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Aula 4 Auditor Independente

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ORIGEM DA AUDITORIA
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ORIGEM DA AUDITORIA
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Auditoria Externa – O Auditor Independente
ORIGEM DA AUDITORIA
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SUMÁRIO DA AULA 
	Ao final dos estudos deste tópico, esperamos que você tenha condições de :
Saber o que é auditor independente;
Conhecer os órgãos normalizadores da profissão de auditor;
Identificar quais as exigências para a qualificação técnica do auditor independente;
Saber o que é, para que serve e quem deve submeter a educação profissional continuada;
Conhecer o plano de carreira do auditor independente;
Saber o que é necessário para o auditor expressar opinião;
Conhecer os objetivos gerais do auditor independente;
Conhecer os requisitos éticos relacionados à AI.
UNICESP
UNICESP
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CONCEITO
 Conhecida como “Auditoria independente", é uma atividade realizada de caráter exclusivo do contador especializado em auditoria mediante um contrato de prestação de serviço.
(Almeida, 2012. Atlas)
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COMPETÊNCIAS
Exercida somente pelo profissional bacharel em Ciências Contábeis, devidamente registrado pelo CRC, na categoria de contador;
 Estar exercendo atividade de auditoria independente, mantendo o escritório profissional legalizado e em condições que garantam arquivamento e sigilo de informações e documentos referentes decorrentes do mesmo.
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COMPETÊNCIAS
Possuir conhecimento atualizado sobre a atividade exercida;
Ter sido aprovado no exame de suficiência CNAI (Conselho Nacional de Auditoria Independente).
Estar devidamente registrado como auditor Independente na CVM.
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REGISTRO DE ATIVIDADES
De acordo com a NBC PA 12 (Resolução CFC 1377/201), além do registro obrigatório da CVM:
BACEN (Instituições Financeira e demais entidades autorizadas);
SUSEP (Sociedades Seguradoras e de Capitalização e nas Entidades Abertas de Previdência Complementar).
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EDUCAÇÃO PROFISSIONAL CONTINUADA
 Educação Profissional Continuada é um programa do Conselho Federal de Contabilidade (CFC) que visa atualizar e aprimorar os conhecimentos de contadores que atuam no mercado de trabalho como Auditores Independentes.
Resolução CFC 1377/2011, Reformulada em mudança da Resolução 1146/2008
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EDUCAÇÃO CONTINUADA - RES 1377/2011
O auditor Independente deverá cumprir total de 40 pontos de EC por ano-calendário, sendo 50% cumprida com atividades de aquisição de conhecimento;
O cumprimento é exigido a partir da obtenção de registro no CNAI, sendo subsequente ao período de suas atividades;
O contador deve observar a diversificação e a adequação das atividades de auditoria ao seu nível de experiência profissional; 
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EDUCAÇÃO CONTINUADA
O contador aprovado no exame de certificação, exigido pelos órgãos reguladores (BACEN e SUSEP), devem cumprir, dentro do total de pontos anuais, o mínimo exigido de EC, de acordo com as exigências do órgão regulador;
O contador é responsável pelo lançamento das informações relativas ás atividades que necessitem da apreciação para atribuição de pontuação por meio do sistema web CFC/CRC;
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EDUCAÇÃO CONTINUADA
O cumprimento das atividades deve ser comprovado por meio de um relatório a ser encaminhado pelo CRC até o dia 31 de janeiro subsequente ao ano base, caso seja realizada no exterior, obtendo-se declaração autenticada como comprovação e traduzida para o português;
A validação prévia das atividades devem ser inseridas preferencialmente até o dia 31 de outubro, mediante o envio da comprovação de CRC, da jurisdição do registro principal, observado os limites da tabela de pontuação;
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EDUCAÇÃO CONTINUADA
Os documentos comprobatórios devem ser mantidos por um período de 5 anos, contados a parir do primeiro ano subsequente às realizações das atividades;
O descumprimento aos termos citados corresponde à infração do Código de Ética do Profissional Contábil, acarretando à baixa do CNAI, sendo assegurado direito ao contraditório.
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ORIGEM DA AUDITORIA
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EMPRESAS 
	
