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Construçao de Açude em Monsenhor Tabosa

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FICHA TÉCNICA 
OBRA: CONSTRUÇÃO DO AÇUDE PÚBLICO GURITIBA 
LOCAL: ASSENTAMENTO GURITIBA – MONSENHOR TABOSA – CE 
 
CARACTÉRISTICA GERAIS 
• Capacidade......................................................................... 362.737,50 m² 
• Orçamento..........................................................................R$ 272.177,22 
• Prazo p/ Construção............................................................ 90 dias 
• Área da Bacia Hidrográfica................................................ 2,66 Km² 
• Precipitação Média Anual................................................... 799,8 mm 
• Área da Bacia Hidráulica..................................................... 10,33 há 
• Profundidade Máxima......................................................... 7,00 m 
• Cota no Talvegue................................................................. 91.000 
 
CARACTÉRISTICA DA BARRAGEM 
• Tipo............................................................................. Terra Homogênea 
• Altura Máxima............................................................ 8,60 m 
• Extensão pelo Coroamento......................................... 169,20 m 
• Largura do Coroamento.............................................. 4,20 m 
• Talude de Montante.................................................... 2,50 : 1 
• Talude de Jusante........................................................ 2,50 : 1 
• Volume do Maciço...................................................... 20.568,93 m³ 
 
CARACTÉRISTICA DO SANGRADOURO 
• Tipo............................................................................. Retangular 
• Largura........................................................................ 30,00 m 
• Revanche.................................................................... 1,60 m 
• Cota da Soleira............................................................ 98.000 
• Lâmina de Sangria adotada........................................ 0,48 m 
 
LOCALIZAÇÃO (UTM) 
• Latitude....................................................................... 9430183.62N 
• Longitude.................................................................... 381812.94E 
 
ESTADO DO CEARÁ 
PREFEITURA MUNICIPAL DE MONSENHOR TABOSA 
Avenida Plínio Leitão, s/n 
Secretária de Obras e Serviços Públicos 
 
 
PROJETO DE RECONSTRUÇÃO DO AÇUDE GURITIBA 
ASSENTAMENTO GURITIBA 
MONSENHOR TABOSA – CE 
 
 
1 – APRESENTAÇÃO 
 
Com o objetivo de prover a comunidade de ASSENTAMENTO GURITIBA e 
circunvizinhas de água perene o abastecimento humano e animal e, sem suas vazantes, o 
implemento da agroindústria, é que estas comunidades e a prefeitura de Monsenhor Tabosa 
buscam meios no sentido de viabilizar a reconstrução do AÇUDE GURITIBA, situada na 
referida localidade. 
O dimensionamento da barragem aqui apresentada teve como principio básicas as 
instruções para projetos de barragem de terra e está fundamentado nas possibilidades hídricas 
da bacia hidrográfica do projeto, nas necessidades da comunidade e características físicas da 
bacia hidráulica. 
 
2 – LOCALIZAÇÃO 
 
O boqueirão da barragem a ser construída está localizado no Riacho Saco do Feijão, 
distante da Sede do município de Monsenhor Tabosa em cerca de 40 km, através de estrada 
pavimentada de terra. 
 
A localização Geográfica é a seguinte: 
 
UTM: 
N = 9430183.62 
E = 381812.94 
 
 
 
