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Cultura Grega: Mitologia e Religiosidade

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Aula 4: A cultura no mundo grego 
 
Todas as sociedades antigas nos legaram contribuições culturais. No 
entanto, os gregos são sempre citados pois, certamente, nenhuma dessas 
sociedades apresentou a diversidade por eles experimentada. Enquanto nos 
lembramos dos egípcios por suas pirâmides e monumentos, podemos 
associar aos gregos conhecimentos de vários matizes. A eles atribuímos a 
criação da filosofia, do teatro, da história, além de descobertas no âmbito 
da matemática, das artes plásticas, da literatura. 
Para não sermos injustos, devemos considerar a problemática da 
conservação e difusão cultural. Isso significa que não sabemos muito sobre 
outros povos da Antiguidade porque, provavelmente, muita coisa se 
perdeu ao longo dos séculos. No entanto, os gregos também passaram 
pelas intempéries temporais. Então, por que sabemos tanto sobre sua 
cultura? 
Então, por que sabemos tanto sobre sua cultura? 
Bem, esse é o primeiro conceito com que você deve se familiarizar; 
conhecemos tanto sobre eles graças ao HELENISMO. 
Alexandre, o grande, rei da Macedônia, conquistou vários territórios, dentre 
eles, a Grécia. Por admirar profundamente a cultura grega, em cada 
território dominado, criava centros de irradiação cultural que promoviam a 
divulgação do saber científico e das formas artísticas e literárias do mundo 
grego. Houve, é claro, uma mistura com os valores culturais desses outros 
povos. O resultado é o HELENISMO. 
(A Grécia era conhecida pelo nome de Hélade, ou seja, terra dos helenos. 
Seria uma referência a um personagem mítico, Heleno, cujos filhos seriam 
os primeiros ocupantes do território. A Macedônia de Alexandre era um 
território imediatamente acima da Grécia, portanto, tinha traços culturais 
semelhantes. Por conta disso, o período de dominação macedônia sobre os 
gregos, que durou de 336 a. C até a conquista romana, em 146 a. C é 
chamado de Período Helenístico. Alexandre, que havia sido educado pelo 
filósofo Aristóteles, como vimos, cuidou da difusão desse conhecimento. 
Dessa forma, a religiosidade, os costumes, a literatura e a língua grega se 
transformaram no padrão para as pessoas cultas de então). 
Ao longo dos séculos, muitos componentes da cultura grega ainda serviram 
de referência. Nos séculos XIV-XV, por exemplo, houve uma retomada dos 
padrões clássicos durante o Renascimento. 
Renascimento foi um movimento cultural dos séculos XIV - XV e XVI, 
cujo berço foi a Itália, e que produziu nomes como Leonardo da Vinci, 
Michelangelo, Rafael, entre outros. Um dos princípios seguidos pelos 
artistas era o chamado Classicismo, ou seja, valorização da Antiguidade 
Clássica como padrão por excelência do sentido estético. Vamos conhecer 
então essa cultura maravilhosa a partir de seus tópicos principais. 
 
A RELIGIOSIDADE 
 
A religiosidade grega era baseada na mitologia 
Mitologia: conjunto de narrativas dos antigos gregos sobre seus deuses e 
heróis, sobre as quais eram explicados fatos do cotidiano, ritos,e até a 
criação do mundo. Essas narrativas, que durante séculos foram transmitidas 
oralmente , apresentaram variações e serviram de material para as peças 
teatrais. 
Politeísmo é a crença em vários deuses. Os deuses gregos eram homens 
superlativizados, ou seja, possuíam os mesmos defeitos e qualidades dos 
humanos, no entanto, se distinguiam deles por serem ATHANATOI 
(imortais) e poderosos. Devemos observar que sua definição é menos 
automática do que parece. Temos exemplos que nos permitem notar o 
conceito de politeísmo associado ao monoteísmo de grupo, existem muitos 
deuses, mas somente um nos representa. O politeísmo aparece bastante em 
estruturas sociais com múltiplas origens, constituindo panteões específicos. 
 
