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A N Á L I S EA N Á L I S E F O R E N S EF O R E N S E UFRJ – Faculdade de Farmácia Prof. Fabio Luiz Costa de Souza fabioluiz@pharma ufrj brfabioluiz@pharma.ufrj.br C O N C E I T OC O N C E I T O F O R E N EF O R E N S E ØØ “que se utiliza no foro ou nos tribunais” Ø “relativo aos tribunais e à justiça”relativo aos tribunais e à justiça C O N C E I T OC O N C E I T O ANÁLISE FORENSEANÁLISE FORENSE Ø Utiliza a química como ferramenta para identificação e análise de substâncias ou elementosidentificação e análise de substâncias ou elementos relacionados ou não a um crime, a fim de produzirp provas periciais de interesse judiciário A P L I C A Ç Ã OA P L I C A Ç Ã O ‘ Resíduos de incêndios e explosivos Análise de Papel e Tintas Identificação de Sangue e Fluidos de Biológicos OCORRÊNCIAS POLICIAIS e explosivos de Biológicos A áliOCORRÊNCIAS POLICIAIS Identificação e Análise Análise de DNA Resíduos do Disparo de Armas de Fogo ç de Drogas de Abuso Análise MetalográficaArmas de Fogo Análise Metalográfica de Impressões Latentes A P L I C A Ç Ã OA P L I C A Ç Ã O ‘ Perícias Trabalhistas Perícias de Alimentos Identificação de Paternidade APLICAÇÕES NÃO CRIMINAIS D iAPLICAÇÕES NÃO-CRIMINAIS Perícias de Doping Esportivo Perícias Ambientais Medicamentos Arqueologia ForenseArqueologia Forense ASPECTOS HISTÓRICOSASPECTOS HISTÓRICOS ANÁLISE FORENSE Moderna Ø Século XIX ØØ 1840 – M. J. B. ORFILA ØØ Elucidação de Envenenamento por Arsênio ASPECTOS HISTÓRICOSASPECTOS HISTÓRICOS O CASO LAFARGE Marie Capelle, sonhava em casar-se com um homem rico, mas em agosto de 1839, casou-se aos 23 anos, com Ch l L f h d d d ãCharles Lafarge, um homem de meia idade que não era exatamente rico, mas proprietário de uma fundição. Infeliz no seu casamento, em dezembro de 1839, M i C ll id di i d A ê iMarie Capelle envenenou seu marido adicionando Arsênio a sua comida. Suspeitas logo recaíram sobre Marie Capelle, que mesmo alegando inocência foi levada a julgamento de 1840mesmo alegando inocência, foi levada a julgamento de 1840. ASPECTOS HISTÓRICOSASPECTOS HISTÓRICOS Na ausência de confissão e/ou provas de que Marie Campelle havia envenenado o marido, o juíz do caso nomeou pela primeira vez na história, como perito forense, um proeminente químico e toxicologista da época, Mateo José Bonaventura Orfila cuja a missão era demonstrar se a morte de Charles Lafarge teria sido ou não decorrente de envenenamento por Arsênio. ASPECTOS HISTÓRICOSASPECTOS HISTÓRICOS Analisando amostras do corpop exumado de Charles Lafarge, Orfila detectou a presença de Arsênio em concentraçãop tóxica, que a seguir demonstrou não serem provenientes da urna funerária nem do solop onde havia sido sepultado. Em razão deste notável trabalho de toxicologia forense, Orfila é hoje reconhecido como “PAI DA TOXICOLOGIA FORENSE” ASPECTOS HISTÓRICOSASPECTOS HISTÓRICOS N I C O T I N A “A Química de um Assassinato” Jean Stas Bélgica 1851 ASPECTOS HISTÓRICOSASPECTOS HISTÓRICOS Hans Gross (1847-1915), juízj austríaco reconhecido como fundador da Criminologia e da Criminalístca foi um dosg primeiros a defender a aplicabilidade da química na