Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
A áli d R íd d Di Análise dos Resíduos do Disparo de Armas de Fogog UFRJ – Faculdade de Farmácia P f F bi L i C t d SProf. Fabio Luiz Costa de Souza fabioluiz@pharma.ufrj.br ARMA DE FOGO – CONCEITOARMA DE FOGO – CONCEITO “Dispositivo que impele um ou vários projéteis através de um cano pela pressão de gases em expansão produzidos por uma carga propelenteproduzidos por uma carga propelente em combustão”em combustão F nt : “M n l d A m m nt M n s i S d A m s dFonte: Manual de Armamento e Manuseio Seguro de Armas de Fogo” – Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - 2012 ARMA DE FOGO – CLASSIFICAÇÃOARMA DE FOGO – CLASSIFICAÇÃO Q t TAMANHO Quanto ao TAMANHO ª Curtas ª Longas Q t à ALMA DO CANO Quanto à ALMA DO CANO ª Lisa ª Raiada Q t SISTEMA DE CARREGAMENTO Quanto ao SISTEMA DE CARREGAMENTO ª Antecarga ª Retrocarga ARMA DE FOGO – CLASSIFICAÇÃOARMA DE FOGO – CLASSIFICAÇÃO Quanto ao SISTEMA DE FUNCIONAMENTO ª Repetiçãoª Repetição ª Semi-Automática ª Automática Quanto ao SISTEMA DE ACIONAMENTO ª A ã si l sª Ação simples ª Ação dupla ARMAS CURTAS – REVÓLVERARMAS CURTAS – REVÓLVER Alma do Cano – RAIADA C m nt RETROCARGACarregamento – RETROCARGA Acionamento – REPETIÇÃO à MPLE / à D PLAcionamento – AÇÃO SIMPLES / AÇÃO DUPLA ARMAS CURTAS – PISTOLAARMAS CURTAS – PISTOLA Alma do Cano – RAIADA C m nt RETROCARGACarregamento – RETROCARGA Acionamento – SEMI-AUTOMÁTICA à MPLE / à D PLAcionamento – AÇÃO SIMPLES / AÇÃO DUPLA ARMAS LONGAS – MOSQUETEARMAS LONGAS – MOSQUETE Alma do Cano – LISA Carregamento – ANTECARGA Acionamento – REPETIÇÃO Acionamento – AÇÃO SIMPLESÇ ARMAS LONGAS – ESPINGARDAARMAS LONGAS – ESPINGARDA Alma do Cano – LISA Carregamento – ANTECARGA Acionamento – REPETIÇÃO Acionamento – AÇÃO SIMPLES ARMAS LONGAS – RIFLEARMAS LONGAS – RIFLE Alma do Cano – RAIADA C m nt RETROCARGACarregamento – RETROCARGA Acionamento – REPETIÇÃO à MPLEAcionamento – AÇÃO SIMPLES ARMAS LONGAS – FUZILARMAS LONGAS – FUZIL Alma do Cano – RAIADA Carregamento – RETROCARGACarregamento RETROCARGA Acionamento – REPETIÇÃO / SEMI-AUTOMÁTICO / AUTOMÁTICOAUTOMÁTICO Acionamento – AÇÃO SIMPLES / AÇÃO DUPLA ARMAS LONGAS – METRALHADORAARMAS LONGAS – METRALHADORA Alma do Cano – RAIADA Carregamento – RETROCARGACarregamento RETROCARGA Acionamento - AUTOMÁTICO Acionamento AÇÃO SIMPLESAcionamento – AÇÃO SIMPLES CARTUCHOCARTUCHO “Conjunto formado pelo ÉPROJÉTIL, PROPELENTE, ESPOLETA ESTOJO d id de ESTOJO, sendo a unidade responsável pelo funcionamento de umaresponsável pelo funcionamento de uma arma de fogo, e também por TODOSg p os RESÍDUOS gerados durante o seu DISPARO” CARTUCHO PARA ALMA RAIADACARTUCHO PARA ALMA RAIADA ALMA RAIADAALMA RAIADA CARTUCHO