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Resumo - Contabilidade Financeira e Gerencial

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Contabilidade estudo o patrimônio em seu aspecto qualitativo e quantitativo. Possibilitando aumento de ganhos através de uma boa gestão financeira e calculo adequado de impostos e obrigações acessórias para um bom planejamento tributário.
Análise de balanços - Avaliação da situação real do patrimônio.
Escrituração - Registro em livros próprios, observando os principíos, regras e convenções.
A partir da escrituração são possíveis a construção de diversos relatórios de evolução patrominial. Principais demonstrativos:
- Balanço Patrimonial
- D.R.E. (Demonstração do resultado do exercicio)
- DMPL (Demonstração das mutações do patrímonio liquido) 
- Demonstração do fluxo de caixa (obrigatório para empresas com Patrimônio Líquido superior a 2 milhões.)
- Demonstração de valor adicionado (obrigatório para companhias abertas)
- Notas Explicativas
Auditoria - Validar as demonstrações contábeis de forma a assegurar sua validade.
Patrimônio - Conjunto de bens, direitos e obrigações. (Ativo e passivo)
Ativo - Conjunto de bens que tenham potencial de gerar fluxos de caixa futuros. podemos dizer também que são as aplicações de uma empresa. 
Bens:
	- Bens móveis - São aqueles que podem ser removidos sem danos.
		- Bens imóveis - Aqueles que nao podem ser deslocados.
	- Bens tangíveis - São o patrimônio material de uma empresa (bens físicos) 
	- Bens intangíveis - São os bens incorpóreos (marcas, patentes e etc)
Direitos - São valores à receber de terceiros (venda a prazo/contas a receber).
Passivo - Obrigações/Dívidas (contas a pagar/impostos a pagar/encargos/financiamentos)
Patrimônio Líquido - Diferença entre o ativo e o Passivo de uma empresa. 
PL = A - P 
	PL = 0 - Tudo que a empresa tem está comprometido com dividas, também conhecida como situação líquida nula ou compensada.
	PL < 0 - O conjunto de bens e direitos são insuficientes para quitar suas dívidas, também conhecida como situação líquida desfavorável.
	PL > 0 - O conjunto de bens e direitos não só são suficientes como após pagar todas as dívidas ainda restam recursos para os acionistas, cenário conhecido como situação líquida favoravel. 
Capital - Soma dos recursos acumulados destinados a produzir novas riquezas.
	Capital de terceiros ou passivo exigível - Recursos de financiamento (empréstimo) e fornecedores.
	Capital Social - Capital investido pelos sócios. 
	
		Capital autorizado - Capital determinado no estatuto, estabelece o teto que o capital da empresa pode crescer no futuro.
		Capital subscrito - Capital que tem efetivo compromisso de aporte dos acionistas
		Capital integralizado - Capital efetivamente aportado pelos sócios. (podendo ser feito em espécie ou em bens).
Receitas - Aumento de bens econômicos, através da venda de produtos, prestação de serviços, retorno de aplicações ou redução de dívidas através de descontos.
Despesas - Redução de bens econômicos, atraves da saída de recursos, redução de ativos ou aumento de passivos. Reduzindo o patrimônio líquido sem que haja retirada por parte dos socios.
Custos - Gastos que tem ligação direta com o objeto de negócio da empresa.
Princípios e convenções contáveis
Regime de Competência - Receitas devem ser reconhecidas no resultado que forem geradas independente do recebimento e custos e despesas devem ser reconhecidas no momento em que ocorrem.
Continuidade - Todas as demonstrações partem do pressuposto que a empresa vai continuar por um longo período.
	Compreensibilidade - A informações não devem conter termos técnicos demais pois devem ser facilmente compreensível.
	Relevância - Toda informação que seja útil para tomada de decisão deve estar presente nos demonstrativos, caso contrário recomenda-se descartar a informação.
	Confiabilidade - A informação precisa ser confiável.
	Representação adequada - Os montantes devem estar adequados e corrigidos a realidade.
	
	Primazia da essência sobre a forma - A informação deve ser apresentada de forma a demonstrar a real noção do patrimônio independente da sua formalização jurídica. 
	Neutralidade - A informação não deve induzir no jugalmento da saúde financeira da empresa.