resolução de crimes através daq ç publicação em 1893 de um manual de criminologia científica entitulado “Manualg para Juízes de Instrução”, traduzido posteriormente para mais de 20 idiomas.p p ASPECTOS HISTÓRICOSASPECTOS HISTÓRICOS 10/01/1910 – “Laboratório de Polícia Técnica de Lyon” ØØ 1º laboratório de polícia técnica do mundo P i í i d T d L d criado por Edmond Locard Princípio da Troca de Locard Ø (1877-1966) carinhosamente chamado “O Sh l k H F ê ” “Todo contato deixa um “O Sherlock Homes Francês” um vestígio” ASPECTOS HISTÓRICOSASPECTOS HISTÓRICOS 1933 – Gabinete de Identificação do RJ Ø Instituto ØØ Laboratório de Polícia Técnica e Antroplogia Criminal (20/06/1933)(20/06/1933) 1925 – Delegacia de Técnica Policial Ø 1926 – Laboratório de Polícia Técnica O B J E T I V O SO B J E T I V O S DA ANÁLISE FORENSE Princípio Fundamental da Análise Forense Ø Princípio da Troca de LocardPrincípio da Troca de Locard Ø Toda vez que dois corpos entram em contato, haverá sempre um intercâmbio entre esses corpos ØØ Esse INTERCÂMBIO é exatamente o OBJETO de INVESTIGAÇÃO da Análise Forense para geração de SUBSÍDIOS na ELUCIDAÇÃO de um fatoda Análise Forense para geração de SUBSÍDIOS na ELUCIDAÇÃO de um fato O B J E T I V O S DA ANÁLISE FORENSE O trabalho da Análise Forense é identificar e rastrear esse intercâmbio a fim de trazer à luz aquilo que frequentemente é ínvisível aos olhosfim de trazer à luz aquilo que frequentemente é ínvisível aos olhos PRINCIPAIS TAREFAS DO ANALISTA FORENSE 9 ANALISAR as evidências no laboratório 9 INTERPRETAR os dados obtidos na análise das evidências 9 TESTAR os dados interpretados gerando uma informação9 TESTAR os dados interpretados gerando uma informação O B J E T I V O S DA ANÁLISE FORENSE A análise forense é um trabalho de perícia que deve ser realizado tomando por base questões feitas pelo delegado, pelo juíz ou pelo solicitante, que devem ser respondidas O trabalho de perícia deve ser organizado m f ã d t is tõem função de tais questões Ainda que a resposta desejada nem sempre seja possível devido a falta de elementos ou condições técnicas DESENVOLVIMENTODESENVOLVIMENTO DA ANÁLISE FORENSE Os métodos químicos de análise foram os primeiros a ser empregados na análise forense A introdução de métodos instrumentaisA ntrodução de métodos instrumentais de análise, mais sensíveis, com limites de detecção menores, uso de quantidades mínimas de amostra, q e possibilidade de acoplamento de técnicas analítcas aumentaram muito a confiabilidade dos resultados das análises forenses DESENVOLVIMENTODESENVOLVIMENTO DA ANÁLISE FORENSE A introdução dos métodos instrumentais possibilitou não apenas o aumento da confiabilidade dos resultados laboratoriais, mas está hoje fortemente ligado às “investigações de campo”, cada vez mais presentes em nosso dia-a-dia pela implementação de “laboratórios móveis” que utilizam equipamentos portáteis O Etilômetro portátil, vulgarmente h id m “b fôm t ” t m h jÖ conhecido como “bafômetro”, tem hojeamparo legal na “investigação de campo” do grau de alcoolemia de motoristas DESENVOLVIMENTODESENVOLVIMENTO DA ANÁLISE FORENSE Atualmente nosso dia-a-dia está permeado de exemplos de