PARA ALMA LISACARTUCHO PARA ALMA LISA ALMA RAIADA x ALMA LISAALMA RAIADA x ALMA LISA O DISPARO DA ARMA DE FOGOO DISPARO DA ARMA DE FOGO TODOS os RESÍDUOS passíveis d ANÁLISE ã d DURANTEde ANÁLISE são gerados DURANTE o DISPARO da arma de fogoDISPARO da arma de fogo O DISPARO DA ARMA DE FOGOO DISPARO DA ARMA DE FOGO Durante o disparo, a ESPOLETA é detonada provocando a combustão dadetonada provocando a combustão da PÓLVORA, que gera grande volume de gases que se expandem impelindo o PROJÉTIL A temperatura do cano, no momento do di d h 2 500ºC d id àdisparo pode chegar a 2.500ºC devido à temperatura dos gases provenientes dap g p combustão da pólvora O DISPARO DA ARMA DE FOGOO DISPARO DA ARMA DE FOGO RESÍDUOS GERADOS DURANTE O DISPARO ESPOLETA Também chamada de MISTURA INICIADORA é i i dí l i i iINICIADORA, é imprescindível para iniciar a combustão da pólvora. É uma mistura dep compostos sensíveis ao CHOQUE MECÂNICO RESÍDUOS GERADOS DURANTE O DISPARO ESPOLETA Composição da MISTURA INICIADORA ª Estifinato de Chumbo ª Nitrato de Bárioª Nitrato de Bário ª Sulfêto de Antimônio ª 2,4,6 Trinitrotolueno Ao ser detonada, a mistura iniciadora gera resíduos de Chumbo Bário e Antimônioresíduos de Chumbo, Bário e Antimônio RESÍDUOS GERADOS DURANTE O DISPARO ESPOLETA “Clean Range Ammunition”→ Munição “Limpa” ª Diazol ª Nitrato de Estrôncioª Nitrato de Estrôncio ª Nitrocelulose ª Tetrazeno Ao ser detonada, a munição “limpa” NÃO gera resíduos de Chumbo Bário e Antimônioresíduos de Chumbo, Bário e Antimônio RESÍDUOS GERADOS DURANTE O DISPARO Estifinato de Chumbo 2 4 6 T i it t l (TNT)(Trinitroresorcinato de Chumbo) 2,4,6 Trinitrotolueno (TNT) Tetrazeno Nitrocelulose RESÍDUOS GERADOS DURANTE O DISPARO ESPOLETAESPOLETA Ao ser detonada a mistura iniciadora geraAo ser detonada, a mistura iniciadora gera resíduos à temperatura de 2.500ºC, que são expelidos na forma de uma nuvem, e ao entrar em contato com o ar atmosférico à temperaturaem contato com o ar atmosférico, à temperatura ambiente, resfriam-se abruptamente, solidificando-se na forma de partículas esferoidais com 0 1 µ a 5 µ de diâmetroesferoidais com 0,1 µ a 5 µ de diâmetro RESÍDUOS GERADOS DURANTE O DISPARO PÓLVORAPÓLVORA T bé h d d PROPELENTE Também chamada de PROPELENTE, sua combustão gera grande volume de GASES que se expandem impelindo o projétil através do cano Depende da detonação da MISTURA INICIADORA para entrar em COMBUSTÃO RESÍDUOS GERADOS DURANTE O DISPARO PÓLVORAPÓLVORA Inventada na China por volta do século X é Inventada na China, por volta do século X, é composta, em média, por: ª Nitrato de Potássio (75%) ª Enxofre (10%)ª Enxofre (10%) ª Carvão (15%) A combustão da pólvora gera principalmente N2 e CO2 que se