	
	Prudência - A empresa deve se ater as premissas adequadas na valoração de seus ativos para evitar superestimar e subestimar os valores.
	Integridade - A informação deve ser completa, não se deve ocultar perdas e nem ganhos.
	Comparabilidade -A informação deve permitir a comparação com outras empresas e com resultados passados. 
	Materialidade - A informação deve ser relevante para justificar sua existência.
	Tempestividade - Informações que sejam de relevância imediata devem ser divulgadas assim que possível.
	Equilíbrio entre custo e benefício - O benefício da informação deve ser maior que o custo para se obte-la.
Balanço Patrimonial - Ativo = Passivo + Patrimônio Líquido 
Onde ativos representam as aplicações de uma empresa e passivo são as dívidas assumidas ou recursos aportados pelos seus acionistas (através de ingresso de capital ou lucros auferidos). A soma dessas duas partes representam o Balanço Patrimonial.
Grupos de contas do balanço patrimonial
Ativo circulante - Lançamentos de Contas de curto prazo (360 dias ou ciclo operacional da empresa):
	* Caixa e equivalentes a caixa - Não possuem restrições de utilização imediata (banco, caixa, aplicações de liquidez imediata)
	* Contas a receber - Vendas de mercadorias e de serviços
	* Estoques - Itens que podem ser vendidos. Uma vez vendidos são baixados do estoque e computados como custo na D.R.E. para apuração de lucro podendo ser auferidos de quatro formas distintas:
		** Preço específico
** UEPS - Ultimo a entrar, primeiro a sair.
		** PEPS - Primeiro a entrar, primeiro a sair.
		** Custo médio
	* Outros créditos - Recebíveis não oriundos da operação principal da empresa
	* Despesas antecipadas - Gastos por antecipação a sua competência.
Ativo não-circulante - ativo com expectativa de ralização maior que 360 dias.
	
	* Ativo ralizável a longo prazo - ativo com expectativa de ralização maior que 360 dias. e diireitos realizaveis após o término do exercício. 
	* Investimento - Incentivos Fiscais, participação em sociedades. 
	* Ativo imobilizado - Ativos responsáveis pela geração de produtos e serviços. (máquinas, equipamentos, terrenos, prédios e etc.)
	* Ativo intangível - Marcas, patentes, ágio na aquisição de ações e etc.
Passivo circulante - Todas as dívidas a serem líquidadas até o encerramento do exercício. (Salários a pagar, FGTS a pagar, INSS a pagar, fornecedores, duplicatas a pagar, dividendos a pagar, empréstimos, financiamentos e etc.)
Passivo não circulante (Exígivel a longo prazo) - Pagamentos a serem efetuados a longo prazo. (Empréstimos, financiamentos, debentures), retenções contratuais e provisão de IR diferido.
Patrimônio Líquido - Capital próprio ou situação líquida, financiamento dos acionistas. 
- Capital social (parcela aportada pelos sócios ou incorporados ao mesmo)
- Reserva de capital (Valores recebidos que não transitam pelo resultado e recebendo bens e serviços).
		* Ágio na emissão de ações - Quando um novo acionista subscreve ações por um valor superior ao nominal, a diferença é registrada como reserva de capital.
		* Alienação de partes beneficiarias e bônus de subscrição - Emissão de titulos negociaveis e bônus de subscrição, dando direitos aos titulares de subscrever ações do capital social mediante pagamento.
As reservas de capital só podem ser usadas:
- Para absorver prejuízos quando ultrapassarem lucros acumulados e reservas de lucros.
- Resgatar, reembolsar ou comprar ações.
- Resgatar partes beneficiárias
- Incorporar capital.
- Pagar dividendos
- Reservas de reavaliação - Registra a diferença entre o valor contábil e o valor de mercado dos bens do ativo imobilizado, sendo lançado a débito da conta do ativo em contrapartida. (Proibido desde a lei 11.638/07)
- Ajustes de Avaliação Patrimonial - Recebea contrapartida da marcação a valor justo dos ativos classificados como disponíveis a venda.
- Reservas de lucros - Contas de reservas constituídas pela apropriação de lucros:
		* Reserva legal - 5% do lucro líquido ajustado de cada período estabelecido por lei e sendo compulsória. (Caso alcance o limite de 20% do capital social ela pode ser incorporada ao capital social da empresa.) 