O Panteão grego era formado por uma grande variedade de deuses, dentre 
os quais podemos citar: 
Zeus – Senhor do Olimpo. (Nome latino: Júpiter) 
Hera – esposa e irmã de Zeus, deusa da família e do matrimônio. (Nome 
latino: Juno) 
Ares – deus da guerra. (Nome latino: Marte) 
Afrodite – deusa do amor. (Nome latino: Vênus) 
 
Atená – deusa da sabedoria. (Nome latino: Minerva) 
Deméter – deusa da fertilidade. (Nome latino: Ceres) 
Hermes – mensageiro dos deuses. (Nome latino: Mercúrio) 
Artémis – deusa da caça. (Nome latino: Diana) 
Hefaistos ou Hefestos: deus da metalurgia. (Nome latino: Vulcano) 
Hades – deus do mundo subterrâneo. (Nome latino: Plutão) 
Poseidon – deus dos mares e oceanos. (Nome latino: Netuno) 
 
Além dos deuses, os gregos também acreditavam nos heróis ou semideuses, 
filhos de deuses e deusas com humanos, tais como: Herácles ou Hércules, 
Odisseus, Aquiles, Teseu e em entidades como faunos, musas e ninfas. 
 
A religiosidade dos gregos era vivenciada em público, ou seja, através de 
festivais, procissões. A base do relacionamento entre homens e deuses era a 
permuta, ou seja, o mortal reconhece seu poder e consegue, por isso, ser 
agraciado. 
O templo era a morada dos deuses, não lugar de reunião entre os crentes. 
Em geral, possuíam em seu interior uma imagem do deus ali adorado ou 
algo que o simbolizasse. A adoração aos deuses era processada no exterior 
do templo, ao leste. Essa é uma das razões para o exterior dos templos ser o 
lugar das decorações arquitetônicas mais elaboradas - homenagem aos 
deuses. 
Na religiosidade grega, não havia culto estabelecido com rígidas regras, 
não havia verdade revelada, nem livro sagrado. Os sacerdotes eram 
sorteados anualmente entre os cidadãos.Quando desejavam conhecer a 
vontade dos deuses, os cidadãos iam a um vidente (Mânthis) ou aos 
oráculos. O mais famoso deles foi o Oráculo de Delfos. 
A ideia de culpa, pecado, bem como a preocupação com a vida após a 
morte eram totalmente desconhecidos pelos gregos. Apenas alguns grupos 
minoritários as utilizavam, tal como o Orfismo. 
Orfismo era uma crença criada a partir dos séculos VII e V a.C. Seu 
fundador teria sido o poeta Orfeu que desceu ao Hades e retornou. Os 
mistérios órficos prometiam uma vida melhor após a morte. 
Quando morriam, os gregos acreditavam que os indivíduos passavam a 
habitar o mundo subterrâneo, denominado Hades, cuja entrada era 
protegida pelo cão Cérbero. A entrada era separada do interior pelo rio 
Estige, cuja travessia era feita pelo barqueiro Caronte. Os recém chegados 
tinham que pagar para fazer a travessia, por isso, os mortos eram enterrados 
ou cremados com moedas sobre os olhos para que tivessem com que pagar 
o barqueiro. 
Para agradar aos deuses, os gregos faziam sacrifícios, geralmente, os 
primeiros frutos de uma colheita ou uma novilha. Oferecendo-se o melhor 
aos deuses, eles acreditavam que estabeleciam uma relação de 
reciprocidade e assim, esperavam receber também o melhor. 
Os festivais aumentaram em número e grandiosidade no século V a.C. 
Ocupavam grande parte do ano cívico de cada pólis. Embora fosse prática 
cada comunidade ter seu deus protetor, eles costumavam homenagear 
outros deuses também. O Teatro, que veremos à frente, surgiu desses 
festivais, ou seja, tinham uma função religiosa. 
Em geral, participavam dos festivais todos os habitantes da pólis, mesmo os 
escravos e estrangeiros (metecos). 
Em todas as sociedades, os indivíduos narram histórias, seja verídicas ou 
ficcionais. Os gregos não eram diferentes e, no início de sua civilização, as 
transmitiam uns aos outros oralmente. 
Os autores dessas narrativas eram chamados de rapsodos e, um dos mais 
conhecidos era HOMERO. 
 
 
Nas comédias, o principal nome é Aristófanes que, em suas peças, fazia 
críticas à sociedade, indivíduos e política ateniense. 
As encenações eram custeadas por homens abastadose os atores eram 
sempre homens, que representavam vários papéis na mesma peça. Eles 
usavam máscaras que cobriam seus rostos e indicavam se estavam felizes 
ou tristes. O público sabia o sexo do personagem pelas roupas e perucas 
que portavam. As peças, a partir do século IV a.C passaram a ser repetidas, 
sobretudo, após o domínio macedônio. 
 
