Buscar

TRANSPORTE PUBLICO NO BRASIL, UM PROBLEMA SOCIAL

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

11
SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO CURSO DE GRADUAÇÃO EM SERVIÇO SOCIAL
FERNADA GILKELY MARTINS FERNANDES 
TRANSPORTE PUBLICO NO BRASIL, UM PROBLEMA SOCIAL
L
i
m
o
e
i
ro
 
d
o 
No
r
t
e
201
5
FERNADA GILKELY MARTINS FERNANDES 
TRANSPORTE PUBLICO NO BRASIL, UM PROBLEMA SOCIAL
Trabalho de Produção Textual Interdisciplinar individual apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média semestral.
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................ 4
2 TRANSPORTE PUBLICO NO BRASIL BREVE ANALISE......................................5
3 A QUALIDADE DO TRANSPORTE PUBLICO E AS MANIFESTAÇÕES NO BRASIL......................................................................................................................................6
4. O QUE PODE SER FEITO NO BRASIL, EXEMPLOS QUE DERAM CERTO EM OUTROS PAÍSES....................................................................................................................8.
4.1 Londres, modelo de transformação.......................................................................8
4.2 Os resultados das medidas:....................................................................................9
4.3 Outros exemplos no exterior..................................................................................9
5 CONCLUSÃO................................................................................................................. 10
REFERÊNCIAS...................................................................................................................... 11
INTRODUÇÃO
Será que nós trocaríamos o conforto do nosso carro por um trem lotado, no qual precisamos ficar em pé, muitas vezes durante todo o trajeto, ou por um ônibus também cheio, que demora até meia hora para passar? Dificilmente alguém responderia "sim" diante dessas opções. Essa é uma das principais dificuldades para resolver a questão da mobilidade urbana nas grandes cidades brasileiras, que passa por incentivar o uso do transporte coletivo em vez do individual. Mas o problema vai muito além disso. Para a maioria das pessoas, não há escolha: o transporte público é a única alternativa de locomoção para chegar ao trabalho, à escola e para realizar outras atividades do cotidiano. E esses cidadãos também merecem um serviço de qualidade.
Ou seja, oferecer transporte público acessível, confortável e eficiente não é só uma estratégia para que os motoristas se sintam encorajados a deixar o automóvel em casa, como também uma obrigação de prestar um serviço adequado a quem já é usuário. No entanto, a realidade é bem diferente. Em varias pesquisas foram avaliada a qualidade dos ônibus e do metrô em São Paulo (SP) e em Belo Horizonte (MG) e constatou que, sim, há muitos problemas, como superlotação, atrasos e falta de informações sobre o itinerário, situações a que os passageiros já estão "habituados", mas que representam desrespeito aos seus direitos. "Os serviços públicos são considerados relação de consumo e, portanto, os direitos dos passageiros são garantidos pelo CDC [Código de Defesa do Consumidor]", onde em seu artigo 22 determina que os serviços públicos devem ser prestados de forma adequada, eficiente e segura, sejam eles operados diretamente pelo órgão público ou por uma empresa concessionária ou permissionária.
Nesse trabalho apontaremos os principais problemas do transporte brasileiro tomando como ponto de partida as cidades de São Paulo e Belho Horizonte onde apresentam as situações mais caóticas. Também apresentaremos algumas soluções comparando o transporte brasileiro com o transporte de outros países. os principais resultados.
4
Iniciaremos com um breve analise da demanda e da qualidade desse tipo de transporte e seguiremos a partir dos acontecimentos que marcaram o Brasil no ano passado 2013, onde desencadeou-se uma série de protestos contra tarifas e melhoramento do transporte publico coletivo no Brasil.
2. TRANSPORTE PUBLICO NO BRASIL BREVE ANALISE
No Brasil, o transporte público acontece, na maior parte das vezes, por meio ônibus, trens e metrôs. Em muitas regiões populosas, ele sofre inúmeros problemas e, apesar de ser considerado uma das soluções para a melhoria do trânsito, encontra -se, na maior parte do país, em mal estado de planejamento e investimentos, causando transtornos à população local, tais como a superlotação e a impossibilidade de locomoção. Apesar de considerar-se a situação do transporte coletivo como não sendo a ideal, algumas cidades destacam-se pelo seu planejamento urbano e pela forma como cuidam do transporte, entre as capitais, a mais citada com essas características é Curitiba, no Paraná.