		* Reservas estatutárias - Reservas definidas no estatuto social da empresa.
		* Reservas para contingências - Reservas para minimizar a redução de lucro por perda julgada provavel.
* Reservas de lucros a realizar - Reservas para evitar que a empresa pague dividendos acima do mínimo quando o lucro ou parte dele ainda não tiver sido realizado.
* Reservas de lucros para expansão - Reservas para cobrir o orçamento necessário para expansão ou novo projeto.
* Reserva de incentivos fiscais - Reserva com objetivo de evitar que a empresa pague dividendos sobre parcela do lucro advindo de incentivos fiscais.
* Reserva especial para dividendo obrigatório não distribuído - Caso a empresa não tenha recursos para pagar o dividendo mínimo será constituido um fundo para pagar esses dividendos e será liquidado tão longo esses tenham sido pagos.
* Ações em Tesouraria - São ações da própria empresa para honrar compromissos de resgate, amortizações, reembolsos e etc.
* Lucros acumulados - O lucro do exercício deve ter seu destino definido ainda no exercício, essa conta serve para acumular os lucros e deve ser zerada em 31 de dezembro.
* Prejuízos acumulados - Diferente do lucro o prejuízo será transferido para ser compensado em exercícios futuros. 
 Conceitos fundamentais para DRE
A D.R.E. se divide em duas partes: Operações continuadas que são os resultados da atividades operacionais normais e Operações descontinuadas que isolam resultados de atividades que foram ou serão vendidas ou terão suas atividades interrompidas, facilitando a projeção do futuro.
1 - Receita de Vendas de Mercadorias ou Produtos e/ou Prestação de Serviços
	Receitas advindas da exploração do seu negócio principal. Devem ser apresentadas as receitas líquidas de devoluções, vendas canceladas ou descontos concedidos
2 - Custos dos produtos e mercadorias vendidas e dos serviços prestados
	Custos de aquisição de matérias-primas (incluindo transporte, seguro e tributos), custo de mão-de-obra aplicado na produção, locação, manutenção, reparo e encargo de depreciação dos bens aplicados na produção, encargos de amortização relacionados a produção, encargos ambientais relacinados a produção.
3 - Resultado (lucro) bruto
	Resultado líquido após custos das receitas.
4 - Despesas Operacionais
	Todas as despesas relacionadas a atividade da empresa que não sejam custos. (Para deduções fiscais as despesas devem ser necessárias ou fazer parte do escopo da atividade ou operações usuais da empresa)
5 - Resultado antes das receitas e despesas financeiras (Lucro Operacional)
Resultado líquido após despesas operacionais 	
6 - Resultado financeiro
6.1 - Receitas Financeiras 
	Remuneração por aplicações financeiras, descontos recebidos ou empréstimos concedidos pela empresa.
6.2 - Despesas Financeiras 
	Juros pagos ou incorridos.
7 - Resultado antes dos tributos sobre o lucro
	Resultado líquido após dedução do resultado financeiro.
	
8 - Provisão para IR e CSSL
	O lucro apurado é transportado para o livro fiscal, onde podem ser feitas adequações na forma de adições e deduções de acordo com a legislação fiscal afim de encontrar o lucro tributável. Sobre o lucro tributável serão aplicadas as alíquotas de de IRPJ e CSSL.
9 - Resultado Líquido das Operações Continuadas
	Valor apurado após a dedução de IRPJ e CSSL do lucro tributável. 
10 - Resultado das Operações Descontinuadas
	Os resultados de operações descontinuadas são exibidos nesta seção para não prejudicar projeções de lucros futuros. 
11 - Lucro Líquido do Período - Resultado final do período. 
12 - Parcela do lucro atribuída a:
Sócios Controladores - Parte do lucro que pertence a empresa.
Sócios Minoritários - Parte do lucro que pertence aos sócios minoritários.
Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL) - Demonstra as alterações com cada conta do patrimônio líquido, incluindo o lucro do período e suas destinações.
	Demonstração do fluxo de caixa (DFC) - Indica as entradas e saídas de dinheiro no caixa durante o período considerado e o resultado do fluxo. *Obrigatório para empresas com Patrimonio Líquido superior a 2 milhões.