3 – CARACTERISTICA DO MUNICIPIO 
 
O município de Monsenhor Tabosa 300Km da Capital, sendo seu acesso feito pela 
CE 257, BR 020 e apresenta as seguintes características: 
PRECIPITAÇÃO MÉDIA ANUAL: 799,80 mm. 
4 – CONCEPÇÃO DO PROJETO 
Tendo em vista o formato do boqueirão e as características do seu solo, bem como a 
existência de jazidas nas proximidades com material adequado, optou-se pela construção do 
maciço da barragem em terra do tipo homogênea. Será protegida no inicio do sangradouro por 
um muro de alvenaria de pedra argamassada. O sangradouro, por sua vez, será protegido por 
um cordão também em alvenaria de pedra. 
5 – ESTUDOS TOPOGRAFICOS 
Seguindo orientação de pessoas conhecidas da região e em inspeção ao riacho, foi 
feita a identificação do boqueirão ideal para a construção da barragem, tendo sido efetuado a 
locação e nivelamento do mesmo. Foram implementados marcos de madeira que servirão de 
amarração e referência de nível quando da construção do maciço. O perfil do boqueirão e a 
linha de fundo foram levantados topograficamente, estaqueando-se de 20 em 20 m. 
Na linha de fundo e a cada 100,00 m foram lançadas seções transversais, nivelando-
se até a cota máxima do boqueirão, com a finalidade de se delimitar a bacia hidráulica. Para 
delimitação e característica da bacia hidrográfica, alem da observação local, foi utilizada a 
carta da SUDENE na escala 1: 100.000, perfeitamente aceitável para o porte da obra aqui 
tratada. 
6 – ESTUDOS GEOTÉCNICOS 
Em se tratando de estudos preliminares para viabilização da barragem, os estudos 
geotécnicos executados limitaram-se a localização visual dos materiais das jazidas e na 
determinação do subsolo no local do barramento e do sangradouro através de sondagem a pá e 
picareta. 
Os estudos geotécnicos limitaram-se a localização dos materiais a serem utilizados 
na construção da barragem e na determinação do perfil do subsolo no local da mesma e do 
sangradouro através de sondagem com pá e picareta. Os resultados estão anexos. 
7 – MEMORIAL DESCRITIVO E ESPECIFICAÇÕES 
Generalidade: 
As presentes especificações descrevem de um modo geral os trabalhos necessários à 
execução das obras de construção de barragem de terra. 
A execução das obras seguira em todos os pormenores os desenhos e textos 
explicativos do projeto. 
Desmatamento e Limpeza: 
As áreas de construção e as áreas dos bancos de empréstimos e faixa de caminho de 
serviço deverão ser desmatadas e limpas. 
O desmatamento consistirá no corte, desenraiza mento e remoção de todas as 
arvores, arbustos, bem como troncos e quaisquer outros resíduos vegetais que seja preciso 
retirar para poder efetuar corretamente a raspagem e a construção da Obra, A limpeza 
consistirá na remoção dos materiais produzidos pelo desmatamento, assim como dos postes, 
pedras, arames e qualquer outro objeto que se encontre nas áreas desmatadas e que impeça o 
desenvolvimento normal das tarefas de construção e ponham em perigo a estabilidade das 
obras ou o trânsito sobre elas. 
Consideram-se também como parte das operações descritas, a demolição de 
edificações menores localizadas dentro das áreas desmatadas e a retirada e o bota-fora dos 
materiais. As operações de desmatamento e limpeza poderão ser efetuadas, indistintamente, à 
mão ou mediante o emprego de equipamento mecânico, todavia, estas operações deverão 
efetuar-se invariavelmente, antes dos trabalhos de construção, com a necessária antecedência 
para não destes. Nas áreas em que, após a limpeza ou a escavação, note-se que a operação de 
desenraizamento produziu excesso de escavação, será indispensável que se reaterre os vazios 
de tal modo que a densidade do reaterro resulte aproximadamente igual a do terreno natural 
adjacente. 
Remoção de Terra Vegetal: 
Entede-se como raspagem a remoção da camada superficial do terreno natural 
(inclusive erva e pastos), numa espessura suficiente para eliminar terra vegetal, turfa, barro, 
material orgânico e demais materiais indispensáveisdepositados no solo. Esta providencia se 
faz necessária na preparação do terreno para receber os aterros. 