O Brasil o transporte publico enfrenta uma série de problemas na área de investimentos. Em muitas cidades ele é considerado precário ou em número insuficiente para atender à população. Isso se refere, principalmente, às regiões do interior do país, afastadas das metrópoles. Nas capitais, o sistema costuma ser amplo e suprir as necessidades da população. Na maior parte do país, o transporte coletivo é feito por meio de ônibus e trens, devido ao grande número de rodovias e a um certo número de ferrovias com que conta o Brasil. Os trens, geralmente, não ocupam lugar próximo aos carros e ônibus, fazendo muitas vezes ligações inter-municípais ou inter-estaduais, sendo utilizado por pessoas a viajar ou que trabalham num local distante de sua residência. Em geral, para percursos curtos, são utilizados ônibus, táxis e metrôs, tendo esse último substituído em muitas situações o transporte por vias públicas, sendo também considerado uma solução para os congestionamentos das grandes cidades. Algumas cidades contam com metrôs no Brasil, estão entre elas: Belo Horizonte, Brasília, Fortaleza, Goiânia, Salvador, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Recife, São Paulo e Teresina. Projetos mais recentes têm visado expandir a utilização do metrô no Brasil. O governo federal reconhece a necessidade do serviço e tenta supri-la, mas não consegue. Apesar de tais obras de expansão e da existência de metrôs em várias capitais, os ônibus e vans continuam a ser o meio de transporte coletivo mais utilizado pelos brasileiros.
5
Com tantos problemas no transporte publico e o aumento do poder econômico das classes mais baixas e a facilidade de crédito para se comprar um automóvel ou uma moto na última década, grande parte dos brasileiros optam pelos meios de transporte individual, contribuindo assim para o aumento dos congestionamentos. Entre as cidades com maiores registros desses acontecimentos estão Rio de Janeiro e São Paulo, tendo
números muito elevados de quilômetros de lentidão nos horários de pico, no início da manhã e no final da tarde. No levantamento mais recente sobre o assunto, realizado pelo Ipea em 2011, 55% dos brasileiros disseram estar insatisfeitos com o serviço oferecido pelo Estado. 2. O mesmo estudo mostrou que, nas grandes cidades, 65% das pessoas utilizam como meio de locomoção diário o transporte coletivo. 3. Além dos problemas comumente citados, os usuários reclamaram da falta de segurança dos coletivos em casos de acidentes de trânsito, 40% dos ouvidos consideram o ônibus ou trem seguros nesses casos; em se tratando de segurança contra assaltos ou sequestros, 38% dos entrevistados disseram que os coletivos são seguros. Vimos nesses dados citados a cima que são inúmeras as opiniões e que muitas pessoas ainda acreditam nesse meio de transporte como um meio seguro de se locomover.
3. A QUALIDADE DO TRANSPORTE PUBLICO E AS MANIFESTAÇÕES NO BRASIL
A disseminação da onda de protestose manifestações que marcou o ano de 2013 no Brasil é representativa do descontentamento da sociedade ou de parte dela, para com o transporte público. Mais do que simplesmente insatisfeita com o aumento do preço das passagens, a população também se queixa da qualidade dos serviços prestados em todo o país.
O transporte público no Brasil estrutura-se, principalmente, pela utilização de ônibus, além de metrôs e trens, em algumas cidades ou regiões. De acordo com a Constituição Federal, o serviço deve ser administrado e mantido pelos municípios, mas os investimentos devem ser realizados também pelos estados e pelo Governo Federal.
É importante ressaltar que, quando se refere ao transporte público, não estamos falando somente dos meios de transporte utilizados, mas de questões referentes à mobilidade urbana e à infraestrutura existente para esse transporte, como estações, terminais etc.
6
Além do mais, é preciso que se compreenda que o transporte público não está isolado da lógica urbana, sobretudo das grandes metrópoles, que concentram a maior parte da população do país. Cidades maiores e com uma maior quantidade de zonas segregadas necessitam de um transporte público mais amplo e massificado para evitar a ocorrência de ônibus lotados e insuficientes para atender à população.
De um modo geral, o transporte público no Brasil é considerado ruim e ineficiente, com passagens caras e ônibus frequentemente lotados, veículos em condições ruins, além do grande tempo de espera nos pontos de ônibus e metrô.
O Brasil teve o seu processo de industrialização ocorrendo de forma tardia e em uma velocidade bastante elevada, assim como aconteceu na ampla maioria dos países subdesenvolvidos e em desenvolvimento. Tal processo motivou o rápido e descontrolado crescimento das cidades através da expansão do êxodo rural (migração em massa da população do campo para as cidades), oriundo da mecanização e concentração de terras no meio agrário.
Essa grande massa populacional encontrou no espaço das grandes cidades dificuldades para a sua permanência. Com o valor dos terrenos e imóveis aumentando consideravelmente e sobrevalorizando a todo o momento, as populações menos abastadas tiveram de buscar por moradia em zonas mais afastadas dos grandes centros, além de favelas, invasões e ocupações irregulares de todo o tipo, isso sem falar do contingente populacional em situação de rua.