		* Fluxo de caixa direto - Relaciona todos os ingressos e dispêndios para o alcance do resultado financeiro.
		* Fluxo de caixa indireto - Parte do lucro líquido para chegar ao resultado financeiro.
	Demonstração do valor adicionado (DVA) - Demonstra o quanto a empresa adicionou e distribuiu a economia e a sociedade. *Obrigatório para empresas abertas.
	Análise de demonstração contábeis
Análise da situação financeira - Avalia a composição patrimonial
Análise da situação economica - Avalia o desempenho da empresa.
Formas de tributação
	Lucro Real - Para empresas com faturamento igual ou superior a 48 milhões por ano ou instituições financeiras. Deve ser calculado no LALUR (Livro de Apuração do Lucro Real) onde é efetuado o registro da memória de calculo do IRPJ e CSSL e o acompanhamento dos créditos tributários (Prejuízos Fiscais, base negativa de Contribuição Social, Lucro inflacionário) 
Lucro Presumido - Para empresas que não sejam obrigadas a tributação de Lucro Real e que tenham faturamento inferior a 48 milhões, calculado sobre o faturamento da empresa sobre o qual se aplicam percentuais pré-definidos de acordo com a atividade da empresa.
	
Lucro Arbitrado - Utilizada pela autoridade fiscal quando o contribuinte que deveria ser obrigado ao Regime de lucro real opta indevidamente pelo lucro presumido, quando o contribuinte não mantém a escrituração contábil e fiscal adequada ou deixa de cumprir obrigações fundamentais ou se recuse a apresentar os livros e documentos fiscais.
	Simples Nacional - Aplicável a micro e pequenas empresa, cujo faturamento não ultrapasse 2.4 milhões ao ano. Abrangendo também tributos estaduais e municipais.
 
Índices de Endividamento ou Estruturais
Participação do Capital de terceiros - Mede a diferença entre capital próprio e de terceiros na composição do financiamento da empresa.
PCT = (Capital de Terceiros x 100 ) / PL
Composição de endividamento - Faz a comparação entre passivo circulante e os capitais de terceiros, contrastando dívidas de curto prazo e endividamento total, fornecendo um perfil das dívidas da empresa.
CEND - (PC x 100) / CT
Imobilização do Capital Próprio (Patrimônio Líquido) - Compara os itens não circulantes (investimentos, imobilizado e intangível) e o patrimônio líquido. é uma medida de risco financeiro da empresa uma vez que ao investir em imolizados, intangiveis e investimentos a empresa compromete parte do capital que poderia ser utilizado no giro.
ICP = ((INV + IMOB + INTG) x 100) / PL
Imobilização de Recursos não correntes - É um complemento do ICP, calcula-se normalmemte caso o ICP esteja elevado acrescentando ao PL os exigíveis de longo prazo. Caso ainda sim o indice esteja acima de 100% significa que os recursos de longo prazo não foram suficientes para complementar o financiamento dos itens não monetizaveis.
(Este é o pior cenário financeiro de uma empresa, dívidas de curto prazo para financiar ativos não monetizaveis) 
IRC = ((INV + IMOB + INTG) x 100) / (PL + ELP)
Indices de Liquidez
	Liquidez - Facilidade com a qual um ativo pode ser convertido em dinheiro e por conseguinte a capacidade de pagamento das empresas.
	Liquidez Geral - Avalia se os ativos (Ativo circulante + realizável a longo prazo) são suficientes para honrar os passivos exigíveis (passivo circulante + passivo não circulante).
	Se LG > 1 - Os ativos são mais que suficientes. 
	Se LG < 1 - Não possui na data atual recursossuficientes para honrar as dívidas. 
 			
LG = (AC + RLP) / (PC + ELP)
	Liquidez Corrente - Diferente da liquidez geral, despreza-se os ativos e passivos de longo prazo, este indice é mais utilizado uma vez que demonstra a liquidez dentro de um período mais curto e não é influenciado por ativos de longo prazo.
	LC = AC / PC
	Liquidez Seca - A liquidez seca além de desconsiderar as contas de longo prazo também excluem o estoque e despesas antecipadas no intuito de realmente contrastar os ativos que tenham possibilidade real de gerar receita. 
