Métodos de coleta de sêmen

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Bruna Catarina de Oliveira Feitosa 
Médica Veterinária – CRMV – SE 0807 
catarina-feitosa@hotmail.com (79) 9941-3548 
MÉTODOS DE COLETA DE 
SÊMEN EQUINO 
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POR QUE 
COLETAR? 
PARA QUE 
COLETAR? 
X 
 Vaginas das éguas 
 Esponjas 
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 Sucesso na obtenção de espermatozoides 
 Pouco volume 
 Baixa qualidade 
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 Procedimento Cirúrgico Fístula Uretral 
 Qualidade 
 Impossibilidade da monta natural 
 Aplicada a experimentos 
 
 
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PRINCIPAIS 
MÉTODOS 
Camisa-de-
Vênus 
Fármacos 
Indutores da 
Ejaculação 
Estímulo 
Manual do 
Pênis 
Vagina 
Artificial 
 Adaptação 
 Vagina Artificial não está disponível 
 Quantidade 
 Contaminação 
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 Machos com disfunções ejaculatórias 
 Casos de lesões que impeçam a monta natural 
 Medicamentos: 
 Xilazina 
 Imipramina 
 Prostaglandina F2α 
 Detomidina 
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Contração na 
musculatura 
lisa genital 
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FÁRMACOS INDUTORES 
3 mg/kg de 
Cloridrato de 
Imipramina, 
por via oral 
Duas horas 
depois, 
0,66mg/kg de 
Xilazina IV 
É presa ao 
prepúcio um 
saco plástico 
Dentro de 5 – 
15 minutos o 
animal tende 
a ejacular 
 Pouco utilizado 
 Vagina Artificial não esta disponível 
 Não interfere nos parâmetros seminais 
 
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ESTÍMULO MANUAL DO PÊNIS 
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VAGINA ARTIFICIAL 
É a mais utilizada, mantém a 
qualidade do sêmen, evita o contato 
com a égua, consequentemente 
evitando a contaminação com 
secreções, alem diminui a perda de 
sêmen. 
 Composição: 
 Tubo de fibra de vidro, com uma válvula e uma alça. 
 Mucosa de látex 
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VAGINA ARTIFICIAL 
 Preparação da Vagina Artificial 
 Saco de coleta de sêmen dentro do copo coletor 
 Coloca o filtro 
 Coloca a mucosa plástica na vagina e no copo coletor 
 Prepara o meio diluidor do sêmen 
 Prepara o microscópio, lamina e laminula 
 Aquece a água entre 42 e 50° C 
 Coloca ate 3 litro dentro da Vagina por meio da 
válvula 
 Lubrifica com gel nas extremidades 
 Prepara a égua (se não tiver o manequim) 
 
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VAGINA ARTIFICIAL 
 Características da ejaculação do garanhão 
 Fluxo pulsátil uretral 
 Movimento da cauda para cima e para baixo 
 Sapatear 
 
 
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VAGINA ARTIFICIAL 
 Vídeo 
 
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VAGINA ARTIFICIAL 
 Vantagens 
 Melhor qualidade do sêmen 
 Menor risco de contaminação 
 Tem-se o ejaculado completo (todas as fases da 
copula) 
 Avaliação de funcionalidade no momento da copula 
 Quando em manequim, previne acidentes 
 
 
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VAGINA ARTIFICIAL 
 Desvantagens 
 Quando não tem manequim, pode ocorrer acidente 
 Com manequim, o garanhão tem que acostumar 
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VAGINA ARTIFICIAL 
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Duvidas? 
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AVALIAÇÃO DO EJACULADO 
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A qualidade seminal é 
um fator na 
determinação da 
fertilidade das mais 
diversas espécies. 
 Avaliação de Rotina 
 Aspecto 
 Volume 
 Concentração 
 Motilidade 
 Vigor 
 Morfologia Espermática 
 
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AVALIAÇÃO DO SÊMEN EQUINO 
 Avaliação Específica 
 Teste de Coloração Supravital 
 Teste Hiposmótico 
 Teste de termo resistência 
 Teste por meio de sondas Fluorescentes 
 Avaliação Computadorizada da Motilidade 
Espermática (CASA) 
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AVALIAÇÃO DO SÊMEN EQUINO 
 Aspecto 
 Normal: esbranquiçado, branco, marfim ou amarela 
 Anormal: avermelhadas, marrom e cinza 
 Aparência: cremosa, leitosa, opalescente, serosa ou 
aquosa 
 
 
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AVALIAÇÃO DE ROTINA 
 Volume 
 Método de coleta 
 Estímulo do macho 
 Idade 
 Condições patológicas 
 Frequência de coletas 
 Tamanho testicular 
 
 
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AVALIAÇÃO DE ROTINA 
 Concentração 
 O volume influencia (fatores de variação) 
 Contagem na câmara de Neubauer 
 