expandem impelindo o projétilN2 e CO2 que se expandem impelindo o projétil RESÍDUOS GERADOS DURANTE O DISPARO PÓLVORAPÓLVORA A pólvora queima segundo a reação: A pólvora queima segundo a reação: S + 3C + 2KNO3 → 3CO2 + N2 + K2S Sua combustão gera sempre muita fumaça e nd ntid d d síd sólid figrande quantidade de resíduo sólido que fica depositado no cano da arma O KNO3 é o principal resíduo sólido depositado no cano da arma após o disparo, d isendo corrosivo para o cano RESÍDUOS GERADOS DURANTE O DISPARO PÓLVORAPÓLVORA Único tipo de pólvora disponível até o final do Único tipo de pólvora disponível até o final do século XIX, devido a sua coloração, ficou conhecida como PÓLVORA NEGRA AtualmenteAtualmente, só é utilizada em fogos de artifício efogos de artifício e armas antigas e/ou suas réplicasp RESÍDUOS GERADOS DURANTE O DISPARO PÓLVORAPÓLVORA Problemas com a PÓLVORA NEGRA: Problemas com a PÓLVORA NEGRA: ª Muito higroscópicag p ª Muito instável ª Lib tid d d iª Libera pouca quantidade de energia ª Produz grande quantidade de fumaça ª Deixa grande quantidade de resíduos no cano, exigindo sua limpeza após cadap p disparo RESÍDUOS GERADOS DURANTE O DISPARO Tiro de mosquete, d carregado com PÓLVORA NEGRA Ø × “Guerra de Bacamarteiros”× Guerra de Bacamarteiros , tradição nas festividades juninas de Caruarú (BA), onde são disparados b t dbacamartes carregados com PÓLVORA NEGRA RESÍDUOS GERADOS DURANTE O DISPARO PÓLVORA QUÍMICAQ Desenvolvida em 1884, foi assim chamada porp ser obtida a partir de uma reação química ao invés de simples mistura dos seus componentes Também chamada de PÓLVORA SEM FUMAÇA, por produzir muito menos fumaça queÇ , p p f ç q a pólvora negra Tipos de PÓLVORA QUÍMICA: Tipos de PÓLVORA QUÍMICA: ª Base Simples (BS) ª B s D pl (BD)ª Base Dupla (BD) ª Base Tripla (BT) RESÍDUOS GERADOS DURANTE O DISPARO ª Base Simples (BS)ª Base Simples (BS) ) Nitrocelulose (1884) ) En i m it m i pól n) Energia muito maior que a pólvora negra ª Base Dupla (BD)p ) Nitrocelulose + Nitroglicerina (1888) ) A mistura estabiliza a nitroglicerina eg aumenta a quantidade de energia produzida ª Base Tripla (BT)ª Base Tripla (BT) ) Nitrocelulose + Nitroglicerina + Nit nidinNitroguanidina ) Uso em grandes calibres militares RESÍDUOS GERADOS DURANTE O DISPARO PÓLVORA QUÍMICAQ A energia gerada pela pólvora química ég g p p q determinada pela velocidade de combustãodos grãos de pólvora A velocidade de combustão da pólvora química pode ser controlada para obter o desempenhop p p desejado A combustão da pólvora química acontece da superfície para o interior do grão. Quanto maior s p fí i d nt t m i l id d da superfície de contato, maior a velocidade de combustão RESÍDUOS GERADOS DURANTE