	LS = (AC - E - DA)/PC
Índices de Rentabilidade - Tem por finalidade medir o desempenho da empresa. Para isto será necessário cruzar dados do Balanço Patrimonial com números da D.R.E. para evitarmos possíveis discrepâncias o ideal é sempre usarmos o valor médio dos últimos anos da D.R.E. ao invés de apenas o número do último exercício. 
	Giro do Ativo - Mensura o retorno da empresa ante as suas receitas de vendas. (pay-back do ativo total). Ou seja em quantos anos a empresa recupera seu investimento total (ativo).
	GA = RT / Atm
	Margem Líquida - Um bom Giro do Ativo não garante que essas vendas se tornarão lucro, desta forma precisamos saber quanto sobrou efetivamente no período (lucro/prejuízo) depois de todos os gastos (custos, despesas e impostos).
	ML = (Lucro Líquido x 100) / Vendas Líquidas 
	Rentabilidade do ativo - Compara ativo total médio e Lucro Líquido, avaliando o quanto a empresa obtém de lucro para cada unidade monetária de investimento total. 
	ROA = (Lucro Líquido x 100) / Atm
	Rentabilidade do Patrimônio Líquido - Compara Patrimônio Líquido médio e Lucro Líquido, avaliando o quanto a empresa obtém de lucro para cada unidade monetária de investidores. 
	ROE = (Lucro Líquido x 100) / PLm
Planejamento Tributário (Tributos)
	PIS E COFINS - Constribuições sobre o faturamento. Podendo ser cumulativo e não-cumulativo (podem ser deduzidos posteriormente com base nas contribuições anteriores). 
Alíquota Cumulativa: PIS (0,65%) + COFINS (3%)
Alíquota Não-cumulativa: PIS (1,65%) + COFINS (7,60%)
	Créditos para futura compensação - Algumas despesas operacionais podem gerar créditos abatíveis das contribuições mensais:
	- Bens adquiridos no mês para revenda
	- Bens e serviços usados como insumos na prestação de serviços ou produção.
	- Despesas e custos incorridos no mês.
	- Encargos de depreciação e amortização incorridos no mês.
	- Armazenagem de mercadoria e frete na operação de venda.
	* Entidades sem fins lucrativos estão sujeitas a PIS com base na folha de pagamento.
	IRPJ e CSLL
	Apuração do IRPJ e CSLL pode ser feita por três sistemáticas:
	- Lucro real anual ou trimestral
	- Lucro presumido
	- Lucro arbitrado
	* O simples fica fora desses mecanismos de apuração por possuir sistematica própria
	Lucro Real - Para empresas com faturamento acima de 48 milhões/ano, ou que exerçam atividade financeira, seguradoras, previdências ou factoring, possuam lucros advindos do exterior ou usufruam de redução ou isenção do IRPJ sobre lucro de exportação.
Lucro Real trimestral - Os valores devidos de IRPJ e CSLL são calculados trimestralmente não podendo ser compensadas prejuízos nem lucros fiscais nos trimestres subsequentes. 
Lucro Real Anual - Os valores devidos de IRPJ e CSLL devem ser recolhidos mensalmente por estimativa. Esse valor pode suspender ou reduzir o pagamento de IRPJ quando demonstrado através de balanços que o valor acumulado excede o imposto devido.
Lucro Presumido - Os valores devidos são apurados trimestralmente, pode ser muito vantajoso principalmente para empresas cjuas margens de lucro são superiores ao valor percentual presumido, contudo estas não poderão se beneficiar da não-cumulatividade, assim serão devidos 0,65% de PIS e 3% de COFINS sem qualquer redução de crédito.
Contabilidade de Custos e Controle Gerencial
Gasto - Sacrifício financeiro através da diminuição de um ativo ou criação de um passivo. Lembrando que um gasto só pode ser compreendido como custo quando utilizados na produção de bens e serviços ou na utilização dos fatores de produção.
Custo do Produto - 
Custo básico:
Matéria Prima (MAT) 
Custo de Conversão:
	Mão de Obra Direta (MOD)
	Custo indireto de Fabricação (CIF)
Custo direto - Custo diretamente ligado a produção, variando proporcionalmente a quantidade.
Custo indireto - Custo que para ser incorporado ao produto precisa de rateio. 