equipamentos portáteis utilizados na “investigação de campo”de equipamentos portáteis utilizados na investigação de campo “Laboratório Móvel” de análise de combustíveis Öusados por fornecedores e autoridades na fiscalização da qualidade de combustíveis DESENVOLVIMENTODESENVOLVIMENTO DA ANÁLISE FORENSE Analisador de gases veiculares, utilizados por Detrans de vários estados do Brasil NOSSA DISCIPLINA DE ANÁLISE FORENSE C n it pli ã sp t s histó i s bj ti s d s n l im nt Conceito, aplicação, aspectos históricos, objetivos e desenvolvimento Criminalística – Uma introdução aos conceitos Análise de resíduos do disparo de armas de fogo Análise de resíduos de incêndios e explosões Análise de resíduos de incêndios e explosões Análise metalográfica de impressões latentes Análise de papel e tinta NOSSA DISCIPLINA DE ANÁLISE FORENSE D s d Ab s F m l i id ntifi ã nális Drogas de Abuso – Farmacologia, identificação e análise ª Benzodiazepínicos ª Maconha e haxixeª Maconha e haxixe ª Cocaína e craxk ª Morfina, heroína, LSD, ecstasy e drogas afins ª Álcoolª Álcool Plantas alucinógenas lícitas Identificação de sangue e fluidos biológicos Noções de identificação por DNAç f ç p B I B L I O G R A F I A SUGERIDA Ã À ÍINTRODUÇÃO À QUÍMICA FORENSE – Robson Fernandes de Farias – 2ª edição – 2008 – Editora Átomo B I B L I O G R A F I A SUGERIDA ÍFUNDAMENTOS DE QUÍMICA FORENSE Aline Thaís Bruni, Jesus Antonio Velho e Marcelo Firmino de Oliveira 2012 Edi Mill i2012 –Editora Millenium B I B L I O G R A F I AB I B L I O G R A F I A SUGERIDA FORENSIC CHEMISTRYFORENSIC CHEMISTRY Suzanne Bell – 2ª edição – 2012 Editora Pearson B I B L I O G R A F I AB I B L I O G R A F I A SUGERIDA Química Forense sob Olhares Eletrônicos Regina Pestana de Oliveira Branco – 2006Regina Pestana de Oliveira Branco 2006 Editora Millenium B I B L I O G R A F I AB I B L I O G R A F I A SUGERIDA Química Forense – Ampliando o Horizonte da Perícia - Regina Pestana de Oliveira Branco – 2012 - Editora Millenium B I B L I O G R A F I AB I B L I O G R A F I A SUGERIDA Balística Forense – Aspectos Técnicos e Balística Forense Aspectos Técnicos e Jurídicos – Domingos Tocchetto 4ª edição - 2006 - Editora Millenium B I B L I O G R A F I AB I B L I O G R A F I A SUGERIDA I ê di E l i U I t d ã Incêndios e Explosivos – Uma Introdução à Engenharia Forense - Ranvier Feitosa Aragão – 2010 - Editora Millenium B I B L I O G R A F I AB I B L I O G R A F I A SUGERIDA D t i Documentoscopia Lamartine Bizzarro Mendes 3ª edição – 2010 - Editora Millenium B I B L I O G R A F I AB I B L I O G R A F I A SUGERIDA A áli F d D t I t t Análise Forense de Documentos – Instrumentos de Escrita Manual e suas Tintas Magdalena Ezcurra Gondra e Goyo Grávalos Volume I 2012 Editora MilleniumVolume I – 2012 - Editora Millenium B I B L I O G R A F I AB I B L I O G R A F I A SUGERIDA Avaliação do DNA como Prova Forense FUNPEC – 2001 – Funpec Editora B I B L I O G R A F I AB I B L I O G R A F I A SUGERIDA Criminalística – Luiz Eduardo Carvalho Dorea, Victor Paulo stumvoll e Victor Quintela 3ª edição – 2006 – Editora Millenium 3 edição 2006 Editora Millenium
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