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Alunos_Empresarial II Aulas 1 e 2

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DIREITO EMPRESARIAL II
Profa. Marília Gabriela
Aulas 1 e 2
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DIREITO EMPRESARIAL II
O Direito Societário, dentro do sistema jurídico brasileiro, está distribuído em duas etapas: a Teoria Geral do Direito Societário e o estudo das sociedades em espécies, seus conceitos e características;
Um fator de grande relevância para que os sócios escolham uma ou outra espécie de sociedade vincula-se à responsabilidade de seus sócios. Isso porque, apresentando-se a  atividade empresarial como uma atividade de risco, há uma tendência dos sócios em optarem por tipos societários que venham a delimitar o grau patrimonial de suas responsabilidades.
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DIREITO EMPRESARIAL II
Dentro das espécies de sociedades, algumas acarretam responsabilidade ilimitada para seus sócios e outras - ao contrário - limitam a responsabilidade deles na proporção da contribuição de cada um no capital social.
No sistema jurídico brasileiro, as sociedades em que todos os sócios apresentam limitação patrimonial de responsabilidade - quando assumem legalmente, tão somente, a qualificação de "sócios" -  são duas: as sociedades limitadas e as sociedades anônimas.
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DIREITO EMPRESARIAL II
Sociedade Limitada: 5 aulas
Sociedade Anônima: 10 aulas
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SOCIEDADE LIMITADA: EVOLUÇÃO HISTÓRICA E CARACTERÍSTICAS
Histórico. Conceito. Natureza Jurídica.
Responsabilidade dos sócios. 
Sociedade de Pessoas/de Capital.
Aplicação Subsidiária das normas da sociedade simples. 
Personificação das Sociedades Limitadas.
Sociedade Contratualista.
Sociedade Simples/Empresária.
Nome Empresarial: Firma Social/Denominação.
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SOCIEDADE LIMITADA
Em qualquer combinação de esforços para a exploração de atividade econômica em parceria, inclusive na sociedade, a convergência do interesse dos parceiros, no momento de ganhar dinheiro juntos, deixa de existir na hora da repartição;
A tecnologia jurídica, em matéria de sociedade limitada, destina-se a preservar, acomodar ou fazer valer interesses antagônicos dos sócios;
O papel dos profissionais do direito envolvidos com questões da sociedade limitada diz respeito aos interesses dos empreendedores, relacionados à destinação do dinheiro gerado pelo esforço conjunto.
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SOCIEDADE LIMITADA: HISTÓRICO, CONCEITO E NATUREZA JURÍDICA
Histórico:
A sociedade limitada, como um tipo próprio de organização societária, e não como uma sociedade anônima simplificada, surge na Alemanha, em 1892;
Nasceu de iniciativa parlamentar (ao contrário dos demais tipos de sociedade, cuja organização de fato precede a disciplina normativa), e ao corresponder de tal forma os anseios do médio empresariado, a iniciativa alemã se propagou e inspirou os direitos de vários outros países, entre eles o Brasil, que a adotou em 1919 por meio de um Decreto (Decreto n° 3.708/19).
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SOCIEDADE LIMITADA: HISTÓRICO, CONCEITO E NATUREZA JURÍDICA
Conceito:
A sociedade limitada é aquela cujo capital social encontra-se dividido em quotas, as quais podem ser iguais ou desiguais, pertencendo uma ou diversas a cada sócio, cuja responsabilidade é limitada ao valor de suas quotas, respondendo todos solidariamente pela integralização do capital social (art. 1.052 do Código Civil). 
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SOCIEDADE LIMITADA: HISTÓRICO, CONCEITO E NATUREZA JURÍDICA
Características:
Nesse tipo societário, se cada sócio integralizar a parte que subscreveu no capital social – ou seja, se cada um deles ingressar com o valor prometido no contrato – , nada mais podem exigir os credores;
Entretanto, se um, alguns ou todos deixarem de entrar com os fundos que prometeram, haverá solidariedade entre eles pelo total da importância faltante, perante a sociedade e terceiros (Art. 1052, segunda parte)
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SOCIEDADE LIMITADA: HISTÓRICO, CONCEITO E NATUREZA JURÍDICA
Natureza jurídica: 
A natureza jurídica de uma sociedade está relacionada com a classificação desta em sociedade de pessoa ou de capital.
