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< Atividade Estruturada: Analise das Demonstrações Financeira Professor: CLAUDIO CAVALCANTI DE CARVALHO Data de Entrega: 28/05/2015 Analise das Demonstrações Financeira Gestão Financeira CLAUDIO CAVALCANTE DE CARVALHO Cotia / SP 2015 ATIVIDADE ESTRUTURA DE ANALISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Atividade Estrutura apresentado à Faculdade Estácio como requisito para a obtenção de nota em Analise das Demonstrações Financeiras, sob a orientação do Profº Claudio Cavalcanti de Carvalho aprovado em______de De 2015 BANCA EXAMINADORAORIENTADOR: ___________________________________ Prof Claudio Cavalcanti de Carvalho Introdução A maior preocupação das empresas, atualmente, é com relação ao seu equilíbrio financeiro e sua estabilidade no mercado. Com a oscilação da Economia, as pequenas, médias e grandes empresas, necessitam de um planejamento que interaja nas suas finanças e principalmente traga uma situação econômica – financeira aceitável para assim poder competir com as concorrentes, principalmente as estrangeiras. A análise econômico-financeira sempre esteve ligada à necessidade de identificação da solidez e do desempenho das empresas, sendo assim de súbito interesse para os empresários, investidores, credores, concorrentes, Órgãos Governamentais, ou seja, a comunidade em geral. Devido às limitações da análise, houve a necessidade de aprimorar este conhecimento, para que assim supra todas as necessidades capazes de não só analisar dados, como também apontar soluções. O objetivo deste trabalho é mostrar a importância de duas ferramentas indispensáveis da contabilidade para o sucesso das empresas: o Controle Gerencial e a Análise das Demonstrações Financeiras, que não devem ser utilizadas separadamente, pois uma complementa a outra. QUESTÕES: 01 – Qual o papel que o Contador deve desempenhar nas organizações, no que tange elaboração das Demonstrações Financeiras (no que se refere às orientações do Conselho Federal de Contabilidade)? R: Todo o conjunto das Demonstrações, tais como: o - Balanço Patrimonial; - Demonstração de Resultado do Exercício; - Fluxos de Caixa; - Mutações do Patrimônio Liquido; - Notas Explicativas; O Contador é um comunicador de informações imprescindíveis à tomada de decisões. Tem como papel transformar os dados financeiros em informações para orientar as finanças da empresa. Avaliar os dados contábeis anteriores e dar seu parecer sobre o futuro da empresa, verificando o que houve de desequilíbrio e tentar ajustar as falhas. 02 – Que características profissionais o Contador deve possuir no papel de Analista das Demonstrações Financeiras? R: Ético, honesto, ter iniciativa, espírito de liderança, flexibilidade, habilidade para lidar com pessoas, criatividade, gerenciar riscos, trabalho em equipe, agilidade, informática, conhecimento de línguas. Também é necessário conhecimento básico em Contabilidade, conhecimentos de técnicas de análise; capacidade de interpretação. 03 – O que é importante se observar sob a ótica da Ética Profissional, e pronunciamentos do Conselho Federal/Regional de Contabilidade, no que se refere à atividade de Analista das Demonstrações Financeiras? R: É proibido iludir a boa-fé do cliente, empregador ou de terceiros, alterando o exato teor dos documentos, como também fornecer informações falsas ou elaborar peças contábeis inidôneas. Deve comunicar, desde logo, ao cliente ou empregador, em documento reservado, eventual circunstância adversa que possa influir na decisão daquele que lhe formular consulta ou lhe confiar trabalho, estendendo-se a obrigação a sócios e executores; É vedado iludir ou tentar iludir a boa-fé de cliente, empregador ou de terceiros, alterando ou deturpando o exato teor de documentos, bem como fornecendo falsas informações ou elaborando peças contábeis inidôneas. 