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Portfólio Individual - Contabilidade Empresarial e Trabalhista

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Sistema de Ensino Presencial Conectado
CIÊNCIAS CONTÁBEIS
aMANDA EMELLY LIMA DOS SANTOS
CONTABILIDADE EMPRESARIAL E TRABALHISTA
Luís Eduardo Magalhães – BA
2015
aMANDA EMELLY LIMA DOS SANTOS
CONTABILIDADE EMPRESARIAL E TRABALHISTA
Trabalho de Ciências Contábeis apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média Bimestral nas disciplinas de Contabilidade Empresarial e Trabalhista; Matemática Financeira; Metodologia Científica e Noções do Direito.
Professores: Alcides José da Costa Filho; Valdeci da Silva Araújo; Carla Patrícia Rodrigues Ramos; Merris Mozer; Maria Eliza Correa Pacheco
Tutor de sala: Jairo Dolabela da Silva
Tutor eletrônico: Fabia Vieira Lins; Wanley Xavier Junior 
Luís Eduardo Magalhães – BA
2015
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO	3
2 CONTABILDADE EMPRESARIAL E TRABALHISTA	4
2.1 Rescisão de Contrato de Trabalho e suas modalidades	4
2.1.1 Dispensa sem justa causa	4
2.1.2 Dispensa por justa causa.................................................................................5
2.1.3 Pedido de Demissão.........................................................................................5
2.1.4 Rescisão Indireta..............................................................................................5
2.1.5 Culpa Recíproca................................................................................................6
2.1.6 Direitos garantidos pela legislação.................................................................6
2.2 Fundo de Garantia por Tempo de Serviço - FGTS	7
2.3 Mudanças na Lei do Segundo Desemprego	10
2.4 Índice de Desemprego.......................................................................................11
2.5 Obrigações e deveres empresarias .................................................................12
2.6 Atualização de FGTS através da correção monetária e juros........................12
4 CONCLUSÃO	14
REFERÊNCIAS	15
INTRODUÇÃO
O trabalho a seguir tem como objetivo de apresentar vários temas, tais como as modalidades de rescisão de contrato de trabalho, sendo “a sem justa causa, por justa causa, por pedido de demissão, por culpa recíproca e rescisão indireta”. 
Sobre o Fundo de Garantia por Tempo de Serviços – FGTS, onde estará abordado quando é que o empregado tem direito de usar, quais os outros custos além do 8% (oito).
As mudanças inseridas pela Lei do Seguro Desemprego, onde o trabalhador pode solicitar após seis meses corridos de trabalho, e agora com a nova regra é preciso ter trabalhado por 12 meses para pedir o benefício pela primeira vez; nove meses seguidos para pedir a segunda. Para solicitar a terceira vez, é preciso ter trabalhado por seis meses ininterruptos.
Sobre o índice de desemprego, onde a taxa de desemprego na Bahia chega a 11,3% e é a segunda maior do país, diz o IBGE.
Portanto, este trabalho tem o objetivo de informar a respeito de vários assuntos, abordando os direitos, deveres e obrigações a respeito do empregado e empregador.
2 CONTABILDADE EMPRESARIAL E TRABALHISTA 
2.1 Rescisão de Contrato de Trabalho e suas modalidades.
A Rescisão do Contrato de Trabalho é a extinção do vínculo jurídico empregatício do empregado com o empregador e segundo a Constituição Federal de 1988 e a Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), são cinco as modalidades mais comuns de rescisão existentes: dispensa sem justa causa, dispensa por justa causa, pedido de demissão, rescisão indireta, culpa recíproca.
2.1.1 Dispensa sem justa causa.
A dispensa sem justa causa ocorre quando parte do empregador a intenção em não manter o contrato ativo. Neste caso, é o empregador quem deve noticiar, por escrito, a intenção de dispensa ao empregado, através de comunicado formal com data e assinatura, bem como com as informações sobre o tipo de aviso prévio: se cumprido ou indenizado.
No caso do aviso prévio cumprido, o empregado trabalhará normalmente pelo mês seguinte, recebendo o aviso como período efetivamente trabalhado. A uma norma que determina que o empregador deve reduzir a jornada de trabalho no período do aviso trabalhado (em duas horas diárias ou sete dias corrido, a opção é do empregador). Nesta situação, o empregador deve quitar as verbas rescisórias devidas no primeiro dia útil imediatamente ao término do contrato.