O DISPARO PÓLVORA QUÍMICAQ Controle da velocidade de combustão: ) Tamanho e formato do grão Pól CBC é i 100 200 ÖPólvoras CBC séries 100 e 200 Ö RESÍDUOS GERADOS DURANTE O DISPARO PÓLVORA QUÍMICAQ Controle da velocidade de combustão: ) Retardantes de combustão da pólvora Di it t l ÆDinitrotolueno Æ ÅDi tildif ildi éiÅDietildifenildiuréia RESÍDUOS GERADOS DURANTE O DISPARO PROJÉTIL Chumbo – Gera resíduos de Chumbo Chumbo Encamisado – Gera resíduos de Ch b C bChumbo e Cobre DEPOSIÇÃO DOS RESÍDUOS DO DISPARO Durante o disparo, são gerados resíduos passíveis de análise que se depositam:passíveis de análise, que se depositam: ª Na armaª Na arma ª No estojo ª Na mão, braço e roupas do atirador ª No alvoª No alvo DEPOSIÇÃO DOS RESÍDUOS DO DISPARO Terminologia para os resíduos do disparo:g p p ª FDR – Firearm Discharge Residueg ª CDR – Cartridge Discharge Residue ª G R G h R dª GSR – Gunshot Residue ª OGSR – Organic Gunshot Residueg ) GSR – Resíduos inorgânicos gerados pela mistura iniciadora (espoleta) ) OGSR – Resíduos orgânicos gerados peloOGSR Resíduos orgânicos gerados pelo propelente (pólvora) RESÍDUOS DEPOSITADOS NA ARMA, ESTOJO, MÃOS BRAÇOS E ROUPAS DO SUSPEITOMÃOS, BRAÇOS E ROUPAS DO SUSPEITO Resíduos Provenientes da ESPOLETAResíduos Provenientes da ESPOLETA ª Mistura iniciadora contendo: 9 Estifinato de Chumbo 9 Nitrato de Bário 9 Sulfêto de Antimônio9 Sulfêto de Antimônio ª Vão gerar resíduos inorgânicos (GSR) deª Vão gerar resíduos inorgânicos (GSR) de CHUMBO, BÁRIO e ANTIMÔNIO que podem ser pesquisados por: RESÍDUOS DEPOSITADOS NA ARMA, ESTOJO, MÃOS BRAÇOS E ROUPAS DO SUSPEITOMÃOS, BRAÇOS E ROUPAS DO SUSPEITO 9 Testes Colorimétricos 9 Espectroscopia de Absorção Atômica 9 Mi i El ô i d V d (MEV)9 Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV) RESÍDUOS DEPOSITADOS NA ARMA, ESTOJO, MÃOS BRAÇOS E ROUPAS DO SUSPEITOMÃOS, BRAÇOS E ROUPAS DO SUSPEITO Testes ColorimétricosTestes Colorimétricos ªTeste do Rodizonato de Sódio ) Identificação de CHUMBO e BÁRIO Rodizonato de CHUMBO → ROSA ao VIOLETA RESÍDUOS DEPOSITADOS NA ARMA, ESTOJO, MÃOS BRAÇOS E ROUPAS DO SUSPEITOMÃOS, BRAÇOS E ROUPAS DO SUSPEITO Rodizonato de BÁRIO → LARANJA ao VERMELHO RESÍDUOS DEPOSITADOS NA ARMA, ESTOJO, MÃOS BRAÇOS E ROUPAS DO SUSPEITOMÃOS, BRAÇOS E ROUPAS DO SUSPEITO ª Prova de Harrison-Gillroy (1959) Id tifi ã d ANTIMÔNIO) Identificação de ANTIMÔNIO Reagente: Iodeto de TrifenilmetilarsênioReagente: Iodeto de Trifenilmetilarsênio Iodeto de Trifenilmetilarsênio + ANTIMÔNIO Ø C LARANJACor LARANJA RESÍDUOS DEPOSITADOS NA ARMA, ESTOJO, MÃOS BRAÇOS E ROUPAS DO SUSPEITOMÃOS, BRAÇOS E ROUPAS DO SUSPEITO ª Coleta dos resíduos 9 A t j S t ã9 Arma e estojo → Sempre apresentarão resíduos de