04 – Porque as empresas necessitam de um Contador na atividade de Análise das Demonstrações Financeiras? R: A função do contador é fornecer as demonstrações financeiras para os administradores, dirigentes e outros. Sempre apontando seus pontos de melhorias, demonstrando os desequilíbrios e trabalhando para ajustar as falhas. A análise financeira é um instrumento de planejamento que relata as avaliações do patrimônio da empresa e das e das decisões tomadas, tanto em relação ao passado (retratado das demonstrações financeiras) como em relação ao futuro (espelhado no orçamento financeiro). É uma ferramenta poderosa à disposição das pessoas físicas e jurídicas relacionadas à empresa, como acionistas dirigentes, bancos, fornecedores, clientes e outros. A análise financeira começa onde termina o trabalho do contador. Por isso é tão indispensável o papel do contador na análise de demonstrações financeiras em uma empresa. Porque o Contador preocupa-se em transformar as demonstrações financeiras em informações, assim visualizando se a empresa está evoluindo ou regredindo. Ajuda também a tornar mais simples as alternativas que parecem ser mais complexas. 05 – Quais os indicadores mais utilizados mais utilizados na Análise das Demonstrações Financeiras? R: Indicadores de rentabilidade, Indicadores de estrutura de Capital, Indicadores de Liquidez, Indicadores de Atividade, Sociais e Ações. Indicadores de Rentabilidade Permitem avaliar os lucros da empresa em relação a um dado nível de vendas, ativos, e capital investido. A análise vertical (exibição dos itens do demonstrativo como porcentagem de vendas) é particularmente útil na comparação do desempenho de uma empresa entre períodos diversos. Os indicadores mais utilizados são retorno sobre patrimônio liquido, retorno sobre ativos e retorno sobre vendas (ou margem líquida). Margem Operacional - determina a porcentagem de cada real de venda que restou após a dedução de todas as despesas, à exceção do imposto de renda. Margem EBITDA - em geral, os analistas preferem essa medida ao invés da margem operacional, pois exclui despesas financeiras e depreciação. Margem Líquida-determina a porcentagem de cada real de venda que restou após a dedução de todas as despesas, inclusive o imposto de renda. Indicadores de Estrutura de Capital Permitem analisar a posição de endividamento (quanto de capital de terceiros está sendo usado para financiar a empresa), a capacidade da empresa em gerar caixa suficiente para pagar os juros e principal de suas dívidas (cobertura de juros), e/ou garantir o crescimento sustentado de suas atividades (taxa de retenção). Endividamento Total/ Patrimônio- expressa a relação entre o que a empresa deve a terceiros e o que foi investido pelos acionistas. Cobertura de juros- mede a capacidade da empresa de pagar os juros contratuais da sua dívida sem comprometer a sua geração de caixa. Indicadores de Liquidez Medem a capacidade de a empresa satisfazer suas obrigações de curto prazo na data de vencimento, ou seja, refere-se à solvência da situação financeira global da empresa. Os principais indicadores de liquidez são capital circulante, índice de liquidez corrente, liquidez seca e liquidez geral. Liquidez Corrente - indica o quanto a empresa tem a receber no curto prazo em relação ao quanto tem a pagar no mesmo período. Indicadores de Atividade São usados para medir a rapidez com que várias contas da empresa são convertidas em vendas ou caixa. Entre os indicadores mais utilizados estão: giro de caixa, giro de estoques, e período médio de cobrança. Giro de Caixa - em geral, quando o índice de liquidez corrente de uma empresa é baixo, isso significa que o giro de caixa é alto, ou seja, o dinheiro que a empresa recebepelas suas mercadorias vendidas é rapidamente usado para financiar suas atividades. 