 
Matemática 
 
Pitágoras (525 a.C), para escapar da tirania em sua terra, migrou para o sul 
da Itália, onde fundou uma escola em que ensinava um novo mundo, um 
novo modo de vida. Lá, ele fez uma série de descobertas sobre a relação da 
natureza com o mundo. 
Os pitagóricos sugeriram que o número está no centro da realidade. Uma 
das grandes contribuições de Pitágoras foi seu teorema, que todos 
estudamos na escola até hoje: a soma do quadrado dos catetos é igual ao 
quadrado da hipotenusa. 
Os gregos eram seduzidos pela Matemática por sua precisão e também 
eram fascinados pelo problema do infinito. Um outro matemático, Zenão 
de Eleia (490 a.C) afirmou que se cortássemos uma linha ao meio, isso 
poderia ser feito indefinidamente. Outros estudiosos que podem ser citados: 
Tales de Mileto e Parmênides. 
 
 
Medicina 
 
Até onde sabemos, os gregos foram os primeiros a transformar a medicina 
em algo mais sistematizado. O principal defensor dessa medicina racional 
foi Hipócrates. Ele fundou uma “escola” de medicina e escreveu alguns 
tratados como SOBRE A DOENÇA SAGRADA. Seu juramento é 
proferido até hoje pelos formados em medicina. 
Para os gregos, as doenças eram resolvidas a partir do equilíbrio entre os 
elementos que compunham o corpo, os chamados humores. Através de 
dietas, sangrias, purgativos e cirurgias, esses humores eram reequilibrados 
e as doenças sanadas. 
A força da medicina grega estava no prognóstico, isto é, na cuidadosa 
observação dos rumos que a doença tomava, de modo que, quando surgiam 
sintomas semelhantes, os médicos poderiam prever a evolução da doença. 
Eles já possuíam conhecimento de cirurgia, especialmente do tratamento de 
ferimentos de guerras e da comparação de dados conseguidos com a 
dissecação de animais. Eles não dissecavam humanos por questões 
religiosas. 
 
 
HISTÓRIA 
Os gregos consideravam o próprio passado e passaram a repensá-lo 
inventando a História (significa pesquisa, indagação). Quando os gregos 
passaram a colonizar outras regiões, houve a necessidade de criar uma 
espécie de guia para os colonos onde eram informados os costumes locais, 
a descrição da geografia, enfim, narrativas sobre aquele povo. Assim, 
nasceu a História. 
Heródoto, que descreveu os fatos das guerras médicas, era considerado o 
Pai da História. Seu método de narrativa era totalmente inusitado. Ele 
introduziu perguntas: Como? Por quê? 
Em relação aos eventos sobre os quais dissertava. 
Além disso, integrou em sua obra os costumes, a cultura dos povos que 
haviam entrado em contato com os gregos. Ao introduzir esses elementos, 
ele estabeleceu uma “postura” histórica: os indícios devem ser, na medida 
do possível, verificados por indagações e pesquisas. 
Outro nome digno de menção é o de Tucídides, que narrou em sua História 
da Guerra do Peloponeso, todos os fatos que cercaram essa luta fratricida. 
Nessa obra, ele excluiu o “romance”, as conversas e priorizou os aspectos 
militares e políticos da guerra. Iniciou uma tradição analítica, pois 
 considerou as mudanças ano a ano do conflito. 
 
Filosofia: 
 