Outros serviços de auditoria independente
	
Normalmente, os serviços de auditoria dividem-se nestes principais setores: auditoria, serviços de assessoria tributária, serviços de consultoria de organização e outros serviços a empresas de pequeno porte. 
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ORIGEM DA AUDITORIA
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EMPRESAS 
	
Outros serviços de auditoria independente
	
Organização de firmas de auditoria
 
A auditoria independente é exercida por firmas de contadores, as quais variam de tamanhos. Naturalmente, a menor delas se compõe de um único contador. No outro extremo encontram-se as grandes firmas internacionais de auditoria independente.
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AUDITORIA INDEPENDENTE
	
O auditor independente pode ser contratado por uma sociedade, sem vínculo empregatício, com diversas finalidades. 
ORIGEM DA AUDITORIA
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AUDITORIA INDEPENDENTE
	São exemplos:
dar um parecer sobre as demonstrações contábeis exigidas por lei;
realizar auditoria operacional com vistas à avaliação do desempenho da administração;
verificar irregularidades nas contas a pagar ou a receber;
identificar fraudes;
avaliar determinado componente patrimonial.
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AUDITOR INDEPENDENTE
	
Para quem trabalha? Ver art.3º Lei n. 11.638/2007
Na prática, o que tem levado as entidades a contratar auditores independentes é a exigência legal.
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AUDITOR INDEPENDENTE
	Para quem trabalha? Ver art.3º Lei n. 11.638/2007
A Lei das Sociedades por Ações (Lei n° 6.404/76), em seu art. 177, § 3°, estabelece que as companhias abertas devem ser auditadas por auditores independentes registrados na CVM. 
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AUDITOR INDEPENDENTE
	
Normatização
	
	Para exercer a profissão deve cumprir normas derivadas de órgãos nacionais e internacionais os quais tem a responsabilidade de fiscalizar e regulamentar a profissão, os quais destacamos os principais:
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NORMAS
Órgãos Internacionais:
IASB	 (International Accounting Standards Board) estabelecido em Londres sendo responsável pela publicação e revisão dos pronunciamentos de contabilidade internacionais identificados por IFRS (International Financial Reporting Standards).
IFAC (Federação Internacional de Contadores) estabelecida em NY/EUA, tem por função fortalecer a profissão de contabilidade no mundo e tem por objetivo a elaboração e divulgação de normas internacionais de auditoria.	
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Órgãos Nacionais
CFC (Conselho Federal de Contabilidade);
IBRACON (Instituto dos Auditores Independentes do Brasil);
CVM (Comissão de Valores Mobiliários);
BACEN (Banco Central do Brasil);
SUSEP (Superintendência de Seguros Privados)
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AUDITOR INDEPENDENTE
	