06 - A análise de Balanços tem sido muito usada na avaliação de concessão de créditos às pessoas físicas e jurídicas, dessa forma, muito eficaz é a utilização do “Cálculo do Fator de Insolvência”. Exemplifique o uso do respectivo cálculo para três empresas. INDÍCES Bombril Abril Educação Grendene Lucro Líquido x 0,05 0,06 0,002 0,01 Liquidez Geral x 1,65 0,73 1,03 11,05 Liquidez Seca x 3,55 2,86 6,51 18,53 Liquidez Corrente x 1,06 0,96 1,94 6,3 Exigível Total x 0,33 0,47 5,27 23,24 07- Considere as empresas selecionadas no item anterior e calcule: A) A MARGEM DE LUCRO SOBRE AS VENDAS; B) O GIRO DO ATIVO; C) O RETORNO SOBRE O INVESTIMENTO; A) Bombril: R$ 0,13 de lucro para R$ 1,00 de venda Abril Educação: R$ 0,08 de lucro para R$ 1,00 de venda Grendene: R$ 0,20 de lucro para R$ 1,00 de venda B) Bombril: 1,62 Abril Educação: 0,41 Grendene: 0,94 C) Bombril: R$ 0,21 de lucro p/ R$: 1,00 de investimento total Abril Educação: R$ 0,03 de lucro p/ R$: 1,00 de investimento total Grendene: R$ 0,19 de lucro p/ R$: 1,00 de investimento total. 8 - Identifique nos Balanços Patrimoniais selecionados nas questões anteriores (07 e 08), os seguintes itens: A) Patrimônio Líquido e Ativo Imobilizado; B) Vendas, Estoques e Valores a Receber; C) Vendas, Custo das Vendas e Lucro Bruto; D) Ativo Corrente e Passivo Corrente. Bombril: A – Patrimônio Líquido= R$ (123.868,00); Ativo Imobilizado= R$ 309.829,00 B – Vendas= R$ 1.159.975,00; Estoques= R$ 38.582,00; Valores a receber= R$ 253.095,00 C – Vendas= R$ 1.159.975,00; Custo das Vendas= R$ (646.170,00); Lucro Bruto= R$ (154.039,00) D - Ativo Corrente= R$ 343.921,00; Passivo Corrente= R$ 378.475,00 Abril Educação: A – Patrimônio Líquido= R$ 1.587.332,00; Ativo Imobilizado= R$ 81.156,00 B – Vendas= R$ 1.036.492,00; Estoques= R$ 176.004,00; Valores a receber= R$ 318.343,00 C – Vendas= R$ 1.036.492,00; Custo das Vendas= R$ (325.559,00); Lucro Bruto= R$ 78.885,00 D - Ativo Corrente= R$ 914.495,00; Passivo Corrente= R$ 499.004,00 Grendene: A – Patrimônio Líquido= R$ 2.067.960,00; Ativo Imobilizado= R$ 315.087,00 B – Vendas= R$ 2.187.264,00; Estoques= R$ 205.724,00; Valores a receber= R$ 969.867,00 C – Vendas= R$ 2.187.264,00; Custo das Vendas= R$ (1.193.562,00); Lucro Bruto= R$ 434.005,00 D- Ativo Corrente= R$ 1.694.062,00; Passivo Corrente= R$ 285.066,00 09 - Elabore a representação gráfica (histograma) dos itens apresentados na questão anterior (08). 10 – Acesse o site www.sternstewart.com e uma vez identificado o indicador EVA (ECONOMIC VALUE ADDED), destaque os principais objetivos do mesmo. R: Segundo Kassai et all (1999, p. 179), o EVA é “o valor que a empresa agrega após remunerar todos os recursos investidos, quer sejam financiados pelo custo de capital de terceiros ou pelo custo de capital próprio”. Diante dessa afirmação, pode-se argumentar que o EVA é um indicador de valor econômico agregado que permite aos executivos, acionistas e investidores avaliarem com clareza se o capital empregado num determinado negócio é bem remunerado. ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Neste capítulo apresentaremos as análises das demonstrações contábeis, seus objetivos, resultados e conclusões. 