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SOCIEDADE LIMITADA: SOCIEDADES DE PESSOA OU DE CAPITAL?
Esta classificação leva em conta o grau de dependência da sociedade em relação às qualidades subjetivas dos sócios (classificação que repercute nas condições para a alienação da participação societária);
Em algumas sociedades, a realização do objeto social depende fundamentalmente dos atributos individuais dos sócios, ao passo que, em outras, essa realização não depende das características subjetivas dos sócios.
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SOCIEDADES DE PESSOA E DE CAPITAL
SOCIEDADES DE PESSOAS
São aquelas em que a realização do objeto social depende mais dos atributos individuais dos sócios que da contribuição material que eles dão;
Nas sociedades em que prepondera o fator subjetivo, a cessão da participação societária depende da anuência dos demais sócios; como os atributos individuais do adquirente dessa participação podem interferir na realização do objeto social, é justo e racional que o seu ingresso na sociedade fique condicionado à aceitação dos outros sócios, cujos interesses podem ser afetados.
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SOCIEDADES DE PESSOA E DE CAPITAL
SOCIEDADES DE CAPITAL
A contribuição material é mais importante que as características subjetivas dos sócios, ou seja, as aptidões, a personalidade e o caráter do sócio são irrelevantes para o sucesso ou o insucesso da empresa explorada pela sociedade;
O sócio pode alienar sua participação societária a quem quer que seja, independentemente da anuência dos demais, porque as características pessoais do adquirente não influenciam no desenvolvimento do negócio social.
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SOCIEDADE LIMITADA: SOCIEDADES DE PESSOA OU DE CAPITAL?
Em essência, é uma sociedade de pessoas. O CC Art. 1.057 menciona a impossibilidade de cessão de quotas a estranho se houver oposição de mais de ¼ do capital social. Mas o contrato social é que determinará, pela flexibilidade maior ou menor da cessão de quotas pelos sócios, se a sociedade é preponderantemente de pessoas ou de capital. Se houver necessidade da concordância de todos os sócios para a cessão de quotas para estranhos ao contrato social, será uma sociedade de pessoas. Não havendo qualquer exigência para a transferência, considera-se uma sociedade de capital, pois ausente a pessoalidade do vínculo entre os sócios. É por essa razão que muitos autores a consideram, em tese, “mista” ou “híbrida”, quanto ao vínculo entre os sócios.
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SOCIEDADE LIMITADA: SOCIEDADES DE PESSOA OU DE CAPITAL?
Por isso, a sociedade limitada pode ser de pessoas ou de capital, de acordo com o previsto no contrato social;
As sociedades anônimas são sempre de capital.
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RESPONSABILIDADE DOS SÓCIOS NA SOCIEDADE LIMITADA
Como regra geral, a responsabilidade dos sócios pelas obrigações sociais, além de subsidiária, pode ser limitada ou ilimitada;
Em determinadas condições, os sócios respondem sem qualquer limitação, arcando com o valor integral da dívida da sociedade (responsabilidade ilimitada);
Em outras, eles respondem pelas obrigações sociais dentro de um limite, relacionado ao valor do investimento que se propuseram a realizar (responsabilidade limitada).
Sociedades de responsabilidade limitada: sociedades limitadas (Ltda.) e sociedades anônimas (S.A.);
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RESPONSABILIDADE DOS SÓCIOS NA SOCIEDADE LIMITADA
Como já visto anteriormente, a responsabilidade dos sócios, nas sociedades limitadas, é limitada ao valor de sua quota, mas todos são responsáveis solidariamente pela integralização do capital social subscrito (CC Art. 1.052).
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SOCIEDADE LIMITADA: LEGISLAÇÃO APLICÁVEL
Arts. 1.052 a 1.087 do Código Civil.