Para piorar, essas zonas segregadas não contaram com investimentos públicos em infraestrutura, o que gerou áreas muito dependentes das regiões urbanas mais valorizadas. Os serviços concentraram-se nos bairros mais nobres e, consequentemente, o emprego também. O trabalhador precisava se deslocar grandes distâncias em cidades cada vez mais “inchadas” para trabalhar ou utilizar serviços públicos e privados.
Essa necessidade de deslocamento não foi acompanhada de uma política de investimentos unificada em nível nacional que permitisse a sua estruturação. O que sempre se viu na história das cidades brasileiras foi uma grande massa de trabalhadores deslocando-se através de ônibus lotados em grandes distâncias.
Com o anúncio de aumento das passagens no país em 2013, a insatisfação da população alavancou-se, culminando nos protestos daquilo que vem sendo chamado como “revolta do vinagre”, termo dado em função da proibição por parte da polícia do uso de vinagre em manifestações para conter os efeitos do gás lacrimogêneo utilizado pelo aparelho policial.
7
Por isso, é preciso compreender que os problemas de transporte referem-se à lógica urbana e devem ser entendidos a partir desse contexto. Para tanto, mais do que melhorar o serviço prestado e diminuir o preço das passagens, é preciso democratizar os espaços das cidades, ampliando a mobilidade e descentralizando os investimentos em
infraestrutura, que atualmente se encontram presentes majoritariamente nos espaços nobres e centrais das grandes metrópoles.
4. O QUE PODE SER FEITO NO BRASIL, EXEMPLOS QUE DERAM CERTO EM OUTROS PAÍSES.
A capacidade das principais cidades do mundo de absorver mais carros há muito dá sinais de esgotamento. A Europa perde 40 bilhões de euros anuais com os engarrafamentos. Nos Estados Unidos, um cálculo feito em 2006 apontou um prejuízo de 65 bilhões de dólares anuais com o desperdício de combustível e tempo. Cidades como Londres, na Grã-Bretanha, e Estocolmo, na Suécia, não esperaram pelo caos: buscaram alternativas, que necessariamente tinham como premissa o aumento da oferta e qualidade do transporte público, entre outras providências. Vejamos aqui algumas alternativas que deram certo e que as cidades brasileiras podem aprender com as demais cidades do mundo.
4.1 Londres, modelo de transformação.
A cobrança de pedágio dos carros que circulam na região central começou em
2003. Apesar de a capital ter uma malha de transportes públicos eficiente com ônibus, trens, e mais de 400 quilômetros de linhas de metrô rápidos, confortáveis e integrados, a preferência pelo carro tornou-se perigosa para a fluidez do trânsito. Como as campanhas em favor do transporte coletivo não surtiram o efeito desejado, Londres adotou mudanças profundas:
	Injetou mais de 110,5 milhões de libras da receita na melhoria dos transportes públicos.
	Taxou em 08 libras (cerca de 30 reais) por dia os motoristas que desejavam utilizar o espaço público do centro expandido da cidade (de 45 quilômetros quadrados), entre 7h e 18h.
8
	Para garantir o cumprimento das regras, instalou câmeras nas principais entradas em direção ao centro expandido. Elas controlam os veículos pelas placas. A precisão é de 90%.
	Facilitou o uso do novo sistema. Os moradores da área pedagiada têm desconto de 90% do valor. O pedágio urbano londrino pode ser pago por SMS, telefone, correio, internet, em lojas credenciadas e máquinas de auto-atendimento.
	Em 2008, uma nova regra: veículos poluidores acima de 12 toneladas terão de pagar 200 libras diárias (o equivalente a 690 reais) para trafegar na região metropolitana.
4.2 Os resultados das medidas:
	Redução de 21% do fluxo de automóveis e aumento de 43% o número de bicicletas.
 Os ônibus passaram a andar mais rápido.
 Centro livrou-se de uma frota de cerca de 53.000 veículos diários.
 Entre cada dez engarrafamentos, três sumiram do mapa.
 Houve diminuição de quase 20% nos níveis de gás carbônico.
	Cerca de 47 acidentes diários são evitados. Além disso, os feridos em acidentes sofreram redução de 8%.
 Número de taxis cresceu em 20% e a oferta de ônibus em igual proporção.
 Uso de motos e bicicletas aumentou 30% cada.T
	Empo das viagens diminuiu, em média, 17% e a velocidade média subiu de 14,3 para 16,7 quilômetros por hora.
	Londres ganhou o direito de sediar os Jogos Olímpicos de 2012, com elogios ao projeto para o trânsito.
 As medidas ajudaram a reeleger o prefeito Ken Livingstone, em 2004.