2.1 Conceito A análise das demonstrações financeiras é um estudo da situação financeira e patrimonial de uma empresa ou entidade, em resumo, consiste num exame minucioso dos dados financeiros disponíveis objetivando extrair informações que servirão para tomada de decisões. As demonstrações financeiras fornecem uma série de dados sobre a empresa, e o administrador financeiro precisa analisar estes dados para que possam ser transformados em informações que proporcionarão uma visão clara do desempenho e perspectivas da empresa, identificando seus pontos fortes e fracos e possibilitando tomar decisões que intensifiquem estes pontos fortes e minimizem os pontos fracos. A análise de balanços é dividida em três subgrupos: Análise Vertical (AV), Análise Horizontal (AH) e Análise de Indicadores Financeiros e Econômicos. 2.2 Análise Vertical A Análise Vertical (AV) é também chamada de estrutura ou composição ou percentual. É uma técnica de suma importância para avaliar a estrutura de composição de itens do balanço e sua evolução no tempo. Consiste em estabelecer a participação (em %) de cada item em relação ao total de seu grupo ou, na maioria das vezes, pelo total geral. O coeficiente ou a porcentagem é à medida que indica a proporção de cada componente em relação ao todo. Calculando-se a participação de cada componente do Ativo ou Passivo e Patrimônio Líquido em relação ao total do Ativo ou total do Passivo, o mesmo é feito para os elementos da Demonstração dos Resultados do Exercício em relação à Receita Operacional Líquida da empresa, expressando a participação em porcentagem. Neste sentido, o objetivo da Análise Vertical (AV) é avaliar, em termos relativos, as partes que compõem o todo e compará-las no caso de análise de dois ou mais períodos sociais. 2.3 Análise Horizontal A Análise Horizontal (AH) também conhecida como análise de evolução, permite observar as oscilações dos valores expressados pelos componentes patrimoniais ou de resultados através do confronto de uma série histórica de períodos. Ela identifica as evoluções e tendências de cada conta das demonstrações. Ao desenvolver esta análise é adotado um período base, na maioria dos casos considera-se o primeiro exercício, e são estabelecidas evoluções dos demais exercícios comparativamente com o período base. Estas evoluções são apresentadas em porcentagem. Com a utilização desta análise, o administrador financeiro terá uma visão detalhada de cada item dos demonstrativos contábeis no decorrer do tempo e poderá visualizar tendências futuras tendo condições de corrigir eventuais desvios dos objetivos propostos. Veja os quadros a seguir da Análise Horizontal dos Balanços e das Demonstrações dos Resultados do Exercício dos últimos três anos da empresa. 2.4 Análise dos Indicadores Financeiros e Econômicos A análise dos indicadores financeiros e econômicos propicia ao administrador financeiro informações adicionais de grande importância, possibilitando a ele gerenciar a execução orçamentária, financeira e patrimonial, além de fornecer resultados com significativa margem de segurança. Os indicadores têm como função medir o desempenho da empresa no que se refere a sua liquidez, o seu ciclo operacional, ao seu grau de endividamento, sua rentabilidade e atividade. O cálculo é feito com base nas informações financeiras apresentadas no Balanço Patrimonial e na Demonstração do Resultado do Exercício da empresa. Podemos subdividir a análise das demonstrações financeiras em análise da situação financeira (Liquidez e Estrutura) e análise da situação econômica (Rentabilidade e Atividade). Inicialmente são desenvolvidas separadamente, e no momento seguinte, juntam-se as conclusões dessas duas análises. 