chumbo, bário e antimônio 9 Mãos, braços e roupas do SUSPEITO → AMãos, braços e roupas do SUSPEITO A presença de resíduos de chumbo, bário e antimônio podem identificá-lo como ATIRADOR RESÍDUOS DEPOSITADOS NA ARMA, ESTOJO, MÃOS BRAÇOS E ROUPAS DO SUSPEITOMÃOS, BRAÇOS E ROUPAS DO SUSPEITO Coleta de Resíduos das Mãos e Braços Regiões da mão atingidas com maior frequência peloscom maior frequência pelos resíduos do disparo 1 – Tiras de esparadrapo ou fita adesiva dupla face devem ser aplicadas nas regiões da mãoface devem ser aplicadas nas regiões da mão atingidas com maior frequência pelos resíduos 2 – Devem ser realizados de 10 a 30 toques RESÍDUOS DEPOSITADOS NA ARMA, ESTOJO, MÃOS BRAÇOS E ROUPAS DO SUSPEITOMÃOS, BRAÇOS E ROUPAS DO SUSPEITO Regiões das mãos atingidas com maior frequência pelos resíduos do disparop RESÍDUOS DEPOSITADOS NA ARMA, ESTOJO, MÃOS BRAÇOS E ROUPAS DO SUSPEITOMÃOS, BRAÇOS E ROUPAS DO SUSPEITO RESÍDUOS DEPOSITADOS NA ARMA, ESTOJO, MÃOS BRAÇOS E ROUPAS DO SUSPEITOMÃOS, BRAÇOS E ROUPAS DO SUSPEITO 3 – As tiras de esparadrapo ou fita adesivap p u f dupla face devem então ser imobilizadas sobre papel de filtro 4 – Borrifar o papel de filtro, no verso com solução tampão (ácido tartárico/ bitartarato desolução tampão (ácido tartárico/ bitartarato de sódio) – pH 2,8 5 Borrifar a amostra com solução rea ente5 – Borrifar a amostra com solução reagente ) Rodizonato de Sódio 0,1% recém-preparada → Pb/ Ba ) Iodeto de Trifenilmetilarsênio → Sb 6 Secar naturalmente ao ar e observar a6 – Secar naturalmente ao ar e observar a coloração produzida RESÍDUOS DEPOSITADOS NA ARMA, ESTOJO, MÃOS BRAÇOS E ROUPAS DO SUSPEITOMÃOS, BRAÇOS E ROUPAS DO SUSPEITO Coleta de Resíduos nas Roupas do SuspeitoColeta de Resíduos nas Roupas do Suspeito 1 – Folhas de papel de filtro embebidas com solução tampão (ácido tartárico/ bitartarato desolução tampão (ácido tartárico/ bitartarato de sódio) – pH 2,8 devem ser colocadas sobre a provável área de presença de resíduosp p ç RESÍDUOS DEPOSITADOS NA ARMA, ESTOJO, MÃOS BRAÇOS E ROUPAS DO SUSPEITOMÃOS, BRAÇOS E ROUPAS DO SUSPEITO 2 – Prensar o papel de filtro com a roupa por cerca de 5 minutosm 3 – Remover o papel de filtro e borrifar a amostra com solução reagente ) Rodizonato de Sódio 0 1% recém-preparada → Pb/ BaRodizonato de Sódio 0,1% recém preparada → Pb/ Ba ) Iodeto de Trifenilmetilarsênio → Sb 4 – Secar naturalmente ao ar e observar a coloração produzida RESÍDUOS DEPOSITADOS NA ARMA, ESTOJO, MÃOS BRAÇOS E ROUPAS DO SUSPEITOMÃOS, BRAÇOS E ROUPAS DO SUSPEITO Problemas com os Testes Colorimétricosm m m  São testes rápidos e baratos, mas de baixa Ãsensibilidade → Resultado negativo NÃO significa necessariamente ausência de resíduos  