de ampliação das normas/regras existentes, não somente para os simples comerciantes mais para todos de forma geral para que pudessem utilizar os direitos e deveres diferenciados.
Sendo assim surge a vinculação do direito comercial, não mais somente as pessoas (Subjetivismo) que estavam ligadas às organizações, mais sim a critérios impessoais, portanto, objetivos.
Com esse surgimento, nasce a teoria dos atos de comércio, conhecidatambém por teoria francesa do direito comercial, com vigência na França do Código Napoleônico Mercantil (1808), tem como marca temporal a criação da nova sistemática Jurídico-comercial.
Diante disso, considerava comerciante quem praticava os atos (ações) previstos como inerentes ao comércio. Conforme Coelho:
A teoria dos atos de comércio resume-se, rigorosamente falando, a uma relação de atividades econômicas, sem que entre elas se possa encontrar qualquer elemento interno de ligação, o que acarreta indefinições no tocante a natureza mercantil de algumas delas (COELHO, 2009, p.15).
Por essa teoria ser um tanto limitada por reconhecer somente os comerciantes que praticassem determinados atos tidos como comércio e conseqüentemente excluindo alguns comerciantes, a lista foi ficando desatualizada, identificando uma carência de uma nova doutrina jurídica que se adequasse as necessidades sociais, eis que surge a teoria da empresa, conhecida também por sistema italiano ou teoria subjetiva moderna(COELHO, 2009), a que é vigente nos dias de hoje. 
Em conseqüência, o direito empresarial contemporâneo mantem seu foco no empresário. Segundo Diniz:
O “direito empresarial”, na nova sistemática, tem um alcance maior por abranger a organização patrimonial econômica enquanto atua na circulação de bens, na sua produção, na prestação de serviços ou em formas diferentes de trazer resultados econômicos (DINIZ, 2009, p.11).
Conclui-se que houve uma considerável evolução no direito brasileiro principalmente porque se passou a reconhecer que a impessoalidade no âmbito empresarial é sua marca registrada, sendo assim o que á difere da mera sociedade simples.
4.1 Sociedades empresariais e sociedades simples
A sociedade empresária é conhecida como pessoa jurídica, e tem por objetivo o exercício de atividade própria de empresários sujeito ao registro, até mesmo a sociedade por ações, sendo independente de seu objetivo, devendo inscrever-se na Junta Comercial de seu Estado.
Sociedade Empresária: É aquela que tem como objetivo social à atividade econômica organizada para a produção ou circulação de bens ou serviços (Artigos 966 e 982).
Ao passo que a sociedade simples é constituída por pessoas que reciprocamente se obrigam a contribuir com bens e serviços, para o exercício de atividade econômica, e a partilha entre si, dos resultados, não tendo por objetivo o exercício de atividade própria de empresário.
Sociedade Simples: É definida como a organização que tenha como objetivo social o exercício de profissão intelectual, de natureza científica, literária ou artística, ainda que com o concurso de auxiliares ou colaboradores, são os prestadores de serviço (Artigo 966 parágrafo único).
No caso de sociedade simples, além de integralizar o capital social em dinheiro, poderá o sócio fazê-lo em contribuição em serviços prestados, lembrando também que é necessário o registro da empresa no cartório das pessoas jurídicas em até trinta dias da sua constituição. 
4.2 Obrigações dos empresários e sociedades empresariais
Basicamente as obrigações dos empresários são:
Efetuar o registro da empresa antes do inicil das atividades;
Realizar as escrituras de forma regular nos livros obrigatórios;
Fazer um levantamento dos patrimônios e dos resultados econômicos todos os anos;
As obrigações das sociedades empresariais perante o fisco federal são:
Declaração de imposto de renda (DIRPJ), lucro real, lucro presumido ou lucro arbitrado, simples nacional, imunidade e isenção;
Declaração de imposto retido na fonte (DIRF);
Demonstrativo de apuração de contribuições sociais (DACON);
Declaração de débitos e créditos tributários federais (DCTF);
Declaração do IPI;
Declaração de informações sobre atividades imobiliárias (DIMOB);
Imposto de renda retido na fonte;
Contribuições sociais retidas na fonte;
Livro de apuração do lucro real (LALUR);
Contribuição social sobre o lucro líquido (CSLL);
PIS, COFINS;
Livro registro de entrada;
Livro registro de saída;
Livro registro de controle da produção e estoque;
Livro registro de inventário;
Informe de rendimentos;
Livro caixa;
Certificação digital;
Escrituração contábil digital (ECD);
Alvará de funcionamento;
As obrigações das sociedades empresariais perante a legislação trabalhistas e previdência social são elas:
Folha de pagamento;
CAGED;
GPS;
GRRF;
Contribuição sindical;
Contribuição confederativa;
Contribuição assistencial;
Contribuição associativa;
RAIS;
Livro de inspeção do trabalho;
Livro ou fichas de registro de empregados;
Programa de controle médico da saúde ocupacional (PCMSO);
Programa de prevenção de riscos ambientais (PPRA);
Comissão interna de prevenção de acidentes (CIPA);
Perfil profissiográfico previdenciário (PPP);
Programa de alimentação do trabalhador (PAT);
Recibo de pagamento dos empregados, recibo de férias;
Contrato de trabalho;
Termo de rescisão do contrato de trabalho;
Controle e registro de horários;
Aviso de férias;
Homologação de rescisão contratual
Aviso prévio proporcional.
Atualmente todas as pessoas jurídicas e equiparadas, perante a legislação societária, fisco federal, estadual e municipal, ministério do trabalho e previdência social, independentemente de seu enquadramento jurídico ou da forma de tributação perante o imposto de renda, estão obrigadas a cumprir com as obrigações ou normas legais acima mencionados. 
 