2.4.1 Análise de Liquidez A análise de liquidez também chamada de análise de razão ou quociente, “visa à mensuração da capacidade financeira da empresa em pagar os seus compromissos de forma imediata, a curto e a longo prazo” (WOLFGANG, 1999, p. 61). Os índices de liquidez medem a capacidade da empresa em cumprir suas obrigações junto a empregados, fornecedores, clientes e Governo. No geral, a Liquidez decorre da capacidade de a empresa ser lucrativa, da administração de seu ciclo financeiro e das suas decisões estratégicas de investimentos e financiamentos. 2.4.2 Análise de Atividade Os índices de atividade têm como função “medir a rapidez com que várias contas são convertidas em vendas ou em caixa” (GITMAN, 2002, p. 112). Estes índices mensuram as diversas durações de um ciclo operacional, o qual envolve todas as fases operacionais típicas de uma empresa, que vão desde a aquisição de insumosbásicos ou mercadorias até o recebimento das vendas realizadas. Para a redução desse período e, consequentemente, das necessidades de investimentos, as empresas utilizam-se normalmente dos prazos para pagamentos de estoques adquiridos e de operações bancárias de desconto de duplicatas representativas das vendas de crédito. Há vários índices disponíveis para medir a atividade das contas circulantes mais importantes, que incluem os estoques, as duplicatas a receber e a pagar. 2.4.3 Análise de Endividamento A situação de endividamento de uma empresa pode ser identificada através do seu grau de endividamento como também de sua capacidade de pagar suas dívidas. Esta análise tem o objetivo de indicar a participação do montante de recursos de terceiros utilizados pela empresa com relação ao seu capital próprio. Em geral, o administrador financeiro está mais preocupado com os empréstimos a longo prazo, onde acarreta mais juros. Os credores também se preocupam com o grau de endividamento da empresa e a capacidade de pagamento de suas dívidas, pois quanto mais endividada a empresa estiver, maior será a probabilidade de não honrar seus compromissos com seus credores. 2.5 Alavancagem A alavancagem resulta do uso de ativos ou recursos de custos fixos para aumentar os retornos aos proprietários da empresa. Mudanças na alavancagem resultam no aumento ou diminuição do risco e do retorno da empresa. O montante da alavancagem na estrutura de capital da empresa (combinação da dívida de longo prazo e capital próprio mantida pela empresa), pode alterar significativamente seu valor. Os três tipos básicos de alavancagem podem ser definidos utilizando-se das demonstrações da empresa na forma de seus resultados finais. Balanço Patrimonial da Natura Encerramento do Exercício: 2013 2012 2011 2010 30/set 30/set 30/set 30/set Total do Ativo Circulante 34.45 30.36 29.7 26.75 Caixa e Investimentos de Curto Prazo 0.18 0.18 0.56 0.58 Caixa 0.18 0.18 0.56 0.58 Caixa e Equivalentes de Caixa - - - - Investimentos de Curto Prazo - - - - Contas a Receber, Líquido 18.58 12.42 16.82 12.01 Contas a receber - comércio ,Líquido 16.74 9.86 16.45 11.69 Inventário 13.37 15.45 10.68 11.53 Despesas Antecipadas 1.14 1.24 0.69 1.57 Outros Ativos Circulantes, Total 1.17 1.08 0.96 1.07 Total do Ativo 71.38 61.52 57.17 52.52 Imobilizado – Líquido 20.39 17.88 16.72 16.97 Imobilizado – Bruto 45.74 39.94 36.18 34.02 Depreciação Acumulada, Total -25.36 -22.06 -19.46 -17.05 Ágio, Líquido 0.06 - - - Intangíveis, Líquido 16.48 13.28 10.47 8.79 Investimentos de Longo Prazo - - - - Realizável a Longo Prazo - - - - Outros Ativos de Longo Prazo, Total - - 0.28 - Outros Ativos, Total - - - - Total