Custo fixo - Custo que não se altera com o volume da produção.
Custo variável - Custo que varia exatamente proporcionalmente ao volume de produção. 
Custos desembolsáveis - Custos que demandam utilização de recursos financeiros correntes.
Custos não-desembolsáveis - Custos que não demandam desembolso (depreciação, 
amortização de licenças, patentes e etc.)
Custo de Oportunidade - Custo do valor que deixou-se de ganhar em função de uma alternativa rejeitada. 
Custo Marginal - Custo adicional da produção de uma unidade adicional.
Custo incremental - Custo adicional da produção de mais um lote de unidades adicionais.
Sistemas básicos de custeio - Custo variável x custo por absorção
	Legislação Societária - Também conhecido como custeio por absorção, separam-se custos de despesas, custos fixos são rateados para os produtos fabricados, o critério de rateio de custos fixos é subjetivo, despesas fixas não são rateadas por estarem associadas ao período e não aos produtos e quando há estoque final as unidades não vendidads levam custo fixo para o estoque reduzindo o impacto na DRE.
	Relatório Gerencial - Também conhecido como custeio por variável, separam-se elementos variáveis dos fixos, independente de serem custos ou despesas, os custos e despesas variáveis são os efetivamente consumidos para gerar e comercializar o produto, deduz-se o custo e despesas variáveis da receita, custos fixos não são rateados para todos os produtos (são alocados no período de sua incorrência), evita-se subjetividade no rateio, despesas fixas não são rateadas porque são associadas ao período e não aos produtos e quando há estoque final as unidades não vendidas não levam custo fixo pro estoque aumetando o impacto na DRE.
	A diferença entre os dois critérios está sempre na parcela de custo fixo que as unidades não vendidas levam para o estoque.
Decisões sobre preços de produtos
A eficiência de algumas decisões (preço, nível de produção ou introdução de novo produto) podem melhorar muito quando consideramos a relação volume-lucro. Para isso é importante analisar os custos fixos e variáveis para determinar:
- Aumento ou diminuição dos volumes de produção;
- Corte ou manutenção de produtos;
- Mix de produção;
- Incorporação de novos produtos ou quantidades;
A análise custo/volume/lucro nos trás três importantes conceitos:
	* Margem de contribuição - Valor da diferença entre receita e custos e despesas variáveis, ou seja, o valor efetivo que sobra para empresa.
	* Ponto de Equilíbrio - Ponto em que o volume das receitas totais se igualam aos custos e despesas totais. Podemos determinar o ponto de equilibrio a partir da margem de contribuição.
	RT = CDT + L
Receita Total = Custos e Despesas Totais + Lucro 
Ou podemos desmembrar em:
CDT = CDFt + CDVt
Custos e Despesas Totais = Custas/Despesas fixas + Custos/Despesas variáveis totais
	Ou:
	Pv x q = CDFt + CDVu x q
	Pv x q = Preço de venda unitário x Quantidade
	CDVu x q = Custos e despesas variáveis por unidade x quantidade 
Margem de Segurança - Diferença entre volume de vendas obtido e volume de vendas necessário para alcançar o ponto de equilíbrio. O quanto a empresa possa reduzir suas vendas sem que a empresa incorra em prejuízo.
Margem de Segurança = Volume atual de vendas - Vendas no ponto de equilibrio	
	Lucro = MS X Margem de Contribuição unitária
* Alavancagem operacional - Índice que relaciona aumento nos lucros com aumento da quantidade vendida.
Grau de Alavancagem = Crescimentodo Lucro / Crescimento Venda
	
Conceitos Gerais e Princípios de Planejamento
Orçamento - Pilar da gestão e uma das ferramentas fundamentais para prestação de contas. É o plano financeiro para implementação das estratégias empresariais. 
Estruturação do orçamento podem ser Top-down (de cima pra baixo) ou Bottom-up (de baixo pra cima na pirâmide organizacional).
Planejamento - é uma consequência de um plano estratégico, existindo para implementar as decisões do plano estratégico.
Envolvimento administrativo - Toda a administração da empresa deve compreender o papel do planejamento nos negócios, dedicar recursos ao desenvolvimento do planejamento, viabilizar a participação das várias áreas da organização e entender as limitações inerentes ao processo.
Adaptação organizacional - As responsabilidades organizacionais devem estar claras, o organograma formalizado deve corresponder à estrutura que realmente existe.(evitando sobreposições de funções bem como ausência de definição de responsabilidades).
Contabilidade por área de responsabilidade - Unidades de negócios, centros de lucros, centro de custos e centros de responsabilidade devem estar definidos na contabilidade.
Orientação por objetivos - Os objetivos devem estar presentes em todas as áreas da empresa, assim cada m deve ser responsável pelos objetivos da sua área. para isto faz-se necessário também que a elaboração de objetivos leve em consideração: Indivíduos, áreas, empresa e a amarração.
Comunicação integral - Quanta mais clara e apoiada for a comunicação mais facilmente os problemas serão sanados.
Expectativas realisticas - Devem ser evitados planos acomodados (que não ofereçam desafios) e planos extremamente agressivos (com baixa aplicabilidade).
Oportunidade (Tempestividade) - O planejamento deve ser divulgado e colocado em prática o quanto antes para evitar defasagens e perda de oportunidades.
Princípio da aplicação flexível - O planejamento deve estar a serviço da empresa e pra isso não pode ser extremamente rígido, precisa ser flexível para permitir adequações e implementações de novas ações.
Acompanhamento - O planejamento deve ser monitorado, acompanhado e controlado, além de identificar as variaçõe, ações corretivas ou manutenção é importante planeja-las e executa-las.
Reconhecimento do esforço individual e do grupo - Deve-se evitar a ênfase no desempenho negativo, pois isso cria a percepção que o orçamento só existe para “punir”.
Elementos indispensáveis à montagem do orçamento
	Diretrizes - Briefing da alta administração, direcionando as ações da empresa.
	Cenários - São fundamentais a organização pois conseram os aspectos que podem afetar o negócio como cenário político, econômico e mercadológico(clientes,fornecedores e etc)
Premissas - São definidas pelo consenso entre os gestores antes do início do planejamento.
	Premissas Operacionais: ligadas as atividades da empresa, tais como: fatores de consumo de materiais e mão-de-obra, hierarquia de produtos, estrutura organizacional, relação dos centros de custos e unidades de negócios, tendência de obtenção de insumos, saldos de balanço, preços, salários e etc.
	Premissas Estruturais: ligadas aos critérios tais como: Moeda de decisão e período de planejamento.
	Premissas Economico-financeiras: Inflação, jutos, variação de preços de insumos, variação cambial e etc.
Pré-planejamento - Consiste na montagem da demonstração de resultados estimados a partir da sensibilidade dos executivos. Permitindo antever as principais tendências esperadas.
Etapas de montagem do orçamento
	Etapa Operacional - Parte do planejamento que proporciona condições de estruturação para atividades da organização. 
		* Plano de marketing - Indica o volume físico de venda por período, área, por preço, além de definir políticas de descontos, prazos, gastos com comunicação e despesas comerciais.
		* Plano de suprimento, produção e estocagem (PSPE) - Trata dos estoques de produtos acabados, matérias-primas, produtos em processo, produção própria ou terceirizada, suprimentos de materias e necessidade de mão de obra. 
		* Plano de investimentos no ativo permanente - Explica os gastos que serão executados em aquisições, vendas e baixas referentes ao ativo permanente. 
		* Plano de recursos humanos - Elementos relacionados a estrutura organizacional, preenchimento dessa estrutura, movimentação de funcionários, remuneração, treinamentos, admissões, desligamentos e etc.	
	Etapa Financeira - Tradução de todas as atividades para uma linguagem monetária. Se caracterizando pela existência dos demonstrativos contábeis (balanço, DRE e fluxos de caixa).
Sistema de informação gerenciais
	Ao usar um sistema que integre as informações ganhamos agilidade, confiabilidade nos dados, qualidade de informações e reduções de erros.
	Seleção de informações - Relevância, confiabilidade e materialidade.
	Apresentação da informação - Características qualitativas de comparabilidade e compreensibilidade (abrangência também).
	Restrição para uma informação confiável e relevante
		Confiabilidade - Informações fidedignas.
		Compreensibilidade - As informações devem permitir uma idéia ampla.
Tempestividade - A informação deve estar disponível no momento adequado.

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