	Esses órgãos, e em especial o CFC, elaboram regras e procedimentos de conduta que devem ser observados como requisitos para o exercício da profissão contábil
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RESPONSABILIDADE 
 O auditor independente contratante de auditoria externa em companhia aberta assume a responsabilidade civil danos que na sua atuação profissional possa causar a terceiros.
 Essa responsabilidade lhe será imputada caso o mesmo venha agir fora das normas e procedimentos de auditoria adotados, não observando os princípios de contabilidade geralmente aceitos.
ORIGEM DA AUDITORIA
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REQUISITOS ÉTICOS RELACIONADOS A AUDITORIA DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
	O auditor deve cumprir as exigências éticas relevantes, inclusive as pertinentes à independência, no que se refere aos trabalhos de auditoria de demonstrações contábeis .
	 As exigências éticas relevantes abrangem o Código de Ética Profissional do Contador, relacionados à auditoria de demonstrações contábeis bem como as NBC PAs aplicáveis. 
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AUDITOR INDEPENDENTE
CÓDIGO DE ÉTICA
	Res. CFC 803/1996
Alterada pela 
Res. CFC 1.307/2010
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	O Plenário do Conselho Federal de Contabilidade (CFC) alterou no início de dezembro dispositivos do Código de Ética Profissional do Contabilista (CEPC) - Resolução CFC n.° 803/96 -, por meio da Resolução CFC n.° 1.307/10. A partir de agora, conforme previsto no novo texto, o CEPC passa a se chamar Código de Ética Profissional do Contador (CEPC). 
ORIGEM DA AUDITORIA
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	Além da mudança do nome, foram estipuladas novas condutas aos profissionais e também comportamentos que podem ser considerados como infração ética, entre eles o não cumprimento dos programas de educação continuada estabelecidos pelo Conselho Federal de Contabilidade. 
ORIGEM DA AUDITORIA
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	Entre as mudanças, passaram a ser considerados infração ética o não cumprimento dos programas de educação continuada estabelecidos pelo CFC, a falta de comunicação de mudança no domicílio ou da organização contábil, a falta de comunicação de fatos necessários ao controle e fiscalização profissional e a falta de auxílio à fiscalização do exercício profissional. 
ORIGEM DA AUDITORIA
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	 Também foram incluídas novas condutas contrárias à ética profissional no Código, tais como apropriar-se indevidamente de valores confiados à sua guarda, exercer a profissão demonstrando comprovada incapacidade técnica e deixar de apresentar documentos e informações quando solicitados pela fiscalização dos Conselhos Regionais. 
ORIGEM DA AUDITORIA
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	As alterações visam a adequar os profissionais brasileiros ao que já existe em termos de Códigos de Ética em outros países, visando a harmonizar a questão no sentido de dar relevância àquilo que realmente importa, fazendo o profissional contábil agir de forma estritamente ética e disciplinada. 0. 	 
ORIGEM DA AUDITORIA
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	O Código de Ética, aprovado pela Resolução 803/96, não foi revogado, o que houve foi o acréscimo das questões antes abordadas por meio da Resolução CFC 1307 de 09.12.2010, publicada no DOU de 14.12.2010. 	 
ORIGEM DA AUDITORIA
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ORIGEM DA AUDITORIA
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	Conforme é possível verificar na exposição do quadro, todas as NBCs emitidas em cada área tem como diretriz em primeiro ponto o seguimento do Código de Ética e posteriormente a NBC. 
	No caso da auditoria independente, a letra adicionada, é a “A”, para a auditoria interna, a utilizada é “I”. Deste modo, conforme a resolução CFC nº 1.328 (2011), as NBCs PA são as Normas Brasileiras de Contabilidade Profissionais, aplicadas especificamente aos contadores que atuam como auditores. 
	Vale destacar que elas definem as características pessoais e profissionais do auditor, estabelecendo a conduta a ser seguida.
 
ORIGEM DA AUDITORIA
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	Já as NBCs T, são as Normas Brasileiras de Contabilidade Técnicas e definem como o trabalho do auditor deve ser executado e a quem deve ser reportado. 
	Estas normas técnicas são divididas em NBC TA - Normas Brasileiras de Contabilidade aplicadas à Auditoria convergentes com as Normas Internacionais de Auditoria Independente emitidas pela IFAC e NBC TR - Normas Brasileiras de Contabilidade aplicadas à Revisão convergentes com as Normas Internacionais de Revisão emitidas pela IFAC. 
ORIGEM DA AUDITORIA
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	Ainda há as NBCs TO relacionadas à asseguração, as NBCs TSC referente a 32 serviços correlacionados e as NBCs TI, que tratam sobre o trabalho do auditor interno.
	A numeração das normas brasileiras de auditoria são as mesmas adotadas pelas normas internacionais. 
	Assim, a NBC TA 200, corresponde à NIA (Norma Internacional de Auditoria) nº. 200. 
	O procedimento se fez necessário, já que as normas fazem referência entre si e a modificação da numeração ficaria extremamente trabalhosa, o que tornaria o processo de internacionalização lento. 
ORIGEM DA AUDITORIA
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	O auditor deve manter como qualificações profissionais, responsabilidades tanto na profissão, quanto em seu comportamento civil. 
	Os objetivos da profissão do auditor devem ser os de trabalhar nos padrões mais elevados de profissionalismo e desempenho, tendo como necessidade as exigências básicas: credibilidade, profissionalismo, qualidade de serviços e confiança. 
ORIGEM DA AUDITORIA
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	Existem basicamente três fontes de normas ligadas à ética e às responsabilidades para o profissional de auditoria: 
	