A presença de chumbo, bário e antimônio podem NÃO ser resultantes de disparo mas depodem NÃO ser resultantes de disparo, mas de contaminação ocupacional  Testes colorimétricos NÃO conseguem DIFERENCIAR se o chumbo, bário e antimônio são resultantes de disparo ou de contaminação ocupacional RESÍDUOS DEPOSITADOS NA ARMA, ESTOJO, MÃOS BRAÇOS E ROUPAS DO SUSPEITOMÃOS, BRAÇOS E ROUPAS DO SUSPEITO Problemas com os Testes Colorimétricosm m m  “Clean Range Ammunition” – Munição “Limpa” ÃNÃO deixa resíduos de chumbo, bário e antimônio  Vários autores DESACONSELHAM o uso de testes colorimétricos argumentando que NÃOtestes colorimétricos argumentando que NÃO produzem PROVAS  Outros autores CONCORDAM que testes colorimétricos não produzem provas, mas ÍDEFENDEM seu uso pois produzem INDÍCIOS RESÍDUOS DEPOSITADOS NA ARMA, ESTOJO, MÃOS BRAÇOS E ROUPAS DO SUSPEITOMÃOS, BRAÇOS E ROUPAS DO SUSPEITO Espectroscopia de Absorção Atômica (EAA)Espectroscopia de Absorção Atômica (EAA) ª Método instrumental de grande sensibilidade, principalmente na análise forensep p de amostras complexas RESÍDUOS DEPOSITADOS NA ARMA, ESTOJO, MÃOS BRAÇOS E ROUPAS DO SUSPEITOMÃOS, BRAÇOS E ROUPAS DO SUSPEITO ôEspectroscopia de Absorção Atômica (EAA) ª Sua grande sensibilidade PERMITE a detecção de chumbo, bário e antimônio até mesmo em amostras cuja baixa sensibilidade dos testes colorimétricos não foram capazes d d t tde detectar ª DETECTA resíduos de ESTRÔNCIO oriundosª DETECTA resíduos de ESTRÔNCIO oriundos do disparo de “Clean Range Ammunition” – Munição “Limpa”ç mp RESÍDUOS DEPOSITADOS NA ARMA, ESTOJO, MÃOS BRAÇOS E ROUPAS DO SUSPEITOMÃOS, BRAÇOS E ROUPAS DO SUSPEITO Espectroscopia de Absorção Atômica (EAA)Espectroscopia de Absorção Atômica (EAA) ª DETECTA ainda resíduos de CHUMBO eª DETECTA ainda resíduos de CHUMBO e COBRE oriundos do PROJÉTIL ª Infelizmente, NÃO consegue detectar se os resíduos de chumbo, bário e antimônio estão E P Ípresentes na MESMA PARTÍCULA ou DISSOCIADOS ª Assim como os testes colorimétricos, NÃO produzem PROVAS mas apenas INDÍCIOSproduzem PROVAS, mas apenas INDÍCIOSRESÍDUOS DEPOSITADOS NA ARMA, ESTOJO, MÃOS BRAÇOS E ROUPAS DO SUSPEITOMÃOS, BRAÇOS E ROUPAS DO SUSPEITO Coleta de Resíduos das Mãos, Braços e Roupas para u M , ç up p Análise por Espectroscopia de Absorção Atômica 1 – A coleta de material deve ser realizada utilizando swab umidecido com solução de EDTA diretamente nas mãos braços e roupasEDTA diretamente nas mãos, braços e roupas do suspeito ) EDTA = Quelante para metais RESÍDUOS DEPOSITADOS NA ARMA, ESTOJO, MÃOS BRAÇOS E ROUPAS DO SUSPEITOMÃOS, BRAÇOS E ROUPAS DO SUSPEITO Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV)Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV) ª