do Passivo Circulante 23.37 21.52 18.39 18.17 A Pagar/Acumulado 4.14 5.06 4.58 6.01 A Recolher/Auferidos - - - - Investimentos de Curto Prazo 9.25 8.27 8.39 8.33 Notas a Receber/Empréstimos de Curto Prazo - - 0.39 - Parcela Circulante das Obrigações de Arrendamento Mercantil - - - - Outros Passivos Circulantes, Total 9.98 8.19 5.02 3.83 Total do Passivo 50.68 37.62 35.99 43.74 Total de Endividamento de Longo Prazo 11.06 8.9 11.98 13.17 Endividamento de Longo Prazo 11.06 8.9 11.98 13.17 Obrigações de Arrendamento Mercantil - - - - Total de Endividamento 11.06 8.9 12.38 13.17 Imposto de Renda Diferido 2.98 2.58 2.98 2.52 Participação de Acionistas Não Controladores - - - - Outros Passivos, Total 13.28 4.62 2.64 9.88 Total do Passivo 50.68 37.62 35.99 43.74 Total de Endividamento de Longo Prazo 11.06 8.9 11.98 13.17 Endividamento de Longo Prazo 11.06 8.9 11.98 13.17 Obrigações de Arrendamento Mercantil - - - - Total de Endividamento 11.06 8.9 12.38 13.17 Imposto de Renda Diferido 2.98 2.58 2.98 2.52 Participação de Acionistas Não Controladores - - - - Outros Passivos, Total 13.28 4.62 2.64 9.88 Total do Patrimônio Líquido 20.7 23.9 21.17 8.78 Ações Preferenciais Resgatáveis - - - - Ágio, Líquido - - - - Ações Ordinárias, Total 30.72 30.72 30.72 30.72 Capital Social integralizado Adicional 34.71 34.71 34.71 34.71 Lucros Retidos (Prejuízos Acumulados) -44.11 -40.98 -44.62 -56.66 Ações em Tesouraria - Ordinárias - - - - Garantia de Dívida de Opções de Compra de Ações - - - - Ganho/(Perda) não Realizado(a) - - - - Outros Patrimônios Líquidos, Total -0.63 -0.55 0.36 0.01 Total do Passivo e Patrimônio Líquido 71.38 61.52 57.17 52.52 Ações Ordinárias em Circulação 30.72 30.72 30.72 30.72 Balanço Patrimonial da Avon Encerramento do Exercício: 2013 2012 2011 2010 30/set 30/set 30/set 30/set Total do Ativo Circulante 34.45 30.36 29.7 26.75 Caixa e Investimentos de Curto Prazo 0.18 0.18 0.56 0.58 Caixa 0.18 0.18 0.56 0.58 Caixa e Equivalentes de Caixa - - - - Investimentos de Curto Prazo - - - - Contas a Receber, Líquido 18.58 12.42 16.82 12.01 Contas a receber - comércio ,Líquido 16.74 9.86 16.45 11.69 Inventário 13.37 15.45 10.68 11.53 Despesas Antecipadas 1.14 1.24 0.69 1.57 Outros Ativos Circulantes, Total 1.17 1.08 0.96 1.07 Total do Ativo 71.38 61.52 57.17 52.52 Imobilizado – Líquido 20.39 17.88 16.72 16.97 Imobilizado – Bruto 45.74 39.94 36.18 34.02 Depreciação Acumulada, Total -25.36 -22.06 -19.46 -17.05 Ágio, Líquido 0.06 - - - Intangíveis, Líquido 16.48 13.28 10.47 8.79 Investimentos de Longo Prazo - - - - Realizável a Longo Prazo - - - - Outros Ativos de Longo Prazo, Total - - 0.28 - Outros Ativos, Total - - - - Total do Passivo Circulante 23.37 21.52 18.39 18.17 A Pagar/Acumulado 4.14 5.06 4.58 6.01 A Recolher/Auferidos - - - - Investimentos de Curto Prazo 9.25 8.27 8.39 8.33 Notas a Receber/Empréstimos de Curto Prazo - - 0.39 - Parcela Circulante das Obrigações de Arrendamento Mercantil - - - - Outros Passivos Circulantes, Total 9.98 8.19 5.02 3.83 Total do Passivo 50.68 37.62 35.99 43.74 Total de Endividamento de Longo Prazo 11.06 8.9 11.98 13.17 Endividamento de Longo Prazo 11.06 8.9 11.98 13.17 Obrigações de Arrendamento Mercantil - - - - Total de Endividamento 11.06 8.9 12.38 13.17 Imposto de Renda Diferido 2.98 2.58 2.98 2.52 Participação de Acionistas Não Controladores - - - - Outros Passivos, Total 13.28 4.62 2.64 9.88 Total do Patrimônio Líquido 20.7 23.9 21.17 8.78 Ações Preferenciais Resgatáveis - - - - Ágio, Líquido - - - - Ações Ordinárias, Total 30.72 30.72 30.72 30.72 Capital Social integralizado Adicional 34.71 34.71 34.71 34.71 Lucros Retidos (Prejuízos