	1. Código de ética do contabilista;
	
	2. A NBC T 1, publicada através de Resolução n° 701/1991 pelo CFC, alterada em 1997 pela Resolução n° 821, tendo considerações específicas para os auditores;
 	3. Filiado ao IBRACON, terá de observar os seus princípios de ética. 
ORIGEM DA AUDITORIA
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ALGUNS DESTAQUES DO CÓDIGO DE ÉTICA
DEVER DE CASA: LER O CÓDIGO DE ÉTICA
ORIGEM DA AUDITORIA
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Deveres art. 2º
XI - Cumprir os Programas Obrigatórios de Educação Continuada estabelecidos pelo CFC;
XII - Comunicar, ao CRC a mudança de seu domicílio ou endereço e da organização contábil de sua responsabilidade, bem como a ocorrência de outros fatos necessários ao controle e fiscalização profissional.
XIII - Auxiliar a fiscalização do exercício profissional.
ORIGEM DA AUDITORIA
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Vedações Art. 3º
XXIII – Apropriar-se indevidamente de valores confiados a sua guarda;
XXIV - Exercer a profissão demonstrando comprovada incapacidade técnica.
XXV – Deixar de apresentar documentos e informações quando solicitado pela fiscalização dos Conselhos Regionais.
ORIGEM DA AUDITORIA
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Do valor dos serviços profissionais:
O Profissional da Contabilidade deve fixar previamente o valor dos serviços, por contrato escrito.
Dos deveres em relação aos colegas e á classe:
A conduta do Profissional da Contabilidade com relação aos colegas deve ser pautada nos princípios de consideração, respeito, apreço e solidariedade, em consonância com os postulados de harmonia da classe
ORIGEM DA AUDITORIA
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Penalidades Art. 12º
§ 2º Na aplicação das sanções éticas, podem ser consideradas como agravantes:
I – Ação cometida que resulte em ato que denigra publicamente a imagem do Profissional da Contabilidade;
II – punição ética anterior transitada em julgado.
ORIGEM DA AUDITORIA
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AUDITOR INDEPENDENTE
	
	Destacamos aqui alguns os PRINCIPIOS ÉTICOS fundamentais para o exercício da profissão do AUDITOR.
	
ORIGEM DA AUDITORIA
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AUDITOR INDEPENDENTE
	
	Os princípios fundamentais de ética profissional relevantes para o auditor quando da condução de auditoria de demonstrações contábeis estão implícitos no Código de Ética Profissional do Contabilista e na NBC PA 01, que trata do controle de qualidade. Esses princípios estão em linha com os princípios do Código de Ética do IFAC, cujo cumprimento é exigido dos auditores. Esses princípios são:
ORIGEM DA AUDITORIA
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AUDITOR INDEPENDENTE
(a) Integridade;
(b) Objetividade;
(c) Competência e zelo profissional;
(d) Confidencialidade; e
(e) Comportamento (ou conduta) profissional.
ORIGEM DA AUDITORIA
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	Jund (2007), assim como Crepaldi (2011), fazem menção aos princípios éticos e qualificações quanto à pessoa do auditor em sua profissão. Nos tópicos apontados abaixo, buscou-se sintetizar as ideias dos autores acima, em relação aos princípios apontados pela NBC T 1 (2011) e pela Resolução CFC n° 803/1996:
ORIGEM DA AUDITORIA
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Auto Análise – crítica ao seu próprio trabalho;
Imparcialidade - é necessário agir pela razão e não pelo coração ao
realizar a análise.
Sigilo Profissional - assuntos relacionados ao seu trabalho devem ser tratados somente com as pessoas autorizadas e em local apropriado 
Bom senso para revisão - o auditor deve ter bom senso em seu
julgamento, dentro do que é justo ter tolerância.,
 
ORIGEM DA AUDITORIA
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Auto confiança - para o bom desempenho do trabalho, o auditor deve estar seguro quanto ao seu conhecimento, inteligência e experiência, gerando uma postura firme através da autoconfiança.
Sentido objetivo - no seu trabalho, o auditor deve manter o foco
do objetivo traçado para executá-lo, mantendo a essência analítica, evitando ater-se a minúcias e detalhes que podem prejudicar a execução do mesmo.
Perspicácia nos exames - o auditor deve ser perspicaz, utilizando de astúcia na execução de seus trabalhos. A perspicácia nada mais é do que a soma da experiência, humildade, curiosidade e motivação, voltados para um objetivo.
 