 
 
 
 
5. CONCLUSÃO
Observamos que a implantação do sistema orçamentário provoca mudanças internas em todos os setores, portanto é necessário investimento, dedicação, treinamentos e profissionais capacitados para que o orçamento seja conquistado.
Podemos notar que o orçamento pode fornecer informações importantíssimas, que podem ser usadas como ferramenta para a tomada de decisões, e que a gestão financeira deve ser bem administrada, pois é a parte que lida com as finanças da empresa e a saúde da mesma depende, diretamente dessa administração.
Aprendemos que atuária é a ciência que estuda a estimativa de vida do ser humano, e que temos dois tipos de previdência no país, a social e a privada. 
O fato é que, para abrir uma empresa tanto o empresário quanto a empresa tem obrigações importantíssimas a cumprir, e que dependendo do objetivo da mesma, existe certos parâmetros a que ela deve se enquadrar, por exemplo: Se a mesma tem como objetivo social à atividade econômica organizada para a produção ou circulação de bens ou serviços, ela se enquadrará como sociedade empresária, mais se ela tem como objetivo social o exercício da profissão intelectual, ou até mesmo de caráter científico, ela se enquadra como sociedade simples.
Conclui-se que o mais importante é ter sempre um norte, saber onde está indo e por que está indo, abrir uma empresa e junto com ela traçar um plano de negócios e aprender a trabalhar com estimativas significa estar um passo a frente do seu concorrente.
REFERÊNCIAS
Administração Financeira – Wikipédia, a enciclopédia livre. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Administra%C3%A7%C3%A3o_financeira> Acesso em: 03 de Outubro 2014. 
Fluxo de caixa é uma ferramenta de gestão financeira. Disponível em: <http://www.sebrae.com.br/Sebrae/Portal%20Sebrae/Anexos/0_fluxo-de-caixa.pdf> Acesso em: 08 de Outubro 2014.
Administração financeira facilita a tomada de decisões.Disponível em: <http://www.sebraemais.com.br/noticias-midia/administracao-financeira-facilita-a-tomada-de-decisoes> Acesso em: 08 de Outubro 2014.
Vantagens do orçamento – Controladoria – Disponível em: <http://dicascontroladoria.blogspot.com.br/2009/10/vantagens-do-orcamento.html> Acesso em: 09 de Outubro 2014.
SANTOS, Joenice Leandro Diniz; BAZOLI, Thiago Nunes.Administração e Orçamento Empresarial. São Paulo. Pearson: Education do Brasil e Unopar, 2009.
O que é Atuária / FEA-USP. Disponível em: <http://www.fea.usp.br/conteudo.php?i=211> Acesso em: 10 de Outubro 2014.
A Previdência – Ministério da Previdência Social. Disponível em: <http://www.previdencia.gov.br/a-previdencia/> Acesso em: 10 de Outubro 2014.
Entenda o que é a previdência privada – Guias financeiros-UOL economia. Disponível em: < http://economia.uol.com.br/financas-pessoais/guias-financeiros/guia-entenda-o-que-e-a-previdencia-privada.htm> Acesso em: 10 de Outubro 2014.
Quais são as espécies de sociedade. Disponível em: < http://www2.unifap.br/mariomendonca/files/2011/05/SOCIEDADES.pdf> Acesso em: 13 de Outubro 2014.
Classificação das sociedades – Quais são as espécies de sociedades personificadas. Disponível em: < http://linkconcursos.com.br/classificacao-das-sociedades-quais-sao-as-especies-de-sociedades-personificadas/> Acesso em: 14 de Outubro 2014.
Quais as obrigações de um empresário. Disponível em: < http://www.mbk.adv.br/site/quais-as-obrigacoes-de-um-empresario/> Acesso em: 15 de Outubro 2014. 
BATISTUTE, Jossan.Direito empresarial e tributário.Londrina.Unopar, 2014.
Sistema de Ensino Presencial Conectado
BACHARELADO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS
DANIELA DE PAULA SILVA
 GESTÃO FINANCEIRA, ORÇAMENTO, ATUÁRIA E DIREITO EMPRESARIAL
Ituiutaba
2014
DANIELA DE PAULA SILVA
GESTÃO FINANCEIRA, ORÇAMENTO, ATUÁRIA E DIREITO EMPRESARIAL
Trabalho de Portfólio individual apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral nas disciplinas de Gestão Financeira e Orçamento Empresarial, Direito Empresarial, Noções de Atuária, Seminário Interdisciplinar IV. 
Orientador: Professores: Alcides J. C. Filho, Joenice L.D.dos Santos, Jossan Batistute, Régis Garcia.
Ituiutaba
2014

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