Na raspagem feita em bancos de empréstimos, deve-se remover a camada superficial 
cujo material não seja aproveitável para a construção. 
Nas áreas de construção remover-se-á a camada superficial imprestável pra fundação. 
A operação de raspagem não se limitará a simples remoção das camadas superficiais, mas 
incluirá a extração de todos os tocos e raízes que forem inconvenientes para o trabalho e que, 
por qualquer motivo, não tenha sido retirados durante a operação de desmatamento e limpeza. 
Bota-fora de Materiais: 
Todos os materiais provenientes do desmatamento e limpeza das áreas deverão ser 
colocados fora delas, de maneira tal que não interfira nos trabalhos de construção a serem 
executados posteriormente. 
As árvores, arbustos e demais matérias combustíveis deverão ser empilhados e 
queimados oportunamente, tomadas as precauções necessária para evitar a propagação do 
fogo às vizinhanças. 
Caminhos de Serviço e Estradas de Acesso: 
Os caminhos de serviços constarão de desmatamento, expurgo e terraplanagem de 
uma via com largura mínima de 6,0m, sem pavimentação e com rampas compatíveis com os 
veículos que iram trafegar. 
Escavação das Fundações: 
As escavação serão efetuadas segundo indicações dos desenhos, tomando-se todas as 
precauções para manutenção dos terrenos abaixo e acima dos perfis, nas melhores e mais 
estáveis condições possíveis. As fundações deverão ser escavadas até encontrar rocha firme 
ou material perfeitamente impermeável e com resistência as solicitações. Se a profundidade 
apresentada no projeto não for suficiente, a escavação prosseguirá até encontrar material 
adequado. Ao termino dos trabalhos, as superfícies escavadas das áreas expostas à vista 
deverão apresentar uma boa aparência, com taludes estáveis e convenentes drenados, de modo 
a evitar os efeitos de erosão. 
Os materiais na obra imediatamente deverão ser acumulados, provisoriamente, em 
pilhas de estoque. As pilhas de estoque serão dispostas em áreas determinadas em função das 
operações a serem executadas e das distancias de aplicação de material escavado. Estes locais 
deverão também ser preparados com limpeza previa, de modo que não ocorra a contaminação 
do material depositado. Alem disso, as áreas adjacentes deverão também ser preparadas, de 
modo a possibilitar a nova drenagem das pilhas de estoque. Ao termino da utilização das 
pilhas de estoque, as superfícies remanescentes, expostas à vista, deverão estar limpas, com 
bom aspectos e em perfeita ordem. 
Os materiais remanescentes das escavações que não tiverem sua utilização aprovada 
para aterro e reaterros deverão ser afastados e espalhados em áreas indicadas no projeto, de 
maneira a não prejudicar o andamento dos serviços e reduzir as distancias de transporte. Os 
materiais excedentes das pilhas de estoques serão também transportados para as áreas de bota-
fora mais próximas. Deverá ser executada uma drenagem adequada para proteger os taludes 
das áreas de bota-fora a fim de evitar deslizamentos, erosões, etc. 
Aterro e Reaterro: 
Serão considerados como aterros os serviços de elevação das cota do terreno natural 
ou reposição de material em trechos de confinados e como reaterros os serviços de 
recomposição do aterro, com a utilização de materiais areno-argilisos ou argilo-arenosos. 
Lançamento e Espalhamento: 
Serão adotadas, em principio, as espessuras antes da compactação, de todas e 
quaisquer camadas, de 20 cm. Poderá se modificar tais espessuras a luz de observação em 
aterro-teste ou na praça de compactação ao longo da execução do maciço. Em nenhuma 
hipótese as camadas terão espessuras antes da compactação superior a 35 cm. 
As camadas inicias serão lançadas de modo a tomarem as depressões existentes na 
fundação até estabelecer-se uma superfície uniforme com inclinação máxima de 8%. 
As camadas deverão ser lançadas em faixas longitudinais paralelas ao eixo da 
barragem. A circulação dos equipamentos deverá ser assencialmente paralela ao eixo da 
barragem e sua rota será deslocada sistematicamente para impedir a laminação por excesso de 
