Trabalho do 1º semestre para as disciplinas Microeconomia e Macroeconomia; Métodos Quantitativos; Ética, Politica e Sociedade; Seminário

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
cURSO DE aDMINISTRAÇÃO
LEOMAR DAVI DE OLIVEIRA SANTOS
ESTRUTURA DE MERCADO DO SETOR SUPERMERCADISTA
Jequié-Ba
2015
LEOMAR DAVI DE OLIVEIRA SANTOS
ESTRUTURA DE MERCADO DO SETOR SUPERMERCADISTA
Trabalho apresentado ao Curso de Administração da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral nas disciplinas de Microeconomia e Macroeconomia; Métodos Quantitativos; Ética, Politica e Sociedade; Seminário.
Prof.: Leuter Duarte Cardoso Junior, Paula Cristina de Oliveira Klefens, Wilson Sanches. 
Jequié- BA
2015
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO
Este trabalho tem como objetivo geral compreender de forma clara os assuntos estudados nas disciplinas de macroeconomia e microeconomia, seminário, ética, política e sociedade e métodos quantitativos. Este trabalho foi dividido da seguinte forma: Microeconomia e Macroeconomia, onde identifica as principais estruturas de mercado tratando sobre temas relevantes como, o nível de produção e o emprego, a taxa de câmbio e a inflação. Em métodos quantitativos aplicados à gestão empresarial trata de diversas maneiras estatísticas que auxilia os gestores na tomada de decisões dentro do ambiente organizacional. Em seguida uma reflexão sobre a contribuição da ética em relação com a sociedade e a politica no mundo capitalista.
2 DESENVOLVIMENTO
2.1 MICROECONOMIA E MACROECONOMIA
Gonzaga de Sousa (2004) argumenta que o funcionamento de uma economia se presencia em todos os instantes na vida dos seres humanos, presente em todos os tempos, com as grandes multinacionais aos pequenos agentes econômicos. Ela se divide em duas partes: microeconomia e macroeconomia. A microeconomia estuda a economia em uma pequena escala, analisando a oferta e a demanda em um mercado individual. Domingues Júnior (2014) relata que a microeconomia busca explicar como, quando e por que estas unidades individuais tomam decisões econômicas, comprar, vender, produzir, contratar operários e lançamentos de novos produtos. A Macroeconomia procura estudar a economia no sentido amplo tais como, a demanda, a renda e a produção nacional, as taxas de desemprego e de inflação. Ela busca um rápido crescimento do produto e do consumo, aumento da oferta de empregos, controle da inflação e um comércio internacional mais lucrativo. Atualmente a busca pela operacionalização eficiente e competitividade tem-se tornado a característica da econômia do momento. Para isso, estudar as estruturas de mercado, é entender por um local ou um mercado onde compradores e vendedores estabelecem contatos e transações. Inumeros são os fatores referente a estrutura de mercado, como a diferenciação de produtos, participação do governo, elasticidades de demanda e econômias de escala de produção, entre outras. São classificadas: concorrência perfeita, monopólio, concorrência monopolística e oligopólio.
Nos últimos anos, o monopólio puro e a concorrência perfeita eram os mais comuns. Gonzaga de Sousa (2004) traz que um mercado com uma estrutura em concorrência perfeita prevalecia algumas hipótese principais como, o perfeito conhecimento do mercado, homogeneidade do produto, a livre mobilidade dos fatores e dos produtos e a participação de compradores e vendedores atuando no mesmo mercado. Greve (2013) traz que as decisões, circulação de informações e o preço são livre, ou seja, são determinadas pelo próprio mercado. Por outro lado estão os monopolistas, Gonzaga de Sousa (2004) caracteriza-se por ter um único e exclusivo produtor no mercado, ditando suas normas como lhe convém. Greve (2013) também afirma que vários motivos que podem levar um mercado à estruturar-se como um monopólio: por patentes, licenças governamentais, propriedade exclusiva de matéria-prima, dentre outras.
Com o passar dos anos, devido o avanço tecnológico surgem os mercados com estrutura do tipo concorrência monopolística e oligopólio. Gonzaga de Sousa (2004) mostra que concorrência monopolística é uma estrutura de mercado que contém elementos da concorrência perfeita e do monopólio, é baseado em indústrias compostas por empresas pequenas que combina concorrência com produtos diferenciados. Ele continua mostrando que a determinação do preço toma diversas formas, tais como: determinada pela empresa dominante, e alguma outra forma individualizada de estipulação de preços pela instituição comercial. Podemos citar como exemplos os mercados de revistas: Isto é, Veja Época, temos também o mercado de automóveis.
Paralelarmente tem-se oligopólio, segundo Gonzaga de Sousa (2004) é um tipo de estrutura de mercado onde um pequeno número de empresas explorando o mercado de vendas de seu produto, podendo ser homogêneos ou diferenciados. Como exemplos temos, TAM versus GOL (linhas aéreas). Existem três formas de oligopólio: cartéis, trustes e holdings.
Segundo Carvalho, cartéis são grupos secretos de empresas do mesmo ramo de negócios, que combinam entre si, estratégias para fixar um mesmo preço e quantidades para seus produtos, a fim de evitar a concorrência. Trustes são grupos formados por proprietários de grandes empresas–estes já detinham o controle da maior parte do mercado – tornando-se sócios de uma única grande empresa, com objetivo de monopólio, visando o controle e dominío da produção e venda do produto, diminuindo a concorrência e dificultando a pesquisa de preços. Os Holdings são grandes empresários que passaram a compras ações de empresas do mesmo ramo, acabando com a concorrência. 
Todo o cenário de modificação do setor supermercadista no Rio Grande do Sul deu-se pelo fortalecimento da moeda nacional após o plano real, que atraiu o interesse de investidores estrangeiros que vem esquadrinhar novos negócios.
De acordo Santos 2009, o surgimento dos oligopólios nas redes supermercadistas do Rio Grande do Sul deu inicío em 1997, destacando a fusão e aquisição das grandes redes supermercadistas pelo grupo português Sonae, que passou a dominar o setor, alterando a composição do ranking estadual, sendo responsável pelo principal faturamento do setor na capital, levando o consumidor a torna-se cliente de apenas três grandes empresas. 
2.2 MÉTODOS QUANTITATIVOS APLICADOS À GESTÃO EMPRESARIAL
	No mundo atual, com um mercado cada vez mais exigente, faz-se necessário que se busque continuamente métodos quantitativos que proporcione maior segurança e agilidade em uma tomada de decisão. O métodos podem variar de empresa para empresa.
2.2.1 Medidas Descritivas
Medidas descritivas estão presente em muitas áreas do conhecimento, ajudando nas análise e na busca de informações relevantes de dados. É defenida como conjunto de técnicas destinadas a descrever e resumir dados a fim de obter conclusões de informações de interesse. 
2.2.1.1 Medidas de Tendência Central
	As medidas de tendência central são os cálculos estatisticos que representam uma série de dados que orientam quanto à posição e distribuição desses dados. São elas a média aritmética, mediana e a moda. Sendo a média aritmética a mais comum para um conjunto de dados. É obtida pelo quociente entre a soma dos valores do conjunto e o número total de todos os valores. Sendo representada pela seguinte fórmula:
 