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AVALIAÇÃO DE ROTINA 
 Exemplo 
 20µL de sêmen em 1980 µL de solução salina (1:200) 
ou 1mL de sêmen em 19 mL de água (1:20) 
Soma as células dos cinco quadrado escolhido da 
câmara de Neubauer multiplica por 5, depois por 10, 
depois pela diluição 
(20+18+28+22+33)x5x10x20 
 
 
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AVALIAÇÃO DE ROTINA 
Soma as células dos cinco quadrado 
escolhido da câmara de Neubauer 
multiplica por 5, depois por 10, 
depois pela diluição 
(20+18+28+22+33)x5x10x20= 121000 
= 121x10³ mm³ 
Para transformar a concentração de 
mm³ para mL (cm³) é só multiplicar 
por 1000 = 
121x10³x10³=121x10³³esptz/mL 
 
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AVALIAÇÃO DE ROTINA 
 Contagem Eletrônica da Concentração 
 Espectofatômetros e Densímetros 
 Avaliação mais rápida 
 Utilizados em centro de pesquisa e alguns haras 
 Alto custo 
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AVALIAÇÃO DE ROTINA 
 Motilidade e Vigor Espermático 
 São comumente usados 
 Uma correlação de baixa a media intensidade com a 
fertilidade 
 Motilidade Total 
 Todos os sptz que se movimentam 
 Motilidade Progressiva 
 Os sptz que se movimentam em linha reta 
 É dado em percentual 
 
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AVALIAÇÃO DE ROTINA 
 Vigor Espermático 
 É avaliado em conjunto com a motilidade 
 É a qualidade dos movimentos dos sptz moveis 
 Usa-se uma escala entre 0 e 5 
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AVALIAÇÃO DE ROTINA 
 Morfologia Espermática 
 Faz-se o esfregaço ou o sêmen é misturado ao 
corante eosina-negrosina 
 Coloração Giensa, Panótico 
 Em Microscópio Óptico 
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AVALIAÇÃO DE ROTINA 
 Morfologia Espermática 
 Microscópio de contraste de fase 
 O sêmen é armazenado em solução tamponada de 
formol salino 
 São contadas 200 células que têm suas alterações 
quantificadas e classificadas 
 Divide as alterações em dois grandes grupos 
 Defeitos Maiores 
 DefeitosMenores 
 
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AVALIAÇÃO DE ROTINA 
 Morfologia Espermática 
 
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AVALIAÇÃO DE ROTINA 
Não deve ser nunca utilizado 
isoladamente para dizer se o potencial 
de fertilidade de um ejaculado é alto, 
mas é razoável para dizer se o potencial 
de fertilidade de um cavalo é baixo 
devido a uma alta proporção de 
anormalidade espermática 
 As avaliações de rotina não são suficientes para 
explicar os baixos resultados de baixa 
fertilidade. 
 A maior parte dos testes são realizados em 
laboratórios especializados 
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AVALIAÇÃO ESPECÍFICA 
 Teste de Coloração Supravital 
 Também chamada de coloração de vivos e mortos 
 10 µL de sêmen homogeneizados com 10 µL de 
corante eosina-nigrosina à 37° C 
 Realiza um esfregaço delgado em lamina 
 Ler-se no microscópio óptico com objetiva de 40x 
 CÉLULAR NORMAIS NÃO SE CORAM 
 CÉLULAR LESADAS SE CORAM DE RÓSEO 
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AVALIAÇÃO ESPECÍFICA 
 Teste Hiposmótico (HOST) 
 Baseia-se na capacidade do sptz em reagir quando 
exposto a soluções hiposmóticas. 
 10 µL de sêmen é adicionada a um tubo plástico 
contendo 1 mL da solução hiposmótica à 37°C. 
 Incuba a mistura em banho-maria a 37°C por 1 hora 
 Avalia em microscópio optico com aumento 1000x 
 CELULAS NORMAIS SÃO OS QUE TIVERAM A 
CAUDA DOBRADA 
 CELULAS ANORMAIS SÃO OS QUE 
PERMANECERAM COM A CAUDA SEM DOBRAR 
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AVALIAÇÃO ESPECÍFICA 
 Teste de Termo Resistência (TTR) 
 
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AVALIAÇÃO ESPECÍFICA 
 Avaliação Computadorizada da Motilidade 
Espermática (CASA) 
 Elimina a subjetividade 
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AVALIAÇÃO ESPECÍFICA 
 Exames de rotina realizados de forma correta, 
oferecem bons indícios sobre o potencial 
reprodutivo de garanhão 
 Testes específicos podem fornecer uma 
resposta mais precisa sobre possíveis alterações 
 Ainda não existe um teste que possa afirma 
pontualmente sobre a fertilidade da amostra. 
Por este motivo, tem-se usado um conjunto de 
analise para buscar uma resposta mais precisa 
possível sobre a fertilidade dos animais 
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CONSIDERAÇÕES FINAIS 
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Duvidas? 
Universidade Federal de Alagoas 
Fazenda São Luis, Viçosa 
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