Já no caso do aviso prévio indenizado, o empregado é dispensado da prestação de serviços ao receber o aviso, não precisando mais trabalhar, e receberá os trinta dias subsequentes como indenização. Neste caso, o empregador deve pagar as verbas devidas em até dez dias, contados da data de notificação da dispensa.
O aviso prévio projeta-se no tempo de serviço para todos os fins, inclusive cálculo das verbas rescisórias e contagens em geral. 
Nesta circunstância, o empregado tem o direito ao aviso prévio, férias vencidas, acrescidas de 1/3, férias proporcionais, décimo terceiro salário proporcional, saldo de salário, além de multa de 40% sobre o FGTS, que é a penalidade para a dispensa imotivada. Tem direito também de sacar os depósitos do FGTS.
2.1.2 Dispensa por justa causa.
Ao contrário da modalidade anterior essa rescisão de contrato ocorre por faltas graves cometidas por parte do empregado, Zaluna (2015), define falta grave como “odo ato flatoso do empregado que faz desaparece a confiança e a boa-fé existentes entre as partes, tomando indesejável o prosseguimento da relação empregatícia” 
Dentre as faltas graves que o empregado pode cometer que devera ocasionar dispensa por juta causa. Com base no artigo 482 da CLT, são os seguintes atos que constituem justa causa com a rescisão do contrato de trabalho pelo empregador: desonestidade ou má conduta, indisciplina, negligência, abandono do emprego, violação de segredo da empresa, embriaguez em serviço, agressão física e à honra contra colegas, chefe e empregador, entre outras. Nesse caso, o empregado só recebe o saldo de salário e os períodos de férias vencidas.
Obs.: O motivo ou a modalidade da dispensa nunca podem ser anotados na carteira de trabalho do empregado, que contará apenas com a baixa e a data final do contrato.
2.1.3 Pedido de Demissão.
O pedido de demissão ocorre quando o empregado quer deixar o emprego. É a declaração de vontade do trabalhador, independe, portanto, do empregador. Todavia, quando pede demissão, o trabalhador perde o direito ao aviso prévio (salvo se trabalhado), não tem direito à indenização de 40% sobre os depósitos no FGTS, nem pode sacá-lo. Também não lhe são entregues as guias para saque do Seguro-Desemprego e, ainda, deixa de incidir a proteção das garantias de emprego.
2.1.4 Rescisão Indireta.
Rescisão indireta ocorre quando o empregador ou seus prepostos (chefes, gerentes, entre outros) cometem atos culposos que constam do art. 483 da CLT, tais como: exigir do empregado serviços superiores às suas forças, proibidos por lei, contrários aos bons costumes; quando o empregado for tratado pelo empregador ou por seus superiores hierárquicos com rigor excessivo; quando o empregador não cumprir as obrigações do contrato. Nesse caso, o empregado tem direito às mesmas verbas trabalhistas devidas no caso de dispensa sem justa causa.
2.1.5 Culpa Recíproca.
A rescisão do contrato de trabalho pode ocorrer por culpa recíproca, ou seja, quando o empregado e o empregador praticam infrações trabalhistas. Nesse caso, há justa causa de ambas as partes. Somente a Justiça do Trabalho pode declarar a rescisão do contrato de trabalho por culpa recíproca. Nesse caso, algumas verbas rescisórias são devidas apenas pela metade, sendo elas: multa do FGTS, aviso prévio indenizado, 13° salário proporcional e férias proporcionais acrescidas de 1/3.
2.1.6 Direitos garantidos pelalegislação.
Rescisão do Contrato com Justa Causa
A rescisão do contrato de trabalho com justa causa pode ocorrer quando empregado ou empregador, ou mesmo ambos (culpa recíproca), praticam faltas graves, previstas em lei, que autorizem esse procedimento. 
As faltas que, praticadas pelo empregado, constituem justa causa para rescisão do contrato de trabalho pelo empregador estão previstas no art. 482 da CLT. 
Aquelas que, praticadas pelo empregador, autorizam o empregado a considerar rescindido o contrato e pleitear seus direitos estão previstas no art. 483 do mesmo diploma legal. 
Os direitos devidos ao empregado variam em cada situação, conforme se verá a seguir. 
Promovida pelo Empregador 
a) Empregado com mais de um ano: 
Direitos: 
- saldo de salários: 
- férias vencidas (caso não tenham sido gozadas); 
- saque de FGTS. 
b) Empregado com menos de um ano: 
Direitos: 	
- saldo de salários; 
- saque de FGTS. 