4.3 Outros exemplos no exterior
9
Estocolmo, Suécia: Em referendo realizado em 2007, a população aprovou o pedágio urbano, que estava em vigor de maneira experimental desde 2006, com o objetivo de reduzir o tráfego e melhorar a qualidade do ar. A cidade também taxou os carros que vão ao centro entre 6h30 e 18h29. O controle é feito por um transmissor acoplado nos carros que emite um sinal quando passa debaixo dos 23 arcos metálicos com sensores a laser e câmeras de vídeo instalados nas vias que levam ao centro. O
valor pode oscilar de acordo com o horário (até 10 euros pela manhã e entre 2 e 15 euros à tarde). Os pedágios mais caros são cobrados durante o pico de trânsito, entre.
7h30 e 8h29 horas e entre 16h e 17h29. A maioria dos motoristas escolhe pagar por débito eletrônico. A taxa pode ser recolhida também pelo portal do órgão da concessionária, usando um cartão de crédito ou débito, nos bancos convencionais, pela internet, ou em lojas conveniadas. A mudança que tem 55% de aprovaçãodos motoristas e estimulou os usuários a substituir o carro pelo transporte público. Houve redução de 50% dos congestionamentos em 2006. Atualmente, 20% dos carros não circulam mais pelo centro e as emissões de poluentes caíram 14%.
Cingapura: Em 1975, estreou pedágio urbano, das 7h30 às 19h30, de segunda a sexta-feira. Reduziu o trânsito em 47% no período da manhã e de 34% no período da tarde. A procura pelo transporte público cresceu 63% e o uso do automóvel diminuiu
22%.
Bergen, Oslo, Trondheim e Stavanger, na Noruega: Entre 1990 e 2001, estrearam pedágio urbano. Os engarrafamentos caíram 10% durante o horário de pico. A receita obtida com o pedágio foi usada em projetos ambientais.
Cidade do México (México), Atenas (Grécia) e Roma e Milão (Itália)
também têm algum tipo de restrição ao tráfego urbano de veículos.
5. CONCLUSÃO
Os efeitos negativos de um transporte público caro e de má qualidade não estão restritos à questão da mobilidade urbana. Prejudicam também outras áreas vitais para a vida do cidadão, como saúde, educação, finanças e cultura, e a mobilidade urbana está diretamente relacionada à qualidade de vida, além de ser um dos maiores causadores de estresse da vida das pessoas.
10
Podemos afirmar que é um trauma para todo mundo principalmente para quem fica em pé, duas horas, crucificado, com alguém tentando pegar bolsa, apalpar. Não é à toa que as pessoas estão preferindo usar motocicletas, mesmo que isso represente risco a própria integridade física por causa dos acidentes, e não é à toa que essas manifestações conseguiram tantas adesões, disse à Agência Brasil o doutor em Políticas de Transporte pela Universidade Dortmund, na Alemanha e professor do Departamento de Engenharia Civil e Ambiental da Universidade de Brasília (UnB), Joaquim Aragão. Segundo Aragão,
As dificuldades para mobilidade urbana afetam diretamente o rendimento escolar de jovens e crianças, que ficam cansados e com o sono sacrificado. "É um fator a mais a prejudicar o rendimento, além da qualidade de instalações do ensino público. Da mesma forma, afeta também a evasão escolar, a formação de profissionais e a produtividade do país", disse o especialista. (AGÊNCIA BRASIL 2011).
Dessa forma conclui-se que o “Brasil é rápido em fazer coisa errada e demorado em fazer a coisa certa", a sustentabilidade é equação entre o que nós poupamos e o que nós desperdiçamos. Portanto, se tiver de se deslocar por distâncias cada vez maiores, é óbvio que a coisa não vai funcionar, e que o transporte publico brasileirodeve urgentemente ser estruturado de forma a atender a população de maneira adequada e confortável pois se não houver um investimento maior no setor a coisa ainda pode piorar e muito e as autoridades ficaram sem controle da situação e como vimos nos exemplos citados pode se transformar essa realidade com investimento e boa vontade das autoridades.
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BONDE (26 de maio de 2008). Transporte público de Curitiba é referência em
Congresso. O Bonde. Página visitada em 13 de maio de 2014.
AGÊNCIA BRASIL (4 de maio de 2011). 55% dos usuários estão insatisfeitos com transporte coletivo. Folha de S. Paulo. Página visitada em 10 de maio de 2014.
AGÊNCIA BRASIL (4 de maio de 2011). 65% usa transporte público nas capitais, mostra estudo. Folha de S. Paulo. Página visitada em 10 de maio de 2014.
CABRAL, Nádia Guerlenda (4 de maio de 2011). Usuário se sente mais seguro em carro do que em coletivos. Folha de S. Paulo. Página visitada em 10 de maio de 2014.

Outros materiais