compactação. Praças de compactação adjacentes deverão ter seus extremos defasados de 
maneira a evitar juntas ortogonais ao eixo da barragem que propiciem caminhos preferenciais 
de percolação. 
As camadas deverão ser lançadas de forma a manter uma inclinação de 3 a 5% 
caindo para os lados da praça de compactação, a fim de facilitar o escoamento das águas de 
chuva. Na iminência de chuva e antes dos períodos curtos de interrupção (fim de semana, 
feriados e etc.), toda e praça deverão ser alisadas pela passagem do rolo pneumático ou de 
outros veículos de rodas pneumáticas. Em contraposição, em caso de se ter que abandonar 
determinada praça por longo período de interrupção, a área compactada será coberta por uma 
camada solta, após registrar-se devidamente a cota alcançada pela compactação, para 
reencontrá-la, sem qualquer duvida, no prosseguimento futuro dos trabalhos. 
Dentro do maciço de terra compactado não serão permitidos desníveis transversais de 
mais do que 10 camadas. Em caso excepcional, serão adotadas rampas máximas de 1:2,5 
(V;H). 
Seixos com dimensão superior a 20cm deveram ser manualmente removidos da 
camada espalhada. 
Compactação: 
Os trabalhos de compactação serão orientados de forma a garantir um maciço 
compactado, essencialmente uniforme, isento de descontinuidades e de laminações e 
possuídos de características de resistência, comportamento tensão-deformaçao e 
permeabilidade iguais ou melhores do que servirão da base para o projeto. 
A compactação será executada com rolos pé-de-carneiro, que devem estar providos 
de limpadores convenientes dispostos de modo a impedir que os solos fiquem ligados aos 
mesmos. Os rolos compactadores deverão passar sempre em direção paralela ao eixo da 
barragem, completando igual número de passadas sobre cada faixa lançada. Se os rolos 
tiverem que realizar curvas nas extremidades de área em compactação em cada operação, a 
área compactada será considerada tão somente com a coberta pelo rolo em sua translação em 
linha reta. A fixação do numero de passadas dos rolos e do carregamento dos mesmos será 
feita na fase inicial da compactação do aterro com fundamento nos primeiros resultados 
obtido. 
Em áreas junto a quaisquer corpos sólidos rígidos existentes ou instalados dentro o 
corpo da barragem e em locais sem espaço suficiente para a compactação industrial, a 
compactação será procedida por meio de soquetes mecânicos tipo “sapo”, de preferência a ar 
comprimido. A espessuras das camadas antes da compactação não será superior a 10 cm. 
Regularização dos Taludes: 
Após o termino da compactação dos maciços, os taludes de montante e jusante do 
mesmo serão regularizados manualmente, a fim de retirar as irregularidades dos 
escalonamentos e os acessos de material, deixando-os com as declividades indicadas nos 
projetos. 
Alvenaria de Pedra: 
Os muros de proteção e o cordão do sangradouro serão construídos em alvenaria de 
pedra argamassada. As pedras serão graníticas, assentadas com argamassa de cimento e areia 
grossa no traço 1:4, nas dimensões indicadas no projeto. 
Os vazios entre as pedras deverão ser totalmente preenchidos com a argamassa citada 
anteriormente. 
As superfícies aparentes da alvenaria de pedra serão revestidas com argamassa de 
cimento e areia grossa no traço 1:3, na espessura de 2,0 cm. 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 – DIMENSIONAMENTO 
8.1 – Dados de Entrada 
∗ Precipitação Média Anual (m)...........................................................H=0,7998 
∗ Área da Bacia Hidrográfica (m2)......................................................A=2.662.800,00 
∗ Comprimento da linha de fundo (Km)..............................................L=2,14∗ Lâmina Máx. de Sangria Adotada (m)...............................................LS=0,48 
∗ Fecth (Km)..........................................................................................F=0,90 
∗ Cota da Soleira do Sangradouro (m)..................................................CS=98,00 
∗ Cota de Talvegue (m)..........................................................................CT=91,00 
 