Método instrumental de grande SENSIBILIDADE e RESOLUÇÃO naSENSIBILIDADE e RESOLUÇÃO na realização de análises forenses RESÍDUOS DEPOSITADOS NA ARMA, ESTOJO, MÃOS BRAÇOS E ROUPAS DO SUSPEITOMÃOS, BRAÇOS E ROUPAS DO SUSPEITO ôMicroscopia Eletrônica de Varredura (MEV) ª Fornece rapidamente informações sobre a MORFOLOGIA e IDENTIFICAÇÃO de ÍELEMENTOS QUÍMICOS ª DETECTA de forma SEGURA e CONFIÁVEL se os resíduos de chumbo, bário e antimônio Íestão presentes na MESMA PARTÍCULA ou em partículas dissociadas RESÍDUOS DEPOSITADOS NA ARMA, ESTOJO, MÃOS BRAÇOS E ROUPAS DO SUSPEITOMÃOS, BRAÇOS E ROUPAS DO SUSPEITO Ö Ao ser detonada, a mistura iniciadora gera resíduos à temperatura de 2 500ºC que sãogera resíduos à temperatura de 2.500 C, que são expelidos na forma de uma nuvem, e ao entrar em contato com o ar atmosférico, à temperatura ambiente resfriam-se abruptamenteambiente, resfriam-se abruptamente, solidificando-se na forma de partículas esferoidais contendo chumbo, bário e antimônio ASSOCIADOS n MESMA PARTÍCULA ÕASSOCIADOS na MESMA PARTÍCULA Õ RESÍDUOS DEPOSITADOS NA ARMA, ESTOJO, MÃOS BRAÇOS E ROUPAS DO SUSPEITOMÃOS, BRAÇOS E ROUPAS DO SUSPEITO ôMicroscopia Eletrônica de Varredura (MEV) ͪ 2 elementos associados Ö INDÍCIO 9 Pb/ Sb → Pode ser exposição ocupacional: “solda” 9 Pb/ Ba 9 Ba/ Sb 9 Cu/ Zn → Resíduo de projétil de “chumbo encamisado” ª 3 elementos associados Ö PROVA 9 Pb/ Ba/ Sb → Resíduo da espoleta RESÍDUOS DEPOSITADOS NA ARMA, ESTOJO, MÃOS BRAÇOS E ROUPAS DO SUSPEITOMÃOS, BRAÇOS E ROUPAS DO SUSPEITO ôMicroscopia Eletrônica de Varredura (MEV) ª Chumbo, bário e antimônio ASSOCIADOS na MESMA PARTÍCULA tit i ãMESMA PARTÍCULA, constitui não apenas um indício, mas PROVA IRREFUTÁVEL de RESÍDUO DE DISPARO DE ARMA DE FOGO RESÍDUOS DEPOSITADOS NA ARMA, ESTOJO, MÃOS BRAÇOS E ROUPAS DO SUSPEITOMÃOS, BRAÇOS E ROUPAS DO SUSPEITO ôMicroscopia Eletrônica de Varredura (MEV) B Sb Imagem de partícula esferoidalBa Pb Sb g p obtida por MEV contendo Pb, Ba e Sb associados RESÍDUOS DEPOSITADOS NA ARMA, ESTOJO, MÃOS BRAÇOS E ROUPAS DO SUSPEITOMÃOS, BRAÇOS E ROUPAS DO SUSPEITO Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV)Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV) RESÍDUOS DEPOSITADOS NA ARMA, ESTOJO, MÃOS BRAÇOS E ROUPAS DO SUSPEITOMÃOS, BRAÇOS E ROUPAS DO SUSPEITO Resíduos Provenientes da PÓLVORAResíduos Provenientes da PÓLVORA ª Pólvoras: 9 Base Simples (BS) → Nitrocelulose→ Nitrocelulose 9 Base Dupla (BD) → Nitrocelulose + Nitroglicerina 9 Base Tripal (BT)p ( ) → Nitrocelulose + Nitroglicerina + Nitroguanidina ªGeram resíduos orgânicos (OGSR) RESÍDUOS DEPOSITADOS NA ARMA, ESTOJO, MÃOS BRAÇOS E ROUPAS DO SUSPEITOMÃOS, BRAÇOS E ROUPAS DO SUSPEITO Resíduos Provenientes da PÓLVORAResíduos Provenientes da PÓLVORA ª Principais resíduos gerados:ª Principais resíduos gerados: 9 Nitritos 9 Pólvora parcialmente queimada ó9 Pólvora não queimada 9 Retardantes de combustão da pólvoraRetardantes de combustão da pólvora ) Dinitrotolueno ) Dietildifenildiuréia) Dietildifenildiuréia RESÍDUOS DEPOSITADOS NA ARMA, ESTOJO, MÃOS, BRAÇOS E ROUPAS DO SUSPEITO Exame de Recenticidade de Disparo MÃOS, BRAÇOS E ROUPAS DO SUSPEITO p ª A presença de NITRITOS é indício de disparo recente ª Os NITRITOS produzidos pelo disparoª Os NITRITOS produzidos pelo disparo sofrem oxidação pelo ar, influenciados ainda pela umidade e pela temperatura,p p p transformando-se gradualmente em NITRATOS ) A presença de NITRITOS pode indicar disparo recente, mas NÃO é possível d t i “QUANDO” dideterminar “QUANDO” ocorreu o disparo RESÍDUOS DEPOSITADOS NA ARMA, ESTOJO, MÃOS, BRAÇOS E ROUPAS DO SUSPEITO Exame de Recenticidade de Disparo , Ç E D E p ) O resultado NEGATIVO não exclui a ibilid d d di t ipossibilidade de disparo recente, pois os NITRITOS convertem-se em NITRATOS ) O resultado POSITIVO não define que o NITRITO seja proveniente de disparo recente,NITRITO seja proveniente de disparo recente, podendo ser oriundos de contaminação por urina, cinzas de cigarro, alimentos e/ou fertilizantesg ) O Exame de Recenticidade de Disparo é li d i d T t d G i (1858)realizado por meio do Teste de Griess (1858) RESÍDUOS DEPOSITADOS NA ARMA, ESTOJO, MÃOS, BRAÇOS E ROUPAS DO SUSPEITO Exame de Recenticidade de Disparo , Ç E D E p ª Pesquisa na ARMA e/ou no ESTOJO  Exame Físico R íd í d b dResíduos visíveis de cor esbranquiçada ou amarelada, característicos da deposição de, p ç NITRITOS podem ser encontrados no cano, na â â d b fcâmara, nas câmaras do tambor, na face anterior do tambor ou no estojoj RESÍDUOS DEPOSITADOS NA ARMA, ESTOJO, MÃOS, BRAÇOS E ROUPAS DO SUSPEITO Exame de Recenticidade de Disparo MÃOS, BRAÇOS E ROUPAS DO SUSPEITO p ª Pesquisa na ARMA, no ESTOJO e/ou MÃOS BRAÇOS ROUPAS d itMÃOS, BRAÇOS e ROUPAS do suspeito  Exame QuímicoQ ªTeste de Griess Naftilamina + NO2- + Ácido Sulfanílico VERMELHO RESÍDUOS DEPOSITADOS NA ARMA, ESTOJO, MÃOS, BRAÇOS E ROUPAS DO SUSPEITOMÃOS, BRAÇOS E ROUPAS DO SUSPEITO RESÍDUOS DEPOSITADOS NA ARMA, ESTOJO, MÃOS BRAÇOS E ROUPAS DO SUSPEITOMÃOS, BRAÇOS E ROUPAS DO SUSPEITO Outros Resíduos Provenientes da PÓLVORAOutros Resíduos Provenientes da PÓLVORA 9 Pólvora parcialmente queimada9 Pólvora parcialmente queimada 9 Pólvora não queimada 9 Retardantes de combustão da pólvora ) Di it t l) Dinitrotolueno ) Dietildifenildiuréia Detecção por outros métodos instrumentais:métodos instrumentais HPLC-MS, CG-MS, LC-MS
Compartilhar