ORIGEM DA AUDITORIA
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Persistência - o excesso de trabalho, a complexidade dos exames e os insucessos não devem abalar a tenacidade do auditor, que nem sempre terá resultados imediatos em seu trabalho.
Caráter - o caráter deve estar intrínseco na natureza do auditor. A não aceitação de crítica, o excesso de confiança, o pensamento de ser infalível, o desânimo em tarefas mais difíceis e conclusões precipitadas, são questões incompatíveis com a função do auditor.
Suspeita sobre conduta alheia - as suspeitas sobre a conduta de alguém jamais poderão ser apontadas sem documentos que comprovem tal acusação e mesmo de posse de todas as provas, estas devem ser levantadas com ponderação e prudência.
 
ORIGEM DA AUDITORIA
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Informação qualificada - o trabalho do auditor deve estar fundamentado através de estudo adequado e dos conhecimentos adquiridos pela sua experiência no trabalho. 
 
Espírito de Independência - A NBC PA 291 trata da independência de pensamento como “a postura mental que permite expressar opinião sem ser afetado por influências que comprometam o julgamento profissional, permitindo à pessoa agir com integridade e exercer objetividade e ceticismo profissional” (CRC/RS, 2011 p. 1305).
Conhecimento - os auditores independentes devem estar preparados, cultural e tecnicamente, para desempenhar as funções que as perspectivas da profissão podem lhes oferecer. Estas condições são adquiridas pelo auditor, quando este alia o seu estudo na graduação e afins com a experiência adquirida através da prestação de serviços.
 
ORIGEM DA AUDITORIA
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DIFERENÇA ENTRE AUDITORIAS
AUDITOR INTERNO
Exercida pelo Funcionário da empresa;
Tem por objetivo atender as necessidades da administração;
A revisão das operações e do controle interno é realizada para desenvolver o aperfeiçoamento e induzir ao cumprimento de políticas e normas, sem estar restrito aos assuntos financeiros.
Trabalho subdividido em relação às áreas operacionais e linhas de responsabilidade administrativa;
 