É livre a opção dos sócios, no contrato social, pela aplicação subsidiária das normas das sociedades simples (e assim entender-se-á no silêncio do contrato) ou das normas das S.A., entendendo-se, neste último caso, que é uma sociedade de capital (CC Art. 1.053 e § único);
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SOCIEDADE LIMITADA: LEGISLAÇÃO APLICÁVEL
Entretanto, há normas das sociedades simples que não poderão ser aplicadas às sociedades limitadas, como por exemplo, a norma sobre o “sócio
de serviço” (CC Art. 997, V), visto que não pode haver este tipo de sócio nas sociedades limitadas (CC Art. 1.055, § 2º). 
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SOCIEDADE LIMITADA: LEGISLAÇÃO APLICÁVEL
Da mesma forma, mesmo com a regência pelas normas da Lei das S.A., a constituição será sempre efetuada contratualmente (as sociedades limitadas são sempre contratuais, ao contrário das S.A., que são institucionais, e se constituem pelo Estatuto Social), a sociedade limitada não poderá emitir títulos estranhos ao capital social, como debêntures, nem poderá proceder à abertura de capital com apelo à poupança pública e outras disposições das S.A. incompatíveis com as Limitadas;
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SOCIEDADE LIMITADA: LEGISLAÇÃO APLICÁVEL
Atentar para o fato de que, havendo opção expressa no contrato social pela aplicação subsidiária das normas das S.A., as demais normas deste contrato não poderão contrariar a Lei das S.A. Assim, por exemplo, como nas sociedades de capital não se pode vincular a cessão de participação societária à concordância dos demais sócios, eventual cláusula neste sentido seria anulável;
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A SOCIEDADE LIMITADA É UMA SOCIEDADE PERSONIFICADA
O art. 985 reporta-se à aquisição da personalidade pela sociedade, que “adquire personalidade jurídica com a inscrição, no registro próprio e na forma da lei, dos seus atos constitutivos (arts. 45 e 1.150)”. Tratando-se de sociedade empresária (art. 982, 1ª parte), observa-se o que consta na Lei 8.934/94, art. 32, II, “a”, conjugada com o Dec. 1.800/96 (os dois instrumentos legais regulam o registro de empresas mercantis e atividades afins).
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A SOCIEDADE LIMITADA É UMA SOCIEDADE CONTRATUAL
Essa classificação (em sociedade contratual) diz respeito ao ato constitutivo da sociedade, ou seja, tem relação o regime de constituição e dissolução do vínculo societário;
A sociedade é contratual se constituída por um contrato entre os sócios (contrato social). Ex: sociedade em nome coletivo, em comandita simples e sociedade limitada;
A sociedade é institucional se constituída por um ato de vontade não contratual (estatuto social). Ex: sociedade anônima e em comandita por ações.
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A SOCIEDADE LIMITADA PODERÁ SER SIMPLES OU EMPRESÁRIA
Nos termos do disposto no art. 982 do CC, salvo exceções expressas, considera-se empresária a sociedade que tenha por objeto o exercício de atividade própria de empresário sujeito a registro, e simples as demais;
Sociedades Simples: art. 997 c/c o § único do art. 966 do CC;
Sociedades Empresárias: art. 966, caput, do CC.
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NOME EMPRESARIAL NAS SOCIEDADES LIMITADAS
A sociedade limitada poderá adotar firma ou denominação social, acrescidos da palavra “Limitada ou Ltda.” (Art. 1.158).
Em qualquer caso, se não constar a palavra “Limitada”, os sócios ficarão ilimitadamente responsáveis (§ 3º do art. 1.158).
Firma: nome do empresário ou dos sócios da sociedade, completo ou abreviado, com referência a atividade ou não (Art. 1.156). Firma individual x Firma coletiva (razão social);
Denominação social: sempre designa o objeto da sociedade e pode figurar também o nome de um ou mais sócios (art. 1.158, § 2º, CC)
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QUOTAS NA SOCIEDADE LIMITADA
Conceito e Características;
Cessão de Quotas;
Responsabilidade do Cedente;
Sucessão de Quotas;
Penhora de Quotas;
Capital Social: sócio remisso; devolução das quantias retiradas em prejuízo do capital social. 
