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Estimação, risco e incerteza 1 - Estimação frente a incerteza 2 - Exemplo 1 - Estimação frente a incerteza Nas técnicas de análise de investimentos pode-se considerar a incerteza dentro da taxa mínima de atratividade, como vimos nos módulos anteriores, ou considerá-la nos fluxos de caixas futuros atribuindo a cada um deles um certo grau de certeza ou probabilidade de ocorrência. Lembre-se que quanto mais longe no tempo for a projeção do retorno esperado, maior a sua incerteza de ocorrência e consequentemente maior o risco. Então, nas projeções serão consideradas as respectivas probabilidades de ocorrência. 2 - Exemplo Sejam os seguintes fluxos de caixas de duas alternativas de investimentos e suas respectivas probabilidades de ocorrências: Alternativa 1 Ano FC Prob. 0 -320.000 1 125.000 95% 2 120.000 80% 3 130.000 75% 4 120.000 70% 5 125.000 60% Alternativa 2 Ano FC Prob. 0 -430.000 1 170.000 90% 2 170.000 80% 3 175.000 75% 4 180.000 70% Para uma taxa mínima de atratividade de 14% ao ano, fazer uma análise destes investimentos e riscos envolvidos, utilizando o método da TIR. Resolução: Em primeiro lugar calculamos a TIR de cada alternativa dos fluxos de caixa apresentados: TIR1=27% ao ano e TIR2=22% ao ano, mostrando que as duas alternativas são atrativas (TIR>TMA). Aplicando os graus de certeza (probabilidade) nos respectivos fluxos de caixa teremos: Alternativa 1 Ano FC 0 -320.000 1 118.750 2 96.000 3 97.500 4 84.000 5 75.000 Alternativa 2 Ano FC 0 -430.000 1 153.000 2 136.000 3 131.250 4 126.000 A TIR de cada alternativa, considerando os novos fluxos de caixa são: TIR1=16% ao ano e TIR2=11% ao ano, mostrando que apenas a Alternativa 1 é atrativa (TIR>TMA). Fazendo uma análise isolada de cada alternativa temos: - Para a alternativa 1, tanto o fluxo de caixa esperado como o fluxo considerando os graus de certeza, apresentam TIR maior que a TMA, indicando que esta alternativa de investimento é atrativa até no pior caso. - Para a alternativa 2, conclui-se que o risco é maior pois no pior caso (TIR=11% a.a.) o investimento deixa de ser atrativo. A decisão é optar pela alternativa 1. Observação: poderá haver casos onde a decisão é não investir em qualquer alternativa. BIBLIOGRAFIA Básica CARVALHAl,A L; Matemática Financeira Aplicada;1ª Ed.;Editora Atlas. 2005 EHRLICH,P J, MORAES, E A; Engenharia Econômica: Avaliação e Seleção de Projetos de Investimento; 6ª Ed.;Editora Atlas. 2006 SOBRINHO,J D V; Matemática Financeira; 7ª Ed.; Editora Atlas; 2002 Complementar GOMES,J M; MATHIAS,W F; Matemática Financeira;4ª Ed.; Editora Atlas; 2004 VERAS,L L ;Matemática Financeira; 5ª Ed.;Editora Atlas; 2005. HIRSCHFELD, H;Engenharia Econômica e Análise de Custos; 7ª Ed.; Editora Atlas; 2000. ASSAF NETO, A; Matemática Financeira e Suas Aplicações; São Paulo: Atlas, 2002. KOPITTE, B. H.; CASAROTTO FILHO, N.; Análise de Investimentos; São Paulo; Atlas, 2000.
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