AUDITOR EXTERNO
 
Exercida por meio de Contratação de um profissional;
Tem por objetivo atender necessidade de terceiros;
A revisão das operações e do controle interno é realizada para determinar a extensão do exame e a fidedignidade das demonstrações financeiras;
Trabalho subdividido em relação às contas do balanço patrimonial e do resultado econômico;
ORIGEM DA AUDITORIA
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DIFERENÇA ENTRE AUDITORIAS
INTERNA
 Se preocupa com a detecção e prevenção de fraude;
 Deve ser independente em relação às pessoas cujo trabalho examina, porém, sempre subordinados à administração;
 Revisão das atividades contínua.
EXTER
Externo 
 Se preocupa com detecção e prevenção de fraude, a não ser que haja possibilidade de afetas as demonstrações financeiras de forma substancial;
 Independente em relação à administração, de fato e de saúde mental;
 Exames das informações comprobatórias das demonstrações contábeis de forma periódica, geralmente, semestral ou anual.
Origem da Auditoria
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AUDITOR INDEPENDENTE
	Qualificação Técnica – Registro na CVM
	Conforme estabelece o art.1º da Instrução CVM nº 308/1999, o auditor independente, para exercer atividade no âmbito do mercado de valores mobiliários, necessita de registro nesta Comissão.
	São duas categorias:
Auditor Independente – Pessoa Física (AIPF);
Auditor Independente – Pessoa Jurídica (AIPJ) 
Origem da Auditoria
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AUDITOR INDEPENDENTE
O REGISTRO COMO AUDITOR INDEPENDENTE 
(Arts. 1º a 6º)
O registro na CVM não se constitui em uma nova categoria profissional e, tampouco, significa cerceamento do exercício da atividade profissional. Ao contrário, a atividade de auditoria independente é prerrogativa do contador legalmente habilitado e registrado em Conselho Regional de Contabilidade. Essa atividade pode ser exercida individualmente ou em sociedade civil, cujos sócios sejam todos contadores, inexistindo, consequentemente, incompatibilidades entre essas normas e o regime disciplinar da categoria profissional de contador. 
Origem da Auditoria
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AUDITOR INDEPENDENTE
A Instrução mantém as duas formas de registro já existentes: 
Auditor Independente Pessoa Física, conferido ao contador legalmente habilitado, que satisfaça às exigências estabelecidas nos arts. 3 , 5 e 7 e 
Auditor Independente Pessoa Jurídica, conferido à sociedade integrada exclusivamente por contadores e cadastrada em Conselho Regional de Contabilidade, que satisfaça às exigências estabelecidas nos arts. 4 , 6 e 7. 
Para que o sócio ou qualquer outra pessoa que tenha vínculo de emprego com a sociedade de auditoria possa emitir e assinar pareceres e relatórios em nome da sociedade, torna-se obrigatório estar cadastrado como responsável técnico junto à CVM. 
Origem da Auditoria
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AUDITOR INDEPENDENTE
O REGISTRO COMO AUDITOR INDEPENDENTE 
Exigência de que pelo menos a metade dos sócios da empresa de auditoria seja cadastrada como responsável técnico na Comissão de Valores Mobiliários para exercer a atividade de auditoria no âmbito do mercado de valores mobiliários, em nome da sociedade. 
Se, depois de obtido o registro da sociedade, houver alteração no quadro social, seja por exclusão ou por admissão de sócios, é imperativo que seja mantida essa relação, para que o registro não seja suspenso ou mesmo cancelado até que a situação seja normalizada. 
Origem da Auditoria
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AUDITOR INDEPENDENTE
O REGISTRO COMO AUDITOR INDEPENDENTE
Dentre as outras condições para obtenção do registro, é fundamental que seja comprovado o exercício da atividade de auditoria pelo prazo mínimo de cinco anos, consecutivos ou não. 
Deve ser esclarecido que este prazo é contado a partir do registro do interessado no Conselho Regional de Contabilidade (CRC), na categoria de contador. O exercício da atividade de auditoria anterior ao seu registro no CRC configura descumprimento às normas profissionais. 
Origem da Auditoria
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AUDITOR INDEPENDENTE
COMPROVAÇÃO DA ATIVIDADE DE AUDITORIA 
a) mediante a apresentação de pareceres de auditoria emitidos e assinados pelo interessado publicados em jornal ou revista especializada, bastando uma publicação para cada ano. 
b) - mediante comprovação de que o interessado exerceu a atividade de auditoria como empregado de sociedade de auditoria registrada na CVM. 
OBS:Fato importante a ser considerado é que, em ambas as situações mencionadas, o interessado deverá comprovar, ainda, que exerceu, por pelo menos dois anos, cargo de direção, chefia ou supervisão em auditoria de demonstrações contábeis, sob pena de indeferimento do pedido de registro ou de inclusão como responsável técnico de Auditor Independente - Pessoa Jurídica. 
Origem da Auditoria
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AUDITOR INDEPENDENTE
INFORMAÇÕES PERIÓDICAS
Os auditores independentes devem encaminhar à CVM, até o fim do mês de abril de cada ano:
relação dos seus clientes; 
faturamento total em serviços de auditoria e percentual em relação ao faturamento total; 
número de horas trabalhadas; 
relação das empresas associadas; 
número de sócios e empregados da área técnica; e
 política de educação continuada. 
Origem da Auditoria
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AUDITOR INDEPENDENTE
ROTATIVIDADE DE AUDITORES
Tendo em vista que a prestação de serviços de auditoria para um mesmo cliente, por um prazo longo, pode comprometer a qualidade deste serviço ou mesmo a independência do auditor na visão do público externo, a Instrução estabelece que o auditor independente não pode prestar serviços para um mesmo cliente por um período superior a 5 (cinco) anos, sendo admitido o seu retorno após decorrido o prazo mínimo de 3 (três) anos. 
Origem
da Auditoria
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AUDITOR INDEPENDENTE
EDUCAÇÃO PROFISSIONAL CONTINUADA
Entidades Capacitadoras:
CFC; CRCs; Ibracon; Instituições de Ensino Superiores credenciadas pelo MEC;
Instituições de especialização ou desenvolvimento profissional que ofereçam cursos ao público em geral;
Federações, sindicatos e associações da classe contábil;
Empresas de auditoria independente; e 
Autoridades supervisoras
Origem da Auditoria
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AUDITOR INDEPENDENTE
Plano de Carreira do Auditor Independente
Trainee – tempo médio de trabalho: 1 ano;
Assistente ou auxiliar de auditoria – TMT: 3 anos;
Auditor Senior – TMT: 4 anos;
Supervisor de Auditoria – TMT: 2 anos;
Gerente de Auditoria – TMT: 5 anos;
Sócio da firma de auditoria.	
Origem da Auditoria
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AUDITOR INDEPENDENTE
Plano de Carreira do Auditor Independente
Trainee – o que geralmente é exigido:
Freqüentando curso superior de ciências contábeis;
Idade inferior a 23 anos;
Ser solteiro (a);
Dominar um idioma estrangeiro.
Origem da Auditoria
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AUDITOR INDEPENDENTE
Plano de Carreira do Auditor Independente
	Assistente ou auxiliares de auditoria - o que geralmente é exigido:
Passar por três estágios;
Tempo médio de um ano em cada estágio;
A cada etapa de estágio recebe tarefas mais complexas;
Não passando na avaliação é dispensado.
Origem da Auditoria
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AUDITOR INDEPENDENTE
Plano de Carreira do Auditor Independente
	Auditor Senior - o que geralmente é exigido:
Chefiar equipes de auditoria;
Zelar pela distribuição, orientação e supervisão dos trabalhos;
Ser avaliado pelo Gerente.
Origem da Auditoria
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AUDITOR INDEPENDENTE
Plano de Carreira do Auditor Independente
	Supervisor da auditoria - o que geralmente é exigido:
Assumir o papel de Gerente diante de pequenos clientes;
Assumir o papel de Senior diante de grandes clientes;
Ser avaliado pelo Gerente.
Origem da Auditoria
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AUDITOR INDEPENDENTE
Plano de Carreira do Auditor Independente
	Gerente de auditoria - o que geralmente é exigido:
Ter acumulado experiência de aproximadamente 10 anos;
Gerenciar o trabalho de auditoria de um grupo de clientes;
Responsabilidades:
	Planejar os trabalhos;
	Preparar o cronograma de trabalho;
	Supervisionar as equipes;
	Revisar os papéis de trabalho e elaborar o esboço do Relatório.
Origem da Auditoria
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AUDITOR INDEPENDENTE
Plano de Carreira do Auditor Independente
	Sócio da firma de auditoria - o que geralmente é exigido:
Capacidade técnica;
Relacionamento com clientes, sócios e quadro de auditores;
Habilidades de negociação;
Administrar a firma;
Atuar em outros escritórios da firma (dentro ou fora do pais)
	