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QUOTAS NA SOCIEDADE LIMITADA
O capital social da Sociedade Limitada se divide em quotas, iguais ou desiguais, cabendo uma ou diversas a cada sócio (Art. 1.055, caput);
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QUOTAS NA SOCIEDADE LIMITADA
O sócio pode integralizar parte ou toda a sua quota em dinheiro ou mediante “conferência de bens”;
Entretanto, pela exata estimação do valor do bem conferido ao capital social todos os sócios são responsáveis solidariamente, pelo prazo de cinco anos do registro da sociedade (CC, Art. 1.055, § 1º);
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QUOTAS NA SOCIEDADE LIMITADA
Vedação de contribuição consistente em prestação de serviços (Art. 1.055, § 2º do CC)
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INDIVISIBILIDADE DA QUOTA EM RELAÇÃO À SOCIEDADE
“Art. 1.056. A quota é indivisível em relação à sociedade, salvo para efeito de transferência, caso em que se observará o disposto no artigo seguinte.
§ 1o No caso de condomínio de quota, os direitos a ela inerentes somente podem ser exercidos pelo condômino representante, ou pelo inventariante do espólio de sócio falecido.
§ 2o Sem prejuízo do disposto no art. 1.052, os condôminos de quota indivisa respondem solidariamente pelas prestações necessárias à sua integralização.”
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CESSÃO DE QUOTAS
Art. 1.057 do CC;
Se o contrato social for omisso, o sócio pode livremente (sem anuência dos demais) ceder suas quotas, total ou parcialmente, para outro(s) sócios (CC Art. 1.057, primeira parte);
Também poderá o sócio ceder suas quotas para pessoa estranha ao contrato social, desde que não haja oposição de titulares de mais de um quarto do capital social - (+ de 25%) (CC Art. 1.057, segunda parte);
No entanto, o contrato social poderá conter disposição diversa.
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CESSÃO DE QUOTAS
Responsabilidade solidária do cedente e do cessionário
Parágrafo Único do Art. 1.003: “Até dois anos depois de averbada a modificação do contrato, responde o cedente solidariamente com o cessionário, perante a sociedade e terceiros, pelas obrigações que tinha como sócio.”
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SUCESSÃO DE QUOTAS
O Capítulo IV (Sociedade Limitada) silencia a respeito;
Aplica-se, deste modo, o art. 1.028 do CC (Sociedade Simples), que assim dispõe:
	“Art. 1.028. No caso de morte de sócio, liquidar-se-á 	sua quota, salvo:
	I - se o contrato dispuser diferentemente;
	II - se os sócios remanescentes optarem pela 	dissolução da sociedade;
	III - se, por acordo com os herdeiros, regular-se a 	substituição do sócio falecido.”
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SUCESSÃO DE QUOTAS
Como se faz a liquidação das quotas? 
Nas sociedades limitadas regidas subsidiariamente pelas normas das Sociedade Simples, a liquidação da quota obriga à redução do capital social, no montante correspondente ao que pertencia ao retirante, salvo se os demais suprirem aquele valor; o montante se calcula através de balanço especial (art. 1.031, § 1º do CC), salvo de prevista outra forma no contrato social.
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PENHORA DE QUOTAS
Art. 1.026 do CC (lei material)
Art. 655, VI, e art. 685-A, § 4º, do CPC (lei processual)
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PENHORA DE QUOTAS
“Art. 1.026. O credor particular de sócio pode, na insuficiência de outros bens do devedor, fazer recair a execução sobre o que a este couber nos lucros da sociedade, ou na parte que lhe tocar em liquidação.
Parágrafo único. Se a sociedade não estiver dissolvida, pode o credor requerer a liquidação da quota do devedor, cujo valor, apurado na forma do art. 1.031, será depositado em dinheiro, no juízo da execução, até noventa dias após aquela liquidação.”