Acumulados) -44.11 -40.98 -44.62 -56.66 Ações em Tesouraria - Ordinárias - - - - Garantia de Dívida de Opções de Compra de Ações - - - - Ganho/(Perda) não Realizado(a) - - - - Outros Patrimônios Líquidos, Total -0.63 -0.55 0.36 0.01 Total do Passivo e Patrimônio Líquido 71.38 61.52 57.17 52.52 Ações Ordinárias em Circulação 30.72 30.72 30.72 30.72 Ações Preferenciais em Circulação - - - - Balanço Patrimonialda Matin Manufacturing Company Martin Manufacturing Company Item 2003 2004 2005 Liquidez Corrente 1,7 1,8 1,5 Liquidez Seca 1,0 0,9 1,2 Giro de Estoque 5,2 5 10,2 Prazo Médio de Recebimento 50 dias 55 dias 46 dias Giro do Ativo 1,5 1,5 2 Endividamento Geral 45,8% 54,30% 24,50% Margem de Lucro Bruto 27,50% 28,00% 26,00% Margem de Lucro Líquido 1,10% 1,0% 1,2% Retorno do Ativo ( ROA ) 1,70% 1,5% 2,40% Retorno do Capital Próprio ( ROE ) 3,1% 3,30% 3,20% Balanço Patrimonial: Technos Relógios S.A. Análise Vertical das Demonstrações Contábeis da Technos Relógios S.A. 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 LS MC LS MC LS MC LS MC LS MC LS MC LS MC LS MC Créditos 28% 26% 35% 32% 33% 30% 30% 26% 32% 26% 33% 25% 30% 24% 31% 23% Estoques 24% 29% 17% 21% 19% 21% 18% 20% 17% 19% 16% 18% 16% 17% 31% 23% Imobilizado 23% 21% 17% 18% 16% 18% 16% 18% 13% 16% 11% 18% 13% 17% 19% 20% Patrimônio Líquido 92% 93% 89% 90% 90% 91% 95% 95% 96% 96% 95% 96% 92% 94% 10% 17% Capital Social 56% 53% 47% 48% 44% 48% 46% 51% 43% 51% 40% 52% 59% 71% 86% 89% Reservas de Lucro 36% 35% 42% 43% 46% 48% 49% 51% 53% 58% 55% 64% 33% 47% 50% 69% Custos das Vendas 39% 47% 43% 52% 44% 51% 44% 50% 43% 51% 44% 52% 42% 48% 42% 49% Despesas Operacionais 9% 10% 16% 15% 23% 23% 24% 18% 14% 18% 24% 26% 24% 28% 23% 32% Lucro do Exercício 36% 35% 36% 30% 28% 23% 22% 21% 39% 28% 29% 20% 31% 20% 33% 14% a) Créditos Gráfico 1 - Evolução dos Créditos A análise do gráfico 1 revela que a conta apurada pela Legislação societária apresenta um comportamento mais homogêneo, com variações mais graduais que a mesma conta apresentada em moeda constante. Contudo, ambas apresentam uma tendência ao crescimento. b) Estoques Gráfico 2 - Evolução dos Estoques O gráfico 2 mostra uma similaridade no comportamento da conta de estoque, em ambas metodologias. Nas duas situações as variações são graduais e crescentes, além de apresentarem uma redução inicial nos dois casos. c) Imobilizado No gráfico 3, do grupo do imobilizado, começam a aparecer as primeiras diferenças relevantes entre as demonstrações contábeis pela Legislação Societária e em Moeda Constante. Na primeira, observasse uma redução gradativa do imobilizado, enquanto na segunda, nota-se um crescimento no decorrer do período, mais acentuado a partir de 1999. Gráfico 3 - Evolução do Imobilizado d) Capital Social Gráfico 4 - Evolução do Capital Social No gráfico 4, foi observado que o Capital Social em Moeda Constante apresenta um crescimento mais acentuado, se comparado com o verificado pela Legislação Societária. Entretanto, ambas mantém uma certa proporcionalidade, no decorrer do período. Cabe salientar que houve aporte de capital, no período. e) Reservas de Lucro e Lucros Acumulados Gráfico 5 - Evolução das Reservas de Lucros Como no gráfico anterior, no gráfico 5 observa-se que as Reservas de Lucro em Moeda Constante apresentam um crescimento mais acentuado, que o observado pela Legislação Societária. Entretanto, não revelam a mesma proporcionalidade no crescimento do período estudado. f) Custos das Vendas Gráfico 6 - Evolução dos Custos das Vendas Nesta conta apresenta-se a maior diferença, enquanto pela Legislação Societária o C.M.V. é crescente, em