∗ Tipo de Bacia (Conforme Aguiar) Tipo: 3 
 U=1,000 
Bacia do tipo Média. K=0,204 
 C=1,000 
∗ Profundidade da fundação na Seção Máxima (m):............................d=2,50 
8.2 – Cálculo do Rendimento Pluvial da Bacia Hidrográfica 
Para precipitação média anual entre 500 e 1000 mm utilizado a fórmula: 
R(%)=(H² - 400 * H + 230.000) / 55.000, com H em mm 
Para precipitação média anual acima de 1000 mm utilizamos as formulas: 
R(mm) = 28,53 x H – 112,95 x H² + 351,91 x H² - 118,74 x H4 
Com H em m e R(%) = R(mm) / (10 x H) 
Então temos: 
H = 799,80mm 
R(%) = 10,00 
 
8.3 – Cálculo do Volume Afluente Anual (Va) 
Va(m³) = R x H x U x A 
R = 0,1000 
H = 799,80mm 
U = 1,00 
A = 2.662.800,00m³ 
Va = 212.970,74m³ 
O volume afluente para dois anos de inverno será: 
C(m³) = 2 x Va 
C = 425.941,49m³ 
O que será suficiente para encher o reservatório. 
8.4 – Descarga Máxima Secular (Qs) 
Qs(m³/s) = 0,00115 x A/(raiz quad(L x C) x (120 x K x L x C)) 
K = 0,20 
L = 2,14 Km 
C = 1,00 
A = 2.662.800,00M² 
Qs = 17,38 m³/s 
8.5 – Largura do Sangradouro (LV) 
LV(m) = Qs / (1,77 x LS x raiz quad(LS)) 
Qs = 17,38 m³/s 
Ls = 0,48 m 
Lv = 29,53 m 
Valor adotado p/ o sangradouro: 30,00m 
8.6 – Cálculo da Folga (f) 
Para F maior que 18Km utilizamos a formula: 
f = 0,1147 + 0,0236 x F + 0,359 x F1/2 
Se F é maior ou igual a 18Km, então utilizamos a formula: 
f = 1,02 + 0,0232 x F – 0,0362 x F3/4 + 0,482 x F1/2 – 0,354 x F1/4 
Então temos: 
F = 0,90Km 
f = 1,12m 
8.7 – Revanche (R) 
R(m) = LS + f 
Ls = 0,48m 
f = 1,12m 
R = 1,60m 
Revanche adotado = 1,60m 
8.8 – Altura da Barragem (HB) 
HB(m) = CS – CT + R 
CS = 98,00m 
CT = 91,00m 
R = 1,60m 
HB = 8,60m 
 
 
8.9 – Largura do Coroamento (B) 
B(m) = 1,1 x raiz quad(HB) + 0,90 
B = 4,13m 
Largura coroamento adotado: 4,20m 
8.10 – Largura da Base da Fundação na Seção Máxima (w) 
W(m) = HB – R + LS – d 
W = 4,98m 
Valor adotado: W = 5,00m 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SONDAGEM MANUAL (PÁ E PICARETA) 
 
OBRA: CONSTRUÇÃO DO AÇUDE PÚBLICO CURITIBA 
LOCAL: ASSENTAMENTO CURITIBA – MONSENHOR TABOSA – CE 
 
FURO 1 – ESTACA 0 
 
 
 
SONDAGEM MANUAL (PÁ E PICARETA) 
 
OBRA: CONSTRUÇÃO DO AÇUDE PÚBLICO CURITIBA 
LOCAL: ASSENTAMENTO CURITIBA – MONSENHOR TABOSA – CE 
 
FURO 2 – ESTACA 4 
 
 
SONDAGEM MANUAL (PÁ E PICARETA) 
 
OBRA: CONSTRUÇÃO DO AÇUDE PÚBLICO CURITIBA 
LOCAL: ASSENTAMENTO CURITIBA – MONSENHOR TABOSA – CE 
 
FURO 3 – ESTACA 8+10,0 
 
 
 
 
SONDAGEM MANUAL (PÁ E PICARETA) 
 
OBRA: CONSTRUÇÃO DO AÇUDE PÚBLICO CURITIBA 
LOCAL: ASSENTAMENTO CURITIBA – MONSENHOR TABOSA – CE 
 
FURO 4 – ESTACA 11 
 
 
 
QUANTITATIVOS DO MURO DE PROTEÇÃO DA BARRAGEM E CORDÃO 
DO SANGRADOURO 
 
a = 9,30 m 
b = 2,20m 
c = 4,20 m 
d = 2,75 m 
e = 1,00 m 
f = 1,00 m 
g = 1,10 m 
h = 0,50 m 
i = 0,45 m 
j = 1,00 m 
l = 30,00 m 
m = 0,90 m 
n = 5,00 m 
 
Escavação = m*j*c+0,45*j*(f+e+d)+0,45*j*(a+b)+i*j*l+0,45*j*n 
Escavação = 26,84 m³ 
Alvenaria=escavação+0,45*h*n+(m+0,45)*g*0,50*c+f*h*0,50*0,45+g*d*0,50*0,45+g
*b*0,50*0,45+0,333*d*(m-0,45)*0,5*g+0,333*b*(m-0,45)*0,5*g+0,45*h*(a+e) 
Alvenaria = 35,15 m³ 
Revestimento = 
0,45*(n+2*h)+h*n+(0,45+h)*(a+b+c+d+e+f)+h*(a+e+f)+(b+2*c+d)*g*0,50 
Revestimento = 37,62 m³

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