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PENHORA DE QUOTAS
“Art. 655.  A penhora observará, preferencialmente, a seguinte ordem: 
I - dinheiro, em espécie ou em depósito ou aplicação em instituição financeira; 
II - veículos de via terrestre; 
III - bens móveis em geral; 
IV - bens imóveis; 
V - navios e aeronaves; 
VI - ações e quotas de sociedades empresárias;
(...)” 
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PENHORA DE QUOTAS
“Art. 685-A.  É lícito ao exequente, oferecendo preço não inferior ao da avaliação, requerer lhe sejam adjudicados os bens penhorados.
§ 4º No caso de penhora de quota, procedida por exequente alheio à sociedade, esta será intimada, assegurando preferência aos sócios.”
 
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PENHORA DE QUOTAS NO NOVO CPC
Art. 861.  Penhoradas as quotas ou as ações de sócio em sociedade simples ou empresária, o juiz assinará prazo razoável, não superior a 3 (três) meses, para que a sociedade:
I - apresente balanço especial, na forma da lei;
II - ofereça as quotas ou as ações aos demais sócios, observado o direito de preferência legal ou contratual;
III - não havendo interesse dos sócios na aquisição das ações, proceda à liquidação das quotas ou das
ações, depositando em juízo o valor apurado, em dinheiro.
§ 1o Para evitar a liquidação das quotas ou das ações, a sociedade poderá adquiri-las sem redução do capital social e com utilização de reservas, para manutenção em tesouraria.
§ 2o O disposto no caput e no § 1o não se aplica à sociedade anônima de capital aberto, cujas ações serão adjudicadas ao exequente ou alienadas em bolsa de valores, conforme o caso.
§ 3o Para os fins da liquidação de que trata o inciso III do caput, o juiz poderá, a requerimento do exequente ou da sociedade, nomear administrador, que deverá submeter à aprovação judicial a forma de liquidação.
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PENHORA DE QUOTAS NO NOVO CPC
(.... continuação art. 861) 
§ 4o O prazo previsto no caput poderá ser ampliado pelo juiz, se o pagamento das quotas ou das ações liquidadas:
I - superar o valor do saldo de lucros ou reservas, exceto a legal, e sem diminuição do capital social, ou por doação; ou
II - colocar em risco a estabilidade financeira da sociedade simples ou empresária.
§ 5o Caso não haja interesse dos demais sócios no exercício de direito de preferência, não ocorra a aquisição das quotas ou das ações pela sociedade e a liquidação do inciso III do caput seja excessivamente onerosa para a sociedade, o juiz poderá determinar o leilão judicial das quotas ou das ações.
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JURISPRUDÊNCIA PENHORA DE QUOTAS
 REsp 1.284.988-RS, Rel. Min. Luis Felipe Salomão, julgado em 19/3/2015, DJe 9/4/2015.
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SÓCIO REMISSO
Arts. 1.058 c/c 1.044 do CC;
O sócio que mesmo depois de notificado pela sociedade (art. 1.004 e seu parágrafo único) não integraliza total ou parcialmente suas quotas, conforme previsto no contrato social, poderá ser expulso da sociedade pela maioria dos demais sócios ou reduzida sua participação societária ao valor das quotas já integralizadas (CC Art. 1.044);
Poderão os sócios tomar as quotas do sócio remisso para si ou transferi-las para terceiros, devolvendo o que aquele pagou, mais juros e despesas (CC Art. 1.058);
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DEVOLUÇÃO DAS QUANTIAS RETIRADAS EM PREJUÍZO DO CAPITAL SOCIAL
Art. 1.059 do CC;
Ainda que autorizados pelo contrato, os sócios são obrigados a repor lucros e quantias retiradas, a qualquer título, em prejuízo do capital social (ou seja, se isso determinar diminuição do patrimônio líquido);
Princípio da intangibilidade do capital, pois este é estipulado para a manutenção da empresa, para retratar sua condição econômica no mercado e garantir credores (CC Art. 1.059);
Art. 1.009 do CC (Sociedade Simples)

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