Nota: 
Em ambos os casos não fazem jus a: 
- aviso prévio; 
- férias proporcionais; 
-13º salário
Segundo a CLT o empregado que for demitido por justa causa no termino de seu contrato de trabalho terá direito tem seus direitos garantidos pela legislação do trabalhador como o saldo de salário, salário família férias vencidas (acrescidas de 1/3) e o FGTS (sobre rescisão, sem direito a saque).
2.2 Fundo de Garantia por Tempo de Serviço – FGTS.
O Fundo de Garantia por Tempo de Serviço – FGTS, foi criado pela Lei n° 5.107, de 13 de setembro de 1966, é regido pela Lei n° 8.036, de 11 de maio de 1990 e alterações. Este fundo tornou-se obrigatório com o advento da Constituição Federal de 1988, de modo que todo trabalhador vinculado ao regime da CLT tem direito ao FGTS.
O empregado tem direito de utilizar demissão por justa causa, aposentados, doenças graves do empregado ou do seu dependente. O saldo do FGTS também pode ser utilizado pelo trabalhador na aquisição da casa própria, na compra do material de construção e no pagamento das prestações do financiamento habitacional. Confira todas as possibilidades, de acordo com a Caixa Econômica:
Na demissão sem justa causa;
No término do contrato por prazo determinado;
Na rescisão do contrato por extinção total da empresa; supressão de parte de suas atividades; fechamento de quaisquer de seus estabelecimentos, filiais ou agências; falecimento do empregador individual ou decretação de nulidade do contrato de trabalho - inciso II do art. 37 da Constituição Federal, quando mantido o direito ao salário;
Na rescisão do contrato por culpa recíproca ou força maior;
Na aposentadoria;
No caso de necessidade pessoal, urgente e grave, decorrente de desastre natural causado por chuvas ou inundações que tenham atingido a área de residência do trabalhador, quando a situação de emergência ou o estado de calamidade pública for assim reconhecido, por meio de portaria do Governo Federal;
Na suspensão do Trabalho Avulso;
No falecimento do trabalhador;
Quando o titular da conta vinculada tiver idade igual ou superior a 70 anos;
Quando o trabalhador ou seu dependente for portador do vírus HIV;
Quando o trabalhador ou seu dependente estiver acometido de neoplasia maligna - câncer;
Quando o trabalhador ou seu dependente estiver em estágio terminal, em razão de doença grave;
Quando a conta permanecer sem depósito por 3 anos ininterruptos cujo afastamento tenha ocorrido até 13/07/90, inclusive;
Quando o trabalhador permanecer por 03 (três) anos ininterruptos fora do regime do FGTS, cujo afastamento tenha ocorrido a partir de 14/07/90, inclusive, podendo o saque, neste caso, ser efetuado a partir do mês de aniversário do titular da conta;
Na amortização, liquidação de saldo devedor e pagamento de parte das prestações adquiridas em sistemas imobiliários de consórcio;
Para aquisição de moradia própria, liquidação ou amortização de dívida ou pagamento de parte das prestações de financiamento habitacional.
No caso da demissão sem justa causa, além dos 8%(oito) pontos percentuais que a empresa tem que recolher os outros custos desta obrigação para o empregado são:
Aviso prévio trabalhado: Se você cumprir o período de um mês exigido pela empresa, receberá o valor de um salário. Caso contrário, terá descontos por cada dia em que faltar porque a empresa tem o direito de não pagar as ausências.
Aviso prévio proporcional: Desde 2011, as empresas devem pagar mais três dias para cada ano de trabalho do funcionário. Isso quer dizer que alguém com quatro anos de carreira terá direito a mais 12 dias de aviso prévio.
Férias vencidas: Se você já tinha direito a tirar um mês de férias e não saiu, a empresa pagará um mês de salário na rescisão além de um terço do quanto você recebe
Férias proporcionais: Nesse caso, a empresa faz a conta do que deve pagar a partir do dia em que você tinha direito a tirar as próximas férias.
13° salário do ano da demissão: Vale o período entre o dia primeiro de janeiro e o mês do desligamento da empresa. Você receberá um valor que inclui somente os meses trabalhados no ano da demissão.
Multa de 40% sobre o saldo do FGTS: Além de conseguir sacar o dinheiro que está na sua conta do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), no dia do pagamento da rescisão cairá no fundo um valor de 40% do quanto a empresa 
2.3 Mudanças na Lei do Segundo Desemprego.
O seguro Desemprego é uma assistência temporária para o trabalhador desempregado, criado pela Lei n°. 7.998, de 11 de janeiro de 1990, e posteriormente alterado pela Lei n°. 8.900, de 30 de junho de 1994.
Com as novas regras do seguro-desemprego, previstas na Medida Provisória (MP) 665, o trabalhador terá que comprovar vínculo com o empregador por pelo menos 18 meses nos 24 meses anteriores, na primeira vez em que requerer o benefício. Na segunda solicitação, ele terá de ter trabalhado por 12 meses nos 16 meses anteriores. A partir do terceiro pedido, o período voltará a ser de seis meses.
Segundo o Ministério do Trabalho, quem foi demitido antes de 28 de fevereiro de 2015, terá o seguro-desemprego regido pela legislação anterior, segundo a qual o trabalhador pode solicitar o seguro após trabalhar seis meses. Com as novas regras, na primeira solicitação, o trabalhador poderá receber quatro parcelas do seguro-desemprego se tiver trabalhado entre 18 e 23 meses e cinco parcelas se tiver trabalhado a partir de 24 meses. Na segunda solicitação, ele poderá receber quatro parcelas se tiver trabalhado entre 12 e 23 meses e cinco parcelas se tiver trabalhado por 24 meses, no mínimo.
A partir da terceira solicitação do seguro-desemprego, quem trabalhou entre seis e 11 meses recebe três parcelas. Para ter direito a quatro parcelas do seguro-desemprego, o trabalhador deverá ter trabalhado entre 12 e 23 meses e, para receber cinco parcelas, terá de ter trabalhado por, pelo menos, 24 meses
De acordo com o ministério, a comprovação do recebimento dos salários de forma ininterrupta não será necessária para a primeira e a segunda solicitação. Essa exigência somente é necessária para a terceira solicitação e para as posteriores, nas quais é necessário comprovar os seis salários recebidos em cada um dos últimos seis meses anteriores à data da dispensa.
Por isso, o trabalhador poderá utilizar outros vínculos empregatícios que estejam dentro do período dos últimos 36 meses, contados da data da dispensa atual, como referência para aumentar a quantidade de parcelas.
Regra anterior: Trabalhador pode solicitar após seis meses corridos de trabalho.
Regra nova: É preciso ter trabalhado por 12 meses para pedir o benefício pela primeira vez; nove meses seguidos para pedir a segunda. Para solicitar a terceira vez, é preciso ter trabalhado por seis meses ininterruptos.
Situação atual da medida: Em vigor.
Quem afeta: Aqueles que pedirem o benefício a partir de 17 de junho deste ano. O governo estuda pagar parcelas retroativas para trabalhadores que tiveram o benefício negado durante a vigência da MP 665, ou seja, desde fevereiro deste ano.
2.4 Índice de Desemprego.
O desemprego da Bahia nos trêsprimeiros meses de 2015 chegou a 11,3%, mantendo o posto de segundo maior do Brasil. A taxa fica abaixo apenas do Rio Grande do Norte (11,5%) e é a maior do estado desde o primeiro trimestre de 2013, quando estava em 11,5%. 
Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A média nacional de desocupação ficou em 7,9% e também é a maior desde os primeiros três meses de 2013, quando chegou a 8%. A menor porcentagem do país está em Santa Catarina, com 3,9%. Na Bahia, o rendimento médio do trabalhador no primeiro trimestre do ano ficou em R$ 1.240, também abaixo da média nacional de R$ 1.840. 
O IBGE também apontou uma diferença significativa no desemprego considerando o gênero. Para as mulheres, a taxa ficou em 9,6%, contra 6,6% dos homens. Já faixa etária de 18 a 24 apresentou um índice de desocupação de 17,6%, acima do dobro da média total de 7,9%.
2.5 Obrigações e deveres empresarias.
 As obrigações acessórias (Rescisão, FGTS, Seguro Desemprego) podem gerar um grande impacto para os empregadores. Os empregadores por possuir essas obrigações acessórias pode acabar tendo um desconforto para eles, sendo que além dessas obrigações o empregador ainda tem outras como salários, adicional noturno, adicional de insalubridade, etc. Em contrapartida para os empregados é um fator satisfatório para os empregados, ocasionando em mais segurança no caso da rescisão, FGTS e o seguro desemprego.
2.6 Atualização de FGTS através da correção monetária e juros.
A correção mensal dos depósitos do FGTS compreende a aplicação de duas taxas que correspondem a diferentes objetivos. Uma dessas taxas diz respeito à correção monetária dos depósitos nas contas vinculadas, e acontece através da aplicação da Taxa Referencial (TR) que é o fator de atualização do valor monetário do FGTS, vigente desde 1991. A segunda refere-se à valorização do saldo do FGTS por meio da capitalização de juros à taxa de 3% ao ano.
Ambas as formas de atualização descritas foram determinadas expressamente pela Lei do FGTS (Lei 8.036/90):
Art. 2º. O FGTS é constituído pelos saldos das contas vinculadas a que se refere esta lei e outros recursos a ele incorporados, devendo ser aplicados com atualização monetária e juros, de modo a assegurar a cobertura de suas obrigações. [...]. (Grifo nosso).
Art. 9. [...]. §2º Os recursos do FGTS deverão ser aplicados em habitação, saneamento básico e infraestrutura urbana. As disponibilidades financeiras devem ser mantidas em volume que satisfaça as condições de liquidez e remuneração mínima necessária à preservação do poder aquisitivo da moeda. (Grifo nosso).
Art. 13. Os depósitos efetuados nas contas vinculadas serão corrigidos monetariamente com base nos parâmetros fixados para atualização dos saldos dos depósitos de poupança e capitalização juros de (três) por cento ao ano. [...]. (Grifo nosso).
A TR foi instituída no Brasil pela Lei 8.177, de 31/03/1991, e teve como objetivo estabelecer regras para a desindexação da economia. À época, foi extinto um conjunto de indexadores que corrigiam os valores de contratos, fundos financeiros, fundos públicos, dívidas com a União, entre outros.
Vejamos uma simulação de rendimento e FGTS baseado na correção monetária e juros atuais. Suponha um salário e R$ 1.500,00 mensais e sabendo que a empresa recolhe 8% por mês de FGTS, quanto renderia de juros compostos ao final de 12 meses aplicados à taxa de 3% aa. Considerando que o capital aplicado é 1500 * 0,08 = 120
Onde: M =? C = 120 . 12 = 1.440 i = 3% a.a. 3/12=0,25 t = 12 m
M = C.(1+ i)ⁿ	
M =120 . (1+0,25)¹²
M = 120 . 14,5519
M = 1.746,22
J = M – C
J = 1.746,22 – 1.440,00
J = 346,22
4 CONCLUSÃO
O objetivo de estudo do presente trabalho foi demonstrar a importância das leis legislativa, deveres obrigações do empregado e empregador. 
A necessidade das empresas de contratar pessoas, as frequentes mudanças na legislação do trabalho e a complexidade de suas rotinas geram a precisão de um acompanhamento regular nos procedimentos pertinentes ao setor pessoal. 
O trabalho faz parte do ser humano, nasceu a partir da necessidade de sobrevivência, passando por diversas fases desde a escravidão até a relação de trabalho atual.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 05 de outubro de 1988.
BRASIL. Consolidação das Leis do Trabalho – Decreto Lei 5.452 de 01 de maio de 1943.
PATRÍCIO, Marcela Faraco. Defasagem da atualização monetária do saldo do FGTS. Revista Jus Navigandi, Teresina, ano 19, n. 4191, 22 dez. 2014. Disponível em: <jus.com.br/artigos/31655>. Acesso em: 3 out. 2015.
MARTINS, Sérgio Pinto. Manual do FGTS. 3ª ed. São Paulo: Atlas, 2006, p. 9. Disponível em: <www.pgfn.fazenda.gov.br>.
Por Carina Morpurgo ás 18h32 do dia 28/02/2015. Disponível em: <www.konkero.com.br/financaspessoais/seusdireitos>
Por Renata em 5 de junho de 2014 - Vida de Mãe. Disponível em: <www.formaes.com.br/vida-de-mae-2/leis-trabalhistas/>
Por Jornal Semanal - 23/09/2013. Disponível em: <www.jsemanal.com.br>
Edição: Juliana Andrade em 31 de agosto de 2015. Disponível em: <www.agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2015-02/mudancas-no-seguro-desemprego-valem-para-demitidos-partir-deste-sabado>
Criado em 17/01/14 18h10 e atualizado em 24/08/15 10h47. Disponível em: <www.ebc.com.br/cidadania>

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