A palavra Filosofia significa amor à sabedoria. Muitos homens, desde os 
primórdios da História grega, passaram a refletir sobre a natureza humana, 
o universo e fizeram descobertas que permanecem até os nossos dias. 
A Filosofia surgiu no período arcaico com a Escola de Mileto. Para os 
seguidores dessa escola, todos os elementos da natureza vinham de um 
elemento básico (a água, o ar ou a matéria). Nessa escola destacaram-se 
Anaxímenes e Anaximandro. Tales de Mileto e Pitágoras, já citados, eram 
filósofos matemáticos. 
No século V a.C surgiram os sofistas, que se dedicavam ao ensino da 
retórica e os outros assuntos aos jovens atenienses abastados. Muito os 
viam com maus olhos, mas o fato é que eles estiveram à frente de um 
movimento que considerava o homem e não o mundo físico como centro 
do debate intelectual. 
Um dos grandes nomes do sofismo era Protágoras que afirmava: “O 
homem é a medida de todas as coisas”. Eles não acreditavam em verdades 
absolutas e defendiam que havia diferentes visões sobre o mundo e as 
coisas. 
No final do século V a.C, a ciência e a filosofia começaram a formar ramos 
distintos de conhecimento. A filosofia passou a se preocupar especialmente 
com o homem, a ética e a estética. Surgiu então a chamada Escola 
Socrática, baseada em seus ensinamentos. 
Sócrates não deixou seu conhecimento escrito e o que sabemos de seu 
pensamento foi o que seus discípulos citavam. Como educador era 
preocupado em conhecer o indivíduo e os segredos do universo. Foi o autor 
da célebre frase: “Só sei que nada sei” 
Sendo um dos maiores filósofos de todos os tempos, morreu em 399 a.C 
condenado pela democracia a tomar cicuta. Foi acusado de tentar 
corromper a juventude ateniense e introduzir novos deuses . 
Criou um método chamado Maiêutica (parto em grego), pois partia do 
pressuposto de que o conhecimento estava em cada um e devia ser 
“parido”. Dizia que, como sua mãe era parteira, ele também era, mas que 
fazia nascer a sabedoria. 
Desinteressado da física e preocupado apenas com as coisas morais, 
Sócrates em sua obra era capaz de regular a conduta humana e orientá-la no 
sentido do bem. A virtude supõe o conhecimento racional do bem, razão 
pela qual se pode ensinar. Teve muitos seguidores, dentre os quais 
podemos citar Platão, e Xenofonte. 
Seu discípulo Platão, nascido em 428 a.C, vinha de uma família 
aristocrática. Depois da morte de seu mestre, empreendeu uma série de 
viagens. Voltando a Atenas, fundou a Academia, sua célebre escola. 
Era vivamente interessado pela vida política de sua pólis e fazia sérias 
críticas à democracia. Costumava dizer que o homem comum era incapaz 
de tomar decisões políticas inteligentes e que, para liderar, deveria haver 
conhecimento intelectual. Segundo Platão, o conhecimento humano era 
dividido em duas partes: o conhecimento sensível, particular, mutável e 
relativo, e o conhecimento intelectual, universal, imutável, absoluto, que 
ilumina o primeiro conhecimento, mas que dele não se pode derivar. 
Pregava, ainda, que a moral individual deveria ser acompanhada de uma 
mudança na sociedade, afirmando existir um mundo perfeito, o mundo da 
ideias. 
Escreveu várias obras das quais destacamos a República, onde explicava as 
regras para um governo perfeito, criando ainda uma hierarquia para as 
formas de poder existentes, dividindo-as em perfeitas e imperfeitas... 
O principal discípulo de Platão foi Aristóteles. É considerado o filósofo que 
mais influência exerceu no mundo Ocidental. Defendia o escravismo ao 
afirmar que alguns indivíduos nasceram para ser escravos. Em 343 foi 
convidado por Filipe II da Macedônia, para tornar-se preceptor de 
 Alexandre, então com treze anos. Lá permaneceu por três anos. De volta a 
Atenas, em 335, Aristóteles fundou sua escola. 
O filósofo valorizava a inteligência humana, única forma de alcançar a 
verdade. Fez escola e seus pensamentos foram seguidos e propagados pelos 
discípulos. Pensou e escreveu sobre diversas áreas do conhecimento: 
política, lógica, moral, ética. 
O Liceu, também chamado de Escola Peripatética, devido ao costume de 
dar lições, em amena palestra, passeando pelos jardins do ginásio de Apolo,foi muito frequentado. Esta escola seria a grande rival e a verdadeira 
herdeira da velha e gloriosa academia platônica. Publicou muitas obras de 
cunho didático, principalmente para o público geral. Valorizava a educação 
e a considerava uma das formas de crescimento intelectual e humano. Sua 
grande obra é o livro Organon, que reúne grande parte de seus 
pensamentos. 
Como vimos, a cultura grega é bastante diversificada. Que tal buscar mais 
informações sobre os personagens aqui citados e ler sua produção 
intelectual? Certamente você se impressionará ainda mais com esse povo 
tão distante cronologicamente, mas tão próximo de nós culturalmente. 
Até a próxima aula! 
Nessa aula você: 
 Compreendeu a importância da cultura grega para o mundo antigo e 
seu legado para nós, contemporâneos; 
 elencou os principais elementos da cultura grega; 
 analisou as principais características de cada uma das contribuições 
culturais gregas.

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