Onde, Xi são os valores da variável e n o número de valores. 
A mediana é um valor que ocupa a posição central do conjunto de dados ordenados, caso esses valores sejam ímpar, a mediana será o valor central, sendo par, a mediana será obtida pela média entre esses dois valores. Dentre as principas medidas de tendência central, destaca-se a moda. Ela é obtida pelo valor que mais se repete, ou seja, ocorre com maior frequência na amostra.
2.2.1.2 Medidas de Dispersão
	É um método estatistíco que verifica os valores de um determinado conjunto de dados. Ela determina a variabilidade ou dispersão desses dados, relativamente à medida de localizaçãodo centro da amostra. Somente não haverá dispersão quando todos os elementos do rol forem iguais.
Para isso, são utilizadas as seguintes maneiras:
A amplitude total que corresponde a diferença entre o maior e o menor valor observados no conjunto de dados. O desvio médio absoluto, é dada pela média dos valores absolutos dos desvios. A variância é obtida pela média dos desvios quadráticos, ou seja, dos quadrados dos desvios. 
2.2.1.3 Técnicas de Amostragem Probabilística
Em muitas pesquisas e estudos de opinião usam-se amostras seletas por um processo de amostragem probabilística, ou seja, amostras em que todos os elementos da população têm a mesma probabilidade e diferente de zero, de serem indicados a pertencer à amostra. Por esta definição, ela implica em um sorteio com regras bem definidas, cuja realização só será possível se a população for finita e acessível. A utilização da amostragem probabilística é considerada a melhor forma que se deve fazer no sentido de obter a represenção da amostra.
As principais técnicas de amostragem probabilística são: 
Amostragem aleatória simples
É um subconjunto de individuos selecionado inteiramente ao acaso a partir de um conjunto maior, sendo considerada a mais fácil para selecionar uma amostra de uma população.
Amostragem sistemática
Uma amostragem sistematica é feita por elementos que encontram-se ordenados e são retirados periodicamente da amostra.
Amostragem aleatória estratificada
Se dá quando a população se dividi em subgrupos ou estratos que consistem, todos eles, em indivíduos com comportamento diverso entre si, podendo obter um comportamento razoavelmente homogêneo em cada grupo.
Amostragem por meio de conglomerados 
A Amostragem por conglomerados é rápida e eficiente. Consiste em sortear um número suficiente de conglomerados, cujos elementos constituirão a amostra. Ou seja, as unidades de amostragem, sobre as quais é feito o sorteio, passam a ser os conglomerados e não mais os elementos individuais da população. Esse tipo de amostragem é às vezes adotado por motivos de ordem prática e econômica.
	