Moeda Constante ele é decrescente e a cada ano, a variação entre elas aumenta, significativamente, conforme mostra o gráfico 6. g) Despesas Operacionais Gráfico 7 - Evolução das Despesas Operacionais A análise do gráfico 7, que mostra a evolução das despesas operacionais, revela que elas são similares, tanto pela Legislação Societária, como em Moeda Constante e não apresentam variações significativas. Além disso, ambas exibem um crescimento contínuo ao longo do período, com exceção para os anos de 1998 (em Moeda Constante) e 1999 (pelas duas metodologias), em que houve queda. h) Lucro Líquido O lucro líquido em Moeda Constante apresenta um declínio ao longo do período de análise, exibindo um distanciamento crescente com o passar do tempo, pois, o lucro líquido pela Legislação Societária revela uma alternância nos valores, mas com tendência ao crescimento (vide o gráfico 8). Gráfico 8 - Evolução do Lucro Líquido Indicadores Econômico-Financeiros Os indicadores econômico-financeiros analisados foram os índices de liquidez corrente, de estrutura de capital, de rentabilidade do ativo total e de rentabilidade do patrimônio líquido. a) Liquidez Corrente Gráfico 9 - Evolução da Liquidez Corrente De acordo com o gráfico 9, observa-se que a liquidez corrente da empresa apresenta, praticamente, a mesma curva, tanto pela Legislação Societária, como em Moeda Constante e que não há grandes variações entre as metodologias, no decorrer do período. b) Estrutura de Capital Considerando-se ambas as metodologias, não foram observadas grandes diferenças na estrutura de capital da empresa. As diferenças percebidas são muito pequenas, além de apresentarem a mesma tendência, conforme o gráfico 10. Gráfico 10 - Evolução da Estrutura de Capital c) Rentabilidade do Ativo Total Gráfico 11 - Rentabilidade do Ativo Total O gráfico 11 mostra que a rentabilidade do ativo total reduz ao longo do período e que, em moeda constante, a queda é mais acentuada. Esse fato confirma a tendência observada na análise horizontal do Imobilizado e do Lucro Líquido, no período. d) Rentabilidade do Patrimônio Líquido Gráfico 12 - Evolução da Rentabilidade do Patrimônio Líquido Assim como a rentabilidade do ativo total, a do patrimônio líquido diminui gradativamente ao longo do período e a redução é mais acentuada em Moeda Constante, conforme exibe o gráfico 12. CONCLUSÃO O contador, que era visto meramente como um “guarda – livros”, tornou-se um agente indispensável nas empresas, fornecendo dados essenciais aos empresários para a tomada de decisão, por isso atualmente necessita sempre estar à frente das várias informações de diversificados setores, para assim ser capaz de transmitir a qualquer pessoa que as necessita. A análise financeira e o controle gerencial são atualmente essenciais para o desenvolvimento de qualquer azienda, devido as grandes mudanças e tendências que temos em nossa Economia, principalmente ligadas aos riscos internos e externos. A visão da sua real importância vem sendo discutida e analisada em todo o mundo, graças ao avanço da tecnologia no processo da globalização, principalmente por revelar o verdadeiro retrato econômico-financeiro. Os empresários devem estar atentos a todas essas mudanças e os profissionais de contabilidade, devem estar sempre se atualizando, já que o mercado de trabalho e todas as suas necessidades, estão cada vez mais exigentes, beneficiando a todos BIBLIOGRAFIA Fontes: www.trabalhosgratuitos.com www.webensino.unicamp.br www.bmfbovespa.com.b www.brasilprofissoes.com.br www.artigonal.com www.cvm.org.br www.cfc.org.br
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