Origem da Auditoria
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AUDITOR INDEPENDENTE
Plano de Carreira do Auditor Independente
As quatro maiores empresas de auditoria
Deloitte Touche Tohmastsu;
PricewaterhouseCoopers;
KPMG e
Ernest & Young
	
Origem da Auditoria
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AUDITOR INDEPENDENTE
Etapas do ciclo de vida da auditoria independente
Planejamento;
Execução;
Relatório.
Origem da Auditoria
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AUDITOR INDEPENDENTE
	O que leva uma empresa a contratar um auditor externo? Ainda lembram?
	Os principais motivos são:
Obrigação legal;
Imposição de um banco para ceder empréstimo;
Imposição de um fornecedor;
Atender exigências do próprio estatuto;
Para efeito de compra de uma empresa (comprador quer saber o valor contábil correto do PL)
Origem da Auditoria
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AUDITOR INDEPENDENTE
	O que leva uma empresa a contratar um auditor externo? Ainda lembram?
	Os principais motivos são:
Para efeito de incorporação da empresa (uma empresa absorve outra);
Para efeito de fusão (duas ou mais se unem);
Par efeito de cisão (transferência de parte de seu patrimônio para uma ou mais sociedades);
Para fins de consolidação das demonstrações contábeis (obrigatória para Cia Abertas que tiver mais de 30% do valor de PL representado por investimentos em sociedades controladas).
Origem da Auditoria
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AUDITOR INDEPENDENTE
	Uma média dos valores de contratação de uma auditoria
ORIGEM DA AUDITORIA
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EXERCÍCIO
Exercício de Fixação.
Boa Noite -
UNICESP
UNICESP
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SIDNEY
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SID
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SID
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SID
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SID
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SID
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SID
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SID
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SID
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SID
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SID
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SID
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SID
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cLAUDIA
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LUANA
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