2.2.2 Números-Índices
	São indicadores estatísticos usados para indicar e comparar variações relativas em quantidades que tenham sido coletadas ao longo de vários períodos. Sintetizam as modificações nas condições econômicas ocorridas em um espaço de tempo, através de uma razão. Se apenas um item é computado trata-se de um número índice simples. Se, porém, vários itens (produtos) têm suas variações computadas tem-se um número índice composto. 
2.3 ÉTICA, POLÍTICA E SOCIEDADE
	
Diante do mundo atual, percebe-se que a sociedade gira em busca pelo capital, onde a desigualdade predomina. Nestas condições, a ética tem ficado mais para trás, por conta da competição imposta pelo capitalismo que tornou o indivíduo um ser egoísta e incapaz de pensar socialmente. A ética é obtida em ações que consideram o melhor para o individuo e para a sociedade que vive.
A relação entre a ética e o sistema capitalista vem sendo discutida desde o século XIX. Dentro de uma gestão empresarial se há uma preocupação com o comportamento das pessoas sobre a ética. Segundo Boltanski e Chiapello (2009), para enfrentar essas preocupações, os autores de gestão empresarial apresentam o efeito regulador dos mecanismos de reputação (que também são encontrados na modelização microeconômica): os atores do mundo dos negócios se policiarão e farão questão de não trabalhar com aqueles que não tenham respeitado as regras éticas elementares. Dessa forma a empregabilidade passa até um papel principal dentro de uma empresa. Deve se pensar que os efeitos da reputação é primordial na contratação, levando em conta a ética e sociedade.
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3 CONCLUSÃO
Com base no que foi levantado e elucidado neste trabalho, torna-se evidente a importância a relação entre a gerenciamento de empresas, ou administração, e economia. E como os vários aspectos da economia, os métodos quantitativos e a ética empresarial influenciam bastaste no bom desempenho de uma empresa e da sociedade. Visto que a econômica está associada ao capitalismo e ao processo de generalização da mercadoria, visando custos e beneficios. 
 
4 REFERÊNCIAS
BOLTANSKI, L. CHIAPELLO, E. O novo espirito do capitalismo. 1ª Ed., Editora Martins Fontes - WMF, 2009.
CARVALHO, L. Cartéis, Trustes e Holdings. Disponível em: < http://www.historiadomundo.com.br/idade-contemporanea/carteis-trustes-e-holdings.htm>. Acesso em: 02 out. 2015. 
CASTANHEIRA, Nelson. P. Métodos Quantitativos. 2ª Ed., Editora IBPEX DIALÓGICA.
DOMINGUES JÚNIOR, J.; MALASSISE, R. L. S.;LA TORRE, J. A. P. G; SALVALAGIO, W. Economia. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2014. 
GONZAGA DE SOUSA, L. Ensaios de Economia. Editora Eumed Net, 2004.
GREVE, J. S. Análise da concentração de mercado do setor de supermercados do Rio Grande do Sul entre 2003 e 2012. 77f. Graduação (Ciências Econômicas da UFRGS) – Faculdades de Ciências Econômicas, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2013.
SANTOS, E. V. Estrutura de mercado do setor supermercadista do Rio Grande do Sul e identificação do seu grau de concentração. Negócios e Talentos. Número 6, 2009.