Introducao a Contabilidade

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15/03/2011
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Introdução, Princípios e 
Convenções Contábeis
Prof. Roberto Brazileiro Paixão
Sobre a disciplina
� É de fundamental importância que o aluno tenha 
conhecimento sobre os procedimentos 
contábeis.
� A Contabilidade gera informações úteis aos 
administradores, na sua tomada de decisão.
� Os conhecimentos sobre BP e DRE são 
utilizados por todos os administradores, mesmo 
os que não atuam na área financeira.
O que é Contabilidade
“Ciência social aplicada com metodologia 
especialmente concebida para captar, registrar, 
acumular, resumir e interpretar os fenômenos 
que afetam as situações patrimoniais, 
financeiras e econômicas de qualquer ente 
[…]”.
IUDÍCIBUS, p. 21, 2006.
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Campo de Atuação da Contabilidade
� A Contabilidade evoluiu junto com o 
Capitalismo, quando houve uma maior 
necessidade de se mensurar o patrimônio e 
o acúmulo de riquezas.
� Está intimamente ligado ao método das 
partidas dobradas (sistema débito/crédito).
� Aplicação da Contabilidade:
� Fazem Contabilidade as PF’s, PJ’s, entidades 
sem fins lucrativos, etc.
Grupos de interesses
� Grupos de pessoas e de interesses que 
precisam da Informação Contábil:
� Sócios, acionistas e quotistas
� Qual a lucratividade proporcionada pelo investimento?
� Qual a perspectiva de rentabilidade futura?
� Existe alguma alternativa mais adequada para os 
investimentos?
� Administradores, Diretores e Executivos
� Maior profundidade na análise dos dados;
� Contabilidade Financeira x Contabilidade Gerencial.
Grupos de interesses
� Bancos e Credores
� A empresa possui capacidade de cumprir com suas 
obrigações?
� Qual a perspectiva de rentabilidade futura?
� Governo
� Interesse para fins de tributação / arrecadação de 
impostos.
� Interesse em formar um conjunto de dados agregados 
para análises econômicas.
� Pessoas Físicas
� Controle patrimonial.
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Finalidades da Informação Contábil
� Finalidade de Controle
� Acompanhamento dos planos e políticas traçadas 
pelos acionistas e pela alta administração.
� Como meio de comunicação:
� Os demonstrativos contábeis informam os planos e 
políticas da organização.
� Como meio de motivação:
� A informação contábil pode motivar os funcionários.
� Como meio de verificação:
� A informação contábil pode auxiliar nos processos de 
avaliação de desempenho.
Finalidades da Informação Contábil
� Finalidade de Planejamento
� Decisões sobre o futuro do negócio.
� Deve-se considerar vários cenários alternativos 
para depois decidir pelo melhor.
� A informação contábil auxilia no estabelecimento 
de padrões e nos planos orçamentários, de 
grande utilidade no planejamento empresarial.
� A grande maioria das decisões envolvem a 
utilização de informações contábeis.
Atividades Contábeis básicas
� Planificação de contas:
� Elaboraçào de um plano de contas adequado;
� Definição do processo de escrituração (manual ou 
eletrônico).
� Escrituração Contábil:
� Registro ou escrituração dos fatos contábeis.
� Elaboração e Interpretação de Relatórios:
� A interpretação dos demonstrativos contábeis é a 
atividade mais nobre e uma das mais complexas.
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Princípios e Convenções Contábeis
� São as premissas básicas acerca dos 
fenômenos e eventos contábeis.
� Para ser “aceito” um princípio deve:
� Ser considerado praticável e objetivo pelo 
consenso profissional (relevante);
� Ser considerado útil.
� As convenções restringem, limitam ou 
modificam parcialmente o conteúdo dos 
princípios, definindo-os mais claramente.
Princípios e Convenções Contábeis
� Princípio da Entidade
� Entidade é qualquer indivíduo, empresa, grupo de 
empresas ou organização que efetue 
movimentações financeiras quantificáveis com 
necessidade de manter Contabilidade.
� Importância de separar os sócios da entidade 
empresa.
� Princípio da Continuidade
� As entidades são empreendimentos em 
continuidade, sem data de término.
Princípios e Convenções Contábeis
� Princípio da Realização
� Reconhecimento da receita no período contábil 
em que ela é realizada, ou seja, quando os bens 
ou serviços são efetivamente vendidos ou 
prestados (transferência).
� Princípio do Custo como Base de Valor
� Todos os ativos de uma entidade devem ser 
registrados pelo seu respectivo custo de 
aquisição ou custo de fabricação.
� Como norma de valor, aceita-se o tipo de custo 
mais relevante, em condições de continuidade de 
operações (correção).
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Princípios e Convenções Contábeis
� Princípio da Confrontação das Despesas com 
as Receitas
� As despesas devem ser atribuídas aos períodos de 
acordo com as receitas a que se referem, ou seja, de 
acordo com o fato gerador (venda), e não com o seu 
pagamento (desembolso).
� Princípio do Denominador Comum Monetário
� Deve-se registrar apenas eventos e transações 
avaliáveis monetariamente.
� Permite homogeneizar itens diferentes (dinheiro em 
caixa, contas a pagar, ações, etc.) em um único 
denominador comum monetário.
Princípios e Convenções Contábeis
� Convenção da Consistência (Uniformidade)
� Deve-se, ao adotar um critério contábil, manter os 
mesmo critério periodicamente, evitando mudanças 
anuais ou constantes.
� Convenção do Conservadorismo (Prudência)
� Deve-se sempre preterir um valor otimista em 
comparação com outro.
� Deve-se optar, no caso de alternativas igualmente 
válidas, por um valor mais baixo para o ativo e mais 
alto para o passivo.
� Altera em parte o Princípio do Custo como Base de 
Valor.
Princípios e Convenções Contábeis
� Convenção da Materialidade (Relevância)
� Deve-se registrar apenas o que for relevante para a 
Entidade.
� Deve-se evitar desperdício de tempo e de dinheiro 
registrando apenas o que for relevante.
� Convenção da Objetividade
� A Contabilidade deve se basear na documentação 
gerada nas transações ou em evidência que 
possibilite a sua avaliação.
� Quando não houver documentação disponível, deve-
se contratar peritos em avaliação para a emissão de 
laudos técnicos.
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Estrutura Conceitual
� O CPC (Comitê de Pronuciamentos Contábeis), 
em função da aderência do Brasil às Normas 
Internacionais de Contabilidade (do IASB), 
emitiu um pronunciamento que foi logo adotado 
pela CVM.
� Deliberação CVM 539 (14/03/2008) e Resolução 
1.121/08 do CFC.
� Sem princípios... Apenas dois pressupostos básicos: 
Regime de Competência e Continuidade.
� Noção de valor justo: valor de realização (de 
